O documento discute três tópicos: 1) Como o gênero influencia a educação e formação; 2) Diferenças entre ensino profissional e tecnológico; 3) Dificuldades na aprendizagem como dislexia, TDAH, autismo e síndrome de Down e a importância de identificá-las.
Algumas diferenças perante a educação e a formação
1. Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora nº2
Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância
Disciplina : Psicologia
Professora : Cristina Costa
Trabalho realizado por:
Joana Terra nº9
Marta Teixeira nº12
Rafaela Amaral nº15
2. Índice
A Função do género
As formações socialmente desvalorizadas
Escolarização do estereótipo
Trajetória social e escolar anterior
Igualdade no acesso vs. igualdade no sucesso
Fenómenos de exclusão e de integração diferenciados
Dificuldades na aprendizagem
Alunos com necessidades educativas especiais
3. Introdução
• No âmbito da disciplina de psicologia do módulo 6
“Da diferença dos comportamentos à
diferenciação na intervenção” foi-nos pedido pela
professora Cristina que fizesse-mos um trabalho
sobre: Algumas Diferenças Perante a Educação e
Formação.
• Esperemos que gostem!
4. Em função do género:
• “Em que medida as suas opiniões sobre masculinidade e
feminilidade interferiam nos julgamentos e o que era mais
valorizado no comportamento tanto de meninas quanto de
meninos. Nem sempre o que apreendemos foram preconceitos ou
estereótipos explícitos, mas subtis interpretações entre opiniões
estereotipadas e julgamentos profissionais bem fundamentados,
cujos efeitos se ampliavam na medida da falta de critérios de
avaliação objectivos e colectivamente explicitados pela equipa
escolar.”
6. Uma pesquisa teve por objectivo apresentar como o género se
manifesta na pratica pedagógica de uma professora de Pré-
Escolar.
Foram realizadas observações e entrevistas com a professora.
Após analisar episódios do trabalho da professora e da sua fala,
O vosso desafiofrases suas que gostaríamos de comentar.
tiramos umas será descobrir se as frases foram
ditas para os meninos ou se foram para as meninas.
7. Vamos partir do princípio que a igualdade de
género realmente existe na sociedade em que
vivemos, e que é legalmente obrigatório no ponto
de vista dos direitos humanos.
(Por igualdade de género não queremos
dizer que somos todos iguais, mas sim que
merecemos as mesmas oportunidades, sem
que sejam influenciadas pelo sexo.)
11. “Esta criança é o máximo,
Feminino! quieta, comportada e o
caderno, até dá gosto ver!”
Esta cena é uma representação do
comportamento esperado pelo sexo
feminino, é aceitável que um menino
tenha o caderno desorganizado, mas
o mesmo não acontece se for uma
menina.
12. “A professora tem de impor limites, já vi na sala
os alunos em cima das mesas, incluindo…”
Completa a frase com:
Meninas! Meninos!
14. “A professora tem de impor
Meninas! limites, já vi na sala os
alunos em cima das mesas,
incluindo meninas!”
Faria sentido dizer que tanto
meninos como meninas não podem
subir as mesas, mas a professora realça
que, os meninos não o devem fazer,
mas pior do que serem os meninos a
faze-lo, é serem as meninas!
16. REFLECTE AGORA UM POUCO
SOBRE AS PROFISSÕES QUE
SURGIRAM NO JOGO E
RELACIONA COM A PESSOA QUE
CALHOU…
1. Faz uma análise oral em grupo;
2. Faz uma reflexão por escrito sobre a tua
opinião e a opinião dos colegas.
17. As formações socialmente desvalorizadas:
Reflexão: Na minha opinião, as formações socialmente desvalorizadas
são os cursos profissionais e os cefs.
As pessoas acham que no ensino profissional não se faz nada, que
quem vai para o profissional são os burros, etc. Esta é também a
opinião de muitos professores, que falam mal dos cursos que
ensinam esquecendo-se que nós aprendemos aquilo que os mesmos
nos ensinam.
20. Igualdade no acesso vs. Igualdade no sucesso
Defende que todos os indivíduos
devam ter a hipótese de ter sucesso.
Deve criar condições para
que a sociedade seja
flexível e que
circunstâncias que não
foram escolha de um sabe, também, que a
certo indivíduo tornem sociedade não se rege
impossível o seu sucesso. Um liberal apenas pelo mérito
Que se deve assegurar individual.
que existe a hipótese de
todos chegarem ao topo
através do seu mérito. Ou
seja, igualdade de
oportunidades numa
lógica de mobilidade
social. Sabe que há sempre um grau de risco
em cada escolha, e há sempre
circunstâncias passadas que os
indivíduos não controlam.
Exemplo :
enfase liberal na educação
21. Dificuldades na aprendizagem
A educação nem sempre é composta somente de sucessos e aprovações
•É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a
essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem por algum
tempo.
•As dificuldades podem advir de factores orgânicos ou mesmo emocionais e é
importante que sejam descobertas a fim de auxiliaras resolver e facilitar o
desenvolvimento do processo educativo, percebendo a que factores estão
associadas e como podemos ajudar a criança.
•O termo “Dificuldades de Aprendizagem” refere-se a um grupo de perturbações,
manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e uso da compreensão
auditiva, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Estas
dificuldades são intrínsecas, presumivelmente devem-se a disfunções
do sistema nervoso central, e podem ocorrer ao longo da vida.
23. A hiperactividade é um problema de ordem neurológica, que
trás consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de
concentração e impulsividade.
25. A dislexia é uma dificuldade específica de aprendizagem, de origem
neurológica. É caracterizada por uma dificuldade na correcção e na
leitura de palavras e uma fraca competência ortográfica.
Secundariamente, podem surgir dificuldades ao nível da
compreensão da leitura, o que pode condicionar o desenvolvimento do
vocabulário e dos conhecimentos gerais.
26. Estudos recentes demonstram que os disléxicos processam a
informação em áreas diferentes do cérebro, comparativamente com os
indivíduos não disléxicos.” (The International Dyslexia Association,
2002; National Institute of Child Health and Human Developement,
2002).
28. • Verificou-se um atraso na aquisição da linguagem;
• Teve dificuldade em pronunciar determinados sons;
• Revelou dificuldades em construir frases lógicas e com sentido;
• Revelou dificuldade em memorizar a acompanhar canções infantis
e a rima das lengalengas;
• Apresentava dificuldade em perceber que os sons das palavras se
podem dividir em bocados mais pequenos;
• Teve dificuldade em aprender (e em recordar) nomes de letras;
• Atrasava-se na realização dos trabalhos.
30. • Dificuldade em compreender que as palavras se podem segmentar em
sílabas e fonemas;
• Lentidão na aprendizagem dos mecanismos da leitura e escrita;
• A velocidade da leitura é inadequada para a idade, muitas vezes
silábica e por soletração (após o primeiro ano);
• Bastantes dificuldades na leitura, com a presença constante de erros,
inventando palavras ao ler um texto;
• Dificuldades na compreensão de textos escritos;
• Boa compreensão quando as histórias lhe são lidas;
• Dificuldades em seguir e realizar corretamente determinadas ordens ou
instruções mais complexas que envolvam várias tarefas diferentes a
serem executados sequencialmente;
31. Disgrafia
A disgrafia é uma alteração da escrita que a afecta na forma ou
no significado, sendo do tipo funcional. Há uma perturbação na
componente motora do ato de escrever, provocando
compressão e cansaço muscular, que por sua vez são
responsáveis por uma caligrafia deficiente, com letras pouco
diferenciadas, mal elaboradas e mal proporcionadas.
32. Disortografia
A disortografia constitui uma dificuldade da escrita, que pode
manifestar-se independentemente de haver ou não alterações
na leitura. Muitas vezes constitui-se como um conjunto de erros
da escrita, feitos de forma sistemática, que afectam a palavra
mas não o seu traçado ou grafia e que podem provocar a total
ilegibilidade dos escritos.
33. Discalculia
Discalculia é um transtorno adquirido da habilidade para
realizar operações matemáticas, depois de estas se terem
desenvolvido e consolidado. Encontra-se sobretudo em
crianças, é de carácter evolutivo ou desenvolvi mental, não
resulta de uma lesão e associa-se sobretudo a dificuldades
de matemática.
34. Desmotivação e frustração
Crianças com dificuldades de aprendizagem geralmente
apresentam desmotivação e incómodo com as tarefas
escolares gerados por um sentimento de incapacidade, que
leva à frustração. É fundamental valorizar o que a criança
sabe para fortalecer sua auto-estima, mostrando-lhe o quanto
ela é boa em tarefas nas quais tem habilidade e incentivando-
a a desenvolver outras tarefas nas quais não é tão boa.
38. O autismo é descrito como uma síndrome comportamental com causas
múltiplas, decorrente de um distúrbio de desenvolvimento. É
caracterizado por défice na interacção social, ou seja, inabilidade para se
relacionar com o outro, usualmente combinado com défice de linguagem
e alterações de comportamento. Os sinais e sintomas aparecem antes
dos 3 anos de idade
39. SINTOMAS COMUNS DO AUTISMO
•1. Dificuldade de relacionamento com outras
crianças
•2. Riso inapropriado
•3. Pouco ou nenhum contato visual
•4. Não quer ser tocado
•5. Isolamento; modos arredios
•6.Aparente insensibilidade à dor
•7.Acessos de raiva - demonstra extrema
aflição sem razão aparente
•8.Age como se estivesse surdo
•9. Dificuldade de comunicação em expressar
necessidades - usa gesticular e apontar no
lugar de palavras
•10. Não tem real noção do perigo
41. A Síndrome de Asperger é uma perturbação neurocomportamental de base
genética, pode ser definida como uma perturbação do desenvolvimento que
se manifesta por alterações sobretudo na interacção social na comunicação
e no comportamento. Embora seja uma disfunção com origem num
funcionamento cerebral particular, não existe marcador biológico, pelo que o
diagnóstico se baseia num conjunto de critérios comportamentais.
42. Entre as características mais comuns podemos destacar:
•Défice de comportamento social;
•Interesses limitados;
•Comportamentos rotineiros;
•Peculiaridade do discurso e da linguagem;
•Perturbação na comunicação não verbal;
•Descoordenação motora.
Como consequência destas dificuldades os portadores de Síndrome
de Asperger acabam por se isolar e limitar os seus interesses a
determinados temas assuntos, atitude que prejudica ainda mais a sua
relação com o outro.
43. SÍNDROME DE DOWN
A síndrome de Down é a forma mais frequente de retardo mental
causada por uma aberração cromossômica microscopicamente
demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos
bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia)
cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.
44. Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são:
• Achatamento da parte de trás da cabeça;
• Inclinação das fendas palpebrais;
• Pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos;
• Língua proeminente;
• Ponte nasal achatada;
• Orelhas ligeiramente menores;
• Boca pequena;
• Ligamentos soltos;
• Mãos e pés pequenos;
• Pele na nuca em excesso;
45. A educação nem sempre é composta
somente de sucessos e aprovações.
Muitas vezes, no decorrer do ensino,
deparamo-nos com problemas que
deixam os alunos “paralisados” diante
do processo de aprendizagem.