Apresentação em Powerpoint, da atividade educacional feita pelos alunos da professora Rita Brandão no CEJM, Com a orientação da orientadora tecnológica Marise Brandão
2. Os conflitos árabe-israelenses começaram com a 1ª Guerra Mundial. Até 1917, a Palestina possuía 26 mil quilômetros quadrados, uma população de um milhão de palestinos e 100 mil judeus e ainda se encontrava sob o domínio do Império Turco. Com a derrota dos turcos no conflito mundial, a Palestina passou para o domínio da Inglaterra. Esta se comprometeu a favorecer a criação de um "lar nacional" para os judeus na Palestina e abriu a região à emigração judaica, organizada pelo movimento sionista.
3. Desde o final do século XIX, grupos de judeus, começaram a adquirir terras na Palestina. Impulsionados pela vontade de criar um estado judeu independente na região (sionismo), ali fundaram diversas colônias agrícolas. O governo inglês que ocupava a Palestina desde o final da 1ª Guerra Mundial, apoiava o sionismo naquela região, desde que fossem respeitados os direitos dos árabes que lá viviam. Anos depois milhares de judeus migraram para Palestina, por muitos motivos entre eles o terror do nazismo.
4. Terminada a 2ª Guerra Mundial o massacre de mais de 6 milhões de judeus por nazistas contribuiu para a ONU aprovar a criação de um Estado judeu na Palestina. Essa decisão da ONU previa, também a criação de um Estado árabe-palestino, que nunca se formou devido aos conflitos político-militares com os judeus. Em 14 de maio de 1948 o líder David Bem Gurion (líder judeu) proclamou a criação do Estado de Israel. Alguns países árabes se sentiram ursupados (vítima da posse injusta de um território), revoltaram-se dando origem a primeira guerra árabe-israelense.
5. Essa guerra terminou com a vitória de Israel, que no decorrer do conflito ocupou terras destinadas aos palestinos e ampliou o território reservado para o estado judeu. Com isso milhares de palestinos refugiaram-se para territórios árabes e passaram a reivindicar seus diretos sobre seu Estado na região. A partir deste período, houve três grandes guerras entre Israel e os países árabes:
6. 1956 - O governo egípcio, nacionalizou o Canal de Suez, impedindo navios israelenses de cruzá-lo. Israel ocupou a península de Sinai. O conflito acaba com a intervenção da ONU, sobre pressão dos EUA e URSS.
7. 1967 - Guerra dos seis dias, que EUA alia-se a tropas israelenses (que foi bem equipada pelo EUA) e URSS alia-se a tropas árabes equipando-as e formando uma aliança política.
8. 1973 Guerra do Yom Kippu r durou cerca de 20 dias. No dia do perdão (Yom Kippur) em 6/10/1973, forças árabes do Egito e da Síria avançou sobre Sinai e Golam, tentando reconquistar os territórios ocupados por Israel em 1967. Israel conseguiu repelir os ataques árabes, conseguindo preservar os territórios que invadira. Em 1979, por meio de negociações bilaterais entre Egito e Israel, a península do Sinai foi devolvida aos egípcios .
9. Em 1964, os palestinos fundaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Que tinha como um dos seus principais dirigentes o líder Yasser Arafat, antigo lider da organização guerrilheira palestina, Al Fatah. Arafat representando a palestina pela OLP, em 1974 foi a ONU buscando o apoio diplomático internacional para a causa palestina.
10. Desde essa época ocorre um processo de negociação entre palestinos, israelenses com avanços e recuos no caminho da paz. Em 1987 ocorre confrontos na Cisjordânia e em Gaza. Essas rebeliões palestinas são conhecidas como Intifadas (rebelião, luta pela libertação). Em setembro de 1993, Bill Clinton (presidente dos EUA), o líder Arafat e o primeiro ministro (Yitzhak Rabin) de Israel assinaram um primeiro acordo de paz onde a OLP reconhecia o estado de Israel e o governo israelense aceitava a formaçõa de um estado palestino. Yitzhak Rabin (em 4 de outubro),foi assassinado por um extremista judeu que se opunha à paz com os palestinos.
11. Nos últimos anos, as negociações entre israelenses e palestinos tem sido muito difíceis. Um exemplo disso é a cidade de Jerusalem – considerada sagrada por judeus. Os palestinos pretendem que a parte oriental de Jerusalem seja transformada na capital do seu futuro estado. Já os israelenses não querem abrir mão da área que ocupam na cidade.