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03/25/15 1mcscak.:
CURSO
TÉCNICO DE
ENFERMAGEM
Professora Ms.:
Maria da Conceição S. C. de Almeida Krometsek -
COREn-PB 126.406 ENF
E-mail: mcscak@gmail.com
03/25/15 2mcscak.:
Disciplina:
Saúde Pública
Semestre 2015.01
Tema 06
03/25/15 3mcscak.:
NUTRIÇÃO APLICADA À ENFERMAGEM
03/25/15 4mcscak.:
SUMÁRIO
 Alimentos
 Nutrientes
 Alimentação
 Nutrição
 Alimentação equilibrada e dieta
 Guia alimentar / Pirâmide alimentar
 Dietoterapia
 Dietas hospitalares
03/25/15 mcscak.: 5
ALIMENTOS
03/25/15 6mcscak.:
 Capacitação e atuação dos profissionais de saúde em
ambientes multidisciplinares.
 Importância de conhecimentos diversos e atualizados para esta
atuação.
 Preocupação com o bem-estar social e mental dos pacientes bem
como seu bem-estar físico  individualidade em termos
nutricionais, estilo de vida e enfermidades.
 Necessidade de alterações comportamentais para melhorar hábitos
dietéticos e processos de aprendizado.
 A nutrição previne o aparecimento de doenças através de uma
alimentação saudável e de forma terapêutica no controle de
doenças crônicas. Também é essencial no tratamento de diversas
enfermidades (doenças) que acometem o ser humano.
03/25/15 7mcscak.:
 Alimentos
 Nutrientes
 Alimentação
 Alimentação saudável
 Tipos de dietas
 Dietas em ambientes de tratamento
de saúde
03/25/15 8mcscak.:
Alimentos
 Produtos naturais ou elaborados, que, quando
ingeridos diariamente, fornecem energia e
substancias nutritivas ao organismo.
 São substancias sólidas ou liquidas que,
levadas ao tubo digestivo, são degradadas e
depois usadas para formar e/ou manter os
tecidos do corpo, regular processos orgânicos
e fornecer energia.
03/25/15 9mcscak.:
Alimentos
 Não existem alimentos perfeitos, ou seja,
nenhum alimento possui todos os nutrientes
responsáveis por regular, construir ou manter
os tecidos os tecidos e fornecer energia.
 A única exceção é o leite materno consumido
até os 6 meses de vida.
03/25/15 10mcscak.:
Alimentos
 Existem alimentos que só fornecem as chamadas
calorias vazias, ou seja, são concentrados em
certas substancias que se transformam apenas
em energia após a digestão, como é o caso das
bebidas alcoólicas e refrigerantes.
03/25/15 11mcscak.:
Nutrientes
 São todas as substancias químicas que fazem
parte dos alimentos. São absorvidos pelo
organismo, sendo indispensáveis para o seu
funcionamento.
 Os nutrientes
 irão formar os tecidos e os órgãos
 manter as atividades vitais e fazer a
manutenção necessária para o crescimento,
desenvolvimento e estabilidade,
 fornecer energia necessária ao organismo.
03/25/15 mcscak.: 12
 São ofertados em quantidades
variadas ao organismo.
São classificados em:
 Macronutrientes
 Micronutrientes
03/25/15 13mcscak.:
CLASSIFICAÇÃO DOS NUTRIENTES
 O organismo precisa em
grandes quantidades.
 São amplamente
encontrados nos
alimentos.
 São especificamente os
carboidratos, as
gorduras e as
proteínas.
 São substancias que o
organismo precisa absorver
em pequenas quantidades,
embora sejam muito
importantes para o
funcionamento orgânico.
 Existem dois tipos de
micronutrientes: as
vitaminas e os minerais.
Macronutrientes Micronutrientes
03/25/15 14mcscak.:
NUTRIENTES
03/25/15 15mcscak.:
Alimentação
 É a forma e a maneira de proporcionar
ao organismo os alimentos que são
indispensáveis.
 Este ato de buscar os alimentos, os
modificar se necessário, levá-los à
boca, os mastigar e os deglutir; além
de necessário é um ato social.
 Como se trata de um ato aprendido é ao
mesmo tempo educável. A alimentação é
um ato necessário, mas é passível de
educação e assim de modificação.
03/25/15 16mcscak.:
 Existe uma relação entre nutrição, saúde e
bem-estar físico e mental do indivíduo.
 Estudos comprovam que a boa alimentação tem
um papel fundamental na prevenção e no
tratamento de doenças.
 Há mais de 2000 anos, Hipócrates já afirmava
que “teu alimento seja teu remédio e que teu
remédio seja teu alimento”.
 O equilíbrio na dieta é um dos motivos que
permitiu ao ser humano ter vida mais longa no
século XX.
03/25/15 17mcscak.:
Alimentação saudável
Para o bem estar físico
– A alimentação
saudável deve fornecer
água, carboidrato,
proteína, lipídio,
vitaminas, fibras e
minerais, os quais são
insubstituíveis e
indispensáveis ao bom
funcionamento do
organismo
(Brasil, 2006)
03/25/15 18mcscak.:
Alimentação saudável
Para bem estar físico – a
alimentação variada e
adequada previne:
•Deficiências
nutricionais.
•Melhora a função
imunológica.
• Previne doenças
crônicas não
transmissíveis.
03/25/15 19mcscak.:
Alimentação saudável
Para o bem estar
mental – alimentar-
se de forma mais
harmônica e
prazerosa,
valorizando cada
alimento e seu sabor.
03/25/15 20mcscak.:
Alimentação saudável
Para o bem estar
social – respeitar a
cultura,
acessibilidade
financeira,
sabor e
variedade.
03/25/15 21mcscak.:
“Alimentação saudável” pode adquirir
muitos significados dependendo do país
ou região de um mesmo país, cultura e
época. Porém em geral a alimentação
saudável é sempre composta de uma
alimentação equilibrada.
03/25/15 22mcscak.:
Princípios da
alimentação saudável
 Variedade:
 É importante comer diferentes tipos de alimentos
pertencentes aos diversos grupos; a qualidade dos
alimentos tem de ser observada.
 Moderação:
 Não se deve comer nem mais nem menos do que o
organismo precisa; é importante estar atento à
quantidade certa de alimentos.
 Equilíbrio:
 Quantidade e qualidade são importantes; o ideal é
consumir alimentos variados, respeitando as
quantidades de porções recomendadas para cada grupo
de alimentos. Ou seja, “comer de tudo um pouco”.
03/25/15 23mcscak.:
RESUMO:
 Alimentação normal (equilibrada) deve ser
 quantitativamente SUFICIENTE
 qualitativamente COMPLETA
 além de HARMONIOSA em seus componentes e
 ADEQUADA à sua finalidade e ao organismo a
que se destina.
03/25/15 24mcscak.:
Alimentação saudável
Os dez passos
para
alimentação
saudável
03/25/15 25mcscak.:
Alimentação saudável
01 – Faça pelo menos três refeições por dia.
02 – Incluam diariamente seis
porções do grupo de cereais (arroz,
milho, trigo, pães e massas).
03/25/15 26mcscak.:
Alimentação saudável
03 – Coma diariamente pelo menos três
porções de legumes e verduras.
04 – Coma feijão com arroz todos os
dias ou pelo menos cinco vezes por
semana.
03/25/15 27mcscak.:
Alimentação saudável
05 – Consuma diariamente três porções
de leite e derivados e uma porção de
carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar
gordura.
06 – Consuma, no máximo,
uma porção por dia de
óleos vegetais, azeite,
manteiga ou margarina.
03/25/15 28mcscak.:
Alimentação saudável
07 – Evite refrigerantes e sucos industrializados,
bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e
outras guloseimas como regra da alimentação.
08 – Diminua a quantidade de sal na
comida e retire o saleiro da mesa.
03/25/15 29mcscak.:
Alimentação saudável
09 – Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos)
de água por dia.
10 – Pratique pelo menos 30
minutos de atividade física todos
os dias e evite as bebidas
alcoólicas e o fumo. 
03/25/15 30mcscak.:
Nutrição
 Conjunto de processos fisiológicos pelos
quais o organismo recebe, transforma, absorve
e utiliza as substâncias químicas e os
nutrientes contidos nos alimentos.
 A nutrição completa se faz no interior de
cada célula. Esse processo natural não
depende da vontade do ser humano.
 Existem muitas maneiras de se alimentar, mas
só uma de se nutrir.
03/25/15 31mcscak.:
Uma pessoa pode achar que está bem alimentada
e talvez possa não estar bem nutrida.
 Consumir alimentos diversificados vão
proporcionar nutrientes ao organismo.
03/25/15 32mcscak.:
 Os alimentos podem ser organizados
em categorias a partir da função
que os nutrientes oferecem, como
 energéticos
 construtores e
 reguladores.
03/25/15 33mcscak.:
Alimentação saudável
Alimentos energéticosAlimentos energéticos
São os que fornecem carboidratos e lipídios (gorduras) ao
corpo.
Carboidratos – geralmente são de origem vegetal. São
capazes de oferecer nutrientes que serão transformados
em glicose, que será utilizada pelas células em energia para
sua manutenção.
♦ Fontes: cereais - arroz, milho, trigo, aveia e seus produtos:
farinhas, pães, macarrão, massas, bolos e biscoitos;
tubérculos – batata, batata-doce, inhame, e suas farinhas e
amidos.
03/25/15 34mcscak.:
Alimentação saudável
Alimentos energéticos
Lipídios - possuem alto valor
energético, protegem os
órgãos vitais e o organismo
contra a perda excessiva de
calor.
♦ Fontes:
óleos e gorduras vegetais –
azeite de oliva
gordura de coco
óleos vegetais
margarina.
03/25/15 35mcscak.:
Alimentação saudável -
Carboidratos
♦ Gorduras de origem animal –
banha suína, gordura de
animais, pele de aves,
manteiga, creme de leite,
queijos amarelos.
♦ Outras fontes de gordura –
frutas oleaginosas
(amendoim, castanhas, nozes,
avelã).
03/25/15 36mcscak.:
Alimentação saudável
Alimentos construtores
• Fornecem proteínas ao corpo.
• São componentes indispensáveis a toda célula viva.
• São substâncias que vão formar e manter os músculos, os
ossos, o sangue, os órgãos, a pele e o cérebro, construir
novos tecidos, promover o crescimento e contribuir para
a resistência do organismo às doenças.
♦ Fontes: carne suína, bovina, de aves, peixes, ovos, leite e
derivados, leguminosas secas (feijão, ervilha, lentilha,
soja).
03/25/15 37mcscak.:
Alimentação saudável
Carboidrato simples - O açúcar é rico em calorias e pobre
em nutrientes tornando-se um alimento com calorias vazias,
portanto é um grande vilão para saúde.
Fazem parte desse grupo o açúcar branco, açúcar mascavo,
mel, melado, mel de cana, refrigerantes e doces em geral.
Devem ser consumidos com moderação e com orientação.
mascavo
demerara
cristal
03/25/15 38mcscak.:
Alimentação saudável
Alimentos reguladores:
Fornecem vitaminas minerais, fibras e água.
 Vitaminas – são compostos orgânicos que aparecem nos
alimentos em pequenas concentrações, mas
desempenham funções especificas e vitais nas células e
nos tecidos do corpo. Não podem ser sintetizadas pelo
organismo, e sua ausência ou absorção inadequada
provocam doenças de carência especifica. Por isso as
vitaminas não podem faltar na alimentação.
♦ Fontes: frutas, verduras e legumes.
03/25/15 39mcscak.:
Alimentação saudável
Alimentos reguladores
Minerais - são concentrados no corpo e nos alimentos.
São partes integrantes de hormônios, enzimas e
vitaminas e fornecem os constituintes enriquecedores de
ossos e dentes. Cálcio, fósforo, enxofre, cloro e
magnésio são necessários ao organismo em grandes
quantidades diárias. Ferro, flúor, zinco, cobre, iodo,
cromo e cobalto são necessários em quantidades menores.
♦ Fontes: frutas, verduras e legumes.
03/25/15 40mcscak.:
Alimentação
saudável
Alimentos reguladores
Fibras – não são digeridas ou
absorvidas pelo organismo.
• Não possuem valor nutritivo ou
energético mas participam
ativamente da mecânica da
digestão, tornando-se mais fácil
e completa.
• Ajudam o alimento a se
movimentar através do intestino,
facilitando assim, o seu
funcionamento. Com poucas
fibras, o intestino trabalha com
dificuldade.
• Colaboram para controlar os
níveis de gordura no sangue e de
glicose, evitando glicemias
muito altas.
03/25/15 41mcscak.:
Alimentação saudável
Alimentos reguladoresAlimentos reguladores
Água –
principal componente do corpo humano
constitui cerca de 2/3 do peso corpóreo total.
Junto com o oxigênio, é o elemento mais importante para a
manutenção da vida.
Possui funções construtora e reguladora.
03/25/15 42mcscak.:
Proposta de refeição equilibrada
 Salada de alface, tomate e cenoura 
alimentos reguladores.
 Arroz  alimento energético.
 Feijão  alimento construtor.
 Bife grelhado ou frango assado 
alimento construtor.
 Suco de abacaxi  alimento energético.
 Óleo para o preparo dos alimentos 
alimento energético.
03/25/15 mcscak.: 43
Alimentação
equilibrada e dieta
03/25/15 44mcscak.:
 Regime alimentar –
estado que um
indivíduo se
encontra com
restrições
alimentares,
podendo ser
temporário ou
permanente.
 Dieta
alimentar –
conjunto das
refeições e ações
alimentícias que
se faz durante um
dia ou um período.
03/25/15 45mcscak.:
 As proporções exatas de cada alimento
não são iguais para todos os indivíduos -
as necessidades de nutrientes variam com a
atividade que desenvolve e as necessidades
fisiológicas de cada um.
03/25/15 46mcscak.:
 As necessidades
variam de acordo com
 a idade
 o sexo
 a atividade física
 os padrões culturais
e sociais.
 Exemplo: A indicação
alimentar para uma
criança não é a
mesma para a sua mãe
e seu pai.
03/25/15 mcscak.: 47
Guia alimentar
pirâmide alimentar
03/25/15 48mcscak.:
 Uma das preocupações das
autoridades sanitárias e da OMS é
orientar a população para uma alimentação
adequada.
 Há muito vem sendo desenvolvidos
programas e guias alimentares para
orientação e educação, voltados para
uma alimentação adequada.
 São padrões criados baseados nos
hábitos e nas informações científicas.
03/25/15 49mcscak.:
Guia alimentar
 Objetivo – atualizar e unificar as
informações passadas à comunidade que
contribuem e melhoram a alimentação e a saúde
da população.
 Buscam orientar sobre os alimentos
generalistas para que os padrões regionais
não sejam prejudicados e assim haja uma
adaptação aos conceitos informados.
 Desde 1970, diversos modelos de guias já
serviram como orientadores, como a roda dos
alimentos e a pirâmide alimentar, como se
verá a seguir.
03/25/15 50mcscak.:
Dez passos para alimentação
saudável para menores de 2
anos. 2002
“Como está sua
alimentação” e o Dez
passos para uma
alimentação saudável
para maiores de 2
anos.
Alimentos Regionais
Brasileiros.
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
03/25/15 51mcscak.:
Guia pratico de preparo de
alimentos para crianças menores de
12 meses que não podem ser
amamentadas.2004
Guia alimentar
para a população
brasileira
Cadernos de Atenção
Básica: alimentação e
nutrição- Obesidade.
03/25/15 52mcscak.:
 Está dividida em grupos.
 Permite uma melhor escolha
dos alimentos.
 Melhor combinação para a
alimentação diária.
Roda dos alimentos = é uma representação
gráfica criada em Portugal em 1977, no âmbito
da Campanha de Educação Alimentar "Saber comer
é saber viver", que ajuda a escolher e combinar
os alimentos que deverão fazer parte
da alimentação diária.
03/25/15 53mcscak.:
Pirâmide alimentar
 Os primeiros modelos surgiram nos anos
1970; periodicamente surgem novos
esquemas, adaptados aos hábitos e às
necessidades de cada sociedade e aos
avanços das pesquisas científicas.
 Foi criada para ajudar e a entender
como equilibrar esses alimentos
diariamente. Os alimentos são agrupados
de acordo com as suas funções e seus
nutrientes.
03/25/15 54mcscak.:
Pirâmide alimentar
1992 – Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA) implantou a pirâmide alimentar
como guia alimentar.
03/25/15 55mcscak.:
Pirâmide alimentar
 1996 – nova versão da pirâmide alimentar com
o acréscimo de atividade física na base.
03/25/15 56mcscak.:
Pirâmide alimentar
 2005 – o USDA apresentou uma nova versão da
pirâmide alimentar chamada My Piramid (minha
pirâmide).
Os profissionais de saúde
vem demonstrando
resistência a esta nova
versão  não apresentação
dos alimentos; a única
maneira de saber os
detalhes dos alimentos
indicados é através do
acesso ao site
www.pyramid.gov e digitar
os dados pessoais  plano
alimentar personalizado.
03/25/15 57mcscak.:
Pirâmide alimentar
 O governo americano
propõe novas
recomendações
nutricionais e
alteração da
pirâmide para a
representação de um
prato.
 “My plate” é o nome
do novo programa
encabeçado por
Michelle Obama.
03/25/15 58mcscak.:
03/25/15 59mcscak.:
Os grupos de alimentos na pirâmide
 A pirâmide de alimentos é um instrumento
educativo que pode ser facilmente usado pela
população, mostrando o que pode ser consumido
no dia-a-dia.
 Trata-se de um guia geral que permite
escolher uma dieta saudável e conveniente,
que garanta todos os nutrientes necessários
para a nossa saúde e bem-estar.
 A pirâmide original foi baseada nas
necessidades energéticas de indivíduos
adultos e apresenta a forma como se verá a
seguir.
03/25/15 60mcscak.:
03/25/15 61mcscak.:
1º patamar – carboidratos: pães,
cereais, massas e tubérculos
 Na base da pirâmide
estão os alimentos
fontes de
carboidratos:
 Cereais (arroz)
 Cereais integrais e
seus derivados (pães,
granolas e massas)
 Tubérculos
feculentos (batatas,
macaxeira).
Indicações – cerca de
9 porções no decorrer
do dia.
Esses alimentos fornecem energia
para nosso organismo  consumo em
maior quantidade.
03/25/15 62mcscak.:
2º patamar – verduras,
hortaliças e frutas
 Esses alimentos ocupam
o segundo patamar da
pirâmide; apresentam
funções semelhantes.
São chamados alimentos
reguladores, fornecem
vitaminas e sais
minerais que
precisamos. São também
ricos em fibras e água.
 Quanto maior a
variedade e a
quantidade de consumo
ao dia, melhor.
03/25/15 63mcscak.:
3º patamar – leite e derivados;
peixes e carnes; leguminosas
 Indica-se o consumo
cerca de 2 porções
de cada grupo ao dia
e é necessário
diversificar o
consumo das fontes
protéicas.
03/25/15 64mcscak.:
 O 3º patamar da pirâmide
alimentar apresenta três
grupos alimentares que
oferecem principalmente
proteínas, a saber:
 Leite e derivados
 Peixes, carnes e carnes brancas – recomenda-
se carnes magras, frango sem pele e o peixe
sem couro. O melhor é consumir carnes
assadas, cozidas ou grelhadas.
 Leguminosas – são boas fontes de proteínas de
origem vegetal, como a soja e seus derivados.
03/25/15 65mcscak.:
4º patamar – açúcar, doces,
carne vermelha e manteiga
 O topo da pirâmide
pode ter variação
entre as três
pirâmides, mas em
todas estão os
alimentos que devem
ser consumidos com
moderação e terem
consumo mensal e não
diário.
 Não existe indicação
do número de
porções, mas a
recomendação é de
consumo moderado.
03/25/15 mcscak.: 66
DIETOTERAPIA
03/25/15 67mcscak.:
Dietoterapia
 Desde os tempos remotos a humanidade já
utilizava os alimentos e ervas para fins
medicinais, pois, ainda não existiam o que
chamamos hoje de medicamentos.
Hipócrates, da Grécia antiga,
considerado o Pai da Medicina,
afirmou há mais de 2 mil anos: “Que
teu remédio seja teu alimento e que
teu alimento seja teu remédio”.
03/25/15 68mcscak.:
 A dietoterapia é uma ferramenta da
saúde, e em especial do profissional
nutricionista, que usa dos alimentos
(principalmente), para o tratamento e
prevenção de enfermidades, levando ao
organismo a adquirir os nutrientes
necessários para o bom desempenho nas
diversas áreas de atividade e saúde.
03/25/15 69mcscak.:
Dietas terapêuticas restritivas aplicadas
conforme enfermidade do paciente
 Reduzidas em macro e micronutrientes
Hipoglicídicas
Hipolipídicas
Hipossódica
Hipoprotéicas
03/25/15 70mcscak.:
Tipo de dieta Indicada para
Hipoglícidica – dieta pobre em
glicídios (carboidratos e
açúcares); objetivo: diminuir a
quantidade desse nutrientes, sem
reduzir necessariamente as
calorias.
Portadores de diabetes, que é
pobre em glicídios simples, em
destaque a sacarose, o
tradicional açúcar de mesa.
Hipolípidica - Dieta pobre em
gorduras, principalmente
saturadas.
Pacientes com altas taxas de
colesterol e obesos.
Hipossódica - Dieta pobre em
sódio (Na), que se concentra em
especial no sal de cozinha
(cloreto de sódio - NaCl).
Pacientes hipertensos,
cardiopatas, com retenção de
líquidos (edemas), dentre
outros.
Hipoprotéica - Dieta pobre em
proteínas.
Pacientes que com ingestão
controlada de proteínas, como os
portadores de insuficiência
renal, cirrose hepática.
03/25/15 71mcscak.:
Dietas terapêuticas restritivas aplicadas
conforme enfermidade do paciente
 Aumentadas em macro e micronutrientes
Hipercalóricas
Hiperprotéicas
Hiperglícidica
Hiperlipídica
03/25/15 72mcscak.:
Tipo de dieta Indicada para
Hipercalórica - Dieta rica em
energia.
Prevenir e tratar principalmente
a desnutrição.
Hiperprotéica - Dieta rica em
proteínas.
Usada também nos casos de
desnutrição; pacientes
traumatizados como os queimados,
para o desenvolvimento
hiperplasia de novas células,
principalmente para
reconstituição do tecido
lesionado.
Hiperglícidica - Aplicada em casos específicos de
atletas e também em casos de
intoxicação alcoólica. Na
terapêutica de cirrose hepática,
com restrição de gorduras e
proteínas, a dieta torna-se
hiperglicídica.
Hiperlipídica – dieta com uma
boa quantidade de gorduras.
Geralmente indicada para
tratamento de desnutrição grave
e portadores de fibrose cística.
03/25/15 73mcscak.:
Consistência da dieta ofertada
 A consistência também é uma fator levado em
consideração, pois, muitas vezes o sistema
digestório não se encontra fisiologicamnte
normal, dentre as consistências
dietoterápicas temos:
 dieta normal/ livre
 dieta branda
 dieta pastosa
 dieta líquida
 dieta líquida restrita
03/25/15 74mcscak.:
Dieta normal / livre
 Comumente associada à dieta terapêutica
livre, trata-se de uma refeição normal,
indicada para pacientes sem restrições
alimentares ou sem indicações
dietoterápicas especificas. O paciente
pode receber qualquer tipo de
preparação de acordo com sua tolerância
alimentar.
03/25/15 75mcscak.:
03/25/15 76mcscak.:
Dieta branda
 Dieta composta por
 alimentos mais cozidos
 fibras abrandadas por cocção ou subdivisão;
de consistência mais mole, normal em
calorias e nutrientes;
 moderada em resíduos;
 fácil de se mastigar, deglutir e também
digerir.
Indicada para pacientes com enfermidades
leves e usada como transição para dieta
livre.
03/25/15 77mcscak.:
03/25/15 78mcscak.:
Dieta pastosa
 Tem como objetivo fornecer uma dieta que
possa ser mastigada e deglutida com pouco
ou nenhum esforço.
 É composta por alimentos bem macios, bem
cozidos, em forma de purê e papas.
 Indicada geralmente para pacientes com
disfagia, dificuldades de mastigação
(ausência de dentes ou problemas
motores), alterações gastrintestinais ou
outras manifestações clinicas como pós-
cirurgia.
03/25/15 79mcscak.:
03/25/15 80mcscak.:
Dieta líquida
 Objetivo: fornecer ao paciente uma dieta que
permite minimizar o trabalho do trato
gastrintestinal e a presença de resíduos no
cólon.
 Indicada para pacientes com problemas de
mastigação, deglutição e digestão, com trato
gastrintestinal com alterações moderadas e
para o pós-operatório de cirurgias do trato
gastrintestinal.
 Tem curto tempo de uso.
 Alimentos recomendados:
 Preparações com alimentos liquidificados e
amassados.
03/25/15 81mcscak.:
A dieta líquida pode ser
dividida em:
 Dieta líquida clara –
Fornece líquidos, eletrólitos e
pequena quantidade de energia:
Chás, suco de frutas coados,
geleia de mocotó, gelatinas,
sorvetes a base de frutas coadas
(sem leite).
03/25/15 82mcscak.:
 Dieta líquida completa: constituída de
líquidos e semi-líquidos, mas pobre em
fibras.
 Alimentos recomendados:
 Mingaus a 3% (arroz, milho, mucilon,
maisena);
 caldos e sopas liquidificadas;
 sucos diluídos e/ou coados;
 leite, iogurte, creme de leite, queijos
cremosos;
 gelatina, geléia de mocotó, pudim,
sorvetes;
 chá, café, chocolate, mate, bebidas não
gasosas, sucos de frutas e de vegetais
coados;
 mingau de cereais, sopa de vegetais
peneirados, cremosas e caldos de
carnes;
 óleos vegetais.
03/25/15 mcscak.: 83
Dietas
hospitalares
03/25/15 84mcscak.:
03/25/15 85mcscak.:
Todos os hospitais possuem manuais
estabelecendo dietas específicas
padronizadas, delineadas para
uniformidade e conveniência de
serviço, baseadas em padrão
dietético apropriado.
03/25/15 86mcscak.:
 As necessidades nutricionais dos pacientes
deverão ser determinadas depois de diversas
analises como:
 estado nutricional
 histórico de cirurgia e medicamentos e
outros tratamentos médicos
 efeito de patologia que acomete o paciente
 perdas nutricionais decorrentes.
03/25/15 87mcscak.:
 Durante a internação hospitalar, o paciente
estará passivo a diversas dietas terapêuticas
específicas, além das apropriadas para o pré
e o pós-operatório. Estas dietas podem
temporárias ou permanentes e, sendo assim,
serão seguidas após a alta hospitalar.
 Além das dietas-padrão relatadas (normal,
branda, pastosa, líquida), outras dietas
específicas se destacam, como está
apresentado a seguir:
03/25/15 88mcscak.:
 Dieta isenta de glúten – específica para portadores
diagnosticados com doença celíaca. O paciente não deve
então consumir alguns cereais e seus derivados –
trigo, centeio,cevada e aveia.
 Dieta baixa em purinas – dieta específica para
portadores de gota, doença caracterizada pelo aumento
exagerado de ácido úrico no sangue. Evitar o consumo de
alimentos como carne vermelha, frutos do mar, peixes,
como sardinha e salmão, e miúdos..
 Dieta baixa em colesterol – para pacientes cardiopatas
ou com altos níveis de colesterol. Alimentos a serem
restringidos são os gordurosos de origem animal. Essa
dieta pode ser temporária ou permanente.
 Dieta para pacientes renais crônicos – indivíduos com
doença renal crônica ou que estejam em fase de diálise,
necessitam uma dieta extremamente restritiva e específica
inclusive no volume hídrico.
03/25/15 89mcscak.:
 Dietas para preparo de exames: alguns exames
bioquímicos e funcionais, invasivos ou não precisam de
restrições alimentares ou de preparo específico. Para
cada exame existe a indicação nutricional específica.
a) Pesquisa de Gordura nas Fezes (Sudam III):
observar presença de gordura nas fezes.
Característica principal: consumir uma grande
quantidade de gordura/dia.
Deve ser iniciada três dias antes da realização do
exame.
03/25/15 90mcscak.:
c) Colonoscopia:
visualizar todo o cólon.
Características:
dieta líquida sem resíduos
com maior oferta hídrica.
- Tempo:
oferecer na véspera do
exame.
- Alimentos permitidos:
macarrão, purê de batatas,
sopas coadas, caldo de
galinha, peixe, ovos, queijo
branco, cremes, pudins,
torradas, biscoito de
polvilho, sorvetes,
gelatinas, geleias, suco de
frutas coadas.
- Alimentos proibidos:
carnes, verduras, polpa de
frutas, cereais integrais.
- Dia do exame: realizada
lavagem intestinal.
d) Pesquisa de Sangue
Oculto nas fezes:
observar presença de
hemácias nas fezes.
- Características: não
consumir carnes de
qualquer tipo (vermelhas
e brancas), vegetais
(beterraba, rabanete,
tomate, cenoura, nabo,
abóbora, espinafre,
alface), feijão, gema de
ovo, goiabada.
- Tempo: 3 a 4 dias antes
do exame.
03/25/15 mcscak.: 91
Terapia nutricional
vias de administração
03/25/15 92mcscak.:
A nutrição
pode ser feita
por via oral, ou seja, pela
maneira natural do processo
de alimentação.
por um modo
especial.
nutrição
enteral
nutrição
parenteral.
03/25/15 93mcscak.:
 A nutrição enteral
ocorre quando o
alimento é colocado
diretamente em uma
área do tubo
digestivo,
geralmente o
estômago ou o jejuno
através de sondas
que podem entrar
pela narina ou boca
ou por um orifício
feito por cirurgia
diretamente no
abdômen do paciente.
 A nutrição
parenteral –
realizada quando o
paciente é
alimentado com
preparados para
administração
diretamente na veia,
não passando pelo
tubo digestivo.
03/25/15 94mcscak.:
Nutrição enteral ou terapia
nutricional enteral (NE)
 Dieta de consistência líquida que
fornece os nutrientes necessários para
manter o estado nutricional adequado
aos pacientes incapacitados de se
alimentarem por via oral, mas possuem o
sistema digestório ainda em
funcionamento adequado, com função
intestinal preservada, sem obstrução ou
que não sejam doentes terminais.
03/25/15 95mcscak.:
Indicações para dieta NE
Pacientes com
• AVE
• depressão
• anorexia nervosa
• câncer
• Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
• caquexia
• grandes queimados
• lesões de face e mandíbula
• distúrbios neurológicos
• pós-operatório de risco nutricional
• coma.
03/25/15 96mcscak.:
Nutrição enteral
PRESCRIÇÃO:
 nutricionista / médico especializado.
TIPOS DE DIETAS
1- Formulações caseiras / Naturais: utilizados alimentos in
natura, sucos de fruta coados e sopas liquidificadas – atentar
para os valores nutricionais e higiênicos.
2- Formulações Industriais: dieta modulares ou completas – menor
manipulação e menor risco de contaminação.
FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DAS FORMULAÇÕES
 Tempo de utilização
 Via de acesso
 Poder aquisitivo do paciente
 Estado nutricional.
03/25/15 97mcscak.:
Nutrição enteral
 Padrões para administração da dieta por
sonda:
 não ser viscosa
 não ter partículas
 cuidados com a higienização.
 Esta via de nutrição pode ser temporária ou
permanente.
 Uso prolongado pode acarretar dificuldades
digestivas ou entéricas.
 Monitoramento e correções nutricionais serão
necessários para melhores resultados.
03/25/15 98mcscak.:
Nutrição enteral
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO/ VIAS DE ACESSO DA N.E.
 Vão depender da patologia de base, da
previsão de permanência da sonda de
alimentação e da preferência do paciente.
 Vias de acesso:
 Acesso transnasal
 Gastrotomia
 Jejunostomia
03/25/15 99mcscak.:
Acesso transnasal – utilização da
 sonda nasogástrica, com entrada da sonda pelo
nariz e chegada no estomago ou
 sonda nasoentérica, com entrada da sonda pelo
nariz e chegada ao duodeno.
As sondas são vias de aceso de curto prazo.
03/25/15 100mcscak.:
Vias de Administração / Vias de Acesso da
Nutrição Enteral
 Gastrotomia
endoscópica
percutânea (PEG):
sonda fixada no estomago
ou
Jejunostomia
percutânea direta
(JEP) – ainda em
desenvolvimento e nem
sempre empregada.
 Gastrotomia ou
jejunostomia por
punção:através de
acesso cirúrgico.
As estomias são vias de acesso de
longo prazo.
03/25/15 101mcscak.:
Cuidados de Enfermagem na
terapia nutricional enteral
 O enfermeiro é membro da Equipe
multiprofissional de Terapia Enteral (EMTN)
tem como principal responsabilidade a
administração da Terapia Nutricional (TN),
acompanhando todo o processo objetivando a
prevenção e a detecção precoce de
complicações.
03/25/15 102mcscak.:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
 Lavar as mãos antes de manusear a dieta;
 Conferir prescrição da dieta: identificação do
paciente, tipo de dieta, via de administração, volume
prescrito;
 Observar temperatura, aspecto, volume e consistência
antes de administrar a dieta.
 Elevar cabeceira no mínimo 30°
 Aspirar conteúdo gástrico sempre antes de administrar
dieta ou medicação para avaliar aspecto e volume do
refluxo;
 Registrar no prontuário do paciente se houver refluxo,
e comunicar ao médico ou enfermeiro;
 Avaliar aceitação da dieta pelo paciente baseado nos
seguintes parâmetros: presença de ruídos hidroaéreos,
ausência de distensão abdominal e/ou vômitos, aspecto e
volume do refluxo gastroesofágico.
03/25/15 103mcscak.:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NA TERAPIA NUTRICIONAL
ENTERAL(continuação)
Instalar dieta com equipo próprio e exclusivo, devendo
trocá-lo a cada dieta.
Controlar gotejamento/velocidade de infusão conforme
forma de administração: gravitacional ou em bomba de
infusão.
Lavar percurso da SNG/SNE após infusão da dieta com 20ml
de água potável.
Lavar as mãos após procedimento.
Registrar no impresso modelo nº122 – HGV (Evolução e
Prescrição de Enfermagem) a aceitação da dieta, o volume
administrado e características do refluxo gastroesofágico.
03/25/15 104mcscak.:
Terapia nutricional parenteral (TNP)
 Indicação:
 Prevenir ou tratar a desnutrição em
pacientes que não apresentam funcionamento
adequado do trato gastrointestinal e que não
podem receber alimentação por via oral ou
enteral.
 O médico tem responsabilidade exclusiva por
esta dieta.
 A via de administração dos nutrientes é
realizada através de uma veia (via
intravenosa).
03/25/15 105mcscak.:
 Sua administração nunca deve ser de
emergência: antes de receber a TNP, o
paciente precisa estar
hemodinamicamente estável, ou seja, a
circulação sangüínea deve estar
funcionando normalmente.
 Quando a TNP é indicada, torna-se
necessário um acesso venoso e uma
técnica de infusão apropriada para o
sucesso da nutrição.
03/25/15 106mcscak.:
 Vias de acesso:
 Via cateter em uma veia central
(NPC)
 Via dispositivo inserido em veia
periférica, normalmente no
antebraço (NPP).
 Por shunt arteriovenoso utilizado
para hemodiálise ou exclusivo
para nutrição parenteral, em
pacientes cuja cateterização
central não seja possível.
A TNP com
previsão com mais
de 7 dias de
duração deve ser
realizada por
meio de um
acesso venoso
central,
para evitar
o risco de
trombo flebite.
03/25/15 mcscak.: 107
Sistemas de
nutrição
parenteral
03/25/15 108mcscak.:
Sistema múltiplos frascos
(MF) = administração de
múltiplos frascos com
nutrientes, separados em
aminoácidos, glicose e
lipídios.
Flexibilidade e facilidade de
ajustes a rápidas mudanças
nas necessidades do paciente,
principalmente em UTI.
Sistema 3 em 1 (3:1)
Todos os componentes das
necessidades diárias da
TNP encontram-se
misturados em um único
recipiente.
Administração mais fácil +
custos, preparo e manejo
menores + melhor
assimilação + menos
complicações.
Sistema mais utilizado.
03/25/15 109mcscak.:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
CATÉTER CENTRAL
 Curativo comum – a cada 48 horas
 Curativo transparente - a cada 6 dias
 Observar:
 sangramento local, hematoma, enfisema, edema, dispnéia
 Registrar:
 data, local da inserção, nome do médico
 Rx de tórax
 Acesso exclusivo p/ NPT
 O equipo deve ser trocado a cada 24hrs.
03/25/15 110mcscak.:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM (continuação)
NUTRIÇÃO PARENTERAL
 Conferir prescrição
médica: volume e tipo de
NPT;
 Avaliar acesso venoso
central antes de cada
administração.
 Registrar volume, data,
hora, nome do paciente,
leito e enfermaria.
 Devem-se evitar alterações
de velocidade durante a
infusão.
 Controlar rigorosamente
o gotejamento (equipo
microgotas) e velocidade
de infusão (bomba de
infusão) nas 24h  evita-
se assim
oscilações do
gotejamento e
alterações nas
concentrações séricas
da glicose.
 Não é recomendável
ultrapassar 24 hs de
infusão da NP  o
risco de crescimento
bacteriano ou fúngico
aumenta
03/25/15 111mcscak.:
Pratique uma alimentação saudável!

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Tema nutrição aplicadaenferm

  • 1. 03/25/15 1mcscak.: CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Professora Ms.: Maria da Conceição S. C. de Almeida Krometsek - COREn-PB 126.406 ENF E-mail: mcscak@gmail.com
  • 4. 03/25/15 4mcscak.: SUMÁRIO  Alimentos  Nutrientes  Alimentação  Nutrição  Alimentação equilibrada e dieta  Guia alimentar / Pirâmide alimentar  Dietoterapia  Dietas hospitalares
  • 6. 03/25/15 6mcscak.:  Capacitação e atuação dos profissionais de saúde em ambientes multidisciplinares.  Importância de conhecimentos diversos e atualizados para esta atuação.  Preocupação com o bem-estar social e mental dos pacientes bem como seu bem-estar físico  individualidade em termos nutricionais, estilo de vida e enfermidades.  Necessidade de alterações comportamentais para melhorar hábitos dietéticos e processos de aprendizado.  A nutrição previne o aparecimento de doenças através de uma alimentação saudável e de forma terapêutica no controle de doenças crônicas. Também é essencial no tratamento de diversas enfermidades (doenças) que acometem o ser humano.
  • 7. 03/25/15 7mcscak.:  Alimentos  Nutrientes  Alimentação  Alimentação saudável  Tipos de dietas  Dietas em ambientes de tratamento de saúde
  • 8. 03/25/15 8mcscak.: Alimentos  Produtos naturais ou elaborados, que, quando ingeridos diariamente, fornecem energia e substancias nutritivas ao organismo.  São substancias sólidas ou liquidas que, levadas ao tubo digestivo, são degradadas e depois usadas para formar e/ou manter os tecidos do corpo, regular processos orgânicos e fornecer energia.
  • 9. 03/25/15 9mcscak.: Alimentos  Não existem alimentos perfeitos, ou seja, nenhum alimento possui todos os nutrientes responsáveis por regular, construir ou manter os tecidos os tecidos e fornecer energia.  A única exceção é o leite materno consumido até os 6 meses de vida.
  • 10. 03/25/15 10mcscak.: Alimentos  Existem alimentos que só fornecem as chamadas calorias vazias, ou seja, são concentrados em certas substancias que se transformam apenas em energia após a digestão, como é o caso das bebidas alcoólicas e refrigerantes.
  • 11. 03/25/15 11mcscak.: Nutrientes  São todas as substancias químicas que fazem parte dos alimentos. São absorvidos pelo organismo, sendo indispensáveis para o seu funcionamento.  Os nutrientes  irão formar os tecidos e os órgãos  manter as atividades vitais e fazer a manutenção necessária para o crescimento, desenvolvimento e estabilidade,  fornecer energia necessária ao organismo.
  • 12. 03/25/15 mcscak.: 12  São ofertados em quantidades variadas ao organismo. São classificados em:  Macronutrientes  Micronutrientes
  • 13. 03/25/15 13mcscak.: CLASSIFICAÇÃO DOS NUTRIENTES  O organismo precisa em grandes quantidades.  São amplamente encontrados nos alimentos.  São especificamente os carboidratos, as gorduras e as proteínas.  São substancias que o organismo precisa absorver em pequenas quantidades, embora sejam muito importantes para o funcionamento orgânico.  Existem dois tipos de micronutrientes: as vitaminas e os minerais. Macronutrientes Micronutrientes
  • 15. 03/25/15 15mcscak.: Alimentação  É a forma e a maneira de proporcionar ao organismo os alimentos que são indispensáveis.  Este ato de buscar os alimentos, os modificar se necessário, levá-los à boca, os mastigar e os deglutir; além de necessário é um ato social.  Como se trata de um ato aprendido é ao mesmo tempo educável. A alimentação é um ato necessário, mas é passível de educação e assim de modificação.
  • 16. 03/25/15 16mcscak.:  Existe uma relação entre nutrição, saúde e bem-estar físico e mental do indivíduo.  Estudos comprovam que a boa alimentação tem um papel fundamental na prevenção e no tratamento de doenças.  Há mais de 2000 anos, Hipócrates já afirmava que “teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”.  O equilíbrio na dieta é um dos motivos que permitiu ao ser humano ter vida mais longa no século XX.
  • 17. 03/25/15 17mcscak.: Alimentação saudável Para o bem estar físico – A alimentação saudável deve fornecer água, carboidrato, proteína, lipídio, vitaminas, fibras e minerais, os quais são insubstituíveis e indispensáveis ao bom funcionamento do organismo (Brasil, 2006)
  • 18. 03/25/15 18mcscak.: Alimentação saudável Para bem estar físico – a alimentação variada e adequada previne: •Deficiências nutricionais. •Melhora a função imunológica. • Previne doenças crônicas não transmissíveis.
  • 19. 03/25/15 19mcscak.: Alimentação saudável Para o bem estar mental – alimentar- se de forma mais harmônica e prazerosa, valorizando cada alimento e seu sabor.
  • 20. 03/25/15 20mcscak.: Alimentação saudável Para o bem estar social – respeitar a cultura, acessibilidade financeira, sabor e variedade.
  • 21. 03/25/15 21mcscak.: “Alimentação saudável” pode adquirir muitos significados dependendo do país ou região de um mesmo país, cultura e época. Porém em geral a alimentação saudável é sempre composta de uma alimentação equilibrada.
  • 22. 03/25/15 22mcscak.: Princípios da alimentação saudável  Variedade:  É importante comer diferentes tipos de alimentos pertencentes aos diversos grupos; a qualidade dos alimentos tem de ser observada.  Moderação:  Não se deve comer nem mais nem menos do que o organismo precisa; é importante estar atento à quantidade certa de alimentos.  Equilíbrio:  Quantidade e qualidade são importantes; o ideal é consumir alimentos variados, respeitando as quantidades de porções recomendadas para cada grupo de alimentos. Ou seja, “comer de tudo um pouco”.
  • 23. 03/25/15 23mcscak.: RESUMO:  Alimentação normal (equilibrada) deve ser  quantitativamente SUFICIENTE  qualitativamente COMPLETA  além de HARMONIOSA em seus componentes e  ADEQUADA à sua finalidade e ao organismo a que se destina.
  • 24. 03/25/15 24mcscak.: Alimentação saudável Os dez passos para alimentação saudável
  • 25. 03/25/15 25mcscak.: Alimentação saudável 01 – Faça pelo menos três refeições por dia. 02 – Incluam diariamente seis porções do grupo de cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas).
  • 26. 03/25/15 26mcscak.: Alimentação saudável 03 – Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras. 04 – Coma feijão com arroz todos os dias ou pelo menos cinco vezes por semana.
  • 27. 03/25/15 27mcscak.: Alimentação saudável 05 – Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar gordura. 06 – Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina.
  • 28. 03/25/15 28mcscak.: Alimentação saudável 07 – Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas como regra da alimentação. 08 – Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.
  • 29. 03/25/15 29mcscak.: Alimentação saudável 09 – Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água por dia. 10 – Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo. 
  • 30. 03/25/15 30mcscak.: Nutrição  Conjunto de processos fisiológicos pelos quais o organismo recebe, transforma, absorve e utiliza as substâncias químicas e os nutrientes contidos nos alimentos.  A nutrição completa se faz no interior de cada célula. Esse processo natural não depende da vontade do ser humano.  Existem muitas maneiras de se alimentar, mas só uma de se nutrir.
  • 31. 03/25/15 31mcscak.: Uma pessoa pode achar que está bem alimentada e talvez possa não estar bem nutrida.  Consumir alimentos diversificados vão proporcionar nutrientes ao organismo.
  • 32. 03/25/15 32mcscak.:  Os alimentos podem ser organizados em categorias a partir da função que os nutrientes oferecem, como  energéticos  construtores e  reguladores.
  • 33. 03/25/15 33mcscak.: Alimentação saudável Alimentos energéticosAlimentos energéticos São os que fornecem carboidratos e lipídios (gorduras) ao corpo. Carboidratos – geralmente são de origem vegetal. São capazes de oferecer nutrientes que serão transformados em glicose, que será utilizada pelas células em energia para sua manutenção. ♦ Fontes: cereais - arroz, milho, trigo, aveia e seus produtos: farinhas, pães, macarrão, massas, bolos e biscoitos; tubérculos – batata, batata-doce, inhame, e suas farinhas e amidos.
  • 34. 03/25/15 34mcscak.: Alimentação saudável Alimentos energéticos Lipídios - possuem alto valor energético, protegem os órgãos vitais e o organismo contra a perda excessiva de calor. ♦ Fontes: óleos e gorduras vegetais – azeite de oliva gordura de coco óleos vegetais margarina.
  • 35. 03/25/15 35mcscak.: Alimentação saudável - Carboidratos ♦ Gorduras de origem animal – banha suína, gordura de animais, pele de aves, manteiga, creme de leite, queijos amarelos. ♦ Outras fontes de gordura – frutas oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes, avelã).
  • 36. 03/25/15 36mcscak.: Alimentação saudável Alimentos construtores • Fornecem proteínas ao corpo. • São componentes indispensáveis a toda célula viva. • São substâncias que vão formar e manter os músculos, os ossos, o sangue, os órgãos, a pele e o cérebro, construir novos tecidos, promover o crescimento e contribuir para a resistência do organismo às doenças. ♦ Fontes: carne suína, bovina, de aves, peixes, ovos, leite e derivados, leguminosas secas (feijão, ervilha, lentilha, soja).
  • 37. 03/25/15 37mcscak.: Alimentação saudável Carboidrato simples - O açúcar é rico em calorias e pobre em nutrientes tornando-se um alimento com calorias vazias, portanto é um grande vilão para saúde. Fazem parte desse grupo o açúcar branco, açúcar mascavo, mel, melado, mel de cana, refrigerantes e doces em geral. Devem ser consumidos com moderação e com orientação. mascavo demerara cristal
  • 38. 03/25/15 38mcscak.: Alimentação saudável Alimentos reguladores: Fornecem vitaminas minerais, fibras e água.  Vitaminas – são compostos orgânicos que aparecem nos alimentos em pequenas concentrações, mas desempenham funções especificas e vitais nas células e nos tecidos do corpo. Não podem ser sintetizadas pelo organismo, e sua ausência ou absorção inadequada provocam doenças de carência especifica. Por isso as vitaminas não podem faltar na alimentação. ♦ Fontes: frutas, verduras e legumes.
  • 39. 03/25/15 39mcscak.: Alimentação saudável Alimentos reguladores Minerais - são concentrados no corpo e nos alimentos. São partes integrantes de hormônios, enzimas e vitaminas e fornecem os constituintes enriquecedores de ossos e dentes. Cálcio, fósforo, enxofre, cloro e magnésio são necessários ao organismo em grandes quantidades diárias. Ferro, flúor, zinco, cobre, iodo, cromo e cobalto são necessários em quantidades menores. ♦ Fontes: frutas, verduras e legumes.
  • 40. 03/25/15 40mcscak.: Alimentação saudável Alimentos reguladores Fibras – não são digeridas ou absorvidas pelo organismo. • Não possuem valor nutritivo ou energético mas participam ativamente da mecânica da digestão, tornando-se mais fácil e completa. • Ajudam o alimento a se movimentar através do intestino, facilitando assim, o seu funcionamento. Com poucas fibras, o intestino trabalha com dificuldade. • Colaboram para controlar os níveis de gordura no sangue e de glicose, evitando glicemias muito altas.
  • 41. 03/25/15 41mcscak.: Alimentação saudável Alimentos reguladoresAlimentos reguladores Água – principal componente do corpo humano constitui cerca de 2/3 do peso corpóreo total. Junto com o oxigênio, é o elemento mais importante para a manutenção da vida. Possui funções construtora e reguladora.
  • 42. 03/25/15 42mcscak.: Proposta de refeição equilibrada  Salada de alface, tomate e cenoura  alimentos reguladores.  Arroz  alimento energético.  Feijão  alimento construtor.  Bife grelhado ou frango assado  alimento construtor.  Suco de abacaxi  alimento energético.  Óleo para o preparo dos alimentos  alimento energético.
  • 44. 03/25/15 44mcscak.:  Regime alimentar – estado que um indivíduo se encontra com restrições alimentares, podendo ser temporário ou permanente.  Dieta alimentar – conjunto das refeições e ações alimentícias que se faz durante um dia ou um período.
  • 45. 03/25/15 45mcscak.:  As proporções exatas de cada alimento não são iguais para todos os indivíduos - as necessidades de nutrientes variam com a atividade que desenvolve e as necessidades fisiológicas de cada um.
  • 46. 03/25/15 46mcscak.:  As necessidades variam de acordo com  a idade  o sexo  a atividade física  os padrões culturais e sociais.  Exemplo: A indicação alimentar para uma criança não é a mesma para a sua mãe e seu pai.
  • 47. 03/25/15 mcscak.: 47 Guia alimentar pirâmide alimentar
  • 48. 03/25/15 48mcscak.:  Uma das preocupações das autoridades sanitárias e da OMS é orientar a população para uma alimentação adequada.  Há muito vem sendo desenvolvidos programas e guias alimentares para orientação e educação, voltados para uma alimentação adequada.  São padrões criados baseados nos hábitos e nas informações científicas.
  • 49. 03/25/15 49mcscak.: Guia alimentar  Objetivo – atualizar e unificar as informações passadas à comunidade que contribuem e melhoram a alimentação e a saúde da população.  Buscam orientar sobre os alimentos generalistas para que os padrões regionais não sejam prejudicados e assim haja uma adaptação aos conceitos informados.  Desde 1970, diversos modelos de guias já serviram como orientadores, como a roda dos alimentos e a pirâmide alimentar, como se verá a seguir.
  • 50. 03/25/15 50mcscak.: Dez passos para alimentação saudável para menores de 2 anos. 2002 “Como está sua alimentação” e o Dez passos para uma alimentação saudável para maiores de 2 anos. Alimentos Regionais Brasileiros. PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
  • 51. 03/25/15 51mcscak.: Guia pratico de preparo de alimentos para crianças menores de 12 meses que não podem ser amamentadas.2004 Guia alimentar para a população brasileira Cadernos de Atenção Básica: alimentação e nutrição- Obesidade.
  • 52. 03/25/15 52mcscak.:  Está dividida em grupos.  Permite uma melhor escolha dos alimentos.  Melhor combinação para a alimentação diária. Roda dos alimentos = é uma representação gráfica criada em Portugal em 1977, no âmbito da Campanha de Educação Alimentar "Saber comer é saber viver", que ajuda a escolher e combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária.
  • 53. 03/25/15 53mcscak.: Pirâmide alimentar  Os primeiros modelos surgiram nos anos 1970; periodicamente surgem novos esquemas, adaptados aos hábitos e às necessidades de cada sociedade e aos avanços das pesquisas científicas.  Foi criada para ajudar e a entender como equilibrar esses alimentos diariamente. Os alimentos são agrupados de acordo com as suas funções e seus nutrientes.
  • 54. 03/25/15 54mcscak.: Pirâmide alimentar 1992 – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) implantou a pirâmide alimentar como guia alimentar.
  • 55. 03/25/15 55mcscak.: Pirâmide alimentar  1996 – nova versão da pirâmide alimentar com o acréscimo de atividade física na base.
  • 56. 03/25/15 56mcscak.: Pirâmide alimentar  2005 – o USDA apresentou uma nova versão da pirâmide alimentar chamada My Piramid (minha pirâmide). Os profissionais de saúde vem demonstrando resistência a esta nova versão  não apresentação dos alimentos; a única maneira de saber os detalhes dos alimentos indicados é através do acesso ao site www.pyramid.gov e digitar os dados pessoais  plano alimentar personalizado.
  • 57. 03/25/15 57mcscak.: Pirâmide alimentar  O governo americano propõe novas recomendações nutricionais e alteração da pirâmide para a representação de um prato.  “My plate” é o nome do novo programa encabeçado por Michelle Obama.
  • 59. 03/25/15 59mcscak.: Os grupos de alimentos na pirâmide  A pirâmide de alimentos é um instrumento educativo que pode ser facilmente usado pela população, mostrando o que pode ser consumido no dia-a-dia.  Trata-se de um guia geral que permite escolher uma dieta saudável e conveniente, que garanta todos os nutrientes necessários para a nossa saúde e bem-estar.  A pirâmide original foi baseada nas necessidades energéticas de indivíduos adultos e apresenta a forma como se verá a seguir.
  • 61. 03/25/15 61mcscak.: 1º patamar – carboidratos: pães, cereais, massas e tubérculos  Na base da pirâmide estão os alimentos fontes de carboidratos:  Cereais (arroz)  Cereais integrais e seus derivados (pães, granolas e massas)  Tubérculos feculentos (batatas, macaxeira). Indicações – cerca de 9 porções no decorrer do dia. Esses alimentos fornecem energia para nosso organismo  consumo em maior quantidade.
  • 62. 03/25/15 62mcscak.: 2º patamar – verduras, hortaliças e frutas  Esses alimentos ocupam o segundo patamar da pirâmide; apresentam funções semelhantes. São chamados alimentos reguladores, fornecem vitaminas e sais minerais que precisamos. São também ricos em fibras e água.  Quanto maior a variedade e a quantidade de consumo ao dia, melhor.
  • 63. 03/25/15 63mcscak.: 3º patamar – leite e derivados; peixes e carnes; leguminosas  Indica-se o consumo cerca de 2 porções de cada grupo ao dia e é necessário diversificar o consumo das fontes protéicas.
  • 64. 03/25/15 64mcscak.:  O 3º patamar da pirâmide alimentar apresenta três grupos alimentares que oferecem principalmente proteínas, a saber:  Leite e derivados  Peixes, carnes e carnes brancas – recomenda- se carnes magras, frango sem pele e o peixe sem couro. O melhor é consumir carnes assadas, cozidas ou grelhadas.  Leguminosas – são boas fontes de proteínas de origem vegetal, como a soja e seus derivados.
  • 65. 03/25/15 65mcscak.: 4º patamar – açúcar, doces, carne vermelha e manteiga  O topo da pirâmide pode ter variação entre as três pirâmides, mas em todas estão os alimentos que devem ser consumidos com moderação e terem consumo mensal e não diário.  Não existe indicação do número de porções, mas a recomendação é de consumo moderado.
  • 67. 03/25/15 67mcscak.: Dietoterapia  Desde os tempos remotos a humanidade já utilizava os alimentos e ervas para fins medicinais, pois, ainda não existiam o que chamamos hoje de medicamentos. Hipócrates, da Grécia antiga, considerado o Pai da Medicina, afirmou há mais de 2 mil anos: “Que teu remédio seja teu alimento e que teu alimento seja teu remédio”.
  • 68. 03/25/15 68mcscak.:  A dietoterapia é uma ferramenta da saúde, e em especial do profissional nutricionista, que usa dos alimentos (principalmente), para o tratamento e prevenção de enfermidades, levando ao organismo a adquirir os nutrientes necessários para o bom desempenho nas diversas áreas de atividade e saúde.
  • 69. 03/25/15 69mcscak.: Dietas terapêuticas restritivas aplicadas conforme enfermidade do paciente  Reduzidas em macro e micronutrientes Hipoglicídicas Hipolipídicas Hipossódica Hipoprotéicas
  • 70. 03/25/15 70mcscak.: Tipo de dieta Indicada para Hipoglícidica – dieta pobre em glicídios (carboidratos e açúcares); objetivo: diminuir a quantidade desse nutrientes, sem reduzir necessariamente as calorias. Portadores de diabetes, que é pobre em glicídios simples, em destaque a sacarose, o tradicional açúcar de mesa. Hipolípidica - Dieta pobre em gorduras, principalmente saturadas. Pacientes com altas taxas de colesterol e obesos. Hipossódica - Dieta pobre em sódio (Na), que se concentra em especial no sal de cozinha (cloreto de sódio - NaCl). Pacientes hipertensos, cardiopatas, com retenção de líquidos (edemas), dentre outros. Hipoprotéica - Dieta pobre em proteínas. Pacientes que com ingestão controlada de proteínas, como os portadores de insuficiência renal, cirrose hepática.
  • 71. 03/25/15 71mcscak.: Dietas terapêuticas restritivas aplicadas conforme enfermidade do paciente  Aumentadas em macro e micronutrientes Hipercalóricas Hiperprotéicas Hiperglícidica Hiperlipídica
  • 72. 03/25/15 72mcscak.: Tipo de dieta Indicada para Hipercalórica - Dieta rica em energia. Prevenir e tratar principalmente a desnutrição. Hiperprotéica - Dieta rica em proteínas. Usada também nos casos de desnutrição; pacientes traumatizados como os queimados, para o desenvolvimento hiperplasia de novas células, principalmente para reconstituição do tecido lesionado. Hiperglícidica - Aplicada em casos específicos de atletas e também em casos de intoxicação alcoólica. Na terapêutica de cirrose hepática, com restrição de gorduras e proteínas, a dieta torna-se hiperglicídica. Hiperlipídica – dieta com uma boa quantidade de gorduras. Geralmente indicada para tratamento de desnutrição grave e portadores de fibrose cística.
  • 73. 03/25/15 73mcscak.: Consistência da dieta ofertada  A consistência também é uma fator levado em consideração, pois, muitas vezes o sistema digestório não se encontra fisiologicamnte normal, dentre as consistências dietoterápicas temos:  dieta normal/ livre  dieta branda  dieta pastosa  dieta líquida  dieta líquida restrita
  • 74. 03/25/15 74mcscak.: Dieta normal / livre  Comumente associada à dieta terapêutica livre, trata-se de uma refeição normal, indicada para pacientes sem restrições alimentares ou sem indicações dietoterápicas especificas. O paciente pode receber qualquer tipo de preparação de acordo com sua tolerância alimentar.
  • 76. 03/25/15 76mcscak.: Dieta branda  Dieta composta por  alimentos mais cozidos  fibras abrandadas por cocção ou subdivisão; de consistência mais mole, normal em calorias e nutrientes;  moderada em resíduos;  fácil de se mastigar, deglutir e também digerir. Indicada para pacientes com enfermidades leves e usada como transição para dieta livre.
  • 78. 03/25/15 78mcscak.: Dieta pastosa  Tem como objetivo fornecer uma dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco ou nenhum esforço.  É composta por alimentos bem macios, bem cozidos, em forma de purê e papas.  Indicada geralmente para pacientes com disfagia, dificuldades de mastigação (ausência de dentes ou problemas motores), alterações gastrintestinais ou outras manifestações clinicas como pós- cirurgia.
  • 80. 03/25/15 80mcscak.: Dieta líquida  Objetivo: fornecer ao paciente uma dieta que permite minimizar o trabalho do trato gastrintestinal e a presença de resíduos no cólon.  Indicada para pacientes com problemas de mastigação, deglutição e digestão, com trato gastrintestinal com alterações moderadas e para o pós-operatório de cirurgias do trato gastrintestinal.  Tem curto tempo de uso.  Alimentos recomendados:  Preparações com alimentos liquidificados e amassados.
  • 81. 03/25/15 81mcscak.: A dieta líquida pode ser dividida em:  Dieta líquida clara – Fornece líquidos, eletrólitos e pequena quantidade de energia: Chás, suco de frutas coados, geleia de mocotó, gelatinas, sorvetes a base de frutas coadas (sem leite).
  • 82. 03/25/15 82mcscak.:  Dieta líquida completa: constituída de líquidos e semi-líquidos, mas pobre em fibras.  Alimentos recomendados:  Mingaus a 3% (arroz, milho, mucilon, maisena);  caldos e sopas liquidificadas;  sucos diluídos e/ou coados;  leite, iogurte, creme de leite, queijos cremosos;  gelatina, geléia de mocotó, pudim, sorvetes;  chá, café, chocolate, mate, bebidas não gasosas, sucos de frutas e de vegetais coados;  mingau de cereais, sopa de vegetais peneirados, cremosas e caldos de carnes;  óleos vegetais.
  • 85. 03/25/15 85mcscak.: Todos os hospitais possuem manuais estabelecendo dietas específicas padronizadas, delineadas para uniformidade e conveniência de serviço, baseadas em padrão dietético apropriado.
  • 86. 03/25/15 86mcscak.:  As necessidades nutricionais dos pacientes deverão ser determinadas depois de diversas analises como:  estado nutricional  histórico de cirurgia e medicamentos e outros tratamentos médicos  efeito de patologia que acomete o paciente  perdas nutricionais decorrentes.
  • 87. 03/25/15 87mcscak.:  Durante a internação hospitalar, o paciente estará passivo a diversas dietas terapêuticas específicas, além das apropriadas para o pré e o pós-operatório. Estas dietas podem temporárias ou permanentes e, sendo assim, serão seguidas após a alta hospitalar.  Além das dietas-padrão relatadas (normal, branda, pastosa, líquida), outras dietas específicas se destacam, como está apresentado a seguir:
  • 88. 03/25/15 88mcscak.:  Dieta isenta de glúten – específica para portadores diagnosticados com doença celíaca. O paciente não deve então consumir alguns cereais e seus derivados – trigo, centeio,cevada e aveia.  Dieta baixa em purinas – dieta específica para portadores de gota, doença caracterizada pelo aumento exagerado de ácido úrico no sangue. Evitar o consumo de alimentos como carne vermelha, frutos do mar, peixes, como sardinha e salmão, e miúdos..  Dieta baixa em colesterol – para pacientes cardiopatas ou com altos níveis de colesterol. Alimentos a serem restringidos são os gordurosos de origem animal. Essa dieta pode ser temporária ou permanente.  Dieta para pacientes renais crônicos – indivíduos com doença renal crônica ou que estejam em fase de diálise, necessitam uma dieta extremamente restritiva e específica inclusive no volume hídrico.
  • 89. 03/25/15 89mcscak.:  Dietas para preparo de exames: alguns exames bioquímicos e funcionais, invasivos ou não precisam de restrições alimentares ou de preparo específico. Para cada exame existe a indicação nutricional específica. a) Pesquisa de Gordura nas Fezes (Sudam III): observar presença de gordura nas fezes. Característica principal: consumir uma grande quantidade de gordura/dia. Deve ser iniciada três dias antes da realização do exame.
  • 90. 03/25/15 90mcscak.: c) Colonoscopia: visualizar todo o cólon. Características: dieta líquida sem resíduos com maior oferta hídrica. - Tempo: oferecer na véspera do exame. - Alimentos permitidos: macarrão, purê de batatas, sopas coadas, caldo de galinha, peixe, ovos, queijo branco, cremes, pudins, torradas, biscoito de polvilho, sorvetes, gelatinas, geleias, suco de frutas coadas. - Alimentos proibidos: carnes, verduras, polpa de frutas, cereais integrais. - Dia do exame: realizada lavagem intestinal. d) Pesquisa de Sangue Oculto nas fezes: observar presença de hemácias nas fezes. - Características: não consumir carnes de qualquer tipo (vermelhas e brancas), vegetais (beterraba, rabanete, tomate, cenoura, nabo, abóbora, espinafre, alface), feijão, gema de ovo, goiabada. - Tempo: 3 a 4 dias antes do exame.
  • 91. 03/25/15 mcscak.: 91 Terapia nutricional vias de administração
  • 92. 03/25/15 92mcscak.: A nutrição pode ser feita por via oral, ou seja, pela maneira natural do processo de alimentação. por um modo especial. nutrição enteral nutrição parenteral.
  • 93. 03/25/15 93mcscak.:  A nutrição enteral ocorre quando o alimento é colocado diretamente em uma área do tubo digestivo, geralmente o estômago ou o jejuno através de sondas que podem entrar pela narina ou boca ou por um orifício feito por cirurgia diretamente no abdômen do paciente.  A nutrição parenteral – realizada quando o paciente é alimentado com preparados para administração diretamente na veia, não passando pelo tubo digestivo.
  • 94. 03/25/15 94mcscak.: Nutrição enteral ou terapia nutricional enteral (NE)  Dieta de consistência líquida que fornece os nutrientes necessários para manter o estado nutricional adequado aos pacientes incapacitados de se alimentarem por via oral, mas possuem o sistema digestório ainda em funcionamento adequado, com função intestinal preservada, sem obstrução ou que não sejam doentes terminais.
  • 95. 03/25/15 95mcscak.: Indicações para dieta NE Pacientes com • AVE • depressão • anorexia nervosa • câncer • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica • caquexia • grandes queimados • lesões de face e mandíbula • distúrbios neurológicos • pós-operatório de risco nutricional • coma.
  • 96. 03/25/15 96mcscak.: Nutrição enteral PRESCRIÇÃO:  nutricionista / médico especializado. TIPOS DE DIETAS 1- Formulações caseiras / Naturais: utilizados alimentos in natura, sucos de fruta coados e sopas liquidificadas – atentar para os valores nutricionais e higiênicos. 2- Formulações Industriais: dieta modulares ou completas – menor manipulação e menor risco de contaminação. FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DAS FORMULAÇÕES  Tempo de utilização  Via de acesso  Poder aquisitivo do paciente  Estado nutricional.
  • 97. 03/25/15 97mcscak.: Nutrição enteral  Padrões para administração da dieta por sonda:  não ser viscosa  não ter partículas  cuidados com a higienização.  Esta via de nutrição pode ser temporária ou permanente.  Uso prolongado pode acarretar dificuldades digestivas ou entéricas.  Monitoramento e correções nutricionais serão necessários para melhores resultados.
  • 98. 03/25/15 98mcscak.: Nutrição enteral VIAS DE ADMINISTRAÇÃO/ VIAS DE ACESSO DA N.E.  Vão depender da patologia de base, da previsão de permanência da sonda de alimentação e da preferência do paciente.  Vias de acesso:  Acesso transnasal  Gastrotomia  Jejunostomia
  • 99. 03/25/15 99mcscak.: Acesso transnasal – utilização da  sonda nasogástrica, com entrada da sonda pelo nariz e chegada no estomago ou  sonda nasoentérica, com entrada da sonda pelo nariz e chegada ao duodeno. As sondas são vias de aceso de curto prazo.
  • 100. 03/25/15 100mcscak.: Vias de Administração / Vias de Acesso da Nutrição Enteral  Gastrotomia endoscópica percutânea (PEG): sonda fixada no estomago ou Jejunostomia percutânea direta (JEP) – ainda em desenvolvimento e nem sempre empregada.  Gastrotomia ou jejunostomia por punção:através de acesso cirúrgico. As estomias são vias de acesso de longo prazo.
  • 101. 03/25/15 101mcscak.: Cuidados de Enfermagem na terapia nutricional enteral  O enfermeiro é membro da Equipe multiprofissional de Terapia Enteral (EMTN) tem como principal responsabilidade a administração da Terapia Nutricional (TN), acompanhando todo o processo objetivando a prevenção e a detecção precoce de complicações.
  • 102. 03/25/15 102mcscak.: CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL  Lavar as mãos antes de manusear a dieta;  Conferir prescrição da dieta: identificação do paciente, tipo de dieta, via de administração, volume prescrito;  Observar temperatura, aspecto, volume e consistência antes de administrar a dieta.  Elevar cabeceira no mínimo 30°  Aspirar conteúdo gástrico sempre antes de administrar dieta ou medicação para avaliar aspecto e volume do refluxo;  Registrar no prontuário do paciente se houver refluxo, e comunicar ao médico ou enfermeiro;  Avaliar aceitação da dieta pelo paciente baseado nos seguintes parâmetros: presença de ruídos hidroaéreos, ausência de distensão abdominal e/ou vômitos, aspecto e volume do refluxo gastroesofágico.
  • 103. 03/25/15 103mcscak.: CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL(continuação) Instalar dieta com equipo próprio e exclusivo, devendo trocá-lo a cada dieta. Controlar gotejamento/velocidade de infusão conforme forma de administração: gravitacional ou em bomba de infusão. Lavar percurso da SNG/SNE após infusão da dieta com 20ml de água potável. Lavar as mãos após procedimento. Registrar no impresso modelo nº122 – HGV (Evolução e Prescrição de Enfermagem) a aceitação da dieta, o volume administrado e características do refluxo gastroesofágico.
  • 104. 03/25/15 104mcscak.: Terapia nutricional parenteral (TNP)  Indicação:  Prevenir ou tratar a desnutrição em pacientes que não apresentam funcionamento adequado do trato gastrointestinal e que não podem receber alimentação por via oral ou enteral.  O médico tem responsabilidade exclusiva por esta dieta.  A via de administração dos nutrientes é realizada através de uma veia (via intravenosa).
  • 105. 03/25/15 105mcscak.:  Sua administração nunca deve ser de emergência: antes de receber a TNP, o paciente precisa estar hemodinamicamente estável, ou seja, a circulação sangüínea deve estar funcionando normalmente.  Quando a TNP é indicada, torna-se necessário um acesso venoso e uma técnica de infusão apropriada para o sucesso da nutrição.
  • 106. 03/25/15 106mcscak.:  Vias de acesso:  Via cateter em uma veia central (NPC)  Via dispositivo inserido em veia periférica, normalmente no antebraço (NPP).  Por shunt arteriovenoso utilizado para hemodiálise ou exclusivo para nutrição parenteral, em pacientes cuja cateterização central não seja possível. A TNP com previsão com mais de 7 dias de duração deve ser realizada por meio de um acesso venoso central, para evitar o risco de trombo flebite.
  • 107. 03/25/15 mcscak.: 107 Sistemas de nutrição parenteral
  • 108. 03/25/15 108mcscak.: Sistema múltiplos frascos (MF) = administração de múltiplos frascos com nutrientes, separados em aminoácidos, glicose e lipídios. Flexibilidade e facilidade de ajustes a rápidas mudanças nas necessidades do paciente, principalmente em UTI. Sistema 3 em 1 (3:1) Todos os componentes das necessidades diárias da TNP encontram-se misturados em um único recipiente. Administração mais fácil + custos, preparo e manejo menores + melhor assimilação + menos complicações. Sistema mais utilizado.
  • 109. 03/25/15 109mcscak.: CUIDADOS DE ENFERMAGEM CATÉTER CENTRAL  Curativo comum – a cada 48 horas  Curativo transparente - a cada 6 dias  Observar:  sangramento local, hematoma, enfisema, edema, dispnéia  Registrar:  data, local da inserção, nome do médico  Rx de tórax  Acesso exclusivo p/ NPT  O equipo deve ser trocado a cada 24hrs.
  • 110. 03/25/15 110mcscak.: CUIDADOS DE ENFERMAGEM (continuação) NUTRIÇÃO PARENTERAL  Conferir prescrição médica: volume e tipo de NPT;  Avaliar acesso venoso central antes de cada administração.  Registrar volume, data, hora, nome do paciente, leito e enfermaria.  Devem-se evitar alterações de velocidade durante a infusão.  Controlar rigorosamente o gotejamento (equipo microgotas) e velocidade de infusão (bomba de infusão) nas 24h  evita- se assim oscilações do gotejamento e alterações nas concentrações séricas da glicose.  Não é recomendável ultrapassar 24 hs de infusão da NP  o risco de crescimento bacteriano ou fúngico aumenta
  • 111. 03/25/15 111mcscak.: Pratique uma alimentação saudável!