O Procurador é acusado de corrupção por aceitar subornos durante sua carreira jurídica. Ele alega que morreu sem se confessar, mas é condenado ao inferno por ser desonesto e presunçoso, achando-se acima da lei. A peça critica a corrupção na justiça e falsos religiosos através da jornada do Procurador na barca do inferno.
3. Argumentos de acusação: Foi corrupto durante todo o tempo que trabalhou nesta área. Aceitava subornos(perdizes) Era desonesto Não aplicava a lei O parvo critica-o e ridiculariza-o Ex: “Parecês-me vós a mi como cagadonebri, mandado no Sardoal, Embarquetis in zambuquis!” 104 fala do parvo
4. Argumentos de defesa: Morreu sem se confessar ; queixava-se de falta de tempo. Tinha esperança que quando morresse, devido ao seu alto estatuto social, seria aceite no céu. Era presunçoso, pois achava-se acima de qualquer lei.
6. Destino final e motivo da condenação Foi para o inferno, por ser corrupto e desonesto.
7. Registos de língua Usa várias vezes o nível cuidado de linguagem (latim), e língua corrente.
8. Recursos expressivos Ironia EX: “Eu mui bem me confessei, mais tudo quanto roubei encobri ao confessar…” (página 102, linhas 698 a 700) Perífrase Ex. “
9. Intenção crítica Criticar a corrupção dentro da justiça, a prática fraudulenta dos homens da Lei e de todos os seus agentes. Reforça a crítica aos falsos religiosos.
10. Fontes de pesquisa “ Auto da barca do Inferno “ http://utilizadores.leirianet.pt/~digibooks/livros/classicos/auto%20da%20barca.pdf