As pirâmides egípcias eram construídas como tumbas reais para os faraós e mostram o grande conhecimento de engenharia dos egípcios antigos. As três maiores pirâmides de Gizé foram construídas para os faraós Quéops, Qefrém e Miquerinos durante o Império Antigo.
2. A arte egípcia
Arte do vale do Nilo
Máscara funerária de
Tutankhamon, c. 1400 a.C.
3. ARTE EGÍPCIA
• ARQUITETURA: PIRÂMIDES - TEMPLOS
• ESCULTURA: ESFINGE – FARAÓS
• PINTURA: LEI DA FRONTALIDADE
• OURIVERSARIA: JÓIAS
• ESCRITA SAGRADA: HIERÓGLIFOS
• CERÂMICA
• MAQUIAGEM
• DANÇA: RITUAIS – FERTILIDADE
Os egípcios se constituíram em uma das civilizações mais ricas, longas e misteriosas
da antiguidade. Aproximadamente 3000 a.C. até o século IV d.C., o Egito prosperou
em torno do Rio Nilo, no norte da África, praticamente isolado, sem influência de
outras culturas, até seu domínio pelos romanos. Não foi difícil construir um estilo
artístico quase imutável, por mais de 3000 anos de história. Com uma organização
social intricada, com a religião permeando todos os setores da vida, influindo na
interpretação do universo e em toda a organização social e política do povo egípcio,
as expressões artísticas só podiam estar a serviço da religião, do Estado e do Faraó,
representante máximo dessa civilização.
4. Motivação e objetivos
A arte do antigo Egito serve acima de tudo para objetivos políticos e religiosos. Para
compreender a que nível se expressam estes objetivos é necessário ter em mente a
figura do soberano absoluto, o faraó. Ele é o representante de deus na Terra e é este
seu aspecto divino que vai guiar profundamente a manifestação artística.
Deste modo a arte representa, exalta e homenageia constantemente o faraó e as
diversas divindades da mitologia egípcia, sendo aplicada principalmente a peças ou
espaços relacionados com o culto dos mortos, isto porque a transição da vida à morte
é vista, antecipada e preparada como um momento de passagem da vida terrena à
vida após a morte, à vida eterna e suprema.
O faraó é imortal e todos seus familiares e altos representantes da sociedade têm o
privilégio de poder também ter acesso à outra vida. Os túmulos são, por isto, os
marcos mais representativos da arte egípcia. Ali eram depositados a múmia (corpo
físico que acolhe posteriormente a alma, ka) e todos os bens físicos do quotidiano que
lhe serão necessários à existência após a morte.
5. Estilo e normas
A arte egípcia é profundamente simbólica. Todas as representações estão repletas de
significados que ajudam a caracterizar figuras, a estabelecer níveis hierárquicos e a
descrever situações. Do mesmo modo a simbologia serve à estruturação, à
simplificação e clarificação da mensagem transmitida criando um forte sentido de
ordem e racionalidade extremamente importantes.
A harmonia e o equilíbrio devem ser mantidos, qualquer perturbação neste sistema é,
consequentemente, um distúrbio na vida após a morte. Para atingir este objetivo de
harmonia são utilizadas linhas simples, formas estilizadas, níveis retilíneos de
estruturação de espaços, manchas de cores uniformes que transmitem limpidez e às
quais se atribuem significados próprios.
A hierarquia social e religiosa traduz-se, na representação artística, na atribuição de
diferentes tamanhos às diferentes personagens, consoante a sua importância.
Reforça-se assim o sentido simbólico, em que não é a noção de perspectiva (dos
diferentes níveis de profundidade física), mas o poder e a importância que
determinam a dimensão.
8. ARQUITETURA
As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram
construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos.
Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o
faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao
longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.
As características gerais da arquitetura egípcia são:
• solidez e durabilidade;
• sentimento de eternidade; e
• aspecto misterioso e impenetrável.
As pirâmides tinham base quandrangular eram feitas com pedras que pesavam cerca
de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente
lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que
seu influxo se concentrasse sobre a múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que
ia dar na câmara funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences.
9. Arquitetura
Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon.
Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos.
Divididos em três categorias:
Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó;
Mastaba - túmulo para a nobreza; e
Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo.
Os tipos de colunas dos templos egípcios são divididas conforme seu capitel:
Palmiforme - flores de palmeira;
Papiriforme - flores de papiro; e
Lotiforme - flor de lótus.
Para seu conhecimento
Esfinge: representa corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria). Eram
colocadas na alameda de entrada do templo para afastar os maus espíritos.
Obelisco: eram colocados à frente dos templos para materializar a luz solar.
14. Pirâmides
As pirâmides são estruturas monumentais construídas em pedra e têm uma base rectangular e
quatro faces triangulares (por vezes trapezoidais) que convergem para um vértice. As pirâmides
do Egipto Antigo eram edifícios funerários, embora alguns especialistas acreditem que além de
servirem de mausoléu eram também templos religiosos.
Foram construídas há cerca de 2.700 anos, desde o início do antigo reinado até perto do período
ptolomaico. A época do seu apogeu foi entre a III dinastia e a VI dinastia (2686-2345 a.C.). Não
eram consideradas estruturas isoladas mas integradas num complexo arquitectónico. Foram
encontradas cerca de 80 pirâmides no Egito mas a maior parte delas estão reduzidas a
montículos de terra.
A construção das pirâmides sofreu uma evolução, desde o monte de areia de forma rectangular
que cobria a sepultura do faraó, na fase pré-dinástica, passando pela mastaba, uma forma de
túmulo conhecida no início da era dinástica. Foi Djoser, o fundador da III dinastia, quem mandou
edificar uma mastaba inteiramente de pedra. Tinha 61 m de altura e 6 degraus em toda a volta,
109 m de norte a sul e 125 m de este a oeste.
As pirâmides têm uma estrutura subterrânea complexa, composta de corredores e salas onde a
sala funerária é cavada no solo. Depois da IV dinastia, as pirâmides entram na sua fase clássica
com a construção da ampla e maravilhosa necrópole de Gizé, na margem esquerda do Nilo, não
longe do Cairo.
15. A arte egípcia era basicamente funerária, como
pode ser observado nas pirâmides construídas
por esse povo.
16. Pirâmides de Gizé, Egito
Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas reais para os reis
Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto. A maior
delas, com 147 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi
construída cerca de 2.550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egipto.
18. ARQUITETURA
Pirâmide é uma palavra de origem grega em que
“piro” quer dizer fogo e “amid” quer dizer estar
no centro, isto é, fogo está no centro.
A pirâmide é um tipo de construção que
proliferou, no Egito, muito mais do que se pensa
e em alguns lugares da terra também.
As pirâmedes Queóps, Qefrém e Miquerinos
Há pirâmides na China, América do Sul, Central, Peru,
México.
As pirâmides do Egito são os mais apoteóticos e
emblemáticos monumentos dessa civilização, em
particular as três pirâmides de Gizé, as tumbas ou
cenotáfios dos faraós Quéops, Qefrém e Miquerinos,
cuja construção remonta para a maioria dos
estudiosos, ao período denominado Império Antigo
do Egito.
“O tempo resiste a tudo, mas as Pirâmides, resistem
ao tempo.” (provérbio árabe)
PIRÂMIDES DE GIZÉ
19. As pirâmides mostram, em sua época,
o grande conhecimento dos técnicos
egípcios e a organização necessária
para erigir tais monumentos com
meios muitos simples.
A verdade é que não se sabe ao certo
como foram construídas as pirâmides,
pois não há documentos da época,
isto é, evidências claras que o
afirmem.
Nos escritos das pirâmides gravados durante o Império Antigo, existe um texto destinado ao faraó e sua
pirâmide, o qual indica a função dela: conter a “essência” do faraó por toda a eternidade. Segundo o texto,
o faraó ressucita e ascende aos céus para viver eternamente entre os deuses (transformado em estrela).
ARQUITETURA - Pirâmides
20. ARQUITETURA
Quéops, segundo faraó da IV dinastia, reinou de 2551 a 2528 a.C. Influenciado pelo tamanho da pirâmide
erguida por seu pai Snefru, escolheu um planalto situado a oito quilômetros de Gizé e, ali, ergueu sua
pirâmide de dimensões ainda maiores. Conhecida como a Grande Pirâmide ou Primeira Pirâmide de Gizé,
monumento que marca o apogeu da época dessas construções no que se refere ao tamanho e à
qualidade do trabalho. Tendo uma base que cobre quase cinquenta e três mil metros quadrados, é o
monumento mais polêmico de toda a antiguidade egípcia e entrou para a história como a maior obra
arquitetônica do mundo e a única das Sete Maravilhas do Mundo que chegou até nossos dias.
A Grande Pirâmide tinha 145,75m de altura, mas, com o passar do tempo, perdeu dez metros do seu
cume. O ângulo de inclinação dos seus lados é de 54º54′. Sua base é um quadrado com duzentos e vinte e
nove de lado. Apesar desse tamanho todo, é um quadrado quase perfeito – o maior erro entre o
comprimento de cada lado não passa de 0,1%, algo em torno de dois centímetros, o que é incrivelmente
pequeno. A estrutura possui mais de dois milhões de blocos de pedra, cada um pesando de duas a vinte
toneladas
Pirâmide de Queóps
21. ARQUITETURA
O faraó Qefrém (em egípcio Khaef-Re), irmão de Quéops e quarto rei da IV dinastia, reinou entre 2520 e
2494 a.C. Mandou construir o monumento que hoje é, em tamanho, a segunda maior pirâmide do Egito
antigo. Imponente, era revestida de pedra calcária e granito vermelho e os antigos egípcios deram-lhe o
nome de Grande é Qefrém, mas também a chamavam de A Grande Pirâmide.
No seu interior, foi achado um sarcófago com dois metros e quarenta e três centímetros de comprimento
por um metro de largura e sessenta e oito centímetros de profundidade, mas o corpo do rei nunca foi
encontrado. Nas proximidades do monumento, um conjunto rochoso foi aproveitado para que nele se
esculpisse a famosa esfinge, cuja cabeça representasse a face do faraó.
Pirâmide de Qefrém
22. ARQUITETURA
Pirâmide de Miquerinos
Desde o século I da nossa era, a terceira, dentre as mais famosas pirâmides do mundo, teve sua
construção atribuída a Miquerinos (em egípcio Men-kau-Re), filho de Qefrém e quinto soberano da
IV dinastia, cujo reinado se estendeu de 2490 a 2472 a.C.
No século XIX, descobriu-se seu nome escrito com ocre vermelho, no teto da câmara funerária de
uma pirâmide secundária do conjunto de monumentos a ele atribuído, confirmando-se, portanto, a
informação real de que ela havia sido doada por Heródoto. Ocupa menos de um quarto da área
coberta pela Grande Pirâmide, mas, mesmo assim, seu tamanho é considerável e sua altura atinge
mais de sessenta e seis metros, o que corresponde a um prédio de vinte e dois andares.
23. As pirâmides de Gizé à partir da esquerda a grande pirâmide de Quéops, a
pirâmide de Quéfren e a pirâmide de Miquerinos
29. O Passo do Complexo da Pirâmide de Netjerikhet
Vista aérea de Saqqara North, mostrando a posição
dominante do passo da pirâmide de Netjerikhet e
complexo circundante.
32. Desenho 3D da estrutura da pirâmide - Esquerda: vista da posição
relativa da estrutura na pirâmide. - Direita: Planta da estrutura.
Fonte: Lehner, Complete Pyramids, p. 87.
33. Mastabas
• Uma mastaba é um túmulo egípcio, cujo centro nevrálgico era uma capela,
com a forma de um tronco de pirâmide (paredes inclinadas em direção a
um topo plano de menores dimensões que a base), cujo comprimento era
aproximadamente quatro vezes a sua largura.
• Começaram-se a construir desde a primeira era dinástica (cerca de 3500
a.C.) e foi o género de edifício que precedeu e preparou as pirâmides.
Quando estas começaram a ser construídas, mais exigentes do ponto de
vista técnico e económico, a mastaba permaneceu a sua mais simples
alternativa.
• Eram construídas com tijolo de barro e/ou pedra (geralmente, calcário)
talhada com uma ligeira inclinação para o interior, o que vai ao encontro
da etimologia da palavra. Etimologicamente, a palavra provém do árabe
maabba = banco de pedra (ou lama, segundo alguns autores), do aramaico
misubb, talvez com origem persa ou grega. Efetivamente, vistos de longe,
estes edifícios assemelham-se a bancos de lama, terra ou pedra.
34. Diagrama de uma mastaba
Azul: a capela funerária com a
porta fictícia ao fundo.
Vermelho: o poço que parte
do topo da mastaba e se
afunda a partir daí.
Verde: a câmara mortuária e
o seu sarcófago.
Cinzento: o tijolo de adobe
que ocupa, de facto, uma
grande parte da mastaba.
Medidas médias de uma
mastaba: Comprimento 30 m,
Largura 15 m, Altura 6 m
36. ARQUITETURA CONHEÇA OUTRAS PIRÂMEDES
Algumas conhecidas, como a do faraó Djoser e a chamada pirâmide torta, dezenas de outras foram
erguidas ao longo dos séculos pelos antigos egípcios.
A pirâmide vermelha - leva esse nome porque nela foi empregado um calcário rosado; o complexo
funerário de Sahure - dotado de um elaborado sistema de drenagem das águas pluviais e cujo relevo
mostra a partida de navios para uma terra distante; o monumento de Wenis – destaca-se por nele terem
sido encontrados os mais antigos textos das pirâmides que se conhecem, são alguns exemplos.
Pirâmide Vermelha ou
Pirâmide Cor-de-rosa
A Pirâmide de Sahure
37. ARQUITETURA Templos Egípcios -
Hórus, o deus egípcio do céu, representado na arte sob a forma de um falcão, era adorado na cidade de
Edfu, onde foi construído seu templo, hoje um dos mais conservados do Antigo Egito. Sua fachada
caracterizada pelos pilões é uma novidade introduzida durante o período do Novo Império. Essa
longevidade das formas artísticas, que coexistem ao lado das inovações, é explicada pela necessidade de
perpetuar os cultos religiosos antigos e pela valorização do imutável e do eterno, presentes em toda a
civilização egípcia
Templo de Hórus
Hórus - deus falcão, irá se tornar
mais tarde o deus da arte de curar.
38. ARQUITETURA Templos Egípcios Philae-Templo de Ísis
Otemplo foi desmontado e reconstruído na Ilha Agilika, cerca de quinhentos e cinquenta metros de seu
lugar original, na Ilha de Philae. O templo, que era dedicado a deusa Ísis, está localizado num belo
cenário com características idênticas à do anterior. Suas várias capelas e santuários incluem o Vestíbulo
de Nectanebos I, que é usado como entrada da ilha, o Templo do Imperador Adriano, o Templo de
Hathor, o Quiosque de Trajano (Cama do Faraó) e dois pilonos (pórtico de antigo templo egípcio com
forma de duas pirâmides truncadas) que celebram todas as verdades envolvidas no mito de Ísis e Osíris.
39. ARQUITETURA
Templos Egípcios - Templo de Abu Simbel-Ramsés II
Os egípcios foram grandes
construtores e fizeram templos
escavados nas rochas, como em
Abu Simbel que Ramsés II
construiu.
Na entrada dos templos,
existem esfinges e estátuas
colossais.
Os templos eram divididos em
três partes: a primeira para os
profanos, a segunda para o
faraó e os nobres e a terceira
para o Sumo sacerdote.
As quatro estátuas de Ramsés II que guardam a entrada doTemplo.
41. ARQUITETURA Templos Egípcios -Templo de Karnak
O Templo de Karnak, localizado na margem leste do Nilo, deu nome às majestosas ruínas de templos-
juntamente com Luxor- formavam antigamente uma parte da famosa Tebas das Mil Portas, capital do Novo
Império (1580-1085 a. C.). O grande Templo de Amon, o maior santuário egípcio já construído, foi obra de
muitos faraós. A maioria dos restos visíveis data das dinastias 18 e 19 (1514-1205 a. C.).
Otemplo egípcio sempre foi a casa de deus. No Egito, encontramos hoje santuários conservados que datam de
mais de cem gerações. Cada faraó ambicionava ser o construtor do seu templo, e os poderosos desmontavam
as construções dos seus antecessores e reutilizavam os blocos de pedras lavradas, esculpidos em relevo
colorido.
42. ARQUITETURA Templos Egípcios - Templo de Kom Ombo
Situado às margens do Rio Nilo
Otemplo de Kom Ombo foi dedicado ao deus com cabeça
de crocodilo, Sobek, e ao deus com cabeça de falcão,
Hórus.
Aconstrução teve início no 2.º séc. a. C., quando a
dinastia dos Ptolomeus imperava no Egito.
43. ARQUITETURA Templos Egípcios - Templo de Luxor
O Templo de Luxor foi construído, a maior parte, por Amenhotep III. O recinto tem na frente uma
enorme coluna e um obelisco, além de estátuas de Ramsés II. No interior, encontram-se vários pátios com
colunas, sendo o principal e o mais belo o construído por Amenhotep III. O complexo foi ampliado por
Tutancâmon, Horemheb e Ramsés II. Calcula-se que 6% dos monumentos do planeta estejam em Luxor.
44.
45.
46.
47. ESCULTURA
Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição
serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção.
Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade.
Com esse objetivo ainda, exageravam freqüentemente as proporções
do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de
força e de majestade.
Os Usciabtis eram figuras funerárias em miniatura, geralmente
esmaltadas de azul e verde, destinadas a substituir o faraó morto nos
trabalhos mais ingratos no além, muitas vezes coberto de inscrições.
Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre pintados, foram
também expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em
seu trabalho. Recobriam colunas e paredes, dando um encanto todo
especial às construções. Os próprios hieróglifos eram transcritos,
muitas vezes, em baixo-relevo.
48. A escultura no antigo Egito visava dar uma forma física aos deuses e a seus representantes na terra, os
faraós, como também animais. Regras rígidas deviam ser seguidas: homens eram mais escuros que
mulheres; mãos de figuras sentadas deveriam estar nos joelhos; e cada deus tinha suas regras especificas
de representação. Por esse motivo, poucas modificações ocorreram em mais de três mil anos, embora
tivessem resultado peças maravilhosas como a cabeça de Nefertiti ou a máscara mortuária de ouro
maciço do faraó Tutancâmon.
Nefertiti Tutancâmon.
49. ARTE EGÍPCIA
Os antigos egípcios tinham necessidade de
acreditar na vida depois da morte e de conservar
os corpos dos defuntos nos Sarcófagos.
ESCULTURA
Os Sarcófagos
Pedra Tumular
Os sarcófagos eram colocados
dentro de Pedras tumulares.
49
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1.0UniversalPublicDomainDedication
Imagem: Sarcophagus of Pharaoh Merenptah / Hajor / Creative Commons - Atribuição -
Partilha nos Mesmos Termos 1.0 Genérica
50. Arte Egípcia
ESCULTURA
Na arte das esculturas, regras rígidas deveriam ser seguidas: homens eram mais escuros que mulheres,
mãos de figuras sentadas deveriam estar nos joelhos e cada deus tinha suas regras específicas de serem
representados.(7)
A figura masculina se mostravav sentada
com os joelhos rígidos e os braços
cruzados em cima deles. Oss olhos eram
“embutidos” e a boca a aberta.
A figura da mulher sempre
se mostrava ajoelhada, as
mãos em cima dos joelhos.
Com argila, papel machê ou sabão, etc, você também pode criar sua escultura. A arte é para experimentar, divertir e
lembrar. 50
Imagem: Predynastic bearded man / Rama
/ Creative Commons - Atribuição - Partilha
nos Mesmos Termos 2.0 França
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freeuse
Imagem:Egyptelouvre288couple/GuillaumeBlanchard/GNU
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59. MÁSCARA FUNERÁRIA DE TUTANKHAMON
A arte egípcia refere-se
à arte desenvolvida e
aplicada pela
civilização do antigo
Egito localizada no vale
do rio Nilo no Norte de
África. Esta
manifestação artística
teve a sua supremacia
na região durante um
longo período de
tempo, estendendo-se
aproximadamente pelos
últimos 3000 anos
antes de Cristo.
60. Encosto do trono
de Thutankhamon,
onde retrata ele e
sua
mulher Ankenamon
sendo atingido
pelos
raios solares.
61.
62. A arte do antigo Egito serve acima de tudo
objetivos políticos e religiosos. Para
compreender a que nível se expressam
estes objetivos é necessário ter em conta
a figura do soberano absoluto, o faraó. Ele
é o representante de deus na Terra e é
este seu aspecto divino que vai vincar
profundamente a manifestação artística.
63. O faraó é imortal e todos seus
familiares e altos representantes da
sociedade têm o privilégio de poder
também ter acesso à outra vida. Os
túmulos são, por isto, dos marcos mais
representativos da arte egípcia, lá são
depositados a múmia ou estátua e
todos os bens físicos do quotidiano
que lhe serão necessários à existência
após a morte.
64. Múmia de Imhotep
Deste modo a arte
representa, exalta e
homenageia constantemente
o faraó e as diversas
divindades da mitologia
egípcia, sendo aplicada
principalmente a peças ou
espaços relacionados com o
culto dos mortos, isto
porque a transição da vida à
morte é vista, antecipada e
preparada como um
momento de passagem da
vida terrena à vida após a
morte, à vida eterna e
suprema.
67. Ramsés II foi o terceiro faraó da XIX
dinastia egípcia, uma das dinastias que
compõem o Império Novo. Reinou entre
aproximadamente 1279 e 1213 a.C.. O
seu reinado foi possivelmente o mais
prestigioso da história egípcia tanto no
aspecto econômico, administrativo,
cultural e militar.
71. Templo da rainha Nefertari, construído por Ramsés II, em Abu
Simbel.
72. Arte Egípcia
SarCÓFAGOS
Textos dos sarcófagos
Passaram a ser redigidos em escrita hieroglífica cursiva na parte interna dos caixões retangulares, usados para
sepultamento naquela época. Os títulos eram grafados com tinta vermelha e o restante do texto com tinta preta,
imitando os manuscritos sobre papiro. Caixões de madeira podiam exibir os dois olhos de Hórus, que tanto
serviam de amuleto de proteção para o corpo do morto como lhe permitiam olhar para o exterior. (8)
Na Medicina – serve de amuleto de cura para
restaurar a saúde. Assim como o olho e a visão de
Hórus foram restaurados, os médicos também o
fazem, recuperando a saúde dos pacientes.
72
Imagem:EyeofHorus/JeffDahl/GNUFree
DocumentationLicense
Imagem:Sarcofagoaberto/ÁngelI.JiménezdelaCruz/GNUFree
DocumentationLicense
75. Uma equipe de radiologistas, antropólogos e
cientistas forenses da Universidade de Turim
revelou o rosto da múmia de um egípcio que
viveu há quase 3 mil anos sem remover as
bandagens de seu corpo. A reconstituição foi
feita a partir de uma tomografia
computadorizada utilizada pela primeira vez
para produzir um molde detalhado em três
dimensões da face egípcia.
76. A múmia que serviu de
base para a pesquisa
preserva o corpo de um
artesão egípcio chamado
Harwa e pertence à
coleção do Museu
Egípcio de Turim. Ele
viveu aproximadamente
entre os anos de 945 e
715 a.C. e sua múmia foi
encontrada na antiga
cidade de Tebas em 1903
pelo arqueólogo Ernesto
Schiaparelli.
77.
78.
79.
80. PINTURA
A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas.
Suas características gerais são:
* ausência de três dimensões;
* ignorância da profundidade;
* colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; e
* Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua
cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.
Quanto a hierarquia na pintura: eram representadas maiores as pessoas com maior importância no reino, ou seja, nesta
ordem de grandeza: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em
ocre, enquanto que as masculinas pintadas de vermelho.
Os egípcios escreviam usando desenhos, não utilizavam letras como nós. Desenvolveram três formas de escrita:
Hieróglifos - considerados a escrita sagrada;
Hierática - uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes; e
Demótica - a escrita popular.
Livro dos Mortos, ou seja um rolo de papiro com rituais funerários que era posto no sarcófago do faraó morto, era
ilustrado com cenas muito vivas, que acompanham o texto com singular eficácia. Formado de tramas de fibras do
tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas transformando-se em folhas.
81. As cores
• A arte egípcia, à semelhança da arte grega, apreciava muito as cores. As estátuas, o interior
do templos e dos túmulos eram profusamente coloridos. Porém, a passagem do tempo fez
com que se perdessem as cores originais que cobriam as superfícies dos objetos e das
estruturas.
• As cores não cumpriam apenas a sua função primária decorativa, mas encontravam-se
carregadas de simbolismo:
• Preto (kem): era obtido a partir do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio
do deserto do Sinai). Estava associado à noite e à morte, mas também poderia representar
a fertilidade e a regeneração. Este último aspecto encontra-se relacionado com as
inundações anuais do Nilo, que trazia uma terra que fertilizava o solo (por estão razão, os
Egípcios chamavam Khemet, "A Negra", à sua terra). Na arte o preto era utilizado nas
sobrancelhas, perucas, olhos e bocas. O deus Osíris era muitas vez representado com a pele
negra, assim como a rainha deificada Ahmés-Nefertari.
• Branco (hedj): obtido a partir da cal ou do gesso, era a cor da pureza e da verdade. Como tal
era utilizado artisticamente nas vestes dos sacerdotes e nos objetos rituais. As casas, as flores
e os templos eram também pintados a branco.
82. As cores
• Vermelho (decher): obtido a partir de ocres. O seu significado era ambivalente:
por um lado representava a energia, o poder e a sexualidade, por outro lado
estava associado ao maléfico deus Set, cujos olhos e cabelo eram pintados a
vermelho, bem como ao deserto, local que os Egípcios evitavam. Era a vermelho
que se pintava a pele dos homens.
• Amarelo (ketj): para criarem o amarelo, os Egípcios recorriam ao óxido de ferro
hidratado (limonite). Dado que o sol e o ouro eram amarelos, os Egípcios
associaram esta cor à eternidade. As estátuas dos deuses eram feitas a ouro,
assim como os objetos funerários do faraó, como as máscaras.
• Verde (uadj): era produzido a partir da malaquite do Sinai. Simboliza a
regeneração e a vida; a pele do deus Osíris poderia ser também pintada a verde.
• Azul (khesebedj): obtido a partir da azurite (carbonato de cobre) ou recorrendo-se
ao óxido de cobalto. Estava associado ao rio Nilo e ao céu.
83. Cena de Caça Tumba de Nebamun
1400 a.C.
Pintura de parede 31cm British
Museum, London
84. Para seu conhecimento
Hieróglifos: foi decifrada por Champolion, que descobriu o seu significado em 1822, ela se deu na
Pedra de Rosetta que foi encontrada na cidade do mesmo nome no Delta do Nilo.
Mumificação: a) eram retirados o cérebro, os intestinos e outros órgãos vitais, e colocados num
vaso de pedra chamado Canopo. b) nas cavidades do corpo eram colocadas resinas aromáticas e
perfumes. c) as incisões eram costuradas e o corpo mergulhado num tanque com Nitrato de
Potássio. d) Após 70 dias o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, embebida em
betume, que servia como impermeabilização.
• Quando a Grande Barragem de Assuã foi concluída, em 1970, dezenas de construções antigas do sul
do país foram, literalmente, por água abaixo, engolidas pelo Lago Nasser. Entre as raras exceções
desse drama do deserto, estão os templos erguidos pelo faraó Ramsés II, em Abu Simbel. Em 1964,
uma faraônica operação coordenada pela Unesco com recursos de vários países - um total de 40
milhões de dólares - removeu pedra por pedra e transferiu templos e estátuas para um local 61
metros acima da posição original, longe da margem do lago. O maior deles é o Grande Templo de
Ramsés II, encravado na montanha de pedra com suas estátuas do faraó de 20 metros de altura.
Além de salvar este valioso patrimônio, a obra prestou uma homenagem ao mais famoso e
empreendedor de todos os faraós.
• Queóps é a maior das três pirâmides, tinha originalmente 146 metros de altura, um prédio de 48
andares. Nove metros já se foram, graças principalmente à ação corrosiva da poluição vinda do
Cairo. Para erguê-la, foram precisos cerca de 2 milhões de blocos de pedras e o trabalho de cem mil
homens, durante vinte anos.
85. Pedra de Roseta
Um bloco de granito negro
(muitas vezes identificado
incorretamente como
"basalto") que proporcionou
aos investigadores um mesmo
texto escrito em egípcio
demótico, grego e em
hieróglifos egípcios.
Como o grego era uma língua
bem conhecida, a pedra
serviu de chave para Jean-
François Champollion decifrar
os hieróglifos, em 1822 e por
Thomas Young, em 1823.
86. Arte Egípcia
As pinturas egípcias, em geral, eram feitas nas paredes das pirâmides ou papiros.
Retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte e temas do cotidiano da
nobreza e da vida religiosa. Além da decoração de peças cerâmicas e de objetos utilitários, encontram-
se associados aos túmulos primitivos, executada sobre
as paredes das câmaras funerárias.
Apintura egípcia se desenvolveu com grande unidade estilística.
PINTURA EGÍPCIA
As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas etc.
87. Arte Egípcia
PINTURA EGÍPCIA
Caracterizava-se pelo desenho chapado, sem perspectiva, sentido narrativo e descritivo, integração de
imagens e de textos com escrita hieroglífica, pelo valor simbólico, hierárquico das formas e da cor e pela
estilização dos objetos e do corpo humano e preocupação com a delicadeza das formas.
A Lei da Frontalidade ou Frontalismo tem seu fundamento no princípio de valorizar o aspecto que mais
caracteriza cada elemento do corpo humano. Desenhado de perfil, o rosto é mostrado ao máximo. De
frente, se resume a forma oval. No rosto de perfil, o olho é representado de frente, por ser este seu aspecto
mais característico e revelador. O tórax também se apresenta de frente, e as pernas e os pés são vistos de
perfil.
87
Imagem:Re-Horakhty/JeffDahl/GNUFree
DocumentationLicense
Imagem:Egyptdauingevekten/AutorDesconhecido/
publicdomain
88.
89.
90.
91.
92.
93.
94.
95. LEI DA FRONTALIDADE
O corpo humano, especialmente o de
figuras importantes, é representado
utilizando dois pontos de vista
simultâneos, os que oferecem maior
informação e favorecem a dignidade da
personagem: os olhos, ombros e peito
representam-se vistos de frente; a
cabeça e as pernas representam-se
vistos de lado.
97. Ísis era uma deusa da mitologia egípcia.
Foi a mulher de Osíris. Era mãe de Hórus
e cunhada de Seth.
Segundo a lenda, Ísis ajudou a procurar o
corpo de Osíris, que tinha sido
despedaçado por seu irmão, Seth. Ísis, a
deusa do amor e da mágica, tornou-se a
deusa-mãe do Egito.
102. Osíris era um deus da mitologia egípcia,
associado à vegetação e a vida no Além.
Osíris foi um dos deuses mais populares do
Antigo Egito.
Marido de Ísis e pai de Hórus, era ele quem
julgava os mortos na "Sala das Duas Verdades",
onde se procedia à pesagem do coração.
104. Anúbis, é o antigo deus egípcio da morte
e dos moribundos, por vezes também
considerado deus do submundo.
Conhecido como deus do
embalsamamento, presidia às
mumificações e era também o guardião
das necrópoles, das tumbas, e o juiz dos
mortos. Era Anúbis, quem guiava a alma
dos mortos no Além.
106. Imhotep, foi um misto de
arquiteto, médico e
mago. Os antigos
egípcios deificaram-no,
identificando-o a
Esculápio, deus da
medicina. É o primeiro
arquiteto cujo nome é
conhecido por meio de
documentos históricos
escritos. Viveu no século
XXVII a.C., tendo sido
vizir ou ministro-chefe de
Djoser, o segundo rei da
terceira dinastia egípcia.
107. Arquitetou a maior pirâmide do Egito - a
pirâmide de Sakkara, com seis enormes
degraus, e que atinge aproximadamente
62 metros. O estudioso britânico Sir.
William Osler (séc. XIX) disse sobre
Imhotep: a primeira figura de um
médico a surgir claramente das névoas
da Antigüidade.
110. Arte Egípcia
Há 4 mil anos, a tinta preta que delineava os olhos femininos era mais que uma
simples maquiagem. O cosmético, acrescido de quantidades irrisórias de chumbo,
funcionava ainda como remédio. Considerado um metal tóxico nos dias de hoje, o uso do
chumbo no Antigo Egito foi desmistificado: em quantias pequenas, a substância aciona
um mecanismo de defesa – em caso de infecção nos olhos, o chumbo limita a proliferação
das bactérias. (11)
MAQUIAGEM EGÍPCIA
A história da maquiagem começa no antigo poderoso Império Egípcio, em que os faraós pintavam
os olhos para evitar que as pessoas olhassem diretamente para ele; era um símbolo político
de respeito e um símbolo religioso - olho de Rá. Filmes de época mostram que Cleópatra usou o
pó khol nas pálpebras, tomou banho de leite e usava argila no rosto para se embelezar.
110
Imagem:QueenCleopatra/Eslam17/GNU
FreeDocumentationLicense
Imagem:1963Cleopatratrailerscreenshot/
PublicDomain
111. Arte Egípcia
A maquiagem egípcia até os dias de hoje.
MAQUIAGEM EGÍPCIA
111
Imagem:LizTaylor1963/Cleopatra(1963)/
PublicDomain
Imagem:Glitteringeyemake-up/Andy
Rennie/CreativeCommonsAttribution-
ShareAlike2.0Generic
Imagem:GorgeousModelwithBeautifulEyes/ChrisWillis/CreativeCommonsAttribution
2.0Generic
112. Arte Egípcia
Hieróglifo ou Hieroglifo é cada um dos sinais da escrita de antigas civilizações, tais como os egípcios, os
hititas e os maias. Também se aplica, depreciativamente, a qualquer escrita de difícil interpretação ou que
seja enigmática. Observe o Alfabeto Egípcio:
ESCRITA SAGRADA - HIERÓGLIFO
Crie e desenhe
seu alfabeto,
escreva uma
mensagem e
desafie quem
saberá decifrá-la. 112
Imagem:Egyptianfunerarystela/ChrisO/GNUFreeDocumentationLicense
Imagem:MalerderGrabkammerderNefertari/
TheYorckProject:10.000Meisterwerkeder
Malerei/DomínioPúblico
Imagem:Rosettastone/MatijaPodhraški/DomínioPúblico
113. Arte Egípcia
OURIVERSARIA EGÍPCIA
Otrabalho dos ourives egípcios era dominado pelo uso de amuletos, contendo significados
religiosos ou mágicos. O motivo ou símbolo decorativo mais comum
era o escaravelho, que significava ao mesmo tempo o sol e a criação. (12)
Colares, pulseiras, anéis,
diademas, broches e amuletos
deslumbram até hoje com as
raras peças expostas nos
museus de todo o mundo.
Já pensou em fazer uma
bijuteria? Mãos à obra!
Aourivesaria egípcia nos legou peças delicadas de extrema beleza.
113
Imagem:Egyptelouvre/GuillaumeBlanchard/CreativeCommons-
Atribuição-PartilhanosMesmosTermos1.0Genérica
Imagem:ScarabRingBezel/AdquiridoporHenryWalters/publicdomain
Imagem:ScarabRing/WaltersArtMuseum/Public
Domain
114. ARTE EGÍPCIA
No Teatro, a Lei da Frontalidade regeu princípios. Os atores não davam as costas ao público,
os fotógrafos de jardim também estiveram presos por um bom tempo à Lei da Frontalidade.
O cinema foi a primeira arte a abandonar o frontalismo, por conta da mobilidade da câmera,
que permite o uso dos mais diversos ângulos de visão.
ARTE
EGÍPCIA
114
Imagem: Play of Knjaževsko-srpski teatar / Zoran Miljković Joe
/ GNU Free Documentation License
Imagem: A screenshot from Dracula (1958) / Domínio Público
115. ARTE EGÍPCIA
A primeira grande cultura a infundir a música em sua sociedade foi o Egito Antigo. Todos os tipos
de celebração eram cheios de música e dança. Como em qualquer festa, havia dançarinas, cantores
e músicos tocando flautas, harpas, tambores, címbalos e tamborins. Durante os festivais e festas
religiosas, a dança e a música eram práticas bastante difundidas.
A importância da música no Antigo Egito pode ser facilmente comprovada pelo número de
instrumentos musicais espalhados nas coleções dos museus por todo o mundo. Você já ouviu uma
música Egípcia?
MÚSICA EGÍPCIA
115
Imagem:AncientEgyptianBand/EncyclopaediaBiblica/
PublicDomain
116. Arte Egípcia
A dança foi muito mais do que um passatempo divertido no Antigo Egito. Durante o Período Pré-Dinástico,
encontramos figuras femininas de Deusas e Sacerdotisas dançando com seus braços no alto da cabeça. O ato
da dança passa a ter um objetivo específico: ele é a ligação com o divino, praticado em rituais religiosos e
celebrações.
A dança é a arte mais reveladora da verdade interior.
Adança do ventre surgiu no Egito Antigo,
praticada pelas mulheres, e influenciou as danças turcas e
marroquinas.
Possui movimentos que predominam no
ventre e no quadril.
No Egito, a dança era realizada pelas sacerdotisas que eram
treinadas desde pequenas para servirem como deusas nos rituais
religiosos.
A dança do ventre é feita pelo do uso de
instrumentos como véu, espada, bengala,
snujs, que são as castanholas de metal,
candelabro, jarro, taças, pandeiro, punhal e
aquelas roupas específicas para a dança, que
é linda, sem esquecer a maquiagem, que é
maravilhosa.
DANÇA EGÍPCIA
116
Imagem:TaheyaKarioca/Autor
Desconhecido/PublicDomain
Imagem:BellyDancingEdinburgh/
ShaunPaulJohnston/GNUFree
DocumentationLicense
Imagem:VeilDanceinNewJersey/
Bialy-Fox/CreativeCommons-
Atribuição2.0Genérica
117. ARTE EGÍPCIA
Adança teve início com as mulheres. Pinturas mostram, porém, homens batendo palmas marcando o
ritmo para um grupo de dançarinos que avançam em fila, com os braços para o alto, mãos unidas pela
ponta dos dedos, palmas voltadas para cima ou instrumentistas tocando harpa e uma espécie de flauta
enquanto outros parecem estalar os dedos.
As danças femininas eram lentas, contavam com
acompanhamento vocal ou instrumental e enfatizadas por
trajes transparentes, apertados e pregueados. Os homens
pintados de vermelho e as mulheres de branco ou amarelo
pálido.
O Egito e sua cultura são considerados
o berço da arte da dança histórica no
Mediterrâneo.
DANÇA EGÍPCIA
117
Imagem: Dancers and Flutists / The Yorck Project: 10.000
Meisterwerke der Malerei / Public Domain
Imagem:CleopatraLubowska/Underwood&Underwood/
PublicDomain
Imagem:RuthStDenisinEgypta1910/OttoSarony/
noknowncopyrightrestrictions
118. ARTE EGÍPCIA
ADança com taças é de origem egípcia. Dançava-se em ocasiões especiais, como batizados, casamentos e
aniversários. As velas simbolizam a luminosidade para a próxima etapa ou começo da vida. A dançarina
exterioriza sua deusa interior, fazendo do seu corpo um veículo sagrado e ofertado e utilizando o fogo das
velas, que representa a vida.
ADança do castiçal - Raks Al Shamadan
DANÇA EGÍPCIA
Dançada nas festas de matrimônio e nascimento,
a bailarina precedia os convidados, entrando no
salão junto com músicos.
É dançada com vestido, movimentos suaves, e o castiçal é
sobre a cabeça,
com velas acesas.
É um espetáculo de beleza e sugere introspecção e mistério.
118
Imagem:Candlestick/AlbertStanisław
Jankowski/PublicDomain
Imagem:CarnegieMuseumofArt–Candelabra/Piotrus/GNUFree
DocumentationLicense
119. ARTE EGÍPCIA
A Dança com o pandeiro
No Egito antigo, uma mulher também podia acompanhar a performance da dançarina, apenas
tocando um pandeiro. Com o tempo, a própria dançarina passou a tocar o pandeiro para alegrar
seu público. Ele está presente ainda em apresentações de danças ciganas. O pandeiro confere
vibração e alegria ao espetáculo.
DANÇA EGÍPCIA
119
Imagem:Pandeiro/Alno/GNUFreeDocumentationLicense
120. ARTE EGÍPCIA
Dança do Bastão ou Bengala
Em sua origem, uma dança folclórica masculina da região do Alto Egito. Dança por pastores que
simulavam uma luta no final do dia. No Vale dos Reis (Egito), podem-se ver
beduínos dançando de pé sobre cavalos, com
seus bastões. É um espetáculo que transmite
força e vibração, sempre acompanhada pelo ritmo
Saiid.
DANÇA EGÍPCIA
Dançarinas desenvolveram movimentos mais
graciosos, chegando a ser chamada Raks Al Assaya - uma
versão feminina da dança do Bastão.
Hoje a dança da Bengala é famosa no mundo.
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Imagem:MalebellydancerinIstanbulTurkey/SteveHopson/Creative
CommonsAttribution2.5Generic
121. ARTE EGÍPCIA
DANÇA EGÍPCIA
Quase todos os artistas egípcios passaram anônimos pela história - salvo raras exceções
porque não assinavam suas obras.
Que você acha de formar um grupo, criar a sua coreografia da Dança Egípcia, com figurino,
maquiagem, cenário e apresentar para seu grupo- classe, escola, eventos, festivais?
E não se esqueça de sempre assinar as suas obras de arte. 121
Imagem:Turkishbellydancer/Jusmine/GNUFree
DocumentationLicense
Imagem:Avishagbellydancerisiswings/asafefrati/GNU
FreeDocumentationLicense
122. ARTE EGÍPCIA
CERÂMICA
Do período pré-dinástico em diante, a cerâmica foi um dos mais importantes ofícios dos
egípcios. A cerâmica egípcia pode ser dividida em dois grupos amplos, de acordo com o
tipo de argila usado. As vasilhas da cultura badariana (4.500 a.C) estão entre as mais belas
cerâmicas feitas no Egito antigo. Esses vasos apresentam uma bela pintura de argila
colorida e motivos geométricos, além de um vaso de cerâmica com formas antropomórficas.
Os desenhos parecem bem fáceis de fazer. Adquira uma vaso de cerâmica e personalize-o.
Você teria uma outra ideia? Socialize e bom estudo para a produção. 122
Imagem:ÄgyptischesMuseum/EinsamerSchütze/GNUFree
DocumentationLicense
Imagem:Egyptianceramicpottery/F.Boudville/GNU
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