SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 13
Descargar para leer sin conexión
Modelos de texto


•Biografia
•Diário / Memórias
        •Carta
Modelos de texto




                   Biografia
A Biografia
(língua romana grego: βιογραφία , de βíος - bíos, vida e γράφειν – gráphein, escrever)

• É um género literário em que o autor narra a história da vida de uma pessoa ou de
várias pessoas.
• Em certos casos a biografia inclui aspectos mais e menos relevantes da vida dos
biografados



 Autobiografia
A autobiografia é a biografia escrita pela pessoa de quem a biografia fala,
geralmente resulta de quando o autor procede ao levantamento de sua própria
existência.
O género da autobiografia inclui manifestações literárias semelhantes entre si, como
confissões, memórias e cartas, que revelam sentimentos íntimos e a experiência do
autor.
Trabalho de investigação e tratamento de texto:

• Elabora uma biografia. de um escritor contemporâneo português.

• Deves incluir:
- fotografia e nome do escritor;
- dados biográficos: onde nasceu, ano e local de seu nascimento, outros…
-dados bibliográficos: livros que escreveu; prémios…
-- um excerto de um texto do autor
- autor do trabalho
- outras imagens ou fotografias.

•Podes fazer o trabalho em casa, na sala de estudo ou na BECRE.
Modelos de texto




  Diário / Memórias
O   Diário possui uma estrutura bastante característica:
• Repete a sua apresentação – cada dia corresponde a um registo de situações e
sentimentos diferentes.


  • O autor dirige-se ao diário como a um confidente, sendo frequente a
  utilização do vocativo “Querido diário” ou até a criação de um nome
  para o saudar.


   • Os registos são ordenados por ordem cronológica de ocorrência/ local / data
Características
Além de obedecer a uma estrutura específica, o diário encerra características
próprias:
1. o protagonista e o narrador são coincidentes, ou seja, são a mesma entidade.
Por esse motivo é utilizada a primeira pessoa. O diário é testemunha de uma
necessidade de comunicação;

2. o narrador dá livre expressão ao curso do seu pensamento. O diário destina-se
ao próprio autor; tem por vezes marcas da oralidade.

3. O nível de língua é familiar, o registo é informal e o vocabulário bastante
simples;

4. Presença de factos, acontecimentos, episódios reais e objectivos e presença da
componente emocional e subjectiva: sentimentos, receios, dúvidas, ansiedades…

5. por vezes, a narração é descontínua, intercalada, porque apenas ocorre quando o
sujeito/narrador deseja registar algo.
Tipos de diário
Existem dois grandes tipos de diário, de acordo com o tipo de receptor a que se
destinam:

Diário pessoal - este diário é íntimo
                    - destina-se apenas a ser lido pelo seu autor.
                    - Não existem grandes preocupações literárias.
                    - A linguagem é fluida e familiar.
                    - Poderá ser mais repetitivo em termos de forma (repetições a nível do
registo escrito que traduzem a fluência da oralidade) e de conteúdo (referência aos mesmos
episódios…) que o diário de ficção;



Diário de ficção - Não se trata de um diário genuíno, cujo autor regista as emoções e
vivências quotidianas.
                 - A preocupação pela escrita artística é muito maior.
                 - É acrescida a atenção sobre a linguagem utilizada que também
traduzirá também o correr do pensamento.
                  - O diário de ficção é uma obra literária apresentada na forma de
anotações pessoais.
As Memórias:
• É o recontar de experiências do passado que se mantêm na memória;

• As memórias são contadas no tempo presente, portanto a perspectiva é a do
presente em relação ao passado;

• Os acontecimentos do passados estão sujeitos à lembrança emocional do narrador;

• A narrativa memorialística tem um fundo histórico e cultural;

• É um testemunho de um tempo e de um meio, por isso pode ter valor documental.
Sugestão de trabalho de investigação e produção escrita:

    I - Produção de diário:

    • Tendo em conta o conhecimento que adquiriste sobre um escritor, elabora uma
    página do seu diário pessoal. ( trabalho de aula)

    II - Produção de texto memorialístico ou diário:
       “ Se os homens do passado contassem as suas memórias…”

    • Com base nos teus conhecimentos sobre uma determinada época histórica,
    elabora duas páginas de diário, ou um texto memorialístico escrito por um
    homem ou mulher da época.
    • não te esqueças que tens de respeitar a forma como viviam e se relacionavam.

     III – Recolhe uma fotografia tua do passado. Não deve ser recente. Quanto mais
     antiga melhor
     • Elabora um texto onde apresentes a história dessa foto. Por exemplo se for uma
     foto tua num parque de diversões, podes começar assim:
         “Quando eu tinha três anos, contam os meus pais, que me levaram… eu não
     me lembro, mas … hoje penso que… “
Modelos de texto




                   Carta
A carta - Estrutura


Cabeçalho      -Identificação do destinatário /remetente
               - Identificação do destinatário e assunto,
               principalmente nas cartas formais
               - local e data – à direita da página
               - saudação/ fórmula de tratamento – vocativo –
               à esquerda da página
Corpo da       -Parágrafo inicial – apresentação do objetivo da
carta          carta
               - parágrafos de desenvolvimento
               - resposta a questões anteriores e colocação de
               novas questões
Final da carta -Encerramento do assunto através do reforço de
               uma ideia expressa no texto
               - Fórmula de despedida adaptada ao tipo de
               carta
               -Assinatura do remetente
               -Em algumas situações: P.S. – Post scriptum
A carta – Linguagem formal e informal



  Cartas formais       . Registo de língua cuidado adequado ao
                       destinatário e à situação
                       . Predomínio da função informativa
                       centrada no contexto e nos dados

  Cartas informais /   . Registo de língua corrente e familiar,
  pessoais             assinalado por construção frásica pouco
                       elaborada
                       . Predomínio da função emotiva,
                       centrada na expressividade das emoções,
                       sentimentos e pensamentos do emissor
                       . Não está tão sujeita a fórmulas rígidas

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Coesão interfrásica
Coesão interfrásicaCoesão interfrásica
Coesão interfrásicaMarluce Brum
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique"
"Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique""Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique"
"Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique"CatarinaSilva1000
 
Classificação de orações
Classificação de oraçõesClassificação de orações
Classificação de oraçõesFernanda Monteiro
 
1.conto, características
1.conto, características1.conto, características
1.conto, característicasHelena Coutinho
 
Modificadores
ModificadoresModificadores
Modificadoresgracacruz
 
Deixis Profª Conceição Martins
Deixis  Profª Conceição MartinsDeixis  Profª Conceição Martins
Deixis Profª Conceição MartinsVanda Sousa
 
Complemento direto, indireto e oblíquo
Complemento direto, indireto e oblíquoComplemento direto, indireto e oblíquo
Complemento direto, indireto e oblíquoAntónio Fernandes
 
Funções sintáticas e modificadores
Funções sintáticas e modificadoresFunções sintáticas e modificadores
Funções sintáticas e modificadoresMargarida Tomaz
 
Orações subordinadas relativas
Orações subordinadas relativasOrações subordinadas relativas
Orações subordinadas relativasMargarida Tomaz
 
Lista obras textos educação Literária Secundário
Lista obras textos educação Literária  SecundárioLista obras textos educação Literária  Secundário
Lista obras textos educação Literária SecundárioBE123AEN
 
Texto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação CríticaTexto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
 
Cadeia de referência
Cadeia de referênciaCadeia de referência
Cadeia de referênciaMarluce Brum
 

La actualidad más candente (20)

Coesão interfrásica
Coesão interfrásicaCoesão interfrásica
Coesão interfrásica
 
Texto publicitário
Texto publicitárioTexto publicitário
Texto publicitário
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique"
"Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique""Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique"
"Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique"
 
Complemento oblíquo
Complemento oblíquoComplemento oblíquo
Complemento oblíquo
 
Classificação de orações
Classificação de oraçõesClassificação de orações
Classificação de orações
 
Quantificadores
QuantificadoresQuantificadores
Quantificadores
 
1.conto, características
1.conto, características1.conto, características
1.conto, características
 
Texto de opinião
Texto de opiniãoTexto de opinião
Texto de opinião
 
Modificadores
ModificadoresModificadores
Modificadores
 
Deixis Profª Conceição Martins
Deixis  Profª Conceição MartinsDeixis  Profª Conceição Martins
Deixis Profª Conceição Martins
 
Portugues recursos de estilo
Portugues  recursos de estiloPortugues  recursos de estilo
Portugues recursos de estilo
 
Complemento direto, indireto e oblíquo
Complemento direto, indireto e oblíquoComplemento direto, indireto e oblíquo
Complemento direto, indireto e oblíquo
 
Os Planos d'Os Lusíadas
Os Planos d'Os LusíadasOs Planos d'Os Lusíadas
Os Planos d'Os Lusíadas
 
Funções sintáticas e modificadores
Funções sintáticas e modificadoresFunções sintáticas e modificadores
Funções sintáticas e modificadores
 
Ppt tipos texto[1]
Ppt tipos texto[1]Ppt tipos texto[1]
Ppt tipos texto[1]
 
Orações subordinadas relativas
Orações subordinadas relativasOrações subordinadas relativas
Orações subordinadas relativas
 
Alvaro de campos
Alvaro de camposAlvaro de campos
Alvaro de campos
 
Lista obras textos educação Literária Secundário
Lista obras textos educação Literária  SecundárioLista obras textos educação Literária  Secundário
Lista obras textos educação Literária Secundário
 
Texto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação CríticaTexto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação Crítica
 
Cadeia de referência
Cadeia de referênciaCadeia de referência
Cadeia de referência
 

Similar a Modelos de Texto

LP Características do diário
LP Características do diárioLP Características do diário
LP Características do diário7F
 
Planejamento 5ª
Planejamento 5ªPlanejamento 5ª
Planejamento 5ªmfmpafatima
 
2. textos de carácter intimista
2. textos de carácter intimista2. textos de carácter intimista
2. textos de carácter intimistaHelena Coutinho
 
Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01
Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01
Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01Flávia Boni
 
Situações que a rotina necessita contemplar
Situações que a rotina necessita contemplarSituações que a rotina necessita contemplar
Situações que a rotina necessita contemplarorientacoesdidaticas
 
Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01
Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01
Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01Isabela Maggot
 
Rotina 1º ano
Rotina 1º anoRotina 1º ano
Rotina 1º anotaboao
 
Rotina 1º ano
Rotina 1º anoRotina 1º ano
Rotina 1º anotaboao
 
Rotina 1º ano
Rotina 1º anoRotina 1º ano
Rotina 1º anotaboao
 
Fichas e técnicas carta, diário ...
Fichas e técnicas   carta, diário ...Fichas e técnicas   carta, diário ...
Fichas e técnicas carta, diário ...Beco
 
Português (leitura, interpretação e múltiplas linguagens)
Português (leitura, interpretação e múltiplas linguagens)Português (leitura, interpretação e múltiplas linguagens)
Português (leitura, interpretação e múltiplas linguagens)FelipePereiradaSilva
 
Conteúdos Programáticos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Programáticos 2º ano do Ensino MédioConteúdos Programáticos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Programáticos 2º ano do Ensino MédioJomari
 
Gênero Textual Diário
Gênero Textual DiárioGênero Textual Diário
Gênero Textual DiárioJomari
 
Plano aula modelo gasparim genero textual
Plano aula modelo gasparim  genero textualPlano aula modelo gasparim  genero textual
Plano aula modelo gasparim genero textualLuis Carlos Santos
 
Planificacao anual-12c2ba-ano-portugues
Planificacao anual-12c2ba-ano-portuguesPlanificacao anual-12c2ba-ano-portugues
Planificacao anual-12c2ba-ano-portuguesPedro Tiago
 
O texto modalidades e funções da LP .pdf
O texto modalidades e funções da LP .pdfO texto modalidades e funções da LP .pdf
O texto modalidades e funções da LP .pdfpaulorps1
 

Similar a Modelos de Texto (20)

LP Características do diário
LP Características do diárioLP Características do diário
LP Características do diário
 
Planejamento 5ª
Planejamento 5ªPlanejamento 5ª
Planejamento 5ª
 
2. textos de carácter intimista
2. textos de carácter intimista2. textos de carácter intimista
2. textos de carácter intimista
 
Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01
Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01
Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01
 
Diario
DiarioDiario
Diario
 
Situações que a rotina necessita contemplar
Situações que a rotina necessita contemplarSituações que a rotina necessita contemplar
Situações que a rotina necessita contemplar
 
Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01
Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01
Situaesquearotinanecessitacontemplar 120628125647-phpapp01
 
Rotina 1º ano
Rotina 1º anoRotina 1º ano
Rotina 1º ano
 
Rotina 1º ano
Rotina 1º anoRotina 1º ano
Rotina 1º ano
 
Rotina 1º ano
Rotina 1º anoRotina 1º ano
Rotina 1º ano
 
Fichas e técnicas carta, diário ...
Fichas e técnicas   carta, diário ...Fichas e técnicas   carta, diário ...
Fichas e técnicas carta, diário ...
 
Plano anual grupo 6- 2013
Plano anual   grupo 6- 2013Plano anual   grupo 6- 2013
Plano anual grupo 6- 2013
 
Português (leitura, interpretação e múltiplas linguagens)
Português (leitura, interpretação e múltiplas linguagens)Português (leitura, interpretação e múltiplas linguagens)
Português (leitura, interpretação e múltiplas linguagens)
 
Conteúdos Programáticos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Programáticos 2º ano do Ensino MédioConteúdos Programáticos 2º ano do Ensino Médio
Conteúdos Programáticos 2º ano do Ensino Médio
 
Gênero Textual Diário
Gênero Textual DiárioGênero Textual Diário
Gênero Textual Diário
 
Resumo Tp4 Unid. 16
Resumo Tp4   Unid. 16Resumo Tp4   Unid. 16
Resumo Tp4 Unid. 16
 
Plano aula modelo gasparim genero textual
Plano aula modelo gasparim  genero textualPlano aula modelo gasparim  genero textual
Plano aula modelo gasparim genero textual
 
Planificacao anual-12c2ba-ano-portugues
Planificacao anual-12c2ba-ano-portuguesPlanificacao anual-12c2ba-ano-portugues
Planificacao anual-12c2ba-ano-portugues
 
Lucieny m3ativ3
Lucieny m3ativ3Lucieny m3ativ3
Lucieny m3ativ3
 
O texto modalidades e funções da LP .pdf
O texto modalidades e funções da LP .pdfO texto modalidades e funções da LP .pdf
O texto modalidades e funções da LP .pdf
 

Más de Lurdes Augusto

10ºano camões parte C
10ºano camões parte C10ºano camões parte C
10ºano camões parte CLurdes Augusto
 
10ºano Luís de Camões parte B
10ºano Luís de Camões parte B10ºano Luís de Camões parte B
10ºano Luís de Camões parte BLurdes Augusto
 
10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte ALurdes Augusto
 
Literatura trovadoresca
Literatura trovadoresca Literatura trovadoresca
Literatura trovadoresca Lurdes Augusto
 
Romantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaRomantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaLurdes Augusto
 
Os Maias de Eça de Queirós - personagens
Os Maias de Eça de Queirós - personagensOs Maias de Eça de Queirós - personagens
Os Maias de Eça de Queirós - personagensLurdes Augusto
 
Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lurdes Augusto
 
Do Ultrarromantismo ao Realismo
Do Ultrarromantismo ao RealismoDo Ultrarromantismo ao Realismo
Do Ultrarromantismo ao RealismoLurdes Augusto
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoLurdes Augusto
 
Grupos frásicos e Funções Sintáticas
Grupos frásicos e Funções SintáticasGrupos frásicos e Funções Sintáticas
Grupos frásicos e Funções SintáticasLurdes Augusto
 
Resumo da gramática - classe de palavras
Resumo da gramática - classe de palavrasResumo da gramática - classe de palavras
Resumo da gramática - classe de palavrasLurdes Augusto
 
A Aia - Trabalhos de grupo (alunos)
A Aia - Trabalhos de grupo (alunos)A Aia - Trabalhos de grupo (alunos)
A Aia - Trabalhos de grupo (alunos)Lurdes Augusto
 
Tempos verbais simples e compostos
Tempos verbais simples e compostosTempos verbais simples e compostos
Tempos verbais simples e compostosLurdes Augusto
 
Funcionamento da língua - coordenação, subordinação
Funcionamento da língua - coordenação, subordinaçãoFuncionamento da língua - coordenação, subordinação
Funcionamento da língua - coordenação, subordinaçãoLurdes Augusto
 
Texto dramático - características
Texto dramático - característicasTexto dramático - características
Texto dramático - característicasLurdes Augusto
 
Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett
Falar Verdade a Mentir, de Almeida GarrettFalar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett
Falar Verdade a Mentir, de Almeida GarrettLurdes Augusto
 
Texto dramático - exercício de aplicação
Texto dramático - exercício de aplicaçãoTexto dramático - exercício de aplicação
Texto dramático - exercício de aplicaçãoLurdes Augusto
 
Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett
Falar Verdade a Mentir, de Almeida GarrettFalar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett
Falar Verdade a Mentir, de Almeida GarrettLurdes Augusto
 

Más de Lurdes Augusto (20)

10ºano camões parte C
10ºano camões parte C10ºano camões parte C
10ºano camões parte C
 
10ºano Luís de Camões parte B
10ºano Luís de Camões parte B10ºano Luís de Camões parte B
10ºano Luís de Camões parte B
 
10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A
 
Literatura trovadoresca
Literatura trovadoresca Literatura trovadoresca
Literatura trovadoresca
 
Romantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaRomantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de Sousa
 
Os Maias de Eça de Queirós - personagens
Os Maias de Eça de Queirós - personagensOs Maias de Eça de Queirós - personagens
Os Maias de Eça de Queirós - personagens
 
Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 
Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões
 
Do Ultrarromantismo ao Realismo
Do Ultrarromantismo ao RealismoDo Ultrarromantismo ao Realismo
Do Ultrarromantismo ao Realismo
 
Cesário Verde
Cesário Verde Cesário Verde
Cesário Verde
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
 
Grupos frásicos e Funções Sintáticas
Grupos frásicos e Funções SintáticasGrupos frásicos e Funções Sintáticas
Grupos frásicos e Funções Sintáticas
 
Resumo da gramática - classe de palavras
Resumo da gramática - classe de palavrasResumo da gramática - classe de palavras
Resumo da gramática - classe de palavras
 
A Aia - Trabalhos de grupo (alunos)
A Aia - Trabalhos de grupo (alunos)A Aia - Trabalhos de grupo (alunos)
A Aia - Trabalhos de grupo (alunos)
 
Tempos verbais simples e compostos
Tempos verbais simples e compostosTempos verbais simples e compostos
Tempos verbais simples e compostos
 
Funcionamento da língua - coordenação, subordinação
Funcionamento da língua - coordenação, subordinaçãoFuncionamento da língua - coordenação, subordinação
Funcionamento da língua - coordenação, subordinação
 
Texto dramático - características
Texto dramático - característicasTexto dramático - características
Texto dramático - características
 
Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett
Falar Verdade a Mentir, de Almeida GarrettFalar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett
Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett
 
Texto dramático - exercício de aplicação
Texto dramático - exercício de aplicaçãoTexto dramático - exercício de aplicação
Texto dramático - exercício de aplicação
 
Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett
Falar Verdade a Mentir, de Almeida GarrettFalar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett
Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett
 

Modelos de Texto

  • 2. Modelos de texto Biografia
  • 3. A Biografia (língua romana grego: βιογραφία , de βíος - bíos, vida e γράφειν – gráphein, escrever) • É um género literário em que o autor narra a história da vida de uma pessoa ou de várias pessoas. • Em certos casos a biografia inclui aspectos mais e menos relevantes da vida dos biografados Autobiografia A autobiografia é a biografia escrita pela pessoa de quem a biografia fala, geralmente resulta de quando o autor procede ao levantamento de sua própria existência. O género da autobiografia inclui manifestações literárias semelhantes entre si, como confissões, memórias e cartas, que revelam sentimentos íntimos e a experiência do autor.
  • 4. Trabalho de investigação e tratamento de texto: • Elabora uma biografia. de um escritor contemporâneo português. • Deves incluir: - fotografia e nome do escritor; - dados biográficos: onde nasceu, ano e local de seu nascimento, outros… -dados bibliográficos: livros que escreveu; prémios… -- um excerto de um texto do autor - autor do trabalho - outras imagens ou fotografias. •Podes fazer o trabalho em casa, na sala de estudo ou na BECRE.
  • 5. Modelos de texto Diário / Memórias
  • 6. O Diário possui uma estrutura bastante característica: • Repete a sua apresentação – cada dia corresponde a um registo de situações e sentimentos diferentes. • O autor dirige-se ao diário como a um confidente, sendo frequente a utilização do vocativo “Querido diário” ou até a criação de um nome para o saudar. • Os registos são ordenados por ordem cronológica de ocorrência/ local / data
  • 7. Características Além de obedecer a uma estrutura específica, o diário encerra características próprias: 1. o protagonista e o narrador são coincidentes, ou seja, são a mesma entidade. Por esse motivo é utilizada a primeira pessoa. O diário é testemunha de uma necessidade de comunicação; 2. o narrador dá livre expressão ao curso do seu pensamento. O diário destina-se ao próprio autor; tem por vezes marcas da oralidade. 3. O nível de língua é familiar, o registo é informal e o vocabulário bastante simples; 4. Presença de factos, acontecimentos, episódios reais e objectivos e presença da componente emocional e subjectiva: sentimentos, receios, dúvidas, ansiedades… 5. por vezes, a narração é descontínua, intercalada, porque apenas ocorre quando o sujeito/narrador deseja registar algo.
  • 8. Tipos de diário Existem dois grandes tipos de diário, de acordo com o tipo de receptor a que se destinam: Diário pessoal - este diário é íntimo - destina-se apenas a ser lido pelo seu autor. - Não existem grandes preocupações literárias. - A linguagem é fluida e familiar. - Poderá ser mais repetitivo em termos de forma (repetições a nível do registo escrito que traduzem a fluência da oralidade) e de conteúdo (referência aos mesmos episódios…) que o diário de ficção; Diário de ficção - Não se trata de um diário genuíno, cujo autor regista as emoções e vivências quotidianas. - A preocupação pela escrita artística é muito maior. - É acrescida a atenção sobre a linguagem utilizada que também traduzirá também o correr do pensamento. - O diário de ficção é uma obra literária apresentada na forma de anotações pessoais.
  • 9. As Memórias: • É o recontar de experiências do passado que se mantêm na memória; • As memórias são contadas no tempo presente, portanto a perspectiva é a do presente em relação ao passado; • Os acontecimentos do passados estão sujeitos à lembrança emocional do narrador; • A narrativa memorialística tem um fundo histórico e cultural; • É um testemunho de um tempo e de um meio, por isso pode ter valor documental.
  • 10. Sugestão de trabalho de investigação e produção escrita: I - Produção de diário: • Tendo em conta o conhecimento que adquiriste sobre um escritor, elabora uma página do seu diário pessoal. ( trabalho de aula) II - Produção de texto memorialístico ou diário: “ Se os homens do passado contassem as suas memórias…” • Com base nos teus conhecimentos sobre uma determinada época histórica, elabora duas páginas de diário, ou um texto memorialístico escrito por um homem ou mulher da época. • não te esqueças que tens de respeitar a forma como viviam e se relacionavam. III – Recolhe uma fotografia tua do passado. Não deve ser recente. Quanto mais antiga melhor • Elabora um texto onde apresentes a história dessa foto. Por exemplo se for uma foto tua num parque de diversões, podes começar assim: “Quando eu tinha três anos, contam os meus pais, que me levaram… eu não me lembro, mas … hoje penso que… “
  • 12. A carta - Estrutura Cabeçalho -Identificação do destinatário /remetente - Identificação do destinatário e assunto, principalmente nas cartas formais - local e data – à direita da página - saudação/ fórmula de tratamento – vocativo – à esquerda da página Corpo da -Parágrafo inicial – apresentação do objetivo da carta carta - parágrafos de desenvolvimento - resposta a questões anteriores e colocação de novas questões Final da carta -Encerramento do assunto através do reforço de uma ideia expressa no texto - Fórmula de despedida adaptada ao tipo de carta -Assinatura do remetente -Em algumas situações: P.S. – Post scriptum
  • 13. A carta – Linguagem formal e informal Cartas formais . Registo de língua cuidado adequado ao destinatário e à situação . Predomínio da função informativa centrada no contexto e nos dados Cartas informais / . Registo de língua corrente e familiar, pessoais assinalado por construção frásica pouco elaborada . Predomínio da função emotiva, centrada na expressividade das emoções, sentimentos e pensamentos do emissor . Não está tão sujeita a fórmulas rígidas