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A pequena missionária
Paula era uma menina de quem todos gostavam. Transmitia felicidade em todas as horas. Era
assim porque tinha Jesus no seu coração. Desde pequena ia a EBD aprender a palavra de Deus.
Por ser muito estudiosa e tirar boas notas, ela conseguiu uma bolsa no melhor colégio. Só que
na escola existia um grupo de meninas que humilhava Paula, por ela ser pobre. Elas riam de
Paula por qualquer motivo e ficavam sempre contando vantagens como: viagens que faziam à
Disney, os presentes que ganhavam e outras coisas mais. Mas Paula nem ligava, ficava
tranqüila, ela aprendeu na palavra de Deus que quem tem Jesus tem tudo! Por isso mesmo, ela
continuava feliz!

O aniversário dela estava chegando e a mãe dela disse pra ela convidar as amigas do colégio
poque ia fazer uma festinha pra ela e seria na EBD. Paula gostou da idéia e pensou que seria
uma oportunidade pra falar de Jesus ás coleguinhas, pois as tias iam contar histórias com
fantoches. Ao chegar no colégio ela convidou as coleguinhas, muitas se animaram pois seria
uma coisa diferente. Mas entre elas havia uma menina chamada Cláudia. Era uma menina
insuportável, com o nariz sempre empinado pensando que era a tal! Cláudia começou a rir. "-
Aniversário na igreja? Que coisa mais cafona!".

Neste dia aconteceu algo... Na hora do recreio o portão sempre ficava fechado, ninguém podia
sair. Mas naquele dia, que surpresa! O portão estava aberto, alguém esqueceu de fechar. As
meninas, ao ver o portão aberto, saíram correndo. Menos Paula. Ela lembrou dos ensinamentos
de seus pais sobre a obediência. As meninas disseram: "- Você é uma bobona! Lá fora tem
pipoca, cachorro quente muitas coisa gostosas...". Mas ao sairem correndo não viram um carro
que vinha em alta velocidade... O carro pegou em cheio Cláudia! Gritos, choros a maior
confusão. Cláudia foi levada pro hospita, ela eatava muito machucada! Paula sentiu desejo de
orar por ela e no outro dia foi visitá-la. Quando chegou lá, teve vontade de voltar, pois lembrou
que aquela menina zombava muito dela. Lembrou-se então, de que na igreja havia feito um
propósito com Deus, ser missionária! Levar a palavra de Deus a todos. Isso foi numa manhã na
EBD, quanto a tia orou por ela. Será que aquele propósito foi só num momento de emoção? A
palavra de Deus ensina que devemos amar e orar por aqueles que nos perseguem. Paula encheu-
se de coragem e entrou . Cláudia levou um susto ao ver Paula bem ali na sua frente, justo aquela
menina que ela sempre criticava. Os pais de Cláudia perguntaram por que naquele dia Paula
não fugiu do colégio? Paula respondeu: "É porque Jesus mora no meu coração! E quando temos
Ele aqui dentro de nós, somos diferentes mesmo sendo crianças". Os pais de Cláudia nunca
tinha visto uma garota assim. E também eles nunca tinham ouvido falar de Jesus. As pessoas
não se aproximavam deles por serem muito ricos. E aquela menina em sua simplicidade falou-
lhes da palavra de Deus.

Paula visitou várias vezes aquela familia, assim o evangelho foi anuciado. Cláudia e seus pais
aceitaram a Jesus como seu salvador. Depois deste acontecimento chegou o dia do aniversário
de Paula. Foi uma linda festa! E a palavra de Deus foi pregada através de histórias com
fantoches e músicas, assim foi lançada a semente de do evangelho em muitos corações. Paula
estava muito feliz! O sonho de ser missonária era uma realidade. Não precisou esperar crescer...
Era uma missonária na cidade, no colégio e em qualquer lugar que ia.

E você? Já falou de Jesus para seus amiguinhos? Não perca tempo, faça como Paula. A vontade
de Deus é que sejamos suas testemunhas em todos os momentos.
A paz está em Jesus... Os vizinhos precisam saber




                     Em um lugar bem distante daqui, havia um menino chamado Carlinhos que
surpreendeu a muitos com sua atitude. Carlinhos, desde pequeno, sempre ia à igreja com seus
pais, participava dos cultos, acampamentos, classes, EBF, assim como vocês. Certo dia,
aconteceu algo muito triste na vida dele: ao voltarem de um passeio de carro com a família,
houve um grave acidente, e seus pais morreram. Carlinhos ficou muito machucado. Depois que
saiu do hospital, sem parente próximo, foi morar na casa de uma tia distante. Essa tia não
gostava muito da idéia de cuidar de um menino aleijado. Ela arranjou um quartinho para ele no
alto da torre de sua velha casa.

Trocava o menino, dava comida, deixava perto da cama dele água e algo para comer, dizendo
que queria sossego. Saía e não aparecia mais. Todo o dia acontecia a mesma coisa. Carlinhos
sofria pela situação, pelo abandono e a saudade de seus pais que tanto o amavam. Ele não se
esquecia de nada que seus pais o ensinaram. Um dia, um colega foi visitá-lo, ele ficou muito
feliz e pediu para seu colega uma Bíblia. O colega perguntou: "- Mas uma Bíblia?" Carlinhos
respondeu: "- Sim, e bastante papel e lápis. Sabe, sou muito sozinho e não tenho nada para
fazer". O colega trouxe tudo para ele. Carlinhos passou a ler a Bíblia como nunca, era sua
companhia todo o tempo. Ele ainda se lembrava de muita coisa que fazia e ouvia na igreja.
Escrevia muito do que lia.

Até que um dia, ele lendo: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho...” Ficou muito triste ao
ver sua realidade. “Como irei?” Até que teve uma idéia... “Vou escrever versículos, fazer aviões
e jogar pela janela. Alguém vai ler e eu estarei levando a Palavra de Jesus”. E assim ele fez.
Fazia tantos quanto agüentava e ainda achava pouco. Carlinhos passou a ser um menino mais
feliz, pois estava fazendo algo por Jesus. Muitos foram conhecer aquele menino e se
admiravam com tanta disposição e prazer de servir a Jesus.
Pedrinho, um missionário
Pedrinho era um menino muito especial, pois todas as vezes que seu pai viajava quase sempre ele ia junto. O
pai de Pedrinho falava:

-Pedrinho! Arrume as suas malas que vamos fazer outra viagem.
-Oba! Que legal! - diz Pedrinho com um sorriso bem aberto - Papai, pra onde nós vamos?
- Nós vamos fazer uma visita ao missionário que trabalha na Tailândia.
Chegando à Tailândia, o missionário os está esperando no aeroporto.
- Papai, olha o tanto de carros. Eu nunca vi tantos carros juntos assim!
- É verdade Pedrinho! Aqui é assim mesmo, quase não dá para andar de tanto carros.
Pedrinho estava super contente com a viagem, porém estava confuso em ver tantos carros e casas juntinhas e
pequeninas. Pedrinho, seu pai e o missionário entraram numa casa onde a missionária fazia evangelismo.
- Papai, por que tantas crianças assim juntas?
- Elas estão aqui porque não têm casas.
- E seus pais?
- Filho, depois você me faz estas perguntas.
Até o pai de Pedrinho já estava confuso em ver tantas crianças juntas. De longe Pedrinho vê uma criança que
estava muito doente. Ele chega perto dela e pode ver a tristeza daquela criança, sozinha, doente e sem os seus
pais. Pedrinho olha para os lados e percebe que o lugar estava sujo, não tinha pessoas suficientes para ajudar
aquelas crianças e a única coisa que podia fazer era dar seu lanche para ela.
- Você quer meu lanche? A criança não entendia a lingua de Pedrinho. -Toma! (Pedrinho tira o lanche e dá para
crinça doente).
O pai chega e diz:
-Vamos, meu filho, está na hora de voltar.
Pedrinho sai e nem fica sabendo o nome da criança.No caminho de volta o menino não dá nenhuma
palavra.Todos estavam tristes em ver aquelas crianças sozinhas e doentes naquele lugar.
- Papai por que todas aquelas crianças estão sozinhas?
- Os pais de algumas morreram, outras foram abandonadas e algumas estão em tratamento.
Pedrinho não podia pensar em outra coisa a não ser nas crianças daquele lugar.
- Papai, o que podemos fazer por aquelas crianças?
-Não podemos fazer nada!
Pedrinho ficou indignado com seu pai e com a situação.
- Filho,vai dormir que amanhã vamos viajar...
- Boa noite, papai.
Pedrinho ora: Senhor Deus, eu lhe peço que ajude aquelas crianças enfermas. Que o Senhor as cure de toda
doença e que a sua paz esteja com elas. Em nome de Jesus. Amém!
No dia seguinte Pedrinho tem uma idéia e comunica no café da manhã.
- Papai sabe o que podemos fazer? Vamos falar das crianças em nossa igreja e descobrir quem quer vir a
Tailândia ajudar a cuidar delas.Vamos falar de tudo que vimos aqui e pedir a Deus mais pessoas para vir
trabalhar. E quando eu crescer, pai, vou ser um missionário aqui.
- Muito bem, meu filho, vejo que você aproveitou bem a sua viagem. Agora vamos que já estamos atrasados,
temos que voltar ao Brasil.
- Outra coisa papai: Eu quero dar minha mesada para os missionários que estão trabalhando aqui todos os meses
quero contribuir.
-Muito bem meu filho, a junta de Misões tem um programa de adoção missionária. Você pode adotar um
missionário e ser um missionário sustentador e, desse jeito, contribuir para a obra missionária.
-Legal, pai, assim eu vou poder contribuir, orar e, quando crescer, ser um missionário.
- Isto mesmo, meu filho, estou orgulhoso de sua decisão.
Depois daquela viagem Pedrinho sempre contribuia, orava e lembrava daquelas crianças. Ele sempre pensava
nelas porque nunca tinha visto algo igual. Era tanto sofrimento, tantas crianças sem pais, sozinhas e doentes.
Pedrinho aprendeu que Jesus quer ajudar os que não têm paz e que ele também pode orar e f
Um amigo na segunda milha
Rúben era um menino Judeu que morava na Palestina, no tempo em que Jesus vivia lá,
ensinando e ajudando o povo. Um dia, Rúben estava sentado perto da grande estrada que dava
esquina com outras estradas. Dali, podia ver bem as pessoas que viajavam. Algumas passavam
a pé, outras montadas em burros. Viu também uma grande caravana de camelos, conduzindo
enormes cargas.
Rúben, sentado á beira da estrada, tudo observava e dizia consigo: "Um dia eu também vou
viajar. Irei até o grande mar, mas não pretendo parar por lá; quero conhecer o mundo todo".
Naquele momento ele notou uma pessoa andando sozinha, com um saco bem grande ás costas.
"É um soldado romano", pensou Rúben, "Conheço pela roupa odeio os romanos! Eles tiram a
nossa liberdade. Somos obrigados a pagar impostos ao seu governo e a obedecer às suas leis,
odeio todos romanos".
O soldado tinha chegado bem perto dele, parou, e deixou cair o saco no chão. Ficou
descansando um pouco enquanto olhava as pessoas que passavam na estrada. Rúben continuou
a olhar para o soldado, mas sempre com pensamento de ódio. Naquele momento, o soldado
virou - se para apanhar o saco e viu Rúben sentado ali perto.
- Ei ! Venha cá, menino! - chamou ele.
Rúben se assustou e teve vontade de correr, mas ninguém ousava desobedecer a um soldado
romano.
Bem devagar, aproximou-se dele. O soldado apontou- lhe o saco.
- Você vai carregá-lo para mim.
Rúben sabia que não havia outro jeito, conhecia a lei romana. Um soldado romano podia
obrigar qualquer homem ou menino judeu a carregar sua bagagem por uma milha na direção em
que viajava. "Mas irei só uma milha", pensou Rúben bastante zangado, enquanto apanhava o
saco. O saco era pesado, mas ele era forte. Rúben tinha vontade de jogar o saco longe... Como
odiava aquele soldado. Mas nada podia fazer a não ser andar atrás dele, com seus maus
pensamentos.
"Mas é somente por uma milha. Ele não pode obrigar-me a dar um só passo além da milha,
como a lei diz. Somente uma milha... uma milha", dizia o menino enquanto andava.
De repente, lembrou-se de outro dia quando ele, com alguns de seus amigos, andavam pela
mesma estrada procurando um mestre chamado Jesus, que estava ensinando ao povo. Eles o
encontraram numa colina , rodeado de uma multidão, e pararam para escutá-lo.
Mas porque estou pensando em Jesus agora? Oh, já sei. Ele tinha falado alguma coisa sobre
milhas... O que foi que Ele disse sobre uma milha? Rúben continuava andando e a pensar: " Eu
me lembro agora o que Jesus disse: Se alguém mandar você ir uma milha, vá com ele duas
milhas. Sim, foi isso que Jesus disse. Rúben não tinha prestado muita atenção aos ensinamentos
de Jesus naquele dia, mas agora se lembrava de outras coisas que Ele ensinou. "Amai os vossos
inimigos... fazei bem aos que vos odeiam... se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai
com ele duas". Rúben estava pensando tanto que nem notou que o soldado tinha parado.
- Você já andou uma milha. Dê-me o saco. - disse o soldado.
- Não, vou mais adiante. Nem parece que andei tanto. O saco nem parece que está pesado.
Respondeu Rúben, sem mesmo compreender porque falava assim.
O soldado olhou para Rúben, e pela primeira vez Rúben viu o rosto dele. Era bastante jovem e
parecia muito cansado.
- O senhor já viajou muito? - perguntou o menino.
- Muitas e muitas milhas. - foi a resposta.
- E ainda tem que viajar muito?
- Vou a Roma. - respondeu o soldado.
-Tão longe! - disse Rúben - Então deixe-me levar o saco mais outra milha.
- Muito obrigado ! Você é muito bondoso. - respondeu o soldado.
Os dois continuaram a caminhar, agora juntos, conversando. Rúben tinha a imprensão de que
conhecia o soldado há muito tempo, e falava com ele sobre sua familia e sua casa e o soldado
contava histórias de viajens. O tempo passou muito depressa. Finalmente o soldado perguntou:
- Diga-me uma coisa. Por que você se ofereceu para levar o meu saco mais outra milha?
Rúben hesitou.
-Eu nem sei bem. Deve ter sido por causa de alguma coisa que Jesus falou sobre milha.
Então contou ao soldado o que tinha acontecido.
- Coisa estranha, disse o soldado pensativo. "Amai os vossos inimigos"! Este é um ensinamento
duro. Eu gostaria de conhecer este Jesus.

Tinham chegado ao alto da colina e Rúben olhou para trás, para o caminho por onde voltaria a
casa.
-Devo voltar agora. - disse.
O soldado tomou o saco, colocou-o nas costas, e apertou a mão do menino, e dizendo:
- Adeus, amigo.
- Adeus... amigo. - respondeu Rúben com um sorriso.
Enquanto andava de volta para casa, as palavras de Jesus continuavam na mente de Rúben: "Se
qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas".
"E isso dá resultado"! Pensou Rúben. "Andei uma milha acompanhando um inimigo... Andei a
segunda milha e encotrei um amigo".

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A pequena missionária

  • 1. A pequena missionária Paula era uma menina de quem todos gostavam. Transmitia felicidade em todas as horas. Era assim porque tinha Jesus no seu coração. Desde pequena ia a EBD aprender a palavra de Deus. Por ser muito estudiosa e tirar boas notas, ela conseguiu uma bolsa no melhor colégio. Só que na escola existia um grupo de meninas que humilhava Paula, por ela ser pobre. Elas riam de Paula por qualquer motivo e ficavam sempre contando vantagens como: viagens que faziam à Disney, os presentes que ganhavam e outras coisas mais. Mas Paula nem ligava, ficava tranqüila, ela aprendeu na palavra de Deus que quem tem Jesus tem tudo! Por isso mesmo, ela continuava feliz! O aniversário dela estava chegando e a mãe dela disse pra ela convidar as amigas do colégio poque ia fazer uma festinha pra ela e seria na EBD. Paula gostou da idéia e pensou que seria uma oportunidade pra falar de Jesus ás coleguinhas, pois as tias iam contar histórias com fantoches. Ao chegar no colégio ela convidou as coleguinhas, muitas se animaram pois seria uma coisa diferente. Mas entre elas havia uma menina chamada Cláudia. Era uma menina insuportável, com o nariz sempre empinado pensando que era a tal! Cláudia começou a rir. "- Aniversário na igreja? Que coisa mais cafona!". Neste dia aconteceu algo... Na hora do recreio o portão sempre ficava fechado, ninguém podia sair. Mas naquele dia, que surpresa! O portão estava aberto, alguém esqueceu de fechar. As meninas, ao ver o portão aberto, saíram correndo. Menos Paula. Ela lembrou dos ensinamentos de seus pais sobre a obediência. As meninas disseram: "- Você é uma bobona! Lá fora tem pipoca, cachorro quente muitas coisa gostosas...". Mas ao sairem correndo não viram um carro que vinha em alta velocidade... O carro pegou em cheio Cláudia! Gritos, choros a maior confusão. Cláudia foi levada pro hospita, ela eatava muito machucada! Paula sentiu desejo de orar por ela e no outro dia foi visitá-la. Quando chegou lá, teve vontade de voltar, pois lembrou que aquela menina zombava muito dela. Lembrou-se então, de que na igreja havia feito um propósito com Deus, ser missionária! Levar a palavra de Deus a todos. Isso foi numa manhã na EBD, quanto a tia orou por ela. Será que aquele propósito foi só num momento de emoção? A palavra de Deus ensina que devemos amar e orar por aqueles que nos perseguem. Paula encheu- se de coragem e entrou . Cláudia levou um susto ao ver Paula bem ali na sua frente, justo aquela menina que ela sempre criticava. Os pais de Cláudia perguntaram por que naquele dia Paula não fugiu do colégio? Paula respondeu: "É porque Jesus mora no meu coração! E quando temos Ele aqui dentro de nós, somos diferentes mesmo sendo crianças". Os pais de Cláudia nunca tinha visto uma garota assim. E também eles nunca tinham ouvido falar de Jesus. As pessoas não se aproximavam deles por serem muito ricos. E aquela menina em sua simplicidade falou- lhes da palavra de Deus. Paula visitou várias vezes aquela familia, assim o evangelho foi anuciado. Cláudia e seus pais aceitaram a Jesus como seu salvador. Depois deste acontecimento chegou o dia do aniversário de Paula. Foi uma linda festa! E a palavra de Deus foi pregada através de histórias com fantoches e músicas, assim foi lançada a semente de do evangelho em muitos corações. Paula estava muito feliz! O sonho de ser missonária era uma realidade. Não precisou esperar crescer... Era uma missonária na cidade, no colégio e em qualquer lugar que ia. E você? Já falou de Jesus para seus amiguinhos? Não perca tempo, faça como Paula. A vontade de Deus é que sejamos suas testemunhas em todos os momentos.
  • 2. A paz está em Jesus... Os vizinhos precisam saber Em um lugar bem distante daqui, havia um menino chamado Carlinhos que surpreendeu a muitos com sua atitude. Carlinhos, desde pequeno, sempre ia à igreja com seus pais, participava dos cultos, acampamentos, classes, EBF, assim como vocês. Certo dia, aconteceu algo muito triste na vida dele: ao voltarem de um passeio de carro com a família, houve um grave acidente, e seus pais morreram. Carlinhos ficou muito machucado. Depois que saiu do hospital, sem parente próximo, foi morar na casa de uma tia distante. Essa tia não gostava muito da idéia de cuidar de um menino aleijado. Ela arranjou um quartinho para ele no alto da torre de sua velha casa. Trocava o menino, dava comida, deixava perto da cama dele água e algo para comer, dizendo que queria sossego. Saía e não aparecia mais. Todo o dia acontecia a mesma coisa. Carlinhos sofria pela situação, pelo abandono e a saudade de seus pais que tanto o amavam. Ele não se esquecia de nada que seus pais o ensinaram. Um dia, um colega foi visitá-lo, ele ficou muito feliz e pediu para seu colega uma Bíblia. O colega perguntou: "- Mas uma Bíblia?" Carlinhos respondeu: "- Sim, e bastante papel e lápis. Sabe, sou muito sozinho e não tenho nada para fazer". O colega trouxe tudo para ele. Carlinhos passou a ler a Bíblia como nunca, era sua companhia todo o tempo. Ele ainda se lembrava de muita coisa que fazia e ouvia na igreja. Escrevia muito do que lia. Até que um dia, ele lendo: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho...” Ficou muito triste ao ver sua realidade. “Como irei?” Até que teve uma idéia... “Vou escrever versículos, fazer aviões e jogar pela janela. Alguém vai ler e eu estarei levando a Palavra de Jesus”. E assim ele fez. Fazia tantos quanto agüentava e ainda achava pouco. Carlinhos passou a ser um menino mais feliz, pois estava fazendo algo por Jesus. Muitos foram conhecer aquele menino e se admiravam com tanta disposição e prazer de servir a Jesus.
  • 3. Pedrinho, um missionário Pedrinho era um menino muito especial, pois todas as vezes que seu pai viajava quase sempre ele ia junto. O pai de Pedrinho falava: -Pedrinho! Arrume as suas malas que vamos fazer outra viagem. -Oba! Que legal! - diz Pedrinho com um sorriso bem aberto - Papai, pra onde nós vamos? - Nós vamos fazer uma visita ao missionário que trabalha na Tailândia. Chegando à Tailândia, o missionário os está esperando no aeroporto. - Papai, olha o tanto de carros. Eu nunca vi tantos carros juntos assim! - É verdade Pedrinho! Aqui é assim mesmo, quase não dá para andar de tanto carros. Pedrinho estava super contente com a viagem, porém estava confuso em ver tantos carros e casas juntinhas e pequeninas. Pedrinho, seu pai e o missionário entraram numa casa onde a missionária fazia evangelismo. - Papai, por que tantas crianças assim juntas? - Elas estão aqui porque não têm casas. - E seus pais? - Filho, depois você me faz estas perguntas. Até o pai de Pedrinho já estava confuso em ver tantas crianças juntas. De longe Pedrinho vê uma criança que estava muito doente. Ele chega perto dela e pode ver a tristeza daquela criança, sozinha, doente e sem os seus pais. Pedrinho olha para os lados e percebe que o lugar estava sujo, não tinha pessoas suficientes para ajudar aquelas crianças e a única coisa que podia fazer era dar seu lanche para ela. - Você quer meu lanche? A criança não entendia a lingua de Pedrinho. -Toma! (Pedrinho tira o lanche e dá para crinça doente). O pai chega e diz: -Vamos, meu filho, está na hora de voltar. Pedrinho sai e nem fica sabendo o nome da criança.No caminho de volta o menino não dá nenhuma palavra.Todos estavam tristes em ver aquelas crianças sozinhas e doentes naquele lugar. - Papai por que todas aquelas crianças estão sozinhas? - Os pais de algumas morreram, outras foram abandonadas e algumas estão em tratamento. Pedrinho não podia pensar em outra coisa a não ser nas crianças daquele lugar. - Papai, o que podemos fazer por aquelas crianças? -Não podemos fazer nada! Pedrinho ficou indignado com seu pai e com a situação. - Filho,vai dormir que amanhã vamos viajar... - Boa noite, papai. Pedrinho ora: Senhor Deus, eu lhe peço que ajude aquelas crianças enfermas. Que o Senhor as cure de toda doença e que a sua paz esteja com elas. Em nome de Jesus. Amém! No dia seguinte Pedrinho tem uma idéia e comunica no café da manhã. - Papai sabe o que podemos fazer? Vamos falar das crianças em nossa igreja e descobrir quem quer vir a Tailândia ajudar a cuidar delas.Vamos falar de tudo que vimos aqui e pedir a Deus mais pessoas para vir trabalhar. E quando eu crescer, pai, vou ser um missionário aqui. - Muito bem, meu filho, vejo que você aproveitou bem a sua viagem. Agora vamos que já estamos atrasados, temos que voltar ao Brasil. - Outra coisa papai: Eu quero dar minha mesada para os missionários que estão trabalhando aqui todos os meses quero contribuir. -Muito bem meu filho, a junta de Misões tem um programa de adoção missionária. Você pode adotar um missionário e ser um missionário sustentador e, desse jeito, contribuir para a obra missionária. -Legal, pai, assim eu vou poder contribuir, orar e, quando crescer, ser um missionário. - Isto mesmo, meu filho, estou orgulhoso de sua decisão. Depois daquela viagem Pedrinho sempre contribuia, orava e lembrava daquelas crianças. Ele sempre pensava nelas porque nunca tinha visto algo igual. Era tanto sofrimento, tantas crianças sem pais, sozinhas e doentes. Pedrinho aprendeu que Jesus quer ajudar os que não têm paz e que ele também pode orar e f
  • 4. Um amigo na segunda milha Rúben era um menino Judeu que morava na Palestina, no tempo em que Jesus vivia lá, ensinando e ajudando o povo. Um dia, Rúben estava sentado perto da grande estrada que dava esquina com outras estradas. Dali, podia ver bem as pessoas que viajavam. Algumas passavam a pé, outras montadas em burros. Viu também uma grande caravana de camelos, conduzindo enormes cargas. Rúben, sentado á beira da estrada, tudo observava e dizia consigo: "Um dia eu também vou viajar. Irei até o grande mar, mas não pretendo parar por lá; quero conhecer o mundo todo". Naquele momento ele notou uma pessoa andando sozinha, com um saco bem grande ás costas. "É um soldado romano", pensou Rúben, "Conheço pela roupa odeio os romanos! Eles tiram a nossa liberdade. Somos obrigados a pagar impostos ao seu governo e a obedecer às suas leis, odeio todos romanos". O soldado tinha chegado bem perto dele, parou, e deixou cair o saco no chão. Ficou descansando um pouco enquanto olhava as pessoas que passavam na estrada. Rúben continuou a olhar para o soldado, mas sempre com pensamento de ódio. Naquele momento, o soldado virou - se para apanhar o saco e viu Rúben sentado ali perto. - Ei ! Venha cá, menino! - chamou ele. Rúben se assustou e teve vontade de correr, mas ninguém ousava desobedecer a um soldado romano. Bem devagar, aproximou-se dele. O soldado apontou- lhe o saco. - Você vai carregá-lo para mim. Rúben sabia que não havia outro jeito, conhecia a lei romana. Um soldado romano podia obrigar qualquer homem ou menino judeu a carregar sua bagagem por uma milha na direção em que viajava. "Mas irei só uma milha", pensou Rúben bastante zangado, enquanto apanhava o saco. O saco era pesado, mas ele era forte. Rúben tinha vontade de jogar o saco longe... Como odiava aquele soldado. Mas nada podia fazer a não ser andar atrás dele, com seus maus pensamentos. "Mas é somente por uma milha. Ele não pode obrigar-me a dar um só passo além da milha, como a lei diz. Somente uma milha... uma milha", dizia o menino enquanto andava. De repente, lembrou-se de outro dia quando ele, com alguns de seus amigos, andavam pela mesma estrada procurando um mestre chamado Jesus, que estava ensinando ao povo. Eles o encontraram numa colina , rodeado de uma multidão, e pararam para escutá-lo. Mas porque estou pensando em Jesus agora? Oh, já sei. Ele tinha falado alguma coisa sobre milhas... O que foi que Ele disse sobre uma milha? Rúben continuava andando e a pensar: " Eu me lembro agora o que Jesus disse: Se alguém mandar você ir uma milha, vá com ele duas milhas. Sim, foi isso que Jesus disse. Rúben não tinha prestado muita atenção aos ensinamentos de Jesus naquele dia, mas agora se lembrava de outras coisas que Ele ensinou. "Amai os vossos inimigos... fazei bem aos que vos odeiam... se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas". Rúben estava pensando tanto que nem notou que o soldado tinha parado. - Você já andou uma milha. Dê-me o saco. - disse o soldado. - Não, vou mais adiante. Nem parece que andei tanto. O saco nem parece que está pesado. Respondeu Rúben, sem mesmo compreender porque falava assim. O soldado olhou para Rúben, e pela primeira vez Rúben viu o rosto dele. Era bastante jovem e parecia muito cansado. - O senhor já viajou muito? - perguntou o menino. - Muitas e muitas milhas. - foi a resposta. - E ainda tem que viajar muito?
  • 5. - Vou a Roma. - respondeu o soldado. -Tão longe! - disse Rúben - Então deixe-me levar o saco mais outra milha. - Muito obrigado ! Você é muito bondoso. - respondeu o soldado. Os dois continuaram a caminhar, agora juntos, conversando. Rúben tinha a imprensão de que conhecia o soldado há muito tempo, e falava com ele sobre sua familia e sua casa e o soldado contava histórias de viajens. O tempo passou muito depressa. Finalmente o soldado perguntou: - Diga-me uma coisa. Por que você se ofereceu para levar o meu saco mais outra milha? Rúben hesitou. -Eu nem sei bem. Deve ter sido por causa de alguma coisa que Jesus falou sobre milha. Então contou ao soldado o que tinha acontecido. - Coisa estranha, disse o soldado pensativo. "Amai os vossos inimigos"! Este é um ensinamento duro. Eu gostaria de conhecer este Jesus. Tinham chegado ao alto da colina e Rúben olhou para trás, para o caminho por onde voltaria a casa. -Devo voltar agora. - disse. O soldado tomou o saco, colocou-o nas costas, e apertou a mão do menino, e dizendo: - Adeus, amigo. - Adeus... amigo. - respondeu Rúben com um sorriso. Enquanto andava de volta para casa, as palavras de Jesus continuavam na mente de Rúben: "Se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas". "E isso dá resultado"! Pensou Rúben. "Andei uma milha acompanhando um inimigo... Andei a segunda milha e encotrei um amigo".