PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
Folclore
1.
2. Dia 22 de agosto é o Dia do Folclore.
Folclore é a cultura do popular e
cada povo tem o seu — o Brasil tem o seu, a
China tem o dela, a Austrália, o Japão... Tudo
que aparece do povo sem ninguém saber de
onde veio é folclore: as danças populares, as
lendas, remédios, músicas... Porque nada no
folclore tem autor — o autor é uma porção de
gente, é o povo inteiro! Dá para imaginar
quanta coisa não sai daí?
Sai mesmo muita coisa, tanto que tem gente que só estuda o folclore. E no
Brasil a coisa fica ainda mais rica, porque tem folclore de índio, de português
e de africano misturado! E como nosso país é muito grande, é difícil achar
dois lugares com o mesmo tipo de folclore: se tem uma mesma lenda em
dois lugares, as duas versões não vão ser iguaizinhas. É como se fosse um
telefone sem fio tamanho-família: uma lenda ou costume vai passando de
boca em boca, e mudando... por isso dizem que "Quem conta um conto
aumenta um ponto!"
3. CLIQUE E CONHEÇA ALGUMAS FIGURAS DO FOLCLORE BRASILEIRO
(Clique nos personagens)
Boitatá, a Cobra de fogo
Curupira, o Protetor dos bichos
Saci-Pererê, o brincalhão Saci-Pererê, o brincalhão
4. Boitatá, a Cobra de fogo
Ou Batatá, Baitatá, Biatatá, Bitatá, Batatal... O nome é indígena e quer dizer
"cobra de fogo". E é justamente o que ela é. Contam que certa vez houve
uma grande enchente e todos os bichos morreram, menos a cobra.
Quando a água baixou, era tanta comida que ela até ficou fresca: só queria
comer os olhos dos bichos, porque eram mais molinhos (é meio nojento,
mas a lenda é assim).
Foi comendo tanto olho, tanto olho, que sua pele ficou transparente e ela
virou uma cobra de luz! Virou o Boitatá. Dizem que o Boitatá persegue quem
faz queimadas nas matas, e se você correr — babau! Lá vai ela atrás.
5. Curupira, o Protetor dos bichos
É um anão, de cabelo vermelho, os
pés virados para trás e os calcanhares
para a frente. Pode ser pequeno, mas
é um danado: ele protege as matas e
os bichos dos caçadores, e é bem mau
com eles: faz esquecerem o caminho e
ficarem perdidos da silva no meio da
floresta, bate neles, faz com que
desapareçam... e como tem os pés
virados para trás, quando os
caçadores acham que ele está indo,
ele está é voltando. Ou será o
contrário?
6. Saci-Pererê, o brincalhão
Esse você conhece do Sítio do
Pica-pau Amarelo. É um negrinho
de uma perna só, com uma
carapuça (gorro) vermelha na
cabeça, que lhe dá poderes
mágicos.
É muito esperto e adora fazer
traquinagens. Uma das suas
preferidas é dar nó em crina de
cavalo, depois de lhe dar uma
canseira das boas, fazendo o bicho
correr a noite inteira. Ele gosta de
aprontar com as pessoas também:
apaga o lampião, faz queimar a
comida no fogo, espanta quem
viaja sozinho... É um levado da
breca.
7. Mula-sem-cabeça, a mulher do padre
Diz a lenda que mulheres que saem
com padres viram mula-sem-cabeça
na noite de quinta para sexta-feira.
Ela sai galopando por aí,
assombrando os pobres seres que
cruzam seu caminho. Lança fogo
pelas narinas e pela boca.
Suas patas são de ferro, por isso
ela pode galopar à vontade sem
gastar os cascos. Como se não
bastasse, fica relinchando a noite
inteira e não deixa ninguém dormir.
Para acabar o feitiço, alguém tem
de ter a coragem de ir até ela e tirar
o freio de ferro que ela leva nos
dentes (dizem que ela não tem
cabeça, mas tem boca, dentes e
narinas). Haja coragem de enfrentar
um bicho desses!
8. O lobisomem
Segundo a lenda se um casal que teve 7 filhas tiver um menino depois este será
um Lobisomem. Aos 13 anos começa a sofrer a maldição e se transforma em
um Lobisomem.
As noites de Quinta para
Sexta-feira são as noites
da transformação, há
pessoas que dizem que á
transformação só ocorre
nas noites de lua cheia.
Ele retorna à forma
humana antes do dia
clarear.
Ajude o iguinho a assustar
o lobisomem, clicando na
imagem ao lado.