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AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E OS SISTEMAS EDUCACIONAIS: OS
IMPACTOS, LIMITES, DESAFIOS, ACERTOS, FRACASSOS E
PERSPECTIVAS
Elder Rodrigo – elder2992@gmail.com
Universidade do estado de Mato Grosso
Mauricio Maulaz – mauricio.maulaz@gmail.com
Universidade do Estado de Mato Grosso
Resumo
As tecnologias no tempo contemporâneo estão cada vez mais abrangendo novas áreas
de trabalho quando se inova e/ou adaptada para determinada tarefa. A aplicação atual e
mais significativa da mesma está sendo na educação. Novos métodos de educar estão a
ser criados e inovados para facilitar e/ou buscar a interação dos educandos e estimular a
busca pelo conhecimento. Atrair os alunos com a amostragem e aplicação de novas
tecnologias que os entretêm e que as vezes mantém a aula não maçante é uma
alternativa positiva para a inovação das técnicas de aplicação de conhecimento e
técnicas de lecionar do professor. Para que tudo isto possa ser realizado também
precisa-se de ter incentivo do próprio corpo de docentes e governantes pois para aplicar
essas inovações tecnológicas no meio educacional, necessita-se de ter recursos,
investimentos, estrutura e o mais importante que é o conhecimento de manuseá-las.
Com tudo isto os sistemas educacionais estão obtendo e continuarão a obter uma
alavancagem significativa na educação. As significativas mudanças na aprendizagem
estão mudando o modo de educar em diversos aspectos, tendo perspectivas positivas na
aplicação destes métodos nas instituições de ensino de todo o mundo. Tem-se como
exemplo atualmente que vem ganhando muito interesse mediante aos alunos, é a criação
da disciplina de robótica nas escolas. Onde alunos aprendem no ensino fundamental a
montagem e criação de peças e componentes de robôs e no ensino médio e programação
dos mesmos. Assim muitos alunos desenvolvem suas habilidades e participam de feiras
tecnológicas e de campeonatos entre escolas promovidos por instituições de ensino
superior estaduais e federais.
INTRODUÇÃO
Educar é um ato político que visa transformação, liberdade e deve basear- se
numa perspectiva emancipatória. Isto quer dizer que não se trata de uma educação
mecânica ou vazia de significações, mas sim daquela que faz com que o sujeito aprenda
a partir de situações concretas de suas vivências.
A educação tem um conceito bem amplo, uma vez que esta palavra origina-se
de um termo que veio do latim E-ducare, que quer dizer guiar para fora.
Logo, pode-se entendem que a ação e o método de educar é também o de
direcionar, conduzir, levar, mostrar o caminho a ser percorrido, é sem sombra
de dúvida, formar consciências. (FREIRE, 2000).
O uso das tecnologias como ferramenta da aprendizagem na escola, torna mais
atraente as aulas para os educandos, mas este é um dos grandes desafios para a educação
justamente porque essas tendências fazem com que a escola reorganize seu modelo e
seu método de ensino. E existem dificuldades em se adaptar a esses meios tecnológicos,
uma vez que estes permitem que os alunos participem e consiga uma maior interação,
fugindo aos padrões tradicionais de educação.
A escola necessita buscar meios para fazer com que o processo educativo seja
mais atrativo e principalmente contextualizado, de forma que a sua prática de ensino
permita que o estudante se reconheça como sujeito fazedor da sua história e da sua
cultura, sendo o professor um mediador dos conhecimentos. Cabe a escola despertar o
desejo pelo saber e oportunizar experiências com o novo.
A verdade é que as instituições de ensino não acompanharam o desenvolvimento
das Tecnologias da Informação e Comunicação e que embora haja um processo de
informatização nas unidades públicas de ensino, ainda estamos longe de chegar a uma
integração plena da educação com o uso dos meios tecnológicos.
Inicialmente, se faz necessário esclarecer que este atraso tecnológico existente
na educação não é uma questão apenas da escola enquanto instituição, ele é parte dos
problemas existentes no nosso sistema educacional e resultado de ações políticas que,
historicamente, não tem priorizado a educação pública como uma questão fundamental
para o desenvolvimento.
Ao se observar o atual quadro das políticas públicas voltadas para a inserção
das Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC, nas escolas públicas, pode se ver
que há muitos projetos do governo com altíssimas metas, planos de investimentos em
máquinas e equipamentos. Essas novas tendências para educação vêmsendo discutidas
desde os anos 80 e, em 1997, o governo criou o Programa Nacional de Tecnologia
Educacional voltado para a introdução das tecnologias nas escolas públicas do país, o
chamado ProInfo. (MORAN, 2000).
MATERIAIS E MÉTODOS
O tipo de pesquisa que fora utilizado na confecção deste artigo foi, pesquisa web
onde obtivemos materiais em sites governamentais sobre o uso de sistemas educacionais
e suas inovações. Pesquisa bibliográfica alguns textos e monografias publicadas onde
obtivemos alguns dados sobre a inserção das TIC’s nas escolas públicas. O
procedimento de coleta de dados foi a partir da leitura dos textos e dos artigos
encontrados para nosso maior conhecimento sobre o assunto em geral e em especifico.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Caminhamos para formas de gestão menos centralizadas, mais flexíveis,
integradas. Para estruturas mais enxutas. Menos pessoas, trabalhando mais
sinergicamente. Há maior participação dos professores, alunos, pais, da comunidade na
organização, gerenciamento, atividades, rumos de cada instituição escolar. Está em
curso uma reorganização física dos prédios. Menos quantidade de salas de aula e mais
funcionais. Todas elas com acesso à Internet.
Os alunos começam a utilizar o notebook para pesquisa, busca de novos
materiais, para solução de problemas. O professor também está mais conectado em casa
e na sala de aula e com recursos tecnológicos para exibição de materiais de apoio para
motivar os alunos e ilustrar as suas ideias. Teremos mais ambientes de pesquisa grupal e
individual em cada escola; as bibliotecas se convertem em espaços de integração de
mídias, software e bancos de dados.
Estudos internacionais já apontam os efeitos colaterais dessa realidade: maior
nível de ansiedade entre as crianças, síndrome do pensamento acelerado e menor
concentração dentro e fora da sala de aula, conflitos de relacionamento, maior
individualismo e isolamento infantil, baixa performance escolar. Médicos e
fisioterapeutas também destacam as consequências do sedentarismo infantil como maior
incidência de hérnia de disco e L-E-R entre crianças, resultado de muitas horas de
digitação e postura inadequada frente a computadores, tablets ou smartphones.
(GUEDES, 2015)
Para entender, é preciso relativizar e mergulhar no comportamento atual. Quase
sem perceber, passamos da geração Coca-Cola para a nova geração MMM. Somos
Multimídia, Multiconectados e Multitarefas. Multimídia porque acessamos diferentes
tipos de dispositivos (tablets, smartphones, desktop, notebook).
“É preciso educar e usar a tecnologia a nosso favor. O problema não é a
tecnologia em si, mas o uso que se faz dela. A direção das escolas, corpo docente-
pedagógico e a família têm papel fundamental neste contexto.” (ALMEIDA, 2000 )
Trabalhar com as tecnologias (novas ou não) de forma interativa nas salas de
aula requer: a responsabilidade de aperfeiçoar as compreensões de alunos sobre o
mundo natural e cultural em que vivem. Faz-se, indispensável o desenvolvimento
contínuo de intercâmbios cumulativos desses alunos com dados e informações sobre o
mundo e a história de sua natureza, de sua cultura, posicionando-se e expressando-se, de
modo significativo, com os elementos observados, elaborados que serão melhor
avaliados. Ao se trabalhar, adequadamente, com essas novas tecnologias.
O papel dos professores tem que mudar também, e os cursos superiores
precisam preparar esses novos docentes para não perderem o controle das tecnologias
digitais que são requeridas ou se dispõema usar emsuas salas de aulas. Os professores
precisam aprender a manusear as novas tecnologias e ajudar os alunos a, e eles também,
aprenderem como manipulá-las e não se permitirem serem manipulados por elas.
(LOPES, 2014).
Os professores não devem substituir as “velhas tecnologias” pelas “novas
tecnologias”, devem, antes de tudo, se adequar das novas para aquilo que elas são
únicas e resgatar os usos das velhas em organização com as novas, isto é, usar cada uma
naquilo que ela tem de peculiar e, portanto, melhor do que a outra. O uso e influência
das novas tecnologias devem servir ao docente não só em relação à sua atividade de
ensino, mas também na sua atividade de pesquisa continuada. E a pesquisa com as
novas tecnologias tem características diferentes que estão diretamente ligadas à procura
da constante informação.
“A educação precisa repensar seus métodos curriculares e preparar seus docentes
tanto para se apropriarem das novas tecnologias de informação e comunicação quanto
para a prática da educação a distância que se vê viabilizada. Os Cursos de Educação à
Distância são exemplos desta iniciativa.” (BRASIL, 2004).
A Robótica Educacional é um termo utilizados para caracterizar ambientes de
aprendizagem que reúnem materiais de sucata ou kits de montagem compostos por peças
diversas, motores e sensores controláveis por computador e softwares que permitamprogramar
de alguma forma o funcionamento dos modelos montados. Refere-se à implementação destes
dispositivos comfinalidades educacionais e escolares. (MAULAZ, 2016).
Nas escolas de hoje está o futuro das novas gerações, o mundo atual vem
crescendo dentro da tecnologia, onde tudo que pensamos fazer este praticamente feito
de forma, tão rápida que se não acompanhar fica parado no tempo e os robôs está entre
essa evolução.
As possibilidades do robô no campo escolar e educacional, contudo, a Robótica
Educacional já adquiriu lugar de destaque. Não se trata apenas de uma simples
ferramenta, mas de um recurso que poderá promover, dentre outros, a pesquisa, o
desenvolvimento do raciocínio lógico, o trabalho em grupos e o diálogo entre campos
do saber.
Dessa forma, o uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação
(NTICs), não têm modificado significativamente a relação ensino aprendizagem, uma
vez que muitos dos profissionais docentes não buscam o aperfeiçoamento para lidar
com essas tecnologias e sentem dificuldades em adaptarem as metodologias a essas
ferramentas paradidáticas. A escola deve ensinar o aluno a produzir o conhecimento que
de acordo com a teoria da Nova Escola, se dá com a prática.
Então, a instituição escolar deve dar possibilidade para a construção do
conhecimento, precisa organizar atividades didáticas que ajudem os alunos a
compreenderem áreas específicas do conhecimento. E com o avanço das tecnologias de
informação e comunicação na sociedade, no ambiente escolar muito se discute sob as
diferentes formas de utilização no processo de ensino e de aprendizagem. (MORAN,
2000).
O computador proporciona um maior e mais rápido acesso às informações, além
de ser um equipamento que atrai a atenção do aluno por ser algo novo e que produz
muita interação. Olhando como um novo espaço pedagógico, as tecnologias e o
ciberespaço oferecem muitos desafios e possibilidades para a atividade cognitiva, social
e afetiva dos alunos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste artigo abrangemos vários métodos, maneiras e alguns tipos de inovações
tecnológicas voltadas para o sistema educacional, visando métodos inovadores de
aprendizagem para esta geração tecnológica. Com isso é importante observarmos
entendermos esta nova geração de alunos, que é totalmente diferente das gerações
anteriores. Esse novo modelo de ensino que consiste na junção da aprendizagem com a
tecnologia permite que o professor obtenha com mais facilidade a atenção dos alunos,
tornando suas aulas ainda mais interativas, produtivas e entre outras melhorias.
O avanço da tecnologia está em constante mudança e evolução a cada dia. Com
isso na maioria das vezes torna-se complicado e difícil a aplicação de tecnologia na
educação devido à falta de preparação e até mesmo de infraestrutura. Porém, podemos
observar que, a aplicação de inovações tecnológicas na educação promovem uma
melhor qualidade como, por exemplo, expandindo o acesso a informação, despertando o
interesse do aluno, facilitando a maneira e o ritmo de aprendizagem, dentre várias outras
melhorias na aprendizagem e no sistema educacional.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e Secretaria de Educação a Distância – SEED.
Informações e Comunicações: Tecnologias a serviço da educação e da inclusão.
Brasília: SEED, 2004.
Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. José Manuel Moran. Artigo
publicado na revista Informática na Educação: Teoria & Prática. Porto Alegre, vol. 3,
n.1 (set. 2000) UFRGS. Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, pág.
137-144.
Lopes, Wagner Martins de Menezes. Mídia e educação: O desafio das novas
tecnologias na Escola Estadual Nossa Senhora do Bom Conselho. 2014.
Quais os limites do uso da tecnologia dentro e fora das escolas. Disponivel em:
http://canaltech.com.br/noticia/educacao/quais-os-limites-de-uso-da-tecnologia-dentro-
e-fora-das-escolas-41307/. Acessado em 16/05/2016.
ALMEIDA, Maria Elizabeth de. Informática e formação de professores. Brasília:
Ministério da Educação, 2000.
MAULAZ, Mauricio. RIBEIRO, Silvane Hurtado. Robótica Educacional. 2016

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  • 1. AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E OS SISTEMAS EDUCACIONAIS: OS IMPACTOS, LIMITES, DESAFIOS, ACERTOS, FRACASSOS E PERSPECTIVAS Elder Rodrigo – elder2992@gmail.com Universidade do estado de Mato Grosso Mauricio Maulaz – mauricio.maulaz@gmail.com Universidade do Estado de Mato Grosso Resumo As tecnologias no tempo contemporâneo estão cada vez mais abrangendo novas áreas de trabalho quando se inova e/ou adaptada para determinada tarefa. A aplicação atual e mais significativa da mesma está sendo na educação. Novos métodos de educar estão a ser criados e inovados para facilitar e/ou buscar a interação dos educandos e estimular a busca pelo conhecimento. Atrair os alunos com a amostragem e aplicação de novas tecnologias que os entretêm e que as vezes mantém a aula não maçante é uma alternativa positiva para a inovação das técnicas de aplicação de conhecimento e técnicas de lecionar do professor. Para que tudo isto possa ser realizado também precisa-se de ter incentivo do próprio corpo de docentes e governantes pois para aplicar essas inovações tecnológicas no meio educacional, necessita-se de ter recursos, investimentos, estrutura e o mais importante que é o conhecimento de manuseá-las. Com tudo isto os sistemas educacionais estão obtendo e continuarão a obter uma alavancagem significativa na educação. As significativas mudanças na aprendizagem estão mudando o modo de educar em diversos aspectos, tendo perspectivas positivas na aplicação destes métodos nas instituições de ensino de todo o mundo. Tem-se como exemplo atualmente que vem ganhando muito interesse mediante aos alunos, é a criação da disciplina de robótica nas escolas. Onde alunos aprendem no ensino fundamental a montagem e criação de peças e componentes de robôs e no ensino médio e programação dos mesmos. Assim muitos alunos desenvolvem suas habilidades e participam de feiras tecnológicas e de campeonatos entre escolas promovidos por instituições de ensino superior estaduais e federais.
  • 2. INTRODUÇÃO Educar é um ato político que visa transformação, liberdade e deve basear- se numa perspectiva emancipatória. Isto quer dizer que não se trata de uma educação mecânica ou vazia de significações, mas sim daquela que faz com que o sujeito aprenda a partir de situações concretas de suas vivências. A educação tem um conceito bem amplo, uma vez que esta palavra origina-se de um termo que veio do latim E-ducare, que quer dizer guiar para fora. Logo, pode-se entendem que a ação e o método de educar é também o de direcionar, conduzir, levar, mostrar o caminho a ser percorrido, é sem sombra de dúvida, formar consciências. (FREIRE, 2000). O uso das tecnologias como ferramenta da aprendizagem na escola, torna mais atraente as aulas para os educandos, mas este é um dos grandes desafios para a educação justamente porque essas tendências fazem com que a escola reorganize seu modelo e seu método de ensino. E existem dificuldades em se adaptar a esses meios tecnológicos, uma vez que estes permitem que os alunos participem e consiga uma maior interação, fugindo aos padrões tradicionais de educação. A escola necessita buscar meios para fazer com que o processo educativo seja mais atrativo e principalmente contextualizado, de forma que a sua prática de ensino permita que o estudante se reconheça como sujeito fazedor da sua história e da sua cultura, sendo o professor um mediador dos conhecimentos. Cabe a escola despertar o desejo pelo saber e oportunizar experiências com o novo. A verdade é que as instituições de ensino não acompanharam o desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação e que embora haja um processo de informatização nas unidades públicas de ensino, ainda estamos longe de chegar a uma integração plena da educação com o uso dos meios tecnológicos. Inicialmente, se faz necessário esclarecer que este atraso tecnológico existente na educação não é uma questão apenas da escola enquanto instituição, ele é parte dos problemas existentes no nosso sistema educacional e resultado de ações políticas que, historicamente, não tem priorizado a educação pública como uma questão fundamental para o desenvolvimento.
  • 3. Ao se observar o atual quadro das políticas públicas voltadas para a inserção das Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC, nas escolas públicas, pode se ver que há muitos projetos do governo com altíssimas metas, planos de investimentos em máquinas e equipamentos. Essas novas tendências para educação vêmsendo discutidas desde os anos 80 e, em 1997, o governo criou o Programa Nacional de Tecnologia Educacional voltado para a introdução das tecnologias nas escolas públicas do país, o chamado ProInfo. (MORAN, 2000). MATERIAIS E MÉTODOS O tipo de pesquisa que fora utilizado na confecção deste artigo foi, pesquisa web onde obtivemos materiais em sites governamentais sobre o uso de sistemas educacionais e suas inovações. Pesquisa bibliográfica alguns textos e monografias publicadas onde obtivemos alguns dados sobre a inserção das TIC’s nas escolas públicas. O procedimento de coleta de dados foi a partir da leitura dos textos e dos artigos encontrados para nosso maior conhecimento sobre o assunto em geral e em especifico. RESULTADOS E DISCUSSÕES Caminhamos para formas de gestão menos centralizadas, mais flexíveis, integradas. Para estruturas mais enxutas. Menos pessoas, trabalhando mais sinergicamente. Há maior participação dos professores, alunos, pais, da comunidade na organização, gerenciamento, atividades, rumos de cada instituição escolar. Está em curso uma reorganização física dos prédios. Menos quantidade de salas de aula e mais funcionais. Todas elas com acesso à Internet. Os alunos começam a utilizar o notebook para pesquisa, busca de novos materiais, para solução de problemas. O professor também está mais conectado em casa e na sala de aula e com recursos tecnológicos para exibição de materiais de apoio para motivar os alunos e ilustrar as suas ideias. Teremos mais ambientes de pesquisa grupal e individual em cada escola; as bibliotecas se convertem em espaços de integração de mídias, software e bancos de dados. Estudos internacionais já apontam os efeitos colaterais dessa realidade: maior nível de ansiedade entre as crianças, síndrome do pensamento acelerado e menor concentração dentro e fora da sala de aula, conflitos de relacionamento, maior individualismo e isolamento infantil, baixa performance escolar. Médicos e fisioterapeutas também destacam as consequências do sedentarismo infantil como maior incidência de hérnia de disco e L-E-R entre crianças, resultado de muitas horas de
  • 4. digitação e postura inadequada frente a computadores, tablets ou smartphones. (GUEDES, 2015) Para entender, é preciso relativizar e mergulhar no comportamento atual. Quase sem perceber, passamos da geração Coca-Cola para a nova geração MMM. Somos Multimídia, Multiconectados e Multitarefas. Multimídia porque acessamos diferentes tipos de dispositivos (tablets, smartphones, desktop, notebook). “É preciso educar e usar a tecnologia a nosso favor. O problema não é a tecnologia em si, mas o uso que se faz dela. A direção das escolas, corpo docente- pedagógico e a família têm papel fundamental neste contexto.” (ALMEIDA, 2000 ) Trabalhar com as tecnologias (novas ou não) de forma interativa nas salas de aula requer: a responsabilidade de aperfeiçoar as compreensões de alunos sobre o mundo natural e cultural em que vivem. Faz-se, indispensável o desenvolvimento contínuo de intercâmbios cumulativos desses alunos com dados e informações sobre o mundo e a história de sua natureza, de sua cultura, posicionando-se e expressando-se, de modo significativo, com os elementos observados, elaborados que serão melhor avaliados. Ao se trabalhar, adequadamente, com essas novas tecnologias. O papel dos professores tem que mudar também, e os cursos superiores precisam preparar esses novos docentes para não perderem o controle das tecnologias digitais que são requeridas ou se dispõema usar emsuas salas de aulas. Os professores precisam aprender a manusear as novas tecnologias e ajudar os alunos a, e eles também, aprenderem como manipulá-las e não se permitirem serem manipulados por elas. (LOPES, 2014). Os professores não devem substituir as “velhas tecnologias” pelas “novas tecnologias”, devem, antes de tudo, se adequar das novas para aquilo que elas são únicas e resgatar os usos das velhas em organização com as novas, isto é, usar cada uma naquilo que ela tem de peculiar e, portanto, melhor do que a outra. O uso e influência das novas tecnologias devem servir ao docente não só em relação à sua atividade de ensino, mas também na sua atividade de pesquisa continuada. E a pesquisa com as novas tecnologias tem características diferentes que estão diretamente ligadas à procura da constante informação. “A educação precisa repensar seus métodos curriculares e preparar seus docentes tanto para se apropriarem das novas tecnologias de informação e comunicação quanto para a prática da educação a distância que se vê viabilizada. Os Cursos de Educação à Distância são exemplos desta iniciativa.” (BRASIL, 2004).
  • 5. A Robótica Educacional é um termo utilizados para caracterizar ambientes de aprendizagem que reúnem materiais de sucata ou kits de montagem compostos por peças diversas, motores e sensores controláveis por computador e softwares que permitamprogramar de alguma forma o funcionamento dos modelos montados. Refere-se à implementação destes dispositivos comfinalidades educacionais e escolares. (MAULAZ, 2016). Nas escolas de hoje está o futuro das novas gerações, o mundo atual vem crescendo dentro da tecnologia, onde tudo que pensamos fazer este praticamente feito de forma, tão rápida que se não acompanhar fica parado no tempo e os robôs está entre essa evolução. As possibilidades do robô no campo escolar e educacional, contudo, a Robótica Educacional já adquiriu lugar de destaque. Não se trata apenas de uma simples ferramenta, mas de um recurso que poderá promover, dentre outros, a pesquisa, o desenvolvimento do raciocínio lógico, o trabalho em grupos e o diálogo entre campos do saber. Dessa forma, o uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs), não têm modificado significativamente a relação ensino aprendizagem, uma vez que muitos dos profissionais docentes não buscam o aperfeiçoamento para lidar com essas tecnologias e sentem dificuldades em adaptarem as metodologias a essas ferramentas paradidáticas. A escola deve ensinar o aluno a produzir o conhecimento que de acordo com a teoria da Nova Escola, se dá com a prática. Então, a instituição escolar deve dar possibilidade para a construção do conhecimento, precisa organizar atividades didáticas que ajudem os alunos a compreenderem áreas específicas do conhecimento. E com o avanço das tecnologias de informação e comunicação na sociedade, no ambiente escolar muito se discute sob as diferentes formas de utilização no processo de ensino e de aprendizagem. (MORAN, 2000). O computador proporciona um maior e mais rápido acesso às informações, além de ser um equipamento que atrai a atenção do aluno por ser algo novo e que produz muita interação. Olhando como um novo espaço pedagógico, as tecnologias e o ciberespaço oferecem muitos desafios e possibilidades para a atividade cognitiva, social e afetiva dos alunos.
  • 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste artigo abrangemos vários métodos, maneiras e alguns tipos de inovações tecnológicas voltadas para o sistema educacional, visando métodos inovadores de aprendizagem para esta geração tecnológica. Com isso é importante observarmos entendermos esta nova geração de alunos, que é totalmente diferente das gerações anteriores. Esse novo modelo de ensino que consiste na junção da aprendizagem com a tecnologia permite que o professor obtenha com mais facilidade a atenção dos alunos, tornando suas aulas ainda mais interativas, produtivas e entre outras melhorias. O avanço da tecnologia está em constante mudança e evolução a cada dia. Com isso na maioria das vezes torna-se complicado e difícil a aplicação de tecnologia na educação devido à falta de preparação e até mesmo de infraestrutura. Porém, podemos observar que, a aplicação de inovações tecnológicas na educação promovem uma melhor qualidade como, por exemplo, expandindo o acesso a informação, despertando o interesse do aluno, facilitando a maneira e o ritmo de aprendizagem, dentre várias outras melhorias na aprendizagem e no sistema educacional. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação e Secretaria de Educação a Distância – SEED. Informações e Comunicações: Tecnologias a serviço da educação e da inclusão. Brasília: SEED, 2004. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. José Manuel Moran. Artigo publicado na revista Informática na Educação: Teoria & Prática. Porto Alegre, vol. 3, n.1 (set. 2000) UFRGS. Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, pág. 137-144. Lopes, Wagner Martins de Menezes. Mídia e educação: O desafio das novas tecnologias na Escola Estadual Nossa Senhora do Bom Conselho. 2014. Quais os limites do uso da tecnologia dentro e fora das escolas. Disponivel em: http://canaltech.com.br/noticia/educacao/quais-os-limites-de-uso-da-tecnologia-dentro- e-fora-das-escolas-41307/. Acessado em 16/05/2016. ALMEIDA, Maria Elizabeth de. Informática e formação de professores. Brasília: Ministério da Educação, 2000. MAULAZ, Mauricio. RIBEIRO, Silvane Hurtado. Robótica Educacional. 2016