1) Apresenta marcos históricos da formação da disciplina Museologia no contexto internacional e nacional, incluindo a criação do ICOFOM e ICOM.
2) Discutem-se definições de objeto da Museologia por autores como Stránsky e Russio.
3) A Nova Museologia é apresentada como um movimento que enfatizou a apropriação do patrimônio cultural pela sociedade.
3. Apresentar alguns referenciais
históricos da formação da disciplina
Museologia através de CINCO marcos, no
contexto internacional e nacional:
ICOFOM – Comitê Internacional de
Museologia do ICOM;
Momentos referenciais do ICOM e do ICOFOM;
Documentos referenciais do ICOM;
Nova Museologia;
Museologia Brasileira e a pesquisa.
4.
5. Segundo Peter van Mensch, temos
algumas tendências para objeto de
estudo da Museologia:
1) Quem é ele?
Professor do Departamento de
Museologia da Reinwardt Academy,
Amsterdã, Holanda;
Ex-Presidente do Comitê Internacional
de Museologia (ICOFOM) e do Conselho
Internacional de Museus (ICOM), da
Unesco.
6.
7. Algumas definições de
objeto da museologia:
“[...] uma abordagem específica do homem
frente à realidade cuja expressão é o fato
de que ele seleciona alguns objtos
originais da realidade, insere-o numa nova
realidade para que seja preservados, a
despeito do caráter mutáel inerente a todo
objeto e da usa inevtável decadência, e faz
uso deles de uma nova maneira, de acordo
com suas próprias necessidades.”
Z. Z. Stránsky
8. Algumas definições de
objeto da museologia:
“a relação profunda entre o homem, sujeito
que conhece, e o objeto, parte da realidade à
qual o homem pertence e sobre a qual tem poder
de agir”.
Waldisa Russio
13. 1984
Oaxaca e Quebec
Declarações de Oaxaca e
Quebec
1992
Caracas
Declaração de Caracas 1958
Rio de Janeiro
Seminário Internacional de
1972 Museus Regionais
Santiago do Chile
Mesa Redonda de
Santiago do Chile
14.
15.
16. Teóricos desse movimento
museológico no Brasil
Heloisa Barbuy: Especializada em Museologia pela Fundação
Escola de Sociologia e Política com estágios em museus
franceses.
Heloísa Costa: Pesquisadora nas áreas de História,
Museologia, Gestão de Cidades Históricas e Estratégias de
Preservação do Patrimônio Cultural.
Maria Célia Teixeira Moura Santos: Tem experiência na área
de Museologia, com ênfase em Gestão e Organização de Museu.
Maria Cristina Oliveira Bruno: experiência na área de
Museologia, com ênfase para Projetos de Comunicação
Museológica; arqueologia.
Maria de Lourdes Parreiras Horta: Graduada em Museologia
pela atual Escola de Museologia da UNIRIO.
17. Teóricos desse movimento
museológico no Brasil
Maurício Segall: ex-preso político. Museólogo, dirige o
Museu Lasar Segall.
Odalice Priost: Museóloga voluntária e de atuação importante
no Ecomuseu do Quarteirão Cultural do Matadouro de Santa
Cruz.
Tereza Scheiner: Tem experiência na área de Museologia, com
ênfase em Teoria da Museologia.
Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses: Dirigiu o Museu
Paulista/USP, organizou o Museu de Arqueologia e
Etnologia/USP e o dirigiu.
Manuelina Maria Duarte Cândido: Historiadora e Especialista
em Museologia
18. Destaque: Waldisa Russio
Camargo Guarnieri
Três definições do fato
museal:
A. relação o Homem e o
Objeto (1980);
B. relação Homem e o
Objeto à qual o Homem
pertence e tem poder
de agir (1981);
C. e a sua relação com o
museu.(1987/1989/1990)
19. HOMEM OBJETO
Há interação de
sentidos, emissor e
receptor sujeitos
produtores de
significados e
imersos em
(re)significações..
CENÁRIO
Segundo a autora, museu é o registro da
trajetória do Homem sobre a Terra onde se
tem objetos utilitários usados com a
preocupação funcional e não estética.
20. Fato Museológico e a Nova
Museologia
Fato Museológico:
seu significado está na
sociedade, consiste em uma
rede de informações em que
se tem um valor simbólico
sobre usos e trocas.
Nova museologia:
apropriação do patrimônio
cultural; mudou-se o foco
que agora é a análise do
museu para o cotidiano.
Pessoas que são mediadoras
para a significação do
patrimônio.
21.
22. “A pesquisa em museologia é a
produção de conhecimento
museológico a partir do fato
museal”.
(Cury, 2005)
23.
24.
25. Por meio de uma realidade
empírica
Conhecer os diversos usos que o
público faz do museu;
Entender como ocorre o encontro
entre o público e o
patrimônio musealizado;
Como o museu pode aproximar ou
afastar as pessoas da vida
cultural a partir da cultura
material.
26. Aspectos relevantes da pesquisa
teórica em museologia com bases
empíricas
Diferenciação de pesquisar na e pesquisar
a;
Necessidade de relacionar as diversas
áreas que envolvem o conhecimento
museológico de forma conjunta.
“O processo de investigação amplia as
possibilidades de comunicação do bem
cultural e dá sentido á preservação.”
(Chagas, 2001 apud Cury, 2005)
27. MARÍLIA Museóloga. Possui graduação em
Licenciatura em Educação
Artística pela Faculdade de
XAVIER Belas Artes de São Paulo (1982),
especialização em Museologia
CURY (1985), mestrado (1999) e
doutorado (2005) em Ciências da
Comunicação pela Universidade de
São Paulo. Tem experiência na
área de Museologia, com ênfase
nos seguintes temas: comunicação
museológica, expografia, estudos
receptivos e avaliação
museológica, educação
patrimonial e em museus e
público de museu.
CURY, Marília Xavier . Museologia : Marcos
Referenciais. Cadernos do CEOM (UNOESC), Chapecó,
n. 21, p. 45-73, 2005.