1. ROMANTISMO
Período> Séc.XIX.
Momento histórico > Rev. Francesa.
Objetivo > libertação da convenções
clássicas e uma busca da livre retratação
baseada em valores sentimentais.
Quando fala o amor, a voz de todos os deuses
deixa o céu embriagado de harmonia.
William Shakespeare
3. Características
1> Pintura
Forte contraste de luzes e cores.
Dinamismo.
Subjetividade.
Composição na diagonal.
Temática: histórica, natureza ( ora calma,
ora agitada) , mitologia, etc.
4. O ARTISTA e a obra
Óleo
sobre
tela,
260 x
325 cm,
Louvre.
Paris.
5. A caracterização das personagens e da
Liberdade
Causou profunda
indignação na crítica
da época.
Abandono dos
princípios clássicos de
representação
(pinceladas largas e
figuras compostas
pelos contrastes
cromáticos.
A pintura passa a
“informar e a explicar”.
7. Liberdade guiando o povo,
Delacroix
Relação da pintura de Delacroix com os ideais
revolucionários e as estruturas de poder entre a figura
da Liberdade.
Técnicas usadas pelo artista:
- elementos de forte contraste, tensões, pinceladas
bem definidas;
- trajetória e tipo de linha que constroem o desenho;
- zonas de cores e tons que compõem a pintura;
- oposições de cores e tons complementares (teoria
da cor).
8. Simbologias
A Liberdade é representada pela figura
feminina, como nos modelos gregos do
período helênico (século 20 a.C.).
O erotismo do seio nu da Liberdade está
ligado à morte.
A oposição dos elementos da composição:
terra/céu; bandeira/fuzil; azul/vermelho;
objetos antigos/novos; mortos
sacrificados/vivos triunfantes.
12. Naufrágio, Turner
Evidencia uma batalha em alto mar: Batalha de
Trafalgar> Espanha e França X Inglaterra, em
1805.
Muito dinamismo e dramaticidade.
As pinceladas aparentes conduzem o olhar ao
movimento circular, que acompanha o desenho
em espiral da tempestade.
13. Há um forte contraste de luz e sombra gerando uma
profundidade temporal.
A falta de nitidez contribui muito para o sentimento de
instabilidade e insegurança que o artista desejou criar.
"O modo como Turner tratava a água, o céu e a atmosfera,
em geral afastava-se de todo realismo natural e
transformava-se no reflexo anímico da situação.“
15. Mortlake Terrace, de Willian
Turner
O Mortlake Terrace é um bairro da moda
no subúrbio de Londres. Fica próximo ao
Royal Botanic Gardens em Kew, visto
daqui numa das voltas do RioTamisa.
Esta é uma de duas vistas ao encargo do
dono de uma casa na cidade, The Limes,
cujo nome deriva dos magníficos limoeiros
delineando o terraço.
16. Ambas as cenas corajosamente mostram
o disco do próprio sol, que aqui reflete no
parapeito de pedra.
Olhando pelo ângulo reverso, a figura
mostra o Oeste por cima do jardim ao pôr
do sol depois das crianças terem deixado
os brinquedos.
Um cão negro late à barcaça enfeitada
com bandeiras de Lord Mayor.
17. O tom sombrio que reveste o final da
tarde de verão foi adicionado por último.
Antes da amostra da Academia Real abrir
em 1827, Turner recortou o cão de papel,
colou no verniz ainda fresco, e retocou
com destaques e uma coleira.
http://www.nga.gov/collection/gallery/gg57 ,/gg57-119.0-
none.html. Texto traduzido.
19. Goya
Artista espanhol
Eclético
Instigador
Suas produções artísticas incluem uma
ampla variedade representativa de
retratos, paisagens, cenas históricas e
mitológicas, tragédia, comédia, sátira,
farsa, homens, deuses e demônios,
feiticeiros, e um pouco do obsceno.
21. Trata-se dos célebres fuzilamentos na
montanha do Príncipe Pio,nos arredores de
Madrid, na noite e madrugada de 2 para 3 de
Maio de 1808.
Os invasores franceses, as tropas de Napoleão,
que chegariam também a Portugal,
aprisionavam e fuzilavam os madrilenos que se
revoltavam em defesa da independência de
Espanha.
Francisco de Goya retratou a violência dos
fatos, em tela, passados 6 anos, em 1814.
22.
23. Série de Gravuras “Desastres
de Guerra”, de Goya
Os desastres da guerra supõem uma visão
da guerra na qual a dignidade heróica
desapareceu, uma das características da
visão contemporânea dos conflitos.
O único que aparece em Goya é uma série
de vítimas, homens e mulheres sem atributos
de representação, que sofrem, padecem e
falecem numa gradação de horrores.
24. Trata-se de uma visão de denúncia das
conseqüências sofridas pelo homem em
tanto que ser civil, despojado de
simbologia e parafernália bélica.
Neste senso pode-se ver como uma obra
precursora das reportagens de guerra da
imprensa atual comprometida com as
catástrofes humanitárias.
25. Classicismo X Romantismo
razão emoção , subjetividade
mimesis (imitação da teoria expressiva
realidade ) expressão do próprio eu
universalismo (o mundo) individualismo (o eu)
amor (atemporal, extra- inspiração ou liberdade
espacial,universal) criativa
imitação de modelos realidade subjetiva
clássicos (mundo interior)
realidade objetiva (mundo Contradição , oposição
exterior) de valor
equilíbrio , ordem Sonhos e delírios