SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 20
Descargar para leer sin conexión
Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto.
As florestas e as plantas do Brasil são lindas e muito valiosas.
Visitar e cuidar do nosso Jardim é uma alegria
que todas as crianças e jovens podem ter.
Viva o Jardim Botânico! Viva a natureza!
Um dia descobri
Um lindo jardim diferente,
Que era chamado botânico,
Cheio de coisas incríveis.
Comecei a desvendar
Esse lugar sensacional,
Com cada árvore enorme
e nomes ainda maiores.
De planta em planta,
Árvore e floresta,
Parecia um lugar diferente,
Um oásis no meio da gente.
Disseram que era só um jardim,
Um jardim da natureza
Que dá a vida pra gente
Viver nesta riqueza.
Achei tudo lindo!
Preciso conhecer mais este lugar,
Seus nomes e histórias
Para contar e desenhar.
Sobre um jardim-floresta,
Floresta que é jardim,
Jardim que tem flores,
Flores que não têm fim.
História que eu não sabia,
Lugar que eu não conhecia,
Botânico é o nome
E o lugar, muito mais que um jardim.
MUITO MAIS QUE UM JARDIM
Fundação Educar
Autora
Coordenação editorial
Colaboração
Revisão
Ilustração
Projeto gráfico
Realização
Sandra Aymone
Maria Fernanda Moscheta
Sílnia N. Martins Prado
Núcleo de Educação Ambiental
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Marília Mendes
Pierre Trabbold
Linea Creativa
Fundação EDUCAR DPaschoal
www.educardpaschoal.org.br
F: (19) 3728-8129
Todos os livros da Fundação Educar são distribuídos gratuitamente a
escolas públicas, organizações sociais e bibliotecas.
2
Esta obra foi impressa em Papelcartão ArtPremium Novo 250 g/m
2
(capa) e Papel Couche Image Mate 145 g/m (miolo), fabricados
pela Ripasa S/A Celulose e Papel em harmonia com o meio
ambiente, na Gráfica Editora Modelo Ltda., no ano de 2005,
com tiragem de 30.000 exemplares para esta 1ª edição.
Tia Sônia percebeu que Carolina estava pensativa e quis saber o
motivo.
— Nada, professora... É que este lugar é tão legal e sei que muitas
crianças nunca puderam vir aqui.
— Você tem razão, querida. A gente poderia fazer uma campanha
para outras professoras e escolas também trazerem seus alunos para
conhecer esta maravilha.
— Que idéia legal! — animou-se Serginho. — Assim, as crianças vão
poder virar defensoras da natureza!
As crianças estavam adorando cada lugar, planta e história que iam
conhecendo. No final do passeio, tia Sônia quis saber do que cada um
mais tinha gostado.
Foi uma confusão, pois todos responderam juntos...
— Eu gostei mais do Jardim Sensorial. — respondeu, depressa, Luciana.
— O mais legal foi a Casa dos Pilões. — disse Julinho.
— Gostei das plantas que comem insetos! — preferiu Serginho.
E Carolina disse que tinha gostado de tudo, que aquele dia tinha sido
uma delícia, porém...
Depois de passar por muitas árvores e plantas diferentes, Beto
perguntou:
— Por que o nome delas é complicado?
A professora explicou que toda planta tem um nome científico, escrito
em latim, e um nome vulgar, que é o que todo mundo conhece. Por
exemplo, o nome científico da mangueira é Mangifera indica L.
— Depois, o grupo se aproximou de outra casa, chamada Museu-sítio
arqueológico Casa dos Pilões. Ela fazia parte de uma Fábrica de
Pólvora, que existiu no tempo do Império. Hoje é um Museu, onde
existem objetos que contam a história da própria casa, desde a época
da preparação da pólvora até os dias de hoje.
Beto, Serginho, Luciana, Julinho e o resto da turma estavam na maior
alegria. Tia Sônia, a professora mais legal da turma, tinha dito que ia
levá-los a um passeio muito especial: uma visita ao Jardim Botânico!
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é muito mais que um jardim.
Além de ser um lugar superbonito, é cheio de lindas histórias. Lá é
possível encontrar pessoas estudando e pesquisando para ajudar a
preservar a natureza, a nossa vida...
Assim que chegaram ao Jardim, tia Sônia perguntou:
— Quem é que se lembra do que aprendemos sobre a importância das
plantas?
— Elas servem pra gente poder respirar — disse Carolina.
— É verdade! — aprovou a professora. — As plantas realizam o
processo da fotossíntese, liberando oxigênio e ainda são uma parte
importante da nossa alimentação.
Enquanto caminhavam, tia Sônia continuou a explicar:
— As florestas e as áreas verdes, como esse jardim, são essenciais à
vida. E quando eu ouço falar da devastação da Amazônia, fico muito
preocupada. Sem as florestas, o mundo se transformaria em um
grande deserto, onde a vida seria quase impossível.
— Que casa é essa, tia Sônia? — quis saber Julinho, apontando para
uma construção.
— Ah, é uma casa muito, muito antiga! Foi construída há mais de 400
anos. Isso aqui já foi uma fazenda enorme, chamada Engenho Nossa
Senhora da Conceição da Lagoa.
— Puxa vida! — admirou-se Beto. — Quatrocentos anos!
— Foi esse frei quem mandou construir o lago e, com a terra tirada
daqui, teve a idéia de fazer aquele morrinho ali — e a professora
apontou para uma elevação onde havia uma construção revestida de
hera, que hoje abriga o busto em sua homenagem.
A turminha seguiu andando até o Jardim Sensorial, onde havia plantas
perfumadas, aquáticas e até algumas que tinham folhas gostosas de
tocar. Tia Sônia explicou que aquele lugar tinha sido criado
especialmente para pessoas portadoras de necessidades especiais.
As crianças adoraram. Nunca tinham imaginado um lugar assim!
Continuando o passeio, chegaram a um lago maravilhoso, cheio de
vitórias-régias, que são plantas aquáticas da Amazônia e dão uma
linda flor rosada. Tia Sônia disse:
— Este é o Lago Frei Leandro. Tem esse nome em homenagem a um
homem que fez muito pelo Jardim Botânico. Ele era um estudioso
apaixonado pelas plantas.
— Que legal! Ainda bem que tem gente assim, né? — encantou-se
Julinho.
— Mitologia é o conjunto das histórias fantásticas criadas para contar
coisas diferentes e interessantes da natureza e do ser humano. Eco era
uma ninfa que falava demais e recebeu o castigo de só repetir as
últimas palavras que os outros dissessem — contou tia Sônia.
— Por isso que quando o som volta a gente chama de “eco”! —
descobriu Carolina.
— Isso mesmo. E por causa disso, ela nunca conseguia dizer que
amava Narciso. Já Narciso, nem reparava nela, porque se achava tão
bonito que tinha se apaixonado por si próprio, quando viu sua
imagem num lago! — explicou a professora.
— Que bobo, esse Narciso! — comentou Julinho.
— Venham! Vocês vão adorar este lugar! — chamou tia Sônia,
entrando na Estufa das Plantas Insetívoras. Estas espécies de plantas
também são chamadas de Carnívoras.
— Credo! — espantou-se Serginho.
— Tudo bem, não tem perigo! É que além de tirar o alimento
da terra com suas raízes, como as outras plantas, também
precisam comer insetos.
— Eca! — disseram as meninas, ao mesmo tempo.
— Para isso, as plantas soltam um perfume
que atrai os insetos e, depois,
fazem movimentos para prender os
bichinhos e levar pra dentro delas,
onde são digeridos.
— Se eu fosse inseto, tapava o nariz
quando passasse por perto de uma
dessas! — disse Serginho.
Perto dali, a professora mostrou uma planta especial: o pau-brasil, a
árvore que deu nome ao nosso país. Serginho logo falou:
— Eu nunca tinha visto uma! Se foi dela que veio o nome do Brasil,
não deveria haver muitas?
— Infelizmente, hoje em dia, restam pouquíssimas árvores desta espécie.
explicou a professora. — É por isso que elas estão aqui no Jardim
Botânico, para podermos conhecê-las. São parte da nossa história.
— Vamos conseguir umas mudas e plantar no terreno da escola? —
propôs Carolina.
Todos aprovaram a idéia na hora.
— Vejam! Aquele é D. João VI, que foi Rei de Portugal, Brasil e Algarves.
— falou tia Sônia, apontando para um busto que havia adiante —
Foi ele que fundou o Jardim Botânico, no ano de 1808. Naquela época,
ele ainda não era rei e sim príncipe regente.
A turma caminhou até o Memorial Mestre Valentim onde conheceram
estátuas criadas pelo artista que deu nome ao lugar. Duas delas
representavam Eco e Narciso, personagens da mitologia grega.
— Mito o quê? — perguntou Carol.
Ao chegarem à cascata artificial, tia Sônia contou:
— Estão vendo aquelas árvores que estão lá atrás? Elas fazem parte da
Mata Atlântica. Antigamente, essa floresta ocupava uma grande parte
do Rio de Janeiro. A Mata Atlântica é uma das mais ricas do mundo
em espécies de plantas e bichos, e existia do Nordeste ao Sul do país.
— Existia? Como assim? — surpreendeu-se Luciana.
— Infelizmente a maior parte já foi destruída.
— Ainda bem que agora muitos já sabem que é importante cuidar
dela e lutam por isso, não é professora? — disse Beto.
— E a palmeira ali perto é filha da primeira palmeira
imperial trazida para o Brasil, a palmeira-mãe, que
foi plantada pelas mãos do próprio D. João. Não é
linda? — continuou a professora — Quando a
palmeira-mãe morreu, ela tinha 163 anos.
Ao chegarem à cascata artificial, tia Sônia contou:
— Estão vendo aquelas árvores que estão lá atrás? Elas fazem parte da
Mata Atlântica. Antigamente, essa floresta ocupava uma grande parte
do Rio de Janeiro. A Mata Atlântica é uma das mais ricas do mundo
em espécies de plantas e bichos, e existia do Nordeste ao Sul do país.
— Existia? Como assim? — surpreendeu-se Luciana.
— Infelizmente a maior parte já foi destruída.
— Ainda bem que agora muitos já sabem que é importante cuidar
dela e lutam por isso, não é professora? — disse Beto.
— E a palmeira ali perto é filha da primeira palmeira
imperial trazida para o Brasil, a palmeira-mãe, que
foi plantada pelas mãos do próprio D. João. Não é
linda? — continuou a professora — Quando a
palmeira-mãe morreu, ela tinha 163 anos.
Perto dali, a professora mostrou uma planta especial: o pau-brasil, a
árvore que deu nome ao nosso país. Serginho logo falou:
— Eu nunca tinha visto uma! Se foi dela que veio o nome do Brasil,
não deveria haver muitas?
— Infelizmente, hoje em dia, restam pouquíssimas árvores desta espécie.
explicou a professora. — É por isso que elas estão aqui no Jardim
Botânico, para podermos conhecê-las. São parte da nossa história.
— Vamos conseguir umas mudas e plantar no terreno da escola? —
propôs Carolina.
Todos aprovaram a idéia na hora.
— Vejam! Aquele é D. João VI, que foi Rei de Portugal, Brasil e Algarves.
— falou tia Sônia, apontando para um busto que havia adiante —
Foi ele que fundou o Jardim Botânico, no ano de 1808. Naquela época,
ele ainda não era rei e sim príncipe regente.
A turma caminhou até o Memorial Mestre Valentim onde conheceram
estátuas criadas pelo artista que deu nome ao lugar. Duas delas
representavam Eco e Narciso, personagens da mitologia grega.
— Mito o quê? — perguntou Carol.
— Mitologia é o conjunto das histórias fantásticas criadas para contar
coisas diferentes e interessantes da natureza e do ser humano. Eco era
uma ninfa que falava demais e recebeu o castigo de só repetir as
últimas palavras que os outros dissessem — contou tia Sônia.
— Por isso que quando o som volta a gente chama de “eco”! —
descobriu Carolina.
— Isso mesmo. E por causa disso, ela nunca conseguia dizer que
amava Narciso. Já Narciso, nem reparava nela, porque se achava tão
bonito que tinha se apaixonado por si próprio, quando viu sua
imagem num lago! — explicou a professora.
— Que bobo, esse Narciso! — comentou Julinho.
— Venham! Vocês vão adorar este lugar! — chamou tia Sônia,
entrando na Estufa das Plantas Insetívoras. Estas espécies de plantas
também são chamadas de Carnívoras.
— Credo! — espantou-se Serginho.
— Tudo bem, não tem perigo! É que além de tirar o alimento
da terra com suas raízes, como as outras plantas, também
precisam comer insetos.
— Eca! — disseram as meninas, ao mesmo tempo.
— Para isso, as plantas soltam um perfume
que atrai os insetos e, depois,
fazem movimentos para prender os
bichinhos e levar pra dentro delas,
onde são digeridos.
— Se eu fosse inseto, tapava o nariz
quando passasse por perto de uma
dessas! — disse Serginho.
A turminha seguiu andando até o Jardim Sensorial, onde havia plantas
perfumadas, aquáticas e até algumas que tinham folhas gostosas de
tocar. Tia Sônia explicou que aquele lugar tinha sido criado
especialmente para pessoas portadoras de necessidades especiais.
As crianças adoraram. Nunca tinham imaginado um lugar assim!
Continuando o passeio, chegaram a um lago maravilhoso, cheio de
vitórias-régias, que são plantas aquáticas da Amazônia e dão uma
linda flor rosada. Tia Sônia disse:
— Este é o Lago Frei Leandro. Tem esse nome em homenagem a um
homem que fez muito pelo Jardim Botânico. Ele era um estudioso
apaixonado pelas plantas.
— Que legal! Ainda bem que tem gente assim, né? — encantou-se
Julinho.
— Que casa é essa, tia Sônia? — quis saber Julinho, apontando para
uma construção.
— Ah, é uma casa muito, muito antiga! Foi construída há mais de 400
anos. Isso aqui já foi uma fazenda enorme, chamada Engenho Nossa
Senhora da Conceição da Lagoa.
— Puxa vida! — admirou-se Beto. — Quatrocentos anos!
— Foi esse frei quem mandou construir o lago e, com a terra tirada
daqui, teve a idéia de fazer aquele morrinho ali — e a professora
apontou para uma elevação onde havia uma construção revestida de
hera, que hoje abriga o busto em sua homenagem.
Depois de passar por muitas árvores e plantas diferentes, Beto
perguntou:
— Por que o nome delas é complicado?
A professora explicou que toda planta tem um nome científico, escrito
em latim, e um nome vulgar, que é o que todo mundo conhece. Por
exemplo, o nome científico da mangueira é Mangifera indica L.
— Depois, o grupo se aproximou de outra casa, chamada Museu-sítio
arqueológico Casa dos Pilões. Ela fazia parte de uma Fábrica de
Pólvora, que existiu no tempo do Império. Hoje é um Museu, onde
existem objetos que contam a história da própria casa, desde a época
da preparação da pólvora até os dias de hoje.
Beto, Serginho, Luciana, Julinho e o resto da turma estavam na maior
alegria. Tia Sônia, a professora mais legal da turma, tinha dito que ia
levá-los a um passeio muito especial: uma visita ao Jardim Botânico!
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é muito mais que um jardim.
Além de ser um lugar superbonito, é cheio de lindas histórias. Lá é
possível encontrar pessoas estudando e pesquisando para ajudar a
preservar a natureza, a nossa vida...
Assim que chegaram ao Jardim, tia Sônia perguntou:
— Quem é que se lembra do que aprendemos sobre a importância das
plantas?
— Elas servem pra gente poder respirar — disse Carolina.
— É verdade! — aprovou a professora. — As plantas realizam o
processo da fotossíntese, liberando oxigênio e ainda são uma parte
importante da nossa alimentação.
Enquanto caminhavam, tia Sônia continuou a explicar:
— As florestas e as áreas verdes, como esse jardim, são essenciais à
vida. E quando eu ouço falar da devastação da Amazônia, fico muito
preocupada. Sem as florestas, o mundo se transformaria em um
grande deserto, onde a vida seria quase impossível.
As crianças estavam adorando cada lugar, planta e história que iam
conhecendo. No final do passeio, tia Sônia quis saber do que cada um
mais tinha gostado.
Foi uma confusão, pois todos responderam juntos...
— Eu gostei mais do Jardim Sensorial. — respondeu, depressa, Luciana.
— O mais legal foi a Casa dos Pilões. — disse Julinho.
— Gostei das plantas que comem insetos! — preferiu Serginho.
E Carolina disse que tinha gostado de tudo, que aquele dia tinha sido
uma delícia, porém...
Tia Sônia percebeu que Carolina estava pensativa e quis saber o
motivo.
— Nada, professora... É que este lugar é tão legal e sei que muitas
crianças nunca puderam vir aqui.
— Você tem razão, querida. A gente poderia fazer uma campanha
para outras professoras e escolas também trazerem seus alunos para
conhecer esta maravilha.
— Que idéia legal! — animou-se Serginho. — Assim, as crianças vão
poder virar defensoras da natureza!
Um dia descobri
Um lindo jardim diferente,
Que era chamado botânico,
Cheio de coisas incríveis.
Comecei a desvendar
Esse lugar sensacional,
Com cada árvore enorme
e nomes ainda maiores.
De planta em planta,
Árvore e floresta,
Parecia um lugar diferente,
Um oásis no meio da gente.
Disseram que era só um jardim,
Um jardim da natureza
Que dá a vida pra gente
Viver nesta riqueza.
Achei tudo lindo!
Preciso conhecer mais este lugar,
Seus nomes e histórias
Para contar e desenhar.
Sobre um jardim-floresta,
Floresta que é jardim,
Jardim que tem flores,
Flores que não têm fim.
História que eu não sabia,
Lugar que eu não conhecia,
Botânico é o nome
E o lugar, muito mais que um jardim.
MUITO MAIS QUE UM JARDIM
Fundação Educar
Autora
Coordenação editorial
Colaboração
Revisão
Ilustração
Projeto gráfico
Realização
Sandra Aymone
Maria Fernanda Moscheta
Sílnia N. Martins Prado
Núcleo de Educação Ambiental
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Marília Mendes
Pierre Trabbold
Linea Creativa
Fundação EDUCAR DPaschoal
www.educardpaschoal.org.br
F: (19) 3728-8129
Todos os livros da Fundação Educar são distribuídos gratuitamente a
escolas públicas, organizações sociais e bibliotecas.
2
Esta obra foi impressa em Papelcartão ArtPremium Novo 250 g/m
2
(capa) e Papel Couche Image Mate 145 g/m (miolo), fabricados
pela Ripasa S/A Celulose e Papel em harmonia com o meio
ambiente, na Gráfica Editora Modelo Ltda., no ano de 2005,
com tiragem de 30.000 exemplares para esta 1ª edição.
Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto.
As florestas e as plantas do Brasil são lindas e muito valiosas.
Visitar e cuidar do nosso Jardim é uma alegria
que todas as crianças e jovens podem ter.
Viva o Jardim Botânico! Viva a natureza!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

O TomáS Já NãO Cabe Nos CalçõEs
O TomáS Já NãO Cabe Nos CalçõEsO TomáS Já NãO Cabe Nos CalçõEs
O TomáS Já NãO Cabe Nos CalçõEsceumadureira
 
Oarmriodopainatal livro-121114154441-phpapp01
Oarmriodopainatal livro-121114154441-phpapp01Oarmriodopainatal livro-121114154441-phpapp01
Oarmriodopainatal livro-121114154441-phpapp01beebgondomar Judite
 
A velhinha que comeu os símbolos do natal
A velhinha que comeu os símbolos do natalA velhinha que comeu os símbolos do natal
A velhinha que comeu os símbolos do natalMaria Sousa
 
Os ovos misteriosos
Os ovos misteriososOs ovos misteriosos
Os ovos misteriososaasf
 
A ovelhinha-que-veio-para-jantar
A ovelhinha-que-veio-para-jantarA ovelhinha-que-veio-para-jantar
A ovelhinha-que-veio-para-jantarOfelia Liborio
 
Histórias com gente gira
Histórias com gente giraHistórias com gente gira
Histórias com gente giraaasf
 
Maria castanha com a historia dos duendes
Maria castanha com a historia dos duendesMaria castanha com a historia dos duendes
Maria castanha com a historia dos duendeszemeira
 
Animais do outono
Animais do outonoAnimais do outono
Animais do outonolsgrsantos
 
A bruxa zanaga- ilustrações de Carla Antunes
A bruxa zanaga- ilustrações de Carla AntunesA bruxa zanaga- ilustrações de Carla Antunes
A bruxa zanaga- ilustrações de Carla AntunesIsa Crowe
 
Power point a bruxinha que voava numa escova de dentes
Power point  a bruxinha que voava numa escova de dentesPower point  a bruxinha que voava numa escova de dentes
Power point a bruxinha que voava numa escova de dentesTeresa Ramos
 
Natal conto melhor-natal-de-sempre
Natal conto melhor-natal-de-sempreNatal conto melhor-natal-de-sempre
Natal conto melhor-natal-de-sempreMarisol Santos
 
Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias
Marcelo, marmelo, martelo e outras históriasMarcelo, marmelo, martelo e outras histórias
Marcelo, marmelo, martelo e outras históriasNatalia Bonfim
 
Bruxa mimi
Bruxa mimiBruxa mimi
Bruxa mimiAna Alho
 

La actualidad más candente (20)

História desculpa ....
História desculpa ....História desculpa ....
História desculpa ....
 
O meu pai
O meu paiO meu pai
O meu pai
 
O TomáS Já NãO Cabe Nos CalçõEs
O TomáS Já NãO Cabe Nos CalçõEsO TomáS Já NãO Cabe Nos CalçõEs
O TomáS Já NãO Cabe Nos CalçõEs
 
Uma Prenda de Natal
Uma Prenda de NatalUma Prenda de Natal
Uma Prenda de Natal
 
Um bocadinho inverno
Um bocadinho invernoUm bocadinho inverno
Um bocadinho inverno
 
Peixe que brilha_
Peixe que brilha_Peixe que brilha_
Peixe que brilha_
 
Oarmriodopainatal livro-121114154441-phpapp01
Oarmriodopainatal livro-121114154441-phpapp01Oarmriodopainatal livro-121114154441-phpapp01
Oarmriodopainatal livro-121114154441-phpapp01
 
A velhinha que comeu os símbolos do natal
A velhinha que comeu os símbolos do natalA velhinha que comeu os símbolos do natal
A velhinha que comeu os símbolos do natal
 
Uma árvore no inverno
Uma árvore no invernoUma árvore no inverno
Uma árvore no inverno
 
Os ovos misteriosos
Os ovos misteriososOs ovos misteriosos
Os ovos misteriosos
 
A ovelhinha-que-veio-para-jantar
A ovelhinha-que-veio-para-jantarA ovelhinha-que-veio-para-jantar
A ovelhinha-que-veio-para-jantar
 
Histórias com gente gira
Histórias com gente giraHistórias com gente gira
Histórias com gente gira
 
Histria Certa Noite Num Estbulo
Histria Certa Noite Num EstbuloHistria Certa Noite Num Estbulo
Histria Certa Noite Num Estbulo
 
Maria castanha com a historia dos duendes
Maria castanha com a historia dos duendesMaria castanha com a historia dos duendes
Maria castanha com a historia dos duendes
 
Animais do outono
Animais do outonoAnimais do outono
Animais do outono
 
A bruxa zanaga- ilustrações de Carla Antunes
A bruxa zanaga- ilustrações de Carla AntunesA bruxa zanaga- ilustrações de Carla Antunes
A bruxa zanaga- ilustrações de Carla Antunes
 
Power point a bruxinha que voava numa escova de dentes
Power point  a bruxinha que voava numa escova de dentesPower point  a bruxinha que voava numa escova de dentes
Power point a bruxinha que voava numa escova de dentes
 
Natal conto melhor-natal-de-sempre
Natal conto melhor-natal-de-sempreNatal conto melhor-natal-de-sempre
Natal conto melhor-natal-de-sempre
 
Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias
Marcelo, marmelo, martelo e outras históriasMarcelo, marmelo, martelo e outras histórias
Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias
 
Bruxa mimi
Bruxa mimiBruxa mimi
Bruxa mimi
 

Similar a Muito mais que um jardim

Trabalho A Arvore 6ºF
Trabalho A Arvore 6ºFTrabalho A Arvore 6ºF
Trabalho A Arvore 6ºFVictor Martins
 
Trabalho A Arvore 6ºF
Trabalho A Arvore 6ºFTrabalho A Arvore 6ºF
Trabalho A Arvore 6ºFcriscorreia
 
História
HistóriaHistória
Históriabecrecv
 
Historia póvoa e meadas
Historia póvoa e meadasHistoria póvoa e meadas
Historia póvoa e meadasbecrecv
 
Historia póvoa e meadas
Historia póvoa e meadasHistoria póvoa e meadas
Historia póvoa e meadasbecrecv
 
Historia Póvoa e Meadas
Historia Póvoa e MeadasHistoria Póvoa e Meadas
Historia Póvoa e Meadasbecrecv
 
Historia póvoa e meadas
Historia póvoa e meadasHistoria póvoa e meadas
Historia póvoa e meadasbecrecv
 
Historia póvoa e meadas
Historia póvoa e meadasHistoria póvoa e meadas
Historia póvoa e meadasbecrecv
 
A historia que_mora_nas_coisas_web
A historia que_mora_nas_coisas_webA historia que_mora_nas_coisas_web
A historia que_mora_nas_coisas_webSérgio Lima
 
A PRAÇA É DE GRAÇA
A PRAÇA É DE GRAÇAA PRAÇA É DE GRAÇA
A PRAÇA É DE GRAÇAMarisa Seara
 
E-book aqui há planta 18 Maio 2012 Dia International do Fascino das Plantas
E-book aqui há planta 18 Maio 2012  Dia International do Fascino das PlantasE-book aqui há planta 18 Maio 2012  Dia International do Fascino das Plantas
E-book aqui há planta 18 Maio 2012 Dia International do Fascino das Plantaswd4u
 
Caçar palavras, caçar histórias...
Caçar palavras, caçar histórias...Caçar palavras, caçar histórias...
Caçar palavras, caçar histórias...ambrosinajoana
 
O sapo falador e outros contos escrita com símbolos
O sapo falador e outros contos  escrita com símbolosO sapo falador e outros contos  escrita com símbolos
O sapo falador e outros contos escrita com símbolosMaria Pires
 
A minhoca rosinha grupo amêndoa
A minhoca rosinha  grupo amêndoaA minhoca rosinha  grupo amêndoa
A minhoca rosinha grupo amêndoaSara Tonet
 
Mateus e o muiraquitã
Mateus e o muiraquitãMateus e o muiraquitã
Mateus e o muiraquitãMarisa Seara
 
Simulado de português 5º ano spaece 2014
Simulado de português 5º ano  spaece 2014Simulado de português 5º ano  spaece 2014
Simulado de português 5º ano spaece 2014CASA-FACEBOOK-INSTAGRAM
 
Alguns textos Para Imprimir
Alguns textos Para ImprimirAlguns textos Para Imprimir
Alguns textos Para Imprimirweleslima
 
Sala de leitura professor antônio rocco
Sala de leitura professor antônio roccoSala de leitura professor antônio rocco
Sala de leitura professor antônio roccoLuciane tonete
 

Similar a Muito mais que um jardim (20)

Trabalho A Arvore 6ºF
Trabalho A Arvore 6ºFTrabalho A Arvore 6ºF
Trabalho A Arvore 6ºF
 
Trabalho A Arvore 6ºF
Trabalho A Arvore 6ºFTrabalho A Arvore 6ºF
Trabalho A Arvore 6ºF
 
História
HistóriaHistória
História
 
Historia póvoa e meadas
Historia póvoa e meadasHistoria póvoa e meadas
Historia póvoa e meadas
 
Historia póvoa e meadas
Historia póvoa e meadasHistoria póvoa e meadas
Historia póvoa e meadas
 
Historia Póvoa e Meadas
Historia Póvoa e MeadasHistoria Póvoa e Meadas
Historia Póvoa e Meadas
 
Historia póvoa e meadas
Historia póvoa e meadasHistoria póvoa e meadas
Historia póvoa e meadas
 
Historia póvoa e meadas
Historia póvoa e meadasHistoria póvoa e meadas
Historia póvoa e meadas
 
A historia que_mora_nas_coisas_web
A historia que_mora_nas_coisas_webA historia que_mora_nas_coisas_web
A historia que_mora_nas_coisas_web
 
A PRAÇA É DE GRAÇA
A PRAÇA É DE GRAÇAA PRAÇA É DE GRAÇA
A PRAÇA É DE GRAÇA
 
E-book aqui há planta 18 Maio 2012 Dia International do Fascino das Plantas
E-book aqui há planta 18 Maio 2012  Dia International do Fascino das PlantasE-book aqui há planta 18 Maio 2012  Dia International do Fascino das Plantas
E-book aqui há planta 18 Maio 2012 Dia International do Fascino das Plantas
 
Caçar palavras, caçar histórias...
Caçar palavras, caçar histórias...Caçar palavras, caçar histórias...
Caçar palavras, caçar histórias...
 
O sapo falador e outros contos escrita com símbolos
O sapo falador e outros contos  escrita com símbolosO sapo falador e outros contos  escrita com símbolos
O sapo falador e outros contos escrita com símbolos
 
A minhoca rosinha grupo amêndoa
A minhoca rosinha  grupo amêndoaA minhoca rosinha  grupo amêndoa
A minhoca rosinha grupo amêndoa
 
A festa dos bichos no jardim
A festa dos bichos no jardimA festa dos bichos no jardim
A festa dos bichos no jardim
 
Mateus e o muiraquitã
Mateus e o muiraquitãMateus e o muiraquitã
Mateus e o muiraquitã
 
Simulado de português 5º ano spaece 2014
Simulado de português 5º ano  spaece 2014Simulado de português 5º ano  spaece 2014
Simulado de português 5º ano spaece 2014
 
Alguns textos Para Imprimir
Alguns textos Para ImprimirAlguns textos Para Imprimir
Alguns textos Para Imprimir
 
Turmas 5,6,8
Turmas 5,6,8Turmas 5,6,8
Turmas 5,6,8
 
Sala de leitura professor antônio rocco
Sala de leitura professor antônio roccoSala de leitura professor antônio rocco
Sala de leitura professor antônio rocco
 

Más de Marisa Seara

O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE
O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADEO RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE
O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADEMarisa Seara
 
A MENINA QUE NÃO GOSTAVA DE FRUTA
A MENINA QUE NÃO GOSTAVA DE FRUTAA MENINA QUE NÃO GOSTAVA DE FRUTA
A MENINA QUE NÃO GOSTAVA DE FRUTAMarisa Seara
 
O casamento do bode com a raposa
O casamento do bode com a raposaO casamento do bode com a raposa
O casamento do bode com a raposaMarisa Seara
 
CONTO OU NÃO CONTO?
CONTO OU NÃO CONTO?CONTO OU NÃO CONTO?
CONTO OU NÃO CONTO?Marisa Seara
 
Um caminhão nas estrelas
Um caminhão nas estrelasUm caminhão nas estrelas
Um caminhão nas estrelasMarisa Seara
 
Turma da Mônica e o MINISTÉRIO PÚBLICO
Turma da Mônica e o MINISTÉRIO PÚBLICOTurma da Mônica e o MINISTÉRIO PÚBLICO
Turma da Mônica e o MINISTÉRIO PÚBLICOMarisa Seara
 
Turma da Mônica cuidando do mundo
Turma da Mônica cuidando do mundoTurma da Mônica cuidando do mundo
Turma da Mônica cuidando do mundoMarisa Seara
 
QUANDO ME SINTO ZANGADO
QUANDO ME SINTO ZANGADOQUANDO ME SINTO ZANGADO
QUANDO ME SINTO ZANGADOMarisa Seara
 
QUANDO ME SINTO TRISTE
QUANDO ME SINTO TRISTEQUANDO ME SINTO TRISTE
QUANDO ME SINTO TRISTEMarisa Seara
 
QUANDO ME SINTO ASSUSTADO
QUANDO ME SINTO ASSUSTADOQUANDO ME SINTO ASSUSTADO
QUANDO ME SINTO ASSUSTADOMarisa Seara
 
QUANDO ME SINTO FELIZ
QUANDO ME SINTO FELIZQUANDO ME SINTO FELIZ
QUANDO ME SINTO FELIZMarisa Seara
 
O REI DOS CANUDINHOS
O REI DOS CANUDINHOSO REI DOS CANUDINHOS
O REI DOS CANUDINHOSMarisa Seara
 

Más de Marisa Seara (20)

O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE
O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADEO RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE
O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE
 
A MENINA QUE NÃO GOSTAVA DE FRUTA
A MENINA QUE NÃO GOSTAVA DE FRUTAA MENINA QUE NÃO GOSTAVA DE FRUTA
A MENINA QUE NÃO GOSTAVA DE FRUTA
 
SACI PERERÊ
SACI PERERÊSACI PERERÊ
SACI PERERÊ
 
CADE MEU DOCE
CADE MEU DOCECADE MEU DOCE
CADE MEU DOCE
 
O casamento do bode com a raposa
O casamento do bode com a raposaO casamento do bode com a raposa
O casamento do bode com a raposa
 
MICO MANECO
MICO MANECOMICO MANECO
MICO MANECO
 
CONTO OU NÃO CONTO?
CONTO OU NÃO CONTO?CONTO OU NÃO CONTO?
CONTO OU NÃO CONTO?
 
VITOR VIRTUAL
VITOR VIRTUALVITOR VIRTUAL
VITOR VIRTUAL
 
TREM DE FERRO
TREM DE FERROTREM DE FERRO
TREM DE FERRO
 
NO CIRCO
NO CIRCONO CIRCO
NO CIRCO
 
Um caminhão nas estrelas
Um caminhão nas estrelasUm caminhão nas estrelas
Um caminhão nas estrelas
 
Turma da Mônica e o MINISTÉRIO PÚBLICO
Turma da Mônica e o MINISTÉRIO PÚBLICOTurma da Mônica e o MINISTÉRIO PÚBLICO
Turma da Mônica e o MINISTÉRIO PÚBLICO
 
Turma da Mônica cuidando do mundo
Turma da Mônica cuidando do mundoTurma da Mônica cuidando do mundo
Turma da Mônica cuidando do mundo
 
Tristeza
TristezaTristeza
Tristeza
 
QUANDO ME SINTO ZANGADO
QUANDO ME SINTO ZANGADOQUANDO ME SINTO ZANGADO
QUANDO ME SINTO ZANGADO
 
QUANDO ME SINTO TRISTE
QUANDO ME SINTO TRISTEQUANDO ME SINTO TRISTE
QUANDO ME SINTO TRISTE
 
QUANDO ME SINTO ASSUSTADO
QUANDO ME SINTO ASSUSTADOQUANDO ME SINTO ASSUSTADO
QUANDO ME SINTO ASSUSTADO
 
QUANDO ME SINTO FELIZ
QUANDO ME SINTO FELIZQUANDO ME SINTO FELIZ
QUANDO ME SINTO FELIZ
 
O REI DOS CANUDINHOS
O REI DOS CANUDINHOSO REI DOS CANUDINHOS
O REI DOS CANUDINHOS
 
O QUE HÁ DE BOM
O QUE HÁ DE BOMO QUE HÁ DE BOM
O QUE HÁ DE BOM
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 

Último (20)

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 

Muito mais que um jardim

  • 1. Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto. As florestas e as plantas do Brasil são lindas e muito valiosas. Visitar e cuidar do nosso Jardim é uma alegria que todas as crianças e jovens podem ter. Viva o Jardim Botânico! Viva a natureza!
  • 2. Um dia descobri Um lindo jardim diferente, Que era chamado botânico, Cheio de coisas incríveis. Comecei a desvendar Esse lugar sensacional, Com cada árvore enorme e nomes ainda maiores. De planta em planta, Árvore e floresta, Parecia um lugar diferente, Um oásis no meio da gente. Disseram que era só um jardim, Um jardim da natureza Que dá a vida pra gente Viver nesta riqueza. Achei tudo lindo! Preciso conhecer mais este lugar, Seus nomes e histórias Para contar e desenhar. Sobre um jardim-floresta, Floresta que é jardim, Jardim que tem flores, Flores que não têm fim. História que eu não sabia, Lugar que eu não conhecia, Botânico é o nome E o lugar, muito mais que um jardim. MUITO MAIS QUE UM JARDIM Fundação Educar Autora Coordenação editorial Colaboração Revisão Ilustração Projeto gráfico Realização Sandra Aymone Maria Fernanda Moscheta Sílnia N. Martins Prado Núcleo de Educação Ambiental Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Marília Mendes Pierre Trabbold Linea Creativa Fundação EDUCAR DPaschoal www.educardpaschoal.org.br F: (19) 3728-8129 Todos os livros da Fundação Educar são distribuídos gratuitamente a escolas públicas, organizações sociais e bibliotecas. 2 Esta obra foi impressa em Papelcartão ArtPremium Novo 250 g/m 2 (capa) e Papel Couche Image Mate 145 g/m (miolo), fabricados pela Ripasa S/A Celulose e Papel em harmonia com o meio ambiente, na Gráfica Editora Modelo Ltda., no ano de 2005, com tiragem de 30.000 exemplares para esta 1ª edição.
  • 3. Tia Sônia percebeu que Carolina estava pensativa e quis saber o motivo. — Nada, professora... É que este lugar é tão legal e sei que muitas crianças nunca puderam vir aqui. — Você tem razão, querida. A gente poderia fazer uma campanha para outras professoras e escolas também trazerem seus alunos para conhecer esta maravilha. — Que idéia legal! — animou-se Serginho. — Assim, as crianças vão poder virar defensoras da natureza!
  • 4. As crianças estavam adorando cada lugar, planta e história que iam conhecendo. No final do passeio, tia Sônia quis saber do que cada um mais tinha gostado. Foi uma confusão, pois todos responderam juntos... — Eu gostei mais do Jardim Sensorial. — respondeu, depressa, Luciana. — O mais legal foi a Casa dos Pilões. — disse Julinho. — Gostei das plantas que comem insetos! — preferiu Serginho. E Carolina disse que tinha gostado de tudo, que aquele dia tinha sido uma delícia, porém...
  • 5. Depois de passar por muitas árvores e plantas diferentes, Beto perguntou: — Por que o nome delas é complicado? A professora explicou que toda planta tem um nome científico, escrito em latim, e um nome vulgar, que é o que todo mundo conhece. Por exemplo, o nome científico da mangueira é Mangifera indica L. — Depois, o grupo se aproximou de outra casa, chamada Museu-sítio arqueológico Casa dos Pilões. Ela fazia parte de uma Fábrica de Pólvora, que existiu no tempo do Império. Hoje é um Museu, onde existem objetos que contam a história da própria casa, desde a época da preparação da pólvora até os dias de hoje. Beto, Serginho, Luciana, Julinho e o resto da turma estavam na maior alegria. Tia Sônia, a professora mais legal da turma, tinha dito que ia levá-los a um passeio muito especial: uma visita ao Jardim Botânico! O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é muito mais que um jardim. Além de ser um lugar superbonito, é cheio de lindas histórias. Lá é possível encontrar pessoas estudando e pesquisando para ajudar a preservar a natureza, a nossa vida... Assim que chegaram ao Jardim, tia Sônia perguntou: — Quem é que se lembra do que aprendemos sobre a importância das plantas? — Elas servem pra gente poder respirar — disse Carolina. — É verdade! — aprovou a professora. — As plantas realizam o processo da fotossíntese, liberando oxigênio e ainda são uma parte importante da nossa alimentação. Enquanto caminhavam, tia Sônia continuou a explicar: — As florestas e as áreas verdes, como esse jardim, são essenciais à vida. E quando eu ouço falar da devastação da Amazônia, fico muito preocupada. Sem as florestas, o mundo se transformaria em um grande deserto, onde a vida seria quase impossível.
  • 6. — Que casa é essa, tia Sônia? — quis saber Julinho, apontando para uma construção. — Ah, é uma casa muito, muito antiga! Foi construída há mais de 400 anos. Isso aqui já foi uma fazenda enorme, chamada Engenho Nossa Senhora da Conceição da Lagoa. — Puxa vida! — admirou-se Beto. — Quatrocentos anos! — Foi esse frei quem mandou construir o lago e, com a terra tirada daqui, teve a idéia de fazer aquele morrinho ali — e a professora apontou para uma elevação onde havia uma construção revestida de hera, que hoje abriga o busto em sua homenagem.
  • 7. A turminha seguiu andando até o Jardim Sensorial, onde havia plantas perfumadas, aquáticas e até algumas que tinham folhas gostosas de tocar. Tia Sônia explicou que aquele lugar tinha sido criado especialmente para pessoas portadoras de necessidades especiais. As crianças adoraram. Nunca tinham imaginado um lugar assim! Continuando o passeio, chegaram a um lago maravilhoso, cheio de vitórias-régias, que são plantas aquáticas da Amazônia e dão uma linda flor rosada. Tia Sônia disse: — Este é o Lago Frei Leandro. Tem esse nome em homenagem a um homem que fez muito pelo Jardim Botânico. Ele era um estudioso apaixonado pelas plantas. — Que legal! Ainda bem que tem gente assim, né? — encantou-se Julinho.
  • 8. — Mitologia é o conjunto das histórias fantásticas criadas para contar coisas diferentes e interessantes da natureza e do ser humano. Eco era uma ninfa que falava demais e recebeu o castigo de só repetir as últimas palavras que os outros dissessem — contou tia Sônia. — Por isso que quando o som volta a gente chama de “eco”! — descobriu Carolina. — Isso mesmo. E por causa disso, ela nunca conseguia dizer que amava Narciso. Já Narciso, nem reparava nela, porque se achava tão bonito que tinha se apaixonado por si próprio, quando viu sua imagem num lago! — explicou a professora. — Que bobo, esse Narciso! — comentou Julinho. — Venham! Vocês vão adorar este lugar! — chamou tia Sônia, entrando na Estufa das Plantas Insetívoras. Estas espécies de plantas também são chamadas de Carnívoras. — Credo! — espantou-se Serginho. — Tudo bem, não tem perigo! É que além de tirar o alimento da terra com suas raízes, como as outras plantas, também precisam comer insetos. — Eca! — disseram as meninas, ao mesmo tempo. — Para isso, as plantas soltam um perfume que atrai os insetos e, depois, fazem movimentos para prender os bichinhos e levar pra dentro delas, onde são digeridos. — Se eu fosse inseto, tapava o nariz quando passasse por perto de uma dessas! — disse Serginho.
  • 9. Perto dali, a professora mostrou uma planta especial: o pau-brasil, a árvore que deu nome ao nosso país. Serginho logo falou: — Eu nunca tinha visto uma! Se foi dela que veio o nome do Brasil, não deveria haver muitas? — Infelizmente, hoje em dia, restam pouquíssimas árvores desta espécie. explicou a professora. — É por isso que elas estão aqui no Jardim Botânico, para podermos conhecê-las. São parte da nossa história. — Vamos conseguir umas mudas e plantar no terreno da escola? — propôs Carolina. Todos aprovaram a idéia na hora. — Vejam! Aquele é D. João VI, que foi Rei de Portugal, Brasil e Algarves. — falou tia Sônia, apontando para um busto que havia adiante — Foi ele que fundou o Jardim Botânico, no ano de 1808. Naquela época, ele ainda não era rei e sim príncipe regente. A turma caminhou até o Memorial Mestre Valentim onde conheceram estátuas criadas pelo artista que deu nome ao lugar. Duas delas representavam Eco e Narciso, personagens da mitologia grega. — Mito o quê? — perguntou Carol.
  • 10. Ao chegarem à cascata artificial, tia Sônia contou: — Estão vendo aquelas árvores que estão lá atrás? Elas fazem parte da Mata Atlântica. Antigamente, essa floresta ocupava uma grande parte do Rio de Janeiro. A Mata Atlântica é uma das mais ricas do mundo em espécies de plantas e bichos, e existia do Nordeste ao Sul do país. — Existia? Como assim? — surpreendeu-se Luciana. — Infelizmente a maior parte já foi destruída. — Ainda bem que agora muitos já sabem que é importante cuidar dela e lutam por isso, não é professora? — disse Beto. — E a palmeira ali perto é filha da primeira palmeira imperial trazida para o Brasil, a palmeira-mãe, que foi plantada pelas mãos do próprio D. João. Não é linda? — continuou a professora — Quando a palmeira-mãe morreu, ela tinha 163 anos.
  • 11. Ao chegarem à cascata artificial, tia Sônia contou: — Estão vendo aquelas árvores que estão lá atrás? Elas fazem parte da Mata Atlântica. Antigamente, essa floresta ocupava uma grande parte do Rio de Janeiro. A Mata Atlântica é uma das mais ricas do mundo em espécies de plantas e bichos, e existia do Nordeste ao Sul do país. — Existia? Como assim? — surpreendeu-se Luciana. — Infelizmente a maior parte já foi destruída. — Ainda bem que agora muitos já sabem que é importante cuidar dela e lutam por isso, não é professora? — disse Beto. — E a palmeira ali perto é filha da primeira palmeira imperial trazida para o Brasil, a palmeira-mãe, que foi plantada pelas mãos do próprio D. João. Não é linda? — continuou a professora — Quando a palmeira-mãe morreu, ela tinha 163 anos.
  • 12. Perto dali, a professora mostrou uma planta especial: o pau-brasil, a árvore que deu nome ao nosso país. Serginho logo falou: — Eu nunca tinha visto uma! Se foi dela que veio o nome do Brasil, não deveria haver muitas? — Infelizmente, hoje em dia, restam pouquíssimas árvores desta espécie. explicou a professora. — É por isso que elas estão aqui no Jardim Botânico, para podermos conhecê-las. São parte da nossa história. — Vamos conseguir umas mudas e plantar no terreno da escola? — propôs Carolina. Todos aprovaram a idéia na hora. — Vejam! Aquele é D. João VI, que foi Rei de Portugal, Brasil e Algarves. — falou tia Sônia, apontando para um busto que havia adiante — Foi ele que fundou o Jardim Botânico, no ano de 1808. Naquela época, ele ainda não era rei e sim príncipe regente. A turma caminhou até o Memorial Mestre Valentim onde conheceram estátuas criadas pelo artista que deu nome ao lugar. Duas delas representavam Eco e Narciso, personagens da mitologia grega. — Mito o quê? — perguntou Carol.
  • 13. — Mitologia é o conjunto das histórias fantásticas criadas para contar coisas diferentes e interessantes da natureza e do ser humano. Eco era uma ninfa que falava demais e recebeu o castigo de só repetir as últimas palavras que os outros dissessem — contou tia Sônia. — Por isso que quando o som volta a gente chama de “eco”! — descobriu Carolina. — Isso mesmo. E por causa disso, ela nunca conseguia dizer que amava Narciso. Já Narciso, nem reparava nela, porque se achava tão bonito que tinha se apaixonado por si próprio, quando viu sua imagem num lago! — explicou a professora. — Que bobo, esse Narciso! — comentou Julinho. — Venham! Vocês vão adorar este lugar! — chamou tia Sônia, entrando na Estufa das Plantas Insetívoras. Estas espécies de plantas também são chamadas de Carnívoras. — Credo! — espantou-se Serginho. — Tudo bem, não tem perigo! É que além de tirar o alimento da terra com suas raízes, como as outras plantas, também precisam comer insetos. — Eca! — disseram as meninas, ao mesmo tempo. — Para isso, as plantas soltam um perfume que atrai os insetos e, depois, fazem movimentos para prender os bichinhos e levar pra dentro delas, onde são digeridos. — Se eu fosse inseto, tapava o nariz quando passasse por perto de uma dessas! — disse Serginho.
  • 14. A turminha seguiu andando até o Jardim Sensorial, onde havia plantas perfumadas, aquáticas e até algumas que tinham folhas gostosas de tocar. Tia Sônia explicou que aquele lugar tinha sido criado especialmente para pessoas portadoras de necessidades especiais. As crianças adoraram. Nunca tinham imaginado um lugar assim! Continuando o passeio, chegaram a um lago maravilhoso, cheio de vitórias-régias, que são plantas aquáticas da Amazônia e dão uma linda flor rosada. Tia Sônia disse: — Este é o Lago Frei Leandro. Tem esse nome em homenagem a um homem que fez muito pelo Jardim Botânico. Ele era um estudioso apaixonado pelas plantas. — Que legal! Ainda bem que tem gente assim, né? — encantou-se Julinho.
  • 15. — Que casa é essa, tia Sônia? — quis saber Julinho, apontando para uma construção. — Ah, é uma casa muito, muito antiga! Foi construída há mais de 400 anos. Isso aqui já foi uma fazenda enorme, chamada Engenho Nossa Senhora da Conceição da Lagoa. — Puxa vida! — admirou-se Beto. — Quatrocentos anos! — Foi esse frei quem mandou construir o lago e, com a terra tirada daqui, teve a idéia de fazer aquele morrinho ali — e a professora apontou para uma elevação onde havia uma construção revestida de hera, que hoje abriga o busto em sua homenagem.
  • 16. Depois de passar por muitas árvores e plantas diferentes, Beto perguntou: — Por que o nome delas é complicado? A professora explicou que toda planta tem um nome científico, escrito em latim, e um nome vulgar, que é o que todo mundo conhece. Por exemplo, o nome científico da mangueira é Mangifera indica L. — Depois, o grupo se aproximou de outra casa, chamada Museu-sítio arqueológico Casa dos Pilões. Ela fazia parte de uma Fábrica de Pólvora, que existiu no tempo do Império. Hoje é um Museu, onde existem objetos que contam a história da própria casa, desde a época da preparação da pólvora até os dias de hoje. Beto, Serginho, Luciana, Julinho e o resto da turma estavam na maior alegria. Tia Sônia, a professora mais legal da turma, tinha dito que ia levá-los a um passeio muito especial: uma visita ao Jardim Botânico! O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é muito mais que um jardim. Além de ser um lugar superbonito, é cheio de lindas histórias. Lá é possível encontrar pessoas estudando e pesquisando para ajudar a preservar a natureza, a nossa vida... Assim que chegaram ao Jardim, tia Sônia perguntou: — Quem é que se lembra do que aprendemos sobre a importância das plantas? — Elas servem pra gente poder respirar — disse Carolina. — É verdade! — aprovou a professora. — As plantas realizam o processo da fotossíntese, liberando oxigênio e ainda são uma parte importante da nossa alimentação. Enquanto caminhavam, tia Sônia continuou a explicar: — As florestas e as áreas verdes, como esse jardim, são essenciais à vida. E quando eu ouço falar da devastação da Amazônia, fico muito preocupada. Sem as florestas, o mundo se transformaria em um grande deserto, onde a vida seria quase impossível.
  • 17. As crianças estavam adorando cada lugar, planta e história que iam conhecendo. No final do passeio, tia Sônia quis saber do que cada um mais tinha gostado. Foi uma confusão, pois todos responderam juntos... — Eu gostei mais do Jardim Sensorial. — respondeu, depressa, Luciana. — O mais legal foi a Casa dos Pilões. — disse Julinho. — Gostei das plantas que comem insetos! — preferiu Serginho. E Carolina disse que tinha gostado de tudo, que aquele dia tinha sido uma delícia, porém...
  • 18. Tia Sônia percebeu que Carolina estava pensativa e quis saber o motivo. — Nada, professora... É que este lugar é tão legal e sei que muitas crianças nunca puderam vir aqui. — Você tem razão, querida. A gente poderia fazer uma campanha para outras professoras e escolas também trazerem seus alunos para conhecer esta maravilha. — Que idéia legal! — animou-se Serginho. — Assim, as crianças vão poder virar defensoras da natureza!
  • 19. Um dia descobri Um lindo jardim diferente, Que era chamado botânico, Cheio de coisas incríveis. Comecei a desvendar Esse lugar sensacional, Com cada árvore enorme e nomes ainda maiores. De planta em planta, Árvore e floresta, Parecia um lugar diferente, Um oásis no meio da gente. Disseram que era só um jardim, Um jardim da natureza Que dá a vida pra gente Viver nesta riqueza. Achei tudo lindo! Preciso conhecer mais este lugar, Seus nomes e histórias Para contar e desenhar. Sobre um jardim-floresta, Floresta que é jardim, Jardim que tem flores, Flores que não têm fim. História que eu não sabia, Lugar que eu não conhecia, Botânico é o nome E o lugar, muito mais que um jardim. MUITO MAIS QUE UM JARDIM Fundação Educar Autora Coordenação editorial Colaboração Revisão Ilustração Projeto gráfico Realização Sandra Aymone Maria Fernanda Moscheta Sílnia N. Martins Prado Núcleo de Educação Ambiental Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Marília Mendes Pierre Trabbold Linea Creativa Fundação EDUCAR DPaschoal www.educardpaschoal.org.br F: (19) 3728-8129 Todos os livros da Fundação Educar são distribuídos gratuitamente a escolas públicas, organizações sociais e bibliotecas. 2 Esta obra foi impressa em Papelcartão ArtPremium Novo 250 g/m 2 (capa) e Papel Couche Image Mate 145 g/m (miolo), fabricados pela Ripasa S/A Celulose e Papel em harmonia com o meio ambiente, na Gráfica Editora Modelo Ltda., no ano de 2005, com tiragem de 30.000 exemplares para esta 1ª edição.
  • 20. Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto. As florestas e as plantas do Brasil são lindas e muito valiosas. Visitar e cuidar do nosso Jardim é uma alegria que todas as crianças e jovens podem ter. Viva o Jardim Botânico! Viva a natureza!