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1- Introdução
2- O que é a aquicultura
3- Tipos de aquicultura
4- A sua importância
5- Principais regiões produtoras
6- Principais espécies criadas
7- Aquicultura em Portugal
8- Vantagens da Aquicultura
9- Desvantagens da Aquicultura
10- Conclusão
11- Bibliografia
3. O trabalho que se segue, foi feito no âmbito da disciplina de
Geografia A. Neste trabalho falaremos de alguns aspectos da
aquicultura, uma actividade que tem vindo a ganhar
importância nos últimos anos. Decidimos fazer o nosso
trabalho com base neste tema, porque achamos o mais
interessante.
4. • A aquicultura é a criação de organismos aquáticos em ambientes
controlados pelo Homem, com destino à utilização por parte do
mesmo. A aquicultura é uma das alternativas à pesca.
• A aquicultura divide-se em 3 áreas:
-Maricultura que se destina à criação de organismos marinhos.
-Piscicultura que se destina à criação de peixes.
-Carcinicultura que se destina à criação de camarões.
5. • A aquicultura pode ser dividida em 3 tipos:
- Aquicultura extensiva: Utiliza técnicas artesanais, as espécies são criadas
em tanques junto ao seu habitat natural, onde recebem nutrientes e a
renovação das águas é feita consoante as marés. É caracterizado por baixo
níveis de produção.
- Aquicultura semi-intensiva: Utiliza técnicas pouco primitivas, é feita em
tanques em terra, recorre a rações industriais, a partir que as espécies criadas
atingem 1 ano de idade. É caracterizado por níveis intermédios de produção.
- Aquicultura intensiva: Utiliza técnicas avançadas tecnologicamente, as
espécies são criadas em tanques, onde a água é renovada hora a hora, a
partir de bombas. As espécies são totalmente alimentadas com rações. Este
regime é caracterizado por elevados níveis de produção.
6. • A aquicultura é uma actividade de extrema importância
na preservação e criação em grande número de espécies
em risco, é uma boa alternativa à pesca, especialmente a
pescas muito intensivas. Para além disso a aquicultura é
importante, para o abastecimento de peixe a nível
mundial, destinado à alimentação e é uma forma de
manter o equilíbrio ambiental dos oceanos e rios.
7. • Os principais países produtores aquícolas em 2009 foram na sua
maioria países asiáticos, como a China(45.279.173 t), a Indonésia
(4.712.847 t), a Índia(3.791.922 t) e o Japão(1.243.336 t). O
maior produtor aquícola a nível da União Europeia (em 2009)
foi Espanha(266.479 t).
8. • As principais espécies aquícolas criadas, a nível mundial são o
mexilhão, a truta, o salmão, a ostra gigante, a amêijoa
japonesa, o robalo, a dourada, o atum, a carpa comum, a
pescada, a enguia, a lagosta, outras espécies de crustáceos
como o camarão, a corvina, o linguado e o esturjão.
9. • Apesar de Portugal ter várias potencialidades aquícolas, em
termos geográficos(Ria de Aveiro, estuários do Tejo e Sado)
e o facto de a costa de Portugal ser influenciada pelo
Oceano Atlântico e pelo Mar Mediterrâneo, as mesmas não
são muito aproveitas, devido a factores políticos.
• Portugal apenas produz 10 mil toneladas anuais de peixe e
afins.
• As principais espécies criadas são o robalo, a dourada, o
berbigão, a truta, a amêijoa e o linguado.
• A principal área aquícola portuguesa é o Algarve, onde vem
metade da produção aquícola portuguesa.
• A aquicultura portuguesa é caracterizada, como pouco
evoluída, onde domina um regime extensivo.
10. - É uma forma de fazer chegar peixe às populações de
inúmeros países(especialmente países interiores), onde o
mesmo não pode chegar em boas condições e a preços
razoáveis;
- É uma das fontes de peixe para abastecimento mundial;
- É uma alternativa sustentável em relação à pesca;
- Consegue aumentar significativamente a quantidade de
peixe comparativamente à pesca;
- É possível manter uma dieta equilibrada e adequada às
espécies, assim assegurando o seu crescimento saudável, não
alterando o seu valor nutritivo;
- Permite a preservação de espécies aquáticas em risco.
11. - O número das espécies no estado selvagem e a sua qualidade
tem vindo a sofrer alterações;
- As rações e alguns produtos utilizados podem ser prejudiciais
para o ecossistema, se forem lançados para o meio ambiente
sem tratamento;
- A mão-de-obra nesta actividade é reduzida;
- Grande propagação de doenças e um menor tempo de
reacção a qualquer problema;
- Algumas das rações podem conter produtos que alterem a
qualidade nutritiva de algumas espécies;
- Aumento da dispersão de espécies invasivas.
12. Com a realização deste trabalho, demos conta que a
aquicultura é uma actividade de grande importância a nível
mundial e com grandes potencialidades, mas que, como todas
as actividades do homem, têm que ser praticada de forma
sustentável, caso contrário poderá ser prejudicial para o meio
ambiente.