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            Estudo e Resolução de Caso:


  Educação a Distância no ambiente profissional: um
estudo sobre Educação Corporativa e soluções em EAD


              Autor: Marcos Rogerio Cesar Ton



                  Tutor: Prof. Diego Kurtz

                    Dezembro de 2012




                                                      1
RESUMO

As organizações de um modo geral, tanto pública quanto privadas, despertaram para a
modernização de suas estruturas. Uma revolução não muito silenciosa vem ocorrendo e
conceitos como qualidade total, gestão pela excelência, tecnologia, capacitação e
desenvolvimentos de recursos humanos, estão na ordem do dia. Todos estes conceitos
estão voltados para uma finalidade, conduzir as organizações à eficácia com a melhoria
contínua nos processos. O objetivo do presente trabalho visa, sem encerrar o assunto,
analisar de que forma o uso do método de ensino a distância pode contribuir para a
formação continuada dos colaboradores. Com base em autores que abordam o tema e,
também por meio de consulta a artigos e publicações em outros formatos, foi possível
analisar e contextualizar o modelo de ensino a distância, como um recurso que se
apresenta para as organizações ainda de modo evolutivo, onde há a separação física das
pessoas, porém com o uso das tecnologias da informação empreendem uma constante
interação caracterizando a educação a distância como um processo de intensa
comunicação. Face à escolha pela consulta bibliográfica, não foi realizada pesquisa de
campo, no entanto, com os subsídios reunidos na bibliografia dos autores citados, foi
possível avaliar que a proposta de educação a distância, reúne um conjunto de fatores
que interagem entre si e, se bem conduzidos, podem transformar a informação em
conhecimento, com reflexos significativos na estrutura organizacional das organizações.



Palavras chave: Educação a distância, tecnologia da informação, fundamentos da
educação a distância.




                                                                                     2
ÍNDICE

RESUMO ............................................................................................................................... 03
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 04
2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 06
2.1 BREVE HISTÓRICO DO EAD NO BRASIL..................................................................... 07
2.2 O ENSINO A DISTÂNCIA NO SEGMENTO CORPORATIVO......................................... 09
2.3 AS FORMAS DE INTERAÇÃO NO ENSINO A DISTÂNCIA E AS TIC ............................ 13
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .......................................................................... 14
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................... 21
4.1 FORMAS DE TIC UTILIZADAS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .................................... 21
4.2 POSSIBILIDADES DO USO DO EAD NO AMBIENTE CORPORATIVO......................... 23
4.3 LIMITES PARA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA
UTILIZANDO O EAD POR MEIO DA INTERNET .................................................................. 25
4.4 A UNIVERSIDADE CORPORATIVA E A EAD ................................................................ 27
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................... 31
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 33




                                                                                                                                  3
1 INTRODUÇÃO




       No atual nível de desenvolvimento da sociedade contemporânea, as relações
humanas são dinâmicas e produzem diferentes impactos no meio em que elas se
processam. O produto dessa interação reflete-se em diferentes segmentos da sociedade.
A metodologia e os processos de formação do conhecimento na inserem-se nesse
contexto, e sob esse prisma a proposta da modalidade de Educação a Distancia se
apresenta como um recurso inovador, tendo como diferencial, a capacidade adaptação a
diferentes realidades de alunos que procuram formação acadêmica ou organizações que
necessitam conduzir programas de formação continuada e especializações a seus
colaboradores.

       O tema que trata o presente trabalho realiza uma descrição geral sobre as
necessidades da educação corporativa nas empresas, o uso das tecnologias em EAD
para capacitação profissional dos colaboradores e que aspectos contribuem para
efetividade dessa modalidade de ensino.

       Para contextualizar essa análise os objetivos delineados para o presente trabalho,
abordam aspectos relevantes que devem permear esse processo para que ele tenha
efetividade e se equipare ao modelo de ensino presencial.

       A relevância do tema encontra amparo na citação de Nova e Alves:

                      Educação à Distância (EAD) vem se tornando, ao longo dos últimos cinco
                      anos, uma discussão fundamental para quem está refletindo sobre os
                      rumos da educação numa sociedade cada vez mais interconectada por
                      redes de tecnologia digital. São inúmeros os cursos à distância que são
                      criados e difundidos diariamente, no mundo inteiro, utilizando a Internet
                      ou sistemas de rede similares como suporte da comunicação
                      pedagógica. Desde cursos informais de culinária, tai chi chu an ou
                      eletrônica básica, até cursos de graduação e pós-graduação, nas
                      diversas áreas do conhecimento. Por outro lado, vemos o
                      desenvolvimento acelerado de softwares e tecnologias de rede criados
                      ou adaptados para servir a esse mercado em expansão. É um processo
                      de transformação no cenário educacional, de amplitudes ainda
                      desconhecidas, que necessita ser analisado e discutido. Pouco a pouco,
                      percebe-se que as políticas públicas educacionais, em praticamente
                      todos os países ocidentais, já começam a definir posicionamentos mais
                      claros e detalhados sobre o assunto, incentivando muitas vezes o
                                                                                             4
surgimento de programas de Educação à Distância (EAD) de portes
                       nacionais, assim como introduzindo limites e regras para os mesmos. Do
                       ponto de vista acadêmico, o volume de produção de artigos, ensaios,
                       livros, dissertações e teses também tem crescido significativamente. O
                       interesse social pode ser percebido pelo volume de discussões na mídia
                       em geral. (2003, p. 1)




       A pesquisa em tela justifica-se, pelo fato de que a produção do conhecimento
tanto nas organizações públicas como privadas é muito dinâmico e necessita de
constante atualização, de forma rápida e sem interferir no processo produtivo, o que não é
encontrado no modelo tradicional de ensino – presencial e acadêmico – cuja proposta de
formação não possui as características que envolvem o segmento corporativo.

       Para embasar a fundamentação teórica acerca da questão delineada, foi definido
como objetivo geral, uma análise dos aspectos que envolvem a educação a distância com
o uso de tecnologias de informação para a capacitação profissional no segmento
corporativo. De forma específica serão abordados assuntos relacionados com o
surgimento da EAD no Brasil, o ensino a distância no segmento corporativo, as formas de
interação no ensino a distância e as TIC, as formas de TIC utilizadas na educação a
distância, as possibilidades do uso do EAD no ambiente corporativo, os limites para
implantação de programas de formação continuada utilizando o EAD por meio da Internet
e a Universidade Corporativa e o método de EAD.

       A organização do presente trabalho, tem seu inicio com o resumo, seguido de
introdução, desenvolvimento, subdividido em tópicos específicos sobre cada item
delineado nos objetivos específicos e sua conclusão ocorre com as considerações finais
acerca do tema.




                                                                                           5
2 DESENVOLVIMENTO




        A educação à distância, é definida por Landim:

                        Como um método de instrução em que as condutas docentes acontecem
                        à parte das discentes, de tal maneira que a comunicação entre o
                        professor e o aluno se possa realizar mediante textos impressos, por
                        meios eletrônicos, mecânicos ou por outras técnicas. (1996, p. 26)

        A modalidade de Ensino à Distância na atualidade e os resultados de sua
aplicação, podem ser considerados relevantes, tanto para a questão da expansão do
ensino como meio de capacitação e formação continuada de profissionais, nos mais
diferentes segmentos, tanto públicos quanto privados.

        Seu formato, no entanto, traz consigo aspectos inovadores e peculiares, que a
diferenciam da formação presencial, considerada conservadora, o que conduz para o
surgimento de estigmas e provoca reações. Anterior aos questionamentos acerca do
instrumento que deva ser utilizado, a proposta do ensino à distância é a busca pela
promoção do desenvolvimento humano.

        Conforme coloca Martins e Sá:

                        Conhecer os primórdios da Educação a Distância significa com-
                        preendermos sua constituição histórica e sua lógica. A Educação a
                        Distância vai aparecendo na medida em que a sociedade ocidental
                        capitalista vai demandando uma qualificação e formação de indivíduos
                        para (re)produzirem e desenvolverem esta complexa trama societal.
                        (2009, p. 4)

        A consolidação desse objetivo, independente da forma escolhida, necessita,
porém, de uma mediação pedagógica. O ensino a distância se apresenta então como um
recurso para essa tarefa. Antes, porém, é significativo fazer uma leitura, sucinta, da sua
trajetória histórica.

        A expressão Educação a Distância (EAD) remete para um modelo de educação
associada a recursos de alta tecnologia e ambiente Web.




                                                                                          6
Conforme afirma Kenski apud Jovanovich e Jesuz “estamos vivendo um momento
tecnológico onde a ampliação das possibilidades de se comunicar e de se informar por
meio de equipamento, altera nossa forma de viver e aprender na atualidade” (2012, p. 2)




2.1 BREVE HISTÓRICO DA EAD NO BRASIL




       No Brasil, conforme Oliveira apud Jovanovich e Jesuz “a EAD conheceu diferentes
etapas evolutivas, desde o curso por correspondência, passando pela transmissão
radiofônica e televisiva, pelo uso do telefone e da informática, até os meios mais
modernos como a Internet”. (2012, p. 5)

       No Brasil, a EaD surgiu como modalidade de ensino no início do século XIX, em
função da necessidade de atualizar conhecimentos e preparar pessoas com restrições de
cursar o ensino regular e/ou, ainda, realizar cursos profissionalizantes. Foi planejada
como uma forma de treinamento rápido, eficiente e eficaz de atendimento aos anseios de
universalização da educação e do ensino técnico, principalmente, no meio rural e em
cidades do interior.

       No período que se seguiu até princípios do século XX, os programas de EaD
consolidaram-se por meio na produção de materiais impressos, com a distribuição
realizada via correios, o que os tornou conhecidos como ensino por correspondência. A
seguir, com a introdução e acesso a novos meios de comunicação como o rádio, a EaD
passou a ser desenvolvida também por intermédio de programas específicos transmitidos
pelas emissoras, em horários pré-determinados.

       Na década de noventa, as experiências brasileiras de educação à distância,
direcionadas para o ensino superior, tiveram seu inicio e se encaminharam com o
emprego da sofisticada tecnologia já desenvolvida. O objetivo era facilitar a participação,
em atividades educacionais, dos alunos que não poderiam se deslocar de suas
residências - cidades por um tempo longo e regular ou contínuo, como o exigido para um
curso de graduação ou pós-graduação presencial.



                                                                                          7
Com o desenvolvimento desta área acadêmica, no ano de 1995, o Ministério da
Educação e Cultura cria a Secretaria de Educação a Distância (SEED), cuja meta era:
“levar para a escola pública toda a contribuição que os métodos, técnicas e tecnologias de
educação à distância podem prestar à construção de um novo paradigma para a
educação brasileira” (MEC/SEED, 2001).

       Com essa iniciativa, é correto afirmar que houve a sedimentação do modelo de
EaD no Brasil, o qual foi sendo regulamentado por meio da legislação educacional
brasileira, que assim se expressa: “o Poder Público incentivará o desenvolvimento e a
veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de
ensino, e educação continuada” (artigo 80 da Lei Fed. 9.394/96 – LDB).

       O surgimento da educação à distância deu-se como uma alternativa ao ensino
convencional, como proposta de possibilidade de aquisição de conhecimentos por
diferentes e distantes segmentos da sociedade. Com o desenvolvimento tecnológico e a
disseminação    de   computadores,     das   redes    e   do   ambiente    virtual,   surgiram
questionamentos acerca do ensino presencial e seu paradigma educacional, propiciando,
assim, o seu desenvolvimento, inicialmente, só para as classes sociais média e alta,
devido aos custos relacionados com equipamento e meios de acesso.

       Nos dias atuais, percebe-se um contínuo movimento de consolidação e expansão
da EaD, a qual é empregada por diferentes segmentos da sociedade, com diferentes
propostas e recursos.

       Romanowski afirma que:



                        A educação a distância tem se mostrado uma alternativa necessária para
                        atender ao propósito de atuar no aperfeiçoamento do professor em
                        serviço distante dos grandes centros. Por outro lado, em cursos a
                        distância que procuram romper com a abordagem pedagógica
                        comportamentalista e que utilizam as novas tecnologias da informação e
                        da comunicação (NTIC), são necessários professores que possam
                        manejar os recursos tecnológicos e orientar consistentemente com a
                        visão de ensino-aprendizagem que se quer implementar. Por envolver
                        uma série de elementos novos, tornam-se necessárias à formação e o
                        acompanhamento desse professor que atuará como tutor, o que se
                        constitui ao mesmo tempo em um investimento na sua formação
                        continuada. (2009, p.3)
                                                                                            8
O que se nota é que não há um modelo único de educação à distância. Os
programas podem apresentar diferentes desenhos e múltiplas combinações de
linguagens e recursos educacionais e tecnológicos. A natureza do curso, as reais
condições do cotidiano e as necessidades dos estudantes são os elementos que irão
definir a melhor tecnologia e metodologia a ser utilizada, bem como a definição dos
momentos     presenciais   necessários    e   obrigatórios,   previstos   em   lei,   estágios
supervisionados, práticas em laboratórios de ensino, trabalhos de conclusão de curso,
quando for o caso, tutorias presenciais nos pólos descentralizados de apoio presencial e
outras estratégias.

       Apesar da possibilidade de diferentes modos de organização, um ponto deve ser
comum a todos aqueles que desenvolvem projetos nessa modalidade - é a compreensão
de educação como fundamento primeiro, antes de se pensar no modo de organização.

       Tendo esse fundamento como prisma, é relevante dimensionar sua essência,
passando pelo contexto do desenvolvimento humano.




2.2 O ENSINO À DISTÂNCIA NO SEGMENTO CORPORATIVO




       No universo corporativo, os primeiros movimentos surgiram na década de 70. Os
recursos mais empregados na época foram os materiais impressos. Em seguida
associados a estes, foram agregados outras formas de comunicação com alcance e
facilidade de acesso, entre os quais se destacaram a televisão, o rádio, o telefone, as fitas
de vídeo e áudio.

       Conforme Prusak “a evolução no modelo educacional, proporcionado pelas
empresas e pelo mercado, passa do treinamento pontual, correspondente a um evento,
para um processo contínuo e sistemático”. (2005, p. 2)

       No entanto como a educação não era o objetivo das empresas, nem o seu produto
final, conduzir um processo de capacitação ou formação, com a utilização dos recursos
anteriormente descritos era oneroso, o que não despertava muito interesse por parte das
mesmas.

                                                                                            9
No EUA as primeiras Universidades Corporativas começam a surgir no início dos
anos 80. No Brasil este mesmo fato teve início na década de 90.




       De acordo com o artigo publicado no II Simpósio de Excelência em Gestão e
Tecnologia – SEGeT 2005:

                      O surgimento das Universidades formadas dentro das empresas teve o
                      mercado e a concorrência como um forte impulsionador, visto que as
                      Universidades tradicionais, orientadas de modo funcional, formavam
                      especialistas para o mercado de modo não específico. Verificando que
                      somente especialistas não atendiam às demandas do mercado, as
                      Universidades tradicionais disponibilizaram cursos de especialização,
                      visando ao atendimento das empresas na formação de pessoas com uma
                      visão sistêmica dos processos.(2005, p. 3)

       Atualmente há um novo enfoque acerca da importância da capacitação do capital
humano de uma organização, associado de forma direta com os objetivos organizacionais
traçados no planejamento estratégico.

       A afirmação de Guerreiro e Malavazi demonstram essa evolução conceitual,
quando afirmam que:

                      Ao longo do tempo o homem, na verdade, precisou treinar e ser treinado
                      para garantir sua sobrevivência e adaptação ao ambiente. A comunica-
                      ção humana passou por vários estágios, dentro deste contexto, até
                      alcançar uma linguagem mais elaborada e, a partir daí, as relações
                      humanas foram se aprimorando. Surgiram o comércio, as corporações de
                      ofício, os estabelecimentos comerciais, num movimento que culminou
                      com a Revolução Industrial e o aparecimento de empresas. Atualmente,
                      nos encontramos em plena Revolução da Informação, em que a
                                                                                         10
necessidade do homem em transmitir e aprimorar seus conhecimentos se
                       faz presente de forma imprescindível, dentro e fora da realidade
                       empresarial. (2008, p. 2)



      As organizações de um modo geral tanto públicas quanto privadas, encontram-se
inseridas nessa revolução, pois o conhecimento, anteriormente visto como um capital
intangível, adquiriu valor e o conhecimento implícito, para ser transformado em tácito,
necessita ser consolidado na organização e disseminado, para que possa contribuir com
o alcance das metas de um empresa.

      Guerreiro e Malavazi afirmam:

                       Tudo o que era de difícil mensuração no trabalho, os seus aspectos
                       intangíveis, era encarado como secundário ou até supérfluo: competência
                       gerencial, espírito de equipe, habilidade de motivar e inspirar pessoas,
                       liderança nos processos de mudança, competência para lidar com
                       conflitos são alguns exemplos. Estes atores hoje são reconhecidos como
                       críticos num processo acelerado de transformação e crescimento, como é
                       altamente visível nas empresas da Nova Economia. Mesmo nos setores
                       mais tradicionais, a vantagem competitiva representada por pessoas
                       treinadas e motivadas é inquestionável. (2008, p. 2)

      No    segmento    empresarial,    a   formação    continuada     com    programas     de
desenvolvimento de funcionários passou a ser interpretado como um valor estratégico por
muitas organizações, tendo em vista ser essa uma das maneiras de aprimorar o potencial
do ser humano com vistas a obtenção de um alto padrão no desempenho de suas
funções.

      Capacitar pode ser entendido como um sinônimo de tornar apto, ou seja, fazer
com que um funcionário torne-se extremamente competente para desempenhar seu papel
na organização, ao mesmo tempo que a organização, com o intuito de manter o grau de
estímulo elevado do funcionário, pode utilizar o programa de formação continuada para
inserir o colaborador num processo de aprendizagem que lhe apresente perspectivas
futuras de crescimento na estrutura organizacional na mesma.

      Com base nesse entendimento o uso do EAD como um instrumento de formação
continuada, encontra-se atualmente em estruturação e expansão. De acordo com
Albuquerque:


                                                                                            11
Algumas organizações vêm investindo em treinamento à distância e em
                        parcerias com universidades tradicionais e instituição de excelência para
                        complementar a formação dos funcionários com informações atualizadas
                        e modeladas, para possibilitar um melhor rendimento no trabalho. Outras
                        instituições já possuem suas próprias universidades corporativas, nas
                        quais os modelos presenciais e à distância são utilizados de acordo com
                        suas competências. (2012, p. 1)

       Moreno aponta que, “desde a década de 70 cresce aceleradamente a
disponibilidade de cursos de treinamento, qualificação e aperfeiçoamento de adultos”
(2012, p. 7)

       Acerca da importância e crescimento da metodologia da EAD, Guerreiro e
Malavazi apontam que, “esta nova forma de ensino tem sido adotada pelas empresas no
intuito de aprimorar os processos de capacitação dos empregados, tornando-os mais
ágeis e rápidos”. (2008, p. 5)

       Para Albuquerque:

                        A demanda por uma capacitação continuada tem levado algumas
                        organizações a assumirem o processo de aprendizagem de seus
                        funcionários. As empresas privadas, desde a década de 80, investem em
                        EAD e hoje já possuem suas próprias universidades corporativas, as
                        quais mesclam cursos presenciais e à distância. Apesar do conceito de
                        universidade corporativa não estar consolidado, pode ser definida como
                        uma estratégia para o desenvolvimento e educação de funcionários,
                        consumidores e fornecedores para atender as necessidades do negócio
                        de uma organização cujo negócio principal não é a educação. (2012, p.
                        1)



        A metodologia do EAD, ,efetivada por meio de diferentes recursos de TI, com
ênfase para o aproveitamento da rede mundial de computadores é uma possibilidade que
se apresenta às organizações, o que propicia consolidar e disseminar o conhecimento
entre os diferentes níveis organizacionais.

       Nesse sentido Chiavenato apud Guerreiro e Malavazi afirma que:

                        A competitividade das empresas agora depende do conhecimento: algo
                        extremamente mutável e inovador. O segredo das organizações bem
                        sucedidas é saber como consolidar o conhecimento de seus funcionários,
                        treinando-os, preparando-os e desenvolvendo-os para que tenham
                        condições permanentes de lidar com as mudanças e com a inovação, de
                                                                                              12
proporcionar valor à empresa e ao cliente e, sobretudo, de mantê-la
                       sempre eficaz e competitiva em um mundo globalizado e de forte
                       concorrência. (2008, p. 5)

       De um modo geral, com mais ênfase nas grandes empresas, o uso da educação a
distância em suas universidades corporativas não é algo novo. Nesse cenário o e-
Learning é o meio que elimina a barreira do binômio tempo/distância, e ao mesmo tempo,
que possibilita a ampliação dos recursos investidos para o acesso dos funcionários a
programas de educação e treinamento, difunde os valores e a cultura da empresa.

       Determinadas empresas transnacionais são avaliadas pelo mercado com um valor,
o qual incorpora capitais tangíveis e intangíveis como marcas e patentes, capacidade de
inovação, talento dos funcionários, relações com os clientes, entre outros.

       O conhecimento e o seu gerenciamento é um aspecto que tem levado às
empresas a buscarem formas de gerir esse capital intangível, agregarem valor ao mesmo
e ao mesmo tempo, fazerem retornar aos acionistas lucros associados ao uso dos
mesmos de forma inteligente.



2.3    AS FORMAS DE INTERAÇÃO NA EAD E AS TECNOLOGIAS DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC)


       O surgimento de novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC), durante
os anos 60 e consolidadas durante a década de 90, têm corroborado sensivelmente para
o crescimento do ensino a distância.

       Não se pode refutar o fato de que as NTIC provocaram uma alteração significativa
nas relações de interação entre os seres humanos, com impacto em diferentes
segmentos, entre os quais o campo da educação,          influenciando o estilo de vida da
sociedade do final do século XX.

       A transposição da NTIC para o processo educacional, e de forma peculiar para a
metodologia da educação a distância, foi a possibilidade de manter de forma fácil e
rápida, a interação professor-aluno.

       De acordo com Brito:

                                                                                       13
A mediação desta interação pode ser realizada por diversos métodos e
                        técnicas que se utilizam de abordagens síncronas e assíncronas. As
                        abordagens síncronas são aquelas onde professor e aluno devem estar
                        utilizando o meio no mesmo instante. Já nas assíncronas, a interação
                        pode se dar independente da presença de ambos, podendo ser realizada
                        em momentos distintos. (2012, p.1)

         Ainda conforme o mesmo autor:

                        As abordagens síncronas têm como vantagem a possibilidade de
                        interação em tempo real, não sendo necessário esperar para obter
                        respostas ou realizar discussões. Entretanto, sua utilização é limitada,
                        não somente porque encontram mais empecilhos tecnológicos para
                        serem implementadas, como sempre haverá problemas de compati-
                        bilidade de horários, além das restrições de tempo do próprio professor
                        que não poderá estar o tempo inteiro disponível para este tipo de
                        interação. Como síncronas, podem ser citadas as interações mediadas
                        por chat (bate papo), telefone e videoconferência. (2012, p. 1)



         Uma das características positivas do modelo assíncrono de interação, é que não
há necessidade da interação dos envolvidos no processo ensino-aprendizagem de forma
simultânea, o que torna-se mais flexível a interação entre os mesmos.

         Brito cita como exemplos do modelo assíncrono, o correio eletrônico (e-mail), os
fóruns de discussão, o correio, a televisão, as páginas web, as listas de discussão, dentre
outros.(2012, p. 2)

         No que tange ao modelo de interação assíncrono Romani e Rocha apud Brito
levantam alguns pontos que podem interferir na efetividade dos mecanismos baseados
em abordagem assíncrona:

         a) tempo de resposta - é preciso que as questões e/ ou considerações efetuadas
pelo aluno sejam prontamente respondidas, sob pena de desmotivar o

aluno;

         b) sobrecarga do professor - caso não seja realizado um planejamento adequado,
o professor pode ser inundado por um mar de perguntas e/ou considerações. Dessa
forma, será incapaz de responder a todos, além de causar um retardo no tempo de
resposta aos alunos;

                                                                                             14
c) motivação do aluno: é preciso estar atento a procedimentos que mantenham o
aluno com um nível de motivação elevado, colaborando assim para que se sinta cada vez
mais impelido a interagir com o professor e com os demais alunos. É preciso que ele
perceba que suas questões são importantes e que sua colaboração é extremamente
relevante para o crescimento do grupo como um todo. Vencer a timidez do aluno é uma
difícil tarefa que permeia o processo de ensino-aprendizagem em qualquer metodologia,
seja ela a distância ou presencial;

       d) sistematização de questões - deve ser uma preocupação constante dos
envolvidos no curso, pois questões evasivas serão menos compreendidas pelo professor,
interferindo no tempo de resposta, e poderão não ter o resultado que o aluno esperava,
interferindo em sua motivação;

       e) sistematização das respostas: o professor também deverá estar preparado para
responder de forma clara o objeto de dúvida do aluno. De sua clareza e objetividade
dependerá a motivação do aluno, pois saberá que pode contar com o apoio da equipe de
ensino nos momentos em que tiver dificuldades; (2012, p. 2-3)




                                                                                   15
3 METODOLOGIA APLICADA




       Este capítulo descreve a metodologia de pesquisa utilizada para a elaboração do
trabalho, com vistas a reunir subsídios para embasar os aspectos relativos com a
aplicação do método da Educação a Distância no ambiente profissional como uma
ferramenta de aprendizagem organizacional e capacitação continuada de profissionais.

       Para a compreensão do método escolhido, cabe antes o entendimento de alguns
conceitos relacionados com a metodologia de pesquisa.

       O que pode ser definido como pesquisa. De acordo com Moresi “esta pergunta
pode ser respondida de muitas formas. Pesquisar significa, de forma bem simples,
procurar respostas para indagações propostas”. (2003, p. 8).

       Minayo apud Moresi considera a pesquisa como:



                         Atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da
                         realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constante busca que
                         define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma
                         atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota,
                         fazendo uma combinação particular entre teoria e dados. (2003, p. 8)




       Para Gil apud Moresi: “a pesquisa tem um caráter pragmático, é um processo
formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da
pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos
científicos”. (2003, p. 8)

       De acordo com Moresi, no que se refere a classificação da pesquisa, existem
várias formas de classificar as mesmas. Ainda de acordo com o mesmo autor, as formas
clássicas de apresentação são as que se seguem:

       a) Do ponto de vista da sua natureza, pode ser:

          - Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da
ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais.

                                                                                           16
- Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática
dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

       b) Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser:

         - Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que
significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las.
Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda,
mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).

         - Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo
real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade
do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a
atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o
uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de
dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a
analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais
de abordagem.

       c) Quanto aos fins, a pesquisa pode ser:

         - A investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco
conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta
hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa. É, normalmente, o
primeiro passo para quem não conhece suficientemente o campo que pretende abordar.

         - A pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou de
determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir
sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora
sirva de base para tal explicação. Pesquisa de opinião insere-se nessa classificação.

         - A investigação explicativa tem como principal objetivo tornar algo inteligível,
justificar-lhe os motivos. Visa, portanto, esclarecer quais fatores contribuem, de alguma
forma, para a ocorrência de determinado fenômeno. Por exemplo: as raízes do sucesso
de determinado empreendimento. Pressupõe pesquisa descritiva como base para suas
explicações.


                                                                                        17
- Pesquisa metodológica é o estudo que se refere a elaboração de instrumentos
de captação ou de manipulação da realidade. Está, portanto, associada a caminhos,
formas, maneiras, procedimentos para atingir determinado fim. Construir um instrumento
para avaliar o grau de descentralização decisória de uma organização é exemplo de
pesquisa metodológica.

          - A investigação intervencionista tem como principal objetivo interpor-se,
interferir na realidade estudada, para modificá-la. Não se satisfaz, portanto, em apenas
explicar. Distingue-se da pesquisa aplicada pelo compromisso de não somente propor
resoluções de problemas, mas também de resolvê-los efetiva e participativamente.

       d) Quanto aos meios de investigação, pode ser:

          - Pesquisa de campo é investigação empírica realizada no local onde ocorre ou
ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Pode incluir
entrevistas, aplicação de questionários, testes e observação participante ou não.
Exemplo: levantar com os usuários do Banco X a percepção que têm sobre o atendimento
ao cliente.

          - Pesquisa de laboratório é experiência realizada em local circunscrito, já que no
campo seria praticamente impossível realizá-la. Simulações em computador situam-se
nesta classificação.

          - Pesquisa telematizada busca informações em meios que combinam o uso do
computador e as telecomunicações. Pesquisas na Internet são um exemplo disso.

          - Investigação documental é a realizada em documentos conservados no interior
de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, anais,
regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicações informais,
filmes, microfilmes, fotografias, video-tape, informações em disquete, diários, cartas
pessoais a outros.

          - Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em
material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível
ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa,
mas também pode esgotar-se em si mesma. O material publicado pode ser fonte primária
ou secundária. Por exemplo: o livro Princípios de Administração Científica, de Frederick
                                                                                     18
W. Taylor, publicado pela Editora Atlas, é fonte primária se cotejado com obras de outros
autores que descrevem ou analisam tais princípios. Estas, por sua vez, são fontes
secundárias em relação ao primeiro por se basearem nele para explicitar outras relações.

           - Pesquisa experimental é investigação empírica na qual o pesquisador
manipula e controla variáveis independentes e observa as variações que tal manipulação
e controle produzem em variáveis dependentes.

           - Investigação ex post facto refere-se a um fato já ocorrido. Aplica-se quando o
pesquisador não pode controlar ou manipular variáveis, seja porque suas manifestações
já ocorreram, seja porque as variáveis não são controláveis. A impossibilidade de
manipulação e controle das variáveis distingue, então, a pesquisa experimental da ex post
facto.

           - A pesquisa participante não se esgota na figura do pesquisador. Dela tomam
parte pessoas implicadas no problema sob investigação, fazendo que a fronteira
pesquisador/pesquisado, ao contrário do que ocorre na pesquisa tradicional, seja tênue.

           - Pesquisa-ação é um tipo particular de pesquisa participante que supõe
intervenção participativa na realidade social. Quanto aos fins é, portanto, intervencionista.
(2003, p. 8-10)

         A investigação documental deu-se pela realização de pesquisa em documentos
conservados no interior de bibliotecas, acervo pessoal e redes eletrônicas, onde foram
lidas obras e extratos de obras como teses de doutorado, dissertações de mestrados,
livros, revistas, artigos e outros.

         A primeira etapa consubstancia-se no entendimento da revisão da literatura - aqui
denominada referencial teórico, Capítulo 2 – Desenvolvimento, no qual se buscou melhor
definição do problema, identificação de lacunas e sobreposições na literatura e
oportunidade de pesquisa, assim como a coleta de subsídios para estabelecimento do
referencial teórico.

         Na segunda etapa, Capítulo 3 - há o estabelecimento dos parâmetros da pesquisa
bibliográfica, a qual após a exposição dos conceitos relacionados com a metodologia de
pesquisa pode-se definir o método da pesquisa adotada para a realização do presente
trabalho como sendo uma pesquisa do ponto de vista da natureza como aplicada, pois
                                                                               19
objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas
específicos. Envolve verdades e interesses locais.

       Quanto a forma de abordagem, pode ser classificada como qualitativa pois
considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, não requer o uso
de métodos e técnicas estatísticas e o pesquisador é o instrumento-chave.

       No que tange aos fins pode ser conceituada como uma pesquisa descritiva, pois
se propõe expor as características do método da educação a distância e busca também,
estabelecer correlações entre variáveis desse modelo de ensino, definir sua natureza e
apresentar como pode contribuir para o processo de capacitação continuada dos recursos
humanos de uma organização.

       Quanto aos meios classifica-se como uma pesquisa bibliográfica pois a base de
pesquisa do estudo sistematizado desenvolvido foi a bibliográfica com base em material
publicado em livros, revistas, jornais e redes eletrônicas, material acessível ao público em
geral e de autores relacionados com o tema




                                                                                         20
CAPÍTULO 4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO




4.1 FORMAS DE TECNOLOGIAS UTILIZADAS NA EAD




       Para melhor entender as tecnologias de EAD e compreender suas características
positivas e negativas, serão apresentadas a seguir algumas tecnologias utilizadas
atualmente.

       Brito aponta como principais tecnologias de informação e conhecimento para uso e
aplicação no processo de EAD os modelos que se seguem:

       a) Internet

         - A Internet tem se mostrado como um meio natural para a difusão da EAD em
todo o mundo. O motivo principal é a diversidade de ferramentas de interação que possui.
Ademais, seu baixo custo e a popularização alcançada desde a década de noventa, fez
com que aos poucos fosse se tornando parte indispensável na vida das pessoas.

       b) HTML

         Se apresenta como um dos principais mecanismos de apoio a EAD na Internet,
visto que sua utilização permite a disponibilização do material didático necessário para o
desenvolvimento das aulas, criando apostilas on-line que podem ser utilizadas pelos
alunos. É mediante a integração da HMTL com outras linguagens e com Sistemas
Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) que são construídos os ambientes virtuais
proporcionando ao aluno a sensação de estar em um Campus Virtual.

       c) e-mail

         O e-mail ou correio eletrônico, é um dos serviços mais utilizados na Internet.
Com ele é possível enviar correspondências em texto, ou com arquivos de quaisquer tipos
anexados (por exemplo imagens ou textos), para qualquer pessoa de forma assíncrona.

         Na EAD, o e-mail exerce um papel fundamental, pois é responsável pela
interface entre alunos/professores, alunos/alunos e professores/professores, ou seja de

                                                                                       21
um modo geral, engloba todos que estão envolvidos com o curso ou com a administração
do ambiente virtual, fazendo questionamentos, comentários ou sugestões.

       d) Fórum

          Os fóruns representam discussões assíncronas realizadas por meio de um
quadro de mensagens, que dispõe de diversos assuntos e temas sobre os quais o usuário
pode emitir sua opinião, sendo possível ainda, contra argumentar opiniões emitidas por
outros usuários formando uma cadeia dinâmica de debates. Porém, a utilização do fórum
necessita de certos cuidados, pois, em muitos casos, o aluno não se sente motivado a
participar do fórum, ou apresenta timidez em expor suas ideias ao grupo por escrito.

       e) Chat

          Conforme Fischer apud Brito “o Chat, mais conhecido no Brasil como bate-
papo, é outra ferramenta que pode ser aplicada a EAD, tendo como objetivo principal o
estabelecimento de discussões síncronas por via textual” (2012, p. 8) Os participantes do
chat, identificados por pseudônimos, podem enviar e ler mensagens, estabelecendo uma
discussão em grupo e, ainda, trocar mensagens de forma reservada e particular.

       f) Lista de discussão

         As listas de discussões são particularmente interessantes para a realização de
cursos a distância, pois possibilitam o envio de correspondências eletrônicas a um único
endereço, sendo repassadas a um grupo de endereços previamente cadastrados em um
Servidor de Listas. Assim, reduz-se sensivelmente o esforço no envio de mensagens para
o grupo e possibilita que qualquer membro do grupo possa enviar dúvidas ou comentários
que deseja compartilhar com todo os integrantes.

       g) Realidade virtual

          Segundo Whatis apud Brito, “a realidade virtual pode ser definida como a
simulação de um ambiente real ou imaginário que pode ser visualizado em três
dimensões, podendo fornecer uma experiência visual interativa em tempo real com sons,
sensações táteis e outras formas de interação” (2012, p. 11) gerando assim uma
percepção da realidade nos usuários desta tecnologia.

       h) Videoconferência
                                                                                       22
Conforme Oliveira apud Brito:

                         “a videoconferência é definida como um conjunto de facilidades de
                        telecomunicações que permite aos participantes, em duas ou mais
                        localidades distintas, estabelecer uma comunicação bidirecional mediante
                        dispositivos eletrônicos de comunicação, enquanto compartilham,
                        simultaneamente, seus espaços acústicos e visuais, tendo a impressão
                        de estarem todos em um único ambiente”. (2012, p. 12)

          Para Fischer apud Brito “a videoconferência é uma das melhores ferramentas
de abordagem síncrona, pois possibilita o uso de imagem e som em tempo real e é a
única que possibilita a explorar a linguagem corporal, a qual é responsável por 80% das
impressões do indivíduo durante uma interação”. (2012. p. 12)

       i) Ambientes EAD

          Conforme Fischer apud Brito:

                        Ambientes de EAD, denominados como Sistemas de Gerenciamento
                        para a EAD (SGEAD), são ferramentas que possibilitam a criação,
                        administração e manutenção de cursos a distância, ofertando diversos
                        recursos de interação que visam proporcionar o fácil estabelecimento de
                        comunicação, síncrona ou assíncrona, entre os envolvidos no processo
                        de ensino, bem como sua relação com o conteúdo didático disponível.
                        (2012, p. 17)



4.2 POSSIBILIDADES DO USO DO EAD NO AMBIENTE CORPORATIVO




       O mundo contemporâneo tem se caracterizado pela rapidez e intensidade com
que se processam as mudanças, impulsionadas particularmente pelas frequentes
inovações tecnológicas e transformações sociais. Diante desse cenário as organizações
passaram a perceber a necessidade de estimular e aperfeiçoar o conhecimento de seus
integrantes, tanto o tácito como o implícito.

       O processo de capacitação continuada demanda uma estrutura, com capacidade
para atender o público a que se destina e, em condições de produzir conhecimento. Essa
peculiaridade tem conduzido determinadas organizações para a condição de tutoras do
processo de aprendizagem interno dos seus colaboradores. Um número significativo de

                                                                                             23
empresas de iniciativa privada, desde vem investindo no modelo de EAD desde a década
de 80, e atualmente já estão com suas universidades corporativas consolidadas, onde são
ofertados cursos presenciais e à distância.



       De acordo com Guerreiro e Malavazi:

                       Muitas organizações já descobriram as vantagens do treinamento à
                       distância para a capacitação e atualização dos funcionários, ressaltando
                       que esta modalidade de ensino é capaz de atingir um enorme
                       contingente de colaboradores em localidades diferentes, de ser flexível,
                       de melhorar a qualidade de aprendizagem e de diminuir os custos. (2008,
                       p. 5)

       A afirmação da proposta de universidade corporativa, deve ser vista como uma
oportunidade de agregar valor à organização, orientada para a busca pelo desen-
volvimento e educação de funcionários, consumidores e fornecedores, a qual pode ser
definida como uma estratégica dentro do planejamento estratégico, tendo como foco
melhor atender as necessidades do negócio da empresa, mesmo que o ramo principal da
organização não seja a educação.

                       De forma geral, os benefícios obtidos dependerão muito das tecnologias
                       e técnicas de ensino utilizadas, a serem definidas em função dos
                       objetivos propostos e das necessidades dos alunos, que estão cada vez
                       com menos tempo disponível e mais distante geograficamente. (2008,
                       p. 6)

       No que tange a questão dos benefícios que as organizações podem obter com a
adoção da capacitação dos seus quadros por meio do ensino a distância com o uso da
Internet, pode-se enumerar diversos benefícios e vantagens.

       Iale destaca, dentre outras vantagens:

       a) A adequação cultural e ambiental, o plano de comunicação eficiente e eficaz
sobre a capacitação através da EaD pela internet, na medida em que essa se mostra
como uma ferramenta eficiente e eficaz.

       b) a utilização dessa modalidade em uma organização, possibilita um aumento do
interesse dos colaboradores no processo de capacitação, como também pode atingir um
grande número de pessoas ao mesmo tempo e em diferentes locais.

                                                                                            24
c) Ideias de aprendizado disponível a qualquer hora, bem como a melhora na
qualidade do produto e na satisfação das pessoas que passam a ter uma melhor
compreensão do que estão fazendo, dentro da linha de produção como também a
importância do seu trabalho dentro de todo o processo.

       d) Redução de custo e flexibilidade de horários para o aluno, no caso de um
professor tem a vantagem na questão do ensino ser mais flexível.

       e) O diploma de uma pós-graduação a distancia, por exemplo, não tem nenhuma
diferença de uma cursada de forma presencial. (2012)

       Dalmau et al apud Albuquerque aponta também que :

                      Para o adulto aprendiz, a EAD proporciona a liberdade de escolher o
                      próprio local e espaço de estudo. Para a organização, além de agilizar o
                      processo de capacitação profissional dos funcionários, garante uma
                      economia dos custos dos treinamentos corporativos em até 60% -
                      redução de gastos principalmente destinados ao deslocamento dos
                      funcionários para os cursos presenciais - hospedagem, passagem,
                      transporte, alimentação etc. (2012)

       Bittencourt apud Brito acrescenta, como vantagens da Internet:

                      A possibilidade do rompimento de barreiras geográficas de espaço e
                      tempo, permitindo ainda o compartilhamento de informações em tempo
                      real, o que apoia o estabelecimento de cooperação e comunicação entre
                      grupos de indivíduos. Outro ponto positivo da Internet é a disponibilidade
                      de mecanismos de mediação síncronos ou assíncronos, que podem ser
                      utilizados ao mesmo tempo, ou não. A combinação destes mecanismos
                      torna a Internet um meio flexível e dinâmico para o estabelecimento da
                      EAD. (2012, p. 4)




4.3 LIMITES PARA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA
UTILIZANDO A EAD POR MEIO DA INTERNET

       De acordo com Guerreiro e Malavazi:

                      A maior barreira para implementação desse tipo de ensino é a cultura
                      organizacional, e por diversas razões: medo da mudança, a necessidade
                      de atuação pró-ativa (ao invés de passiva) e a baixa alfabetização digital
                      dos funcionários das empresas. Este último pode estar relacionado ao
                      fato de que grande número de pessoas não tem computador em casa,

                                                                                             25
além de estarem habituadas à utilização de material impresso para
                       estudo.

       Para Moran:

                       A escolha das mídias está intrinsecamente ligada ao público-alvo a ser
                       capacitado, seus recursos tecnológicos e habilidades no uso das
                       mesmas, distribuição geográfica, além da relação custo/benefício. Com a
                       diversidade tecnológica, de infraestrutura e cultural que temos no Brasil,
                       diversas mídias coexistirão por muito tempo", do material impresso à
                       Internet. (2012)



       Iale aponta que como desvantagens pode-se considerar:

       a) Os altos custos iniciais com os programas;

       b) As dificuldades de encontrar um método de avaliação confiável;

       c) A falta de socialização entre os participantes;

       d) A exigência de elevado conhecimento na compreensão de textos; e

       e) Um determinado índice de abandonos causados por uma falta de
acompanhamento do processo como também a falta de familiaridade de algumas pessoas
com o funcionamento do computador. (2012)

       No que tange a esse aspecto, há a necessidade do processo ter um líder
engajado, ocupando uma posição na alta administração da estrutura funcional,
empregando as ferramentas adequadas.

       A condução do processo de EAD deve ter um gerenciamento eficiente para que os
resultados possam ser eficazes, de modo que haja a sustentação do processo, pois se a
metodologia do EAD se mostrar como uma oportunidade do funcionário aprender, se
qualificar e com isto passar a estar habilitado, de forma igualitária com os demais
integrantes da organização, para ascender na estrutura organizacional, com certeza
haverá um impacto positivo de motivação para o colaborador, e os resultados para a
empresa serão revertidos no atingimento de melhores resultados no processo executado
pelo colaborador .



                                                                                              26
4.4 A UNIVERSIDADE CORPORATIVA E O MÉTODO DE EAD




       O atual cenário que se apresenta para as modernas organizações impõem o
estabelecimento de planejamentos com vistas a preparação para o enfrentamento de uma
competição constante. Não há espaço para a chamada zona de conforto, e para fazer
frente a esse desafio, nos padrões da nova configuração internacional, é imprescindível
uma forma dinâmica e atual no que tange a gestão de recursos humanos.


       O que é esperado do capital humano das organizações é que ele possa gerar
resultados que enriqueçam o valor da organização para clientes, investidores e
funcionários.

       Sob esse prisma o que fica claro é como deve ser o padrão de desempenho dos
colaboradores de uma organização, quais os resultados que devem ser atingidos e por
qual razão.


       O que se mostra como intangível nesse contexto é a capacidade que as empresas
tem em gerir essa complexa rede de inter-relacionamentos, onde estão pessoas, com
suas peculiaridades e diferentes personalidades.


       A pergunta que surge para os administradores é como melhorar os processos
produtivos, racionalizar custos, obter melhores resultados no campo financeiro, manter
funcionários motivados e comprometidos com as estratégias e metas definidas pela
empresa e ao mesmo tempo, saber que há uma intensa concorrência e que o tempo é
extremamente importante.


       Não há dúvidas que o capital humano das organizações é o ponto chave para todo
esse processo e que a formação constante e a construção e atualização do conhecimento
é imprescindível para que organização possa se manter em condições de enfrentar o
mercado.




                                                                                    27
Como efeito do processo de globalização, é comum que determinadas empresas
possuírem sedes em diversos lugares, o que dificulta a uniformização de processos e
transmissão de determinados padrões definidos para a mesma.


       Para atender essa demanda uma das soluções que pode ser adotada é a adoção
da Universidade Corporativa tendo como método de capacitação o Ensino a Distância.
       E o que vem a ser uma Universidade Corporativa? Meister apud Regina define
como sendo:
                       Um guarda-chuva estratégico para o desenvolvimento e a educação de
                       funcionários, clientes e fornecedores, buscando otimizar as estratégias
                       organizacionais, além de um laboratório de aprendizagem para a
                       organização de um pólo permanente. (2012, p. 2)


       Para Albanz apud Trinta, Oliveira e Vilas Boas:


                       A Universidade corporativa é o “guarda chuva” estratégico das
                       organizações, tendo como principal objetivo alavancar o negócio. Para
                       isso, devem possuir programas que avaliam as reais necessidades de
                       desenvolvimento das pessoas, forneçam condições para a
                       aprendizagem organizacional e contemplam um sistema da educação
                       continuada. Aprendendo sempre. (2012, p. 2)



       Trinta, Oliveira e Vilas Boas apontam que “a educação corporativa será
fundamental nesse processo, pois representa a energia geradora para os colaboradores
modernos, capazes de refletir criticamente sobre a realidade organizacional, de construí-
la e modificá-la continuamente em nome da competitividade e do sucesso” (2012 p. 1)

       Ainda segundo os mesmos autores “ela favorece a inteligência e o alto
desempenho da organização, na busca incansável de bons resultados”. (2012, p. 1)


       Atualmente o tema o tema Universidade Corporativa vem despertando interesse
nas empresas, pois elas têm se revelado como veículos eficazes para o alinhamento e o
desenvolvimento dos talentos humanos às estratégias empresariais.


       Conforme o que aponta Regina:

                      A universidade corporativa é, então, um espaço educacional dentro de
                      uma empresa e por ela gerenciado, com o objetivo de institucionalizar
                                                                                           28
uma cultura de aprendizagem contínua, que vise proporcionar a aquisição
                      de novas competências vinculadas às estratégias empresariais, com o
                      propósito de assegurar vantagens competitivas permanentes às
                      empresas. (2012, p. 4)

       De acordo com Meister apud Trinta, Oliveira e Vilas Boas, são cinco as forças que
impulsionam o avanço das Universidades Corporativas:
       a) a emergência da organização não-hierárquica, enxuta e flexível;
       b) o advento e a consolidação da economia do conhecimento;
       c) a redução do prazo da validade do conhecimento;
       d) o novo na capacidade de empregabilidade ocupacional para a vida toda em
lugar do emprego para toda a vida; e
       e) uma mudança fundamental no mercado da educação global.


       No entanto para que o propósito da Universidade Corporativa atinja seus
resultados, é necessário que o conhecimento que ela reúne e está em condições de
disseminar possa atingir o público alvo, ou seja, o capital humano das empresas. A partir
dessa etapa é que o método do EAD se apresenta como o facilitador desse processo,
pois sendo um mecanismo que agrega princípios flexíveis de interação possibilita o
planejamento de cursos de capacitação e formação com pouca ou nenhuma interferência
nos processos da organização.


       Conforme Regina “a educação a distância é uma das grandes armas de
divulgação e consolidação das propostas das universidades corporativas, que vêm
formando parcerias em estreita colaboração com as universidades tradicionais, visando a
instituição de novos modelos educacionais, voltados exclusivamente para o mercado”.
(2012, p. 4)


       De acordo com o artigo intitulado Universidade Corporativa:


                      A Universidade Corporativa chega como uma nova proposta da área de
                      Recursos Humanos, oferecendo diferentes benefícios, como por
                      exemplo, a parceria com o Departamento de Treinamento &
                      Desenvolvimento, no sentido de suportar a demanda da área e de
                      permitir que deixe de ser um evento isolado e fragmentado dentro da
                      Organização, conforme citado nos parágrafos acima. Outro benefício é o
                      aspecto da Universidade Corporativa quando presente na área de
                      Recursos Humanos, permitir movimentação de talentos, idéias e
                                                                                          29
informações. Além disso, existe a preocupação de permitir que Recursos
Humanos alinhe-se às estratégias das Corporações, garantindo sucesso
e competitividade, capaz de prepará-las para um mercado exigente e
qualificado. (2012, p. 52)




                                                                   30
CONSIDERAÇÕES FINAIS


       Após a leitura de extratos de obras, artigos, publicações eletrônicas, consulta a
sites de diversas outras fontes que abordam as questões relacionadas com a Educação a
Distância no ambiente profissional e as possibilidades do seu emprego como uma solução
para a Educação Corporativa, tendo como objetivo principal a análise dos aspectos que
envolvem a educação a distância com o uso de tecnologias de informação para a
capacitação profissional no segmento corporativo, pode-se apontar como considerações
finais as constatações que seguem.

       O cenário atual para as organizações é de intensa competitividade, provocada
pela dinâmica das relações, tendo em vista que há uma mudança no mercado. Fatores
como a globalização, novas e diferentes tecnologias da informação e da comunicação, a
velocidade da transmissão da informação, a expectativa do consumidor por produtos cada
vez melhores e com custos reduzidos, entre outros levam a uma exigência de padrões de
qualidade e atendimento, muito superiores aos até então exigidos.

       Esse grau de exigência e de padrão de qualidade na manufatura e no
atendimento, tanto no pré quanto no pós venda, tendem a crescer e as organizações
precisam se adaptar rapidamente a este novo cenário.

       No entanto para que esses aspectos tornem-se reais e estejam agregados aos
produtos das organizações é necessária uma equipe coesa e altamente profissionalizada,
a qual exige treinamento contínuo para se adequar ao novo paradigma das exigências.

       O capital humano das organizações associado à produção e atualização do
conhecimento é a ancora das mesmas para o enfrentamento desse novo contexto. A
capacidade que as empresas possuem para aproveitar os recursos das tecnologias da
informação para reunir e disseminar o conhecimento que necessitam, é um diferencial
que pode se refletir numa vantagem estratégica.


       O uso da universidade corporativa como um centro de disseminação do
conhecimento necessário para a atualização dos recursos humanos da organização é
uma possibilidade concreta, tendo em vista que esse modelo de capacitação vem
paulatinamente suplantando os centros de treinamento e desenvolvimento, pois a
                                                                            31
universidade corporativa possui um alinhamento com as exigências do mercado e a
resposta é imediata.

       A crescente incorporação da ciência e da tecnologia aos processos produtivos e
sociais, configura uma aparente contradição: quanto mais se simplificam as tarefas, mais
conhecimento se exige do trabalhador. Essa nova realidade exige qualificações cada vez
mais elevadas para qualquer área profissional ou qualquer posto de serviço, tornando as
necessidades educacionais dos colaboradores cada vez maiores e, por esse motivo, a
educação continuada se torna uma exigência para formar indivíduos melhores, mais
responsáveis, mais colaborativos e mais conscientes de seu papel de liderar as
mudanças com maior comprometimento.


       A flexibilização das relações com o público alvo e a resposta rápida à demanda de
treinamento e desenvolvimento que é exigida pelos processos produtivos, face à rapidez
com que a informação trafega, é atendida pelo emprego do modelo de ensino à distância,
que apesar de possuir limitações, tem características que se encaixam no perfil da
dinâmica das relações atuais.

       A educação corporativa desempenha, para si e apara os colaboradores, o papel
que as universidades convencionais, na maioria dos casos, não conseguem fazer; formar
profissionais preparados e capacitados para atuar no mercado, além disso, profissionais
preparados especificamente para setores específicos da economia.




                                                                                     32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE, Rita de Cássia da Silva Pedroso de. Educação à distância: uma
alternativa viável para capacitação dos funcionários. Disponível em:
http://www.rh.com.br/Portal/Desenvolvimento/Artigo/3653/educacao-a-distancia-uma-
alternativa-viavel-para-capacitacao-dos-funcionarios.html# Acesado em: 28 de dezembro
de 2012.

Artigo          Universidade            Corporativa.          Disponível              em
www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Universidade-Corporativa/436593.


BRITO, Mário Sérgio da Silva. Tecnologias para a EAD. Via Internet. Disponível em:
http://www.lynn.pro.br/pdf/educatec/brito.pdf Acessado em: 15 de dezembro de 2012.

BRASIL. Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases. (LDB).
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília,
23                                         dez.                                   1996.
Disponível:http://portal.mec.gov.br/index.php?plantio=content&task=view&id=78&Itemid=2
21 Acesso em: 20 Dez 2012.

BRASIL/MEC. Resolução CNE/CES n.º 01/01 de 03 de Abril de 2001. Estabelece normas
para o funcionamento de cursos de pós-graduação. Diário Oficial da União de 09/04/2001,
seção1, p.12.

GUERREIRO, Marisa de Abreu Dallari e MALAVAZI, Eleutério. EAD - Educação à
distância: a nova concepção em capacitação e desenvolvimento. Revista Científica
da Faculdade das Américas. Ano II – número 1 – 1º semestre de 2008

IALE, Gilza A Importância da Capacitação EaD nas Organizações. Disponível em:
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-importancia-da-capacitacao- ead-
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JOVANOVICH, Eliane M. S. e JESUZ, Vilma A. F. de. Novas competências e
habilidades: EAD na formação continuada dos bibliotecários. Disponível em
http://www.gapcongressos.com.br/eventos/z0070/trabalhos/final_008.pdf
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LANDIM, Cláudia. Educação à distância: algumas considerações. Rio de Janeiro: 1996.

MARTINS, Onilza Borges e SÁ, Ricardo Antunes de, Fundamentos, Políticas e Legislação
em EaD. Curso de Especialização para Formação de Docentes e de Orientadores
Acadêmicos em EaD. Curitiba: Uninter, 2009.

MORESI, Eduardo. Metodologia da Pesquisa. Universidade Católica de Brasília – UCB.
Pró-Reitoria de Pós-graduação – PRPG. Programa de pós-graduação Stricto Sensu em
Gestão do conhecimento e tecnologia da informação. Brasília: 2003. Disponível em
http://www.inf.ufes.br/~pdcosta/ensino/2010-2-metodologia-de-pesquisa/MetodologiaPesquisa-
Moresi2003.pdf
                                                                                       33
NOVA, Cristiane e ALVES, Lynn. Educação à distância: uma nova concepção de
aprendizado e interatividade. São Paulo: Futura, 2003, p. 5-27.Ddisponível em
http://www.lynn.pro.br/pdf/livro_ead.pdf, acessado em 10 de dezembro de 2012.

ROMANOWSKI, Joana Paulin. Formação Docente: Concepção, Teoria e Prática. Curso
de Especialização para Formação de Docentes e de Orientadores Acadêmicos em EaD.
Núcleo de Materiais Didáticos. UNINTER. Curitiba, 2009.

REGINA,    Célia. Universidades Corporativas: O Que são e para que servem?
OTRANTO,– UFRRJ. Dispnível em: http://www.anped11.uerj.br/30/GT11-2852--Int.pdf
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TRINTA, Zomar Antonio, OLIVEIRA, Gloria Jesus de e VILAS BOAS, Ana Alice.
Universidade Corporativa: Uma Vantagem               Estratégica. Disponível em:
http://www.aedb.br/seget/artigos06/698_Universidade%20Corporativa.pdf Acessado em
22 de dezembro de 2012.

Universidades Corporativas, um modelo de auto desenvolvimento. II Simpósio de
Excelência    em    Gestão      e   Tecnologia   –   SEGeT’2005.    Disponível em:
http://www.aedb.br/seget/artigos05/356_Universidades%20Corporativas,%20um%20mode
lo%20de%20auto-desenvolvimento.pdf. Acessado em 18 de dezembro de 2012.




                                                                               34

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ERC tic marcos ton versao final dez 12

  • 1. Expert em Tecnologia da Informação E-Business Estudo e Resolução de Caso: Educação a Distância no ambiente profissional: um estudo sobre Educação Corporativa e soluções em EAD Autor: Marcos Rogerio Cesar Ton Tutor: Prof. Diego Kurtz Dezembro de 2012 1
  • 2. RESUMO As organizações de um modo geral, tanto pública quanto privadas, despertaram para a modernização de suas estruturas. Uma revolução não muito silenciosa vem ocorrendo e conceitos como qualidade total, gestão pela excelência, tecnologia, capacitação e desenvolvimentos de recursos humanos, estão na ordem do dia. Todos estes conceitos estão voltados para uma finalidade, conduzir as organizações à eficácia com a melhoria contínua nos processos. O objetivo do presente trabalho visa, sem encerrar o assunto, analisar de que forma o uso do método de ensino a distância pode contribuir para a formação continuada dos colaboradores. Com base em autores que abordam o tema e, também por meio de consulta a artigos e publicações em outros formatos, foi possível analisar e contextualizar o modelo de ensino a distância, como um recurso que se apresenta para as organizações ainda de modo evolutivo, onde há a separação física das pessoas, porém com o uso das tecnologias da informação empreendem uma constante interação caracterizando a educação a distância como um processo de intensa comunicação. Face à escolha pela consulta bibliográfica, não foi realizada pesquisa de campo, no entanto, com os subsídios reunidos na bibliografia dos autores citados, foi possível avaliar que a proposta de educação a distância, reúne um conjunto de fatores que interagem entre si e, se bem conduzidos, podem transformar a informação em conhecimento, com reflexos significativos na estrutura organizacional das organizações. Palavras chave: Educação a distância, tecnologia da informação, fundamentos da educação a distância. 2
  • 3. ÍNDICE RESUMO ............................................................................................................................... 03 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 04 2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 06 2.1 BREVE HISTÓRICO DO EAD NO BRASIL..................................................................... 07 2.2 O ENSINO A DISTÂNCIA NO SEGMENTO CORPORATIVO......................................... 09 2.3 AS FORMAS DE INTERAÇÃO NO ENSINO A DISTÂNCIA E AS TIC ............................ 13 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .......................................................................... 14 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................... 21 4.1 FORMAS DE TIC UTILIZADAS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .................................... 21 4.2 POSSIBILIDADES DO USO DO EAD NO AMBIENTE CORPORATIVO......................... 23 4.3 LIMITES PARA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA UTILIZANDO O EAD POR MEIO DA INTERNET .................................................................. 25 4.4 A UNIVERSIDADE CORPORATIVA E A EAD ................................................................ 27 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................... 31 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 33 3
  • 4. 1 INTRODUÇÃO No atual nível de desenvolvimento da sociedade contemporânea, as relações humanas são dinâmicas e produzem diferentes impactos no meio em que elas se processam. O produto dessa interação reflete-se em diferentes segmentos da sociedade. A metodologia e os processos de formação do conhecimento na inserem-se nesse contexto, e sob esse prisma a proposta da modalidade de Educação a Distancia se apresenta como um recurso inovador, tendo como diferencial, a capacidade adaptação a diferentes realidades de alunos que procuram formação acadêmica ou organizações que necessitam conduzir programas de formação continuada e especializações a seus colaboradores. O tema que trata o presente trabalho realiza uma descrição geral sobre as necessidades da educação corporativa nas empresas, o uso das tecnologias em EAD para capacitação profissional dos colaboradores e que aspectos contribuem para efetividade dessa modalidade de ensino. Para contextualizar essa análise os objetivos delineados para o presente trabalho, abordam aspectos relevantes que devem permear esse processo para que ele tenha efetividade e se equipare ao modelo de ensino presencial. A relevância do tema encontra amparo na citação de Nova e Alves: Educação à Distância (EAD) vem se tornando, ao longo dos últimos cinco anos, uma discussão fundamental para quem está refletindo sobre os rumos da educação numa sociedade cada vez mais interconectada por redes de tecnologia digital. São inúmeros os cursos à distância que são criados e difundidos diariamente, no mundo inteiro, utilizando a Internet ou sistemas de rede similares como suporte da comunicação pedagógica. Desde cursos informais de culinária, tai chi chu an ou eletrônica básica, até cursos de graduação e pós-graduação, nas diversas áreas do conhecimento. Por outro lado, vemos o desenvolvimento acelerado de softwares e tecnologias de rede criados ou adaptados para servir a esse mercado em expansão. É um processo de transformação no cenário educacional, de amplitudes ainda desconhecidas, que necessita ser analisado e discutido. Pouco a pouco, percebe-se que as políticas públicas educacionais, em praticamente todos os países ocidentais, já começam a definir posicionamentos mais claros e detalhados sobre o assunto, incentivando muitas vezes o 4
  • 5. surgimento de programas de Educação à Distância (EAD) de portes nacionais, assim como introduzindo limites e regras para os mesmos. Do ponto de vista acadêmico, o volume de produção de artigos, ensaios, livros, dissertações e teses também tem crescido significativamente. O interesse social pode ser percebido pelo volume de discussões na mídia em geral. (2003, p. 1) A pesquisa em tela justifica-se, pelo fato de que a produção do conhecimento tanto nas organizações públicas como privadas é muito dinâmico e necessita de constante atualização, de forma rápida e sem interferir no processo produtivo, o que não é encontrado no modelo tradicional de ensino – presencial e acadêmico – cuja proposta de formação não possui as características que envolvem o segmento corporativo. Para embasar a fundamentação teórica acerca da questão delineada, foi definido como objetivo geral, uma análise dos aspectos que envolvem a educação a distância com o uso de tecnologias de informação para a capacitação profissional no segmento corporativo. De forma específica serão abordados assuntos relacionados com o surgimento da EAD no Brasil, o ensino a distância no segmento corporativo, as formas de interação no ensino a distância e as TIC, as formas de TIC utilizadas na educação a distância, as possibilidades do uso do EAD no ambiente corporativo, os limites para implantação de programas de formação continuada utilizando o EAD por meio da Internet e a Universidade Corporativa e o método de EAD. A organização do presente trabalho, tem seu inicio com o resumo, seguido de introdução, desenvolvimento, subdividido em tópicos específicos sobre cada item delineado nos objetivos específicos e sua conclusão ocorre com as considerações finais acerca do tema. 5
  • 6. 2 DESENVOLVIMENTO A educação à distância, é definida por Landim: Como um método de instrução em que as condutas docentes acontecem à parte das discentes, de tal maneira que a comunicação entre o professor e o aluno se possa realizar mediante textos impressos, por meios eletrônicos, mecânicos ou por outras técnicas. (1996, p. 26) A modalidade de Ensino à Distância na atualidade e os resultados de sua aplicação, podem ser considerados relevantes, tanto para a questão da expansão do ensino como meio de capacitação e formação continuada de profissionais, nos mais diferentes segmentos, tanto públicos quanto privados. Seu formato, no entanto, traz consigo aspectos inovadores e peculiares, que a diferenciam da formação presencial, considerada conservadora, o que conduz para o surgimento de estigmas e provoca reações. Anterior aos questionamentos acerca do instrumento que deva ser utilizado, a proposta do ensino à distância é a busca pela promoção do desenvolvimento humano. Conforme coloca Martins e Sá: Conhecer os primórdios da Educação a Distância significa com- preendermos sua constituição histórica e sua lógica. A Educação a Distância vai aparecendo na medida em que a sociedade ocidental capitalista vai demandando uma qualificação e formação de indivíduos para (re)produzirem e desenvolverem esta complexa trama societal. (2009, p. 4) A consolidação desse objetivo, independente da forma escolhida, necessita, porém, de uma mediação pedagógica. O ensino a distância se apresenta então como um recurso para essa tarefa. Antes, porém, é significativo fazer uma leitura, sucinta, da sua trajetória histórica. A expressão Educação a Distância (EAD) remete para um modelo de educação associada a recursos de alta tecnologia e ambiente Web. 6
  • 7. Conforme afirma Kenski apud Jovanovich e Jesuz “estamos vivendo um momento tecnológico onde a ampliação das possibilidades de se comunicar e de se informar por meio de equipamento, altera nossa forma de viver e aprender na atualidade” (2012, p. 2) 2.1 BREVE HISTÓRICO DA EAD NO BRASIL No Brasil, conforme Oliveira apud Jovanovich e Jesuz “a EAD conheceu diferentes etapas evolutivas, desde o curso por correspondência, passando pela transmissão radiofônica e televisiva, pelo uso do telefone e da informática, até os meios mais modernos como a Internet”. (2012, p. 5) No Brasil, a EaD surgiu como modalidade de ensino no início do século XIX, em função da necessidade de atualizar conhecimentos e preparar pessoas com restrições de cursar o ensino regular e/ou, ainda, realizar cursos profissionalizantes. Foi planejada como uma forma de treinamento rápido, eficiente e eficaz de atendimento aos anseios de universalização da educação e do ensino técnico, principalmente, no meio rural e em cidades do interior. No período que se seguiu até princípios do século XX, os programas de EaD consolidaram-se por meio na produção de materiais impressos, com a distribuição realizada via correios, o que os tornou conhecidos como ensino por correspondência. A seguir, com a introdução e acesso a novos meios de comunicação como o rádio, a EaD passou a ser desenvolvida também por intermédio de programas específicos transmitidos pelas emissoras, em horários pré-determinados. Na década de noventa, as experiências brasileiras de educação à distância, direcionadas para o ensino superior, tiveram seu inicio e se encaminharam com o emprego da sofisticada tecnologia já desenvolvida. O objetivo era facilitar a participação, em atividades educacionais, dos alunos que não poderiam se deslocar de suas residências - cidades por um tempo longo e regular ou contínuo, como o exigido para um curso de graduação ou pós-graduação presencial. 7
  • 8. Com o desenvolvimento desta área acadêmica, no ano de 1995, o Ministério da Educação e Cultura cria a Secretaria de Educação a Distância (SEED), cuja meta era: “levar para a escola pública toda a contribuição que os métodos, técnicas e tecnologias de educação à distância podem prestar à construção de um novo paradigma para a educação brasileira” (MEC/SEED, 2001). Com essa iniciativa, é correto afirmar que houve a sedimentação do modelo de EaD no Brasil, o qual foi sendo regulamentado por meio da legislação educacional brasileira, que assim se expressa: “o Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e educação continuada” (artigo 80 da Lei Fed. 9.394/96 – LDB). O surgimento da educação à distância deu-se como uma alternativa ao ensino convencional, como proposta de possibilidade de aquisição de conhecimentos por diferentes e distantes segmentos da sociedade. Com o desenvolvimento tecnológico e a disseminação de computadores, das redes e do ambiente virtual, surgiram questionamentos acerca do ensino presencial e seu paradigma educacional, propiciando, assim, o seu desenvolvimento, inicialmente, só para as classes sociais média e alta, devido aos custos relacionados com equipamento e meios de acesso. Nos dias atuais, percebe-se um contínuo movimento de consolidação e expansão da EaD, a qual é empregada por diferentes segmentos da sociedade, com diferentes propostas e recursos. Romanowski afirma que: A educação a distância tem se mostrado uma alternativa necessária para atender ao propósito de atuar no aperfeiçoamento do professor em serviço distante dos grandes centros. Por outro lado, em cursos a distância que procuram romper com a abordagem pedagógica comportamentalista e que utilizam as novas tecnologias da informação e da comunicação (NTIC), são necessários professores que possam manejar os recursos tecnológicos e orientar consistentemente com a visão de ensino-aprendizagem que se quer implementar. Por envolver uma série de elementos novos, tornam-se necessárias à formação e o acompanhamento desse professor que atuará como tutor, o que se constitui ao mesmo tempo em um investimento na sua formação continuada. (2009, p.3) 8
  • 9. O que se nota é que não há um modelo único de educação à distância. Os programas podem apresentar diferentes desenhos e múltiplas combinações de linguagens e recursos educacionais e tecnológicos. A natureza do curso, as reais condições do cotidiano e as necessidades dos estudantes são os elementos que irão definir a melhor tecnologia e metodologia a ser utilizada, bem como a definição dos momentos presenciais necessários e obrigatórios, previstos em lei, estágios supervisionados, práticas em laboratórios de ensino, trabalhos de conclusão de curso, quando for o caso, tutorias presenciais nos pólos descentralizados de apoio presencial e outras estratégias. Apesar da possibilidade de diferentes modos de organização, um ponto deve ser comum a todos aqueles que desenvolvem projetos nessa modalidade - é a compreensão de educação como fundamento primeiro, antes de se pensar no modo de organização. Tendo esse fundamento como prisma, é relevante dimensionar sua essência, passando pelo contexto do desenvolvimento humano. 2.2 O ENSINO À DISTÂNCIA NO SEGMENTO CORPORATIVO No universo corporativo, os primeiros movimentos surgiram na década de 70. Os recursos mais empregados na época foram os materiais impressos. Em seguida associados a estes, foram agregados outras formas de comunicação com alcance e facilidade de acesso, entre os quais se destacaram a televisão, o rádio, o telefone, as fitas de vídeo e áudio. Conforme Prusak “a evolução no modelo educacional, proporcionado pelas empresas e pelo mercado, passa do treinamento pontual, correspondente a um evento, para um processo contínuo e sistemático”. (2005, p. 2) No entanto como a educação não era o objetivo das empresas, nem o seu produto final, conduzir um processo de capacitação ou formação, com a utilização dos recursos anteriormente descritos era oneroso, o que não despertava muito interesse por parte das mesmas. 9
  • 10. No EUA as primeiras Universidades Corporativas começam a surgir no início dos anos 80. No Brasil este mesmo fato teve início na década de 90. De acordo com o artigo publicado no II Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – SEGeT 2005: O surgimento das Universidades formadas dentro das empresas teve o mercado e a concorrência como um forte impulsionador, visto que as Universidades tradicionais, orientadas de modo funcional, formavam especialistas para o mercado de modo não específico. Verificando que somente especialistas não atendiam às demandas do mercado, as Universidades tradicionais disponibilizaram cursos de especialização, visando ao atendimento das empresas na formação de pessoas com uma visão sistêmica dos processos.(2005, p. 3) Atualmente há um novo enfoque acerca da importância da capacitação do capital humano de uma organização, associado de forma direta com os objetivos organizacionais traçados no planejamento estratégico. A afirmação de Guerreiro e Malavazi demonstram essa evolução conceitual, quando afirmam que: Ao longo do tempo o homem, na verdade, precisou treinar e ser treinado para garantir sua sobrevivência e adaptação ao ambiente. A comunica- ção humana passou por vários estágios, dentro deste contexto, até alcançar uma linguagem mais elaborada e, a partir daí, as relações humanas foram se aprimorando. Surgiram o comércio, as corporações de ofício, os estabelecimentos comerciais, num movimento que culminou com a Revolução Industrial e o aparecimento de empresas. Atualmente, nos encontramos em plena Revolução da Informação, em que a 10
  • 11. necessidade do homem em transmitir e aprimorar seus conhecimentos se faz presente de forma imprescindível, dentro e fora da realidade empresarial. (2008, p. 2) As organizações de um modo geral tanto públicas quanto privadas, encontram-se inseridas nessa revolução, pois o conhecimento, anteriormente visto como um capital intangível, adquiriu valor e o conhecimento implícito, para ser transformado em tácito, necessita ser consolidado na organização e disseminado, para que possa contribuir com o alcance das metas de um empresa. Guerreiro e Malavazi afirmam: Tudo o que era de difícil mensuração no trabalho, os seus aspectos intangíveis, era encarado como secundário ou até supérfluo: competência gerencial, espírito de equipe, habilidade de motivar e inspirar pessoas, liderança nos processos de mudança, competência para lidar com conflitos são alguns exemplos. Estes atores hoje são reconhecidos como críticos num processo acelerado de transformação e crescimento, como é altamente visível nas empresas da Nova Economia. Mesmo nos setores mais tradicionais, a vantagem competitiva representada por pessoas treinadas e motivadas é inquestionável. (2008, p. 2) No segmento empresarial, a formação continuada com programas de desenvolvimento de funcionários passou a ser interpretado como um valor estratégico por muitas organizações, tendo em vista ser essa uma das maneiras de aprimorar o potencial do ser humano com vistas a obtenção de um alto padrão no desempenho de suas funções. Capacitar pode ser entendido como um sinônimo de tornar apto, ou seja, fazer com que um funcionário torne-se extremamente competente para desempenhar seu papel na organização, ao mesmo tempo que a organização, com o intuito de manter o grau de estímulo elevado do funcionário, pode utilizar o programa de formação continuada para inserir o colaborador num processo de aprendizagem que lhe apresente perspectivas futuras de crescimento na estrutura organizacional na mesma. Com base nesse entendimento o uso do EAD como um instrumento de formação continuada, encontra-se atualmente em estruturação e expansão. De acordo com Albuquerque: 11
  • 12. Algumas organizações vêm investindo em treinamento à distância e em parcerias com universidades tradicionais e instituição de excelência para complementar a formação dos funcionários com informações atualizadas e modeladas, para possibilitar um melhor rendimento no trabalho. Outras instituições já possuem suas próprias universidades corporativas, nas quais os modelos presenciais e à distância são utilizados de acordo com suas competências. (2012, p. 1) Moreno aponta que, “desde a década de 70 cresce aceleradamente a disponibilidade de cursos de treinamento, qualificação e aperfeiçoamento de adultos” (2012, p. 7) Acerca da importância e crescimento da metodologia da EAD, Guerreiro e Malavazi apontam que, “esta nova forma de ensino tem sido adotada pelas empresas no intuito de aprimorar os processos de capacitação dos empregados, tornando-os mais ágeis e rápidos”. (2008, p. 5) Para Albuquerque: A demanda por uma capacitação continuada tem levado algumas organizações a assumirem o processo de aprendizagem de seus funcionários. As empresas privadas, desde a década de 80, investem em EAD e hoje já possuem suas próprias universidades corporativas, as quais mesclam cursos presenciais e à distância. Apesar do conceito de universidade corporativa não estar consolidado, pode ser definida como uma estratégia para o desenvolvimento e educação de funcionários, consumidores e fornecedores para atender as necessidades do negócio de uma organização cujo negócio principal não é a educação. (2012, p. 1) A metodologia do EAD, ,efetivada por meio de diferentes recursos de TI, com ênfase para o aproveitamento da rede mundial de computadores é uma possibilidade que se apresenta às organizações, o que propicia consolidar e disseminar o conhecimento entre os diferentes níveis organizacionais. Nesse sentido Chiavenato apud Guerreiro e Malavazi afirma que: A competitividade das empresas agora depende do conhecimento: algo extremamente mutável e inovador. O segredo das organizações bem sucedidas é saber como consolidar o conhecimento de seus funcionários, treinando-os, preparando-os e desenvolvendo-os para que tenham condições permanentes de lidar com as mudanças e com a inovação, de 12
  • 13. proporcionar valor à empresa e ao cliente e, sobretudo, de mantê-la sempre eficaz e competitiva em um mundo globalizado e de forte concorrência. (2008, p. 5) De um modo geral, com mais ênfase nas grandes empresas, o uso da educação a distância em suas universidades corporativas não é algo novo. Nesse cenário o e- Learning é o meio que elimina a barreira do binômio tempo/distância, e ao mesmo tempo, que possibilita a ampliação dos recursos investidos para o acesso dos funcionários a programas de educação e treinamento, difunde os valores e a cultura da empresa. Determinadas empresas transnacionais são avaliadas pelo mercado com um valor, o qual incorpora capitais tangíveis e intangíveis como marcas e patentes, capacidade de inovação, talento dos funcionários, relações com os clientes, entre outros. O conhecimento e o seu gerenciamento é um aspecto que tem levado às empresas a buscarem formas de gerir esse capital intangível, agregarem valor ao mesmo e ao mesmo tempo, fazerem retornar aos acionistas lucros associados ao uso dos mesmos de forma inteligente. 2.3 AS FORMAS DE INTERAÇÃO NA EAD E AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) O surgimento de novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC), durante os anos 60 e consolidadas durante a década de 90, têm corroborado sensivelmente para o crescimento do ensino a distância. Não se pode refutar o fato de que as NTIC provocaram uma alteração significativa nas relações de interação entre os seres humanos, com impacto em diferentes segmentos, entre os quais o campo da educação, influenciando o estilo de vida da sociedade do final do século XX. A transposição da NTIC para o processo educacional, e de forma peculiar para a metodologia da educação a distância, foi a possibilidade de manter de forma fácil e rápida, a interação professor-aluno. De acordo com Brito: 13
  • 14. A mediação desta interação pode ser realizada por diversos métodos e técnicas que se utilizam de abordagens síncronas e assíncronas. As abordagens síncronas são aquelas onde professor e aluno devem estar utilizando o meio no mesmo instante. Já nas assíncronas, a interação pode se dar independente da presença de ambos, podendo ser realizada em momentos distintos. (2012, p.1) Ainda conforme o mesmo autor: As abordagens síncronas têm como vantagem a possibilidade de interação em tempo real, não sendo necessário esperar para obter respostas ou realizar discussões. Entretanto, sua utilização é limitada, não somente porque encontram mais empecilhos tecnológicos para serem implementadas, como sempre haverá problemas de compati- bilidade de horários, além das restrições de tempo do próprio professor que não poderá estar o tempo inteiro disponível para este tipo de interação. Como síncronas, podem ser citadas as interações mediadas por chat (bate papo), telefone e videoconferência. (2012, p. 1) Uma das características positivas do modelo assíncrono de interação, é que não há necessidade da interação dos envolvidos no processo ensino-aprendizagem de forma simultânea, o que torna-se mais flexível a interação entre os mesmos. Brito cita como exemplos do modelo assíncrono, o correio eletrônico (e-mail), os fóruns de discussão, o correio, a televisão, as páginas web, as listas de discussão, dentre outros.(2012, p. 2) No que tange ao modelo de interação assíncrono Romani e Rocha apud Brito levantam alguns pontos que podem interferir na efetividade dos mecanismos baseados em abordagem assíncrona: a) tempo de resposta - é preciso que as questões e/ ou considerações efetuadas pelo aluno sejam prontamente respondidas, sob pena de desmotivar o aluno; b) sobrecarga do professor - caso não seja realizado um planejamento adequado, o professor pode ser inundado por um mar de perguntas e/ou considerações. Dessa forma, será incapaz de responder a todos, além de causar um retardo no tempo de resposta aos alunos; 14
  • 15. c) motivação do aluno: é preciso estar atento a procedimentos que mantenham o aluno com um nível de motivação elevado, colaborando assim para que se sinta cada vez mais impelido a interagir com o professor e com os demais alunos. É preciso que ele perceba que suas questões são importantes e que sua colaboração é extremamente relevante para o crescimento do grupo como um todo. Vencer a timidez do aluno é uma difícil tarefa que permeia o processo de ensino-aprendizagem em qualquer metodologia, seja ela a distância ou presencial; d) sistematização de questões - deve ser uma preocupação constante dos envolvidos no curso, pois questões evasivas serão menos compreendidas pelo professor, interferindo no tempo de resposta, e poderão não ter o resultado que o aluno esperava, interferindo em sua motivação; e) sistematização das respostas: o professor também deverá estar preparado para responder de forma clara o objeto de dúvida do aluno. De sua clareza e objetividade dependerá a motivação do aluno, pois saberá que pode contar com o apoio da equipe de ensino nos momentos em que tiver dificuldades; (2012, p. 2-3) 15
  • 16. 3 METODOLOGIA APLICADA Este capítulo descreve a metodologia de pesquisa utilizada para a elaboração do trabalho, com vistas a reunir subsídios para embasar os aspectos relativos com a aplicação do método da Educação a Distância no ambiente profissional como uma ferramenta de aprendizagem organizacional e capacitação continuada de profissionais. Para a compreensão do método escolhido, cabe antes o entendimento de alguns conceitos relacionados com a metodologia de pesquisa. O que pode ser definido como pesquisa. De acordo com Moresi “esta pergunta pode ser respondida de muitas formas. Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas”. (2003, p. 8). Minayo apud Moresi considera a pesquisa como: Atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação particular entre teoria e dados. (2003, p. 8) Para Gil apud Moresi: “a pesquisa tem um caráter pragmático, é um processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”. (2003, p. 8) De acordo com Moresi, no que se refere a classificação da pesquisa, existem várias formas de classificar as mesmas. Ainda de acordo com o mesmo autor, as formas clássicas de apresentação são as que se seguem: a) Do ponto de vista da sua natureza, pode ser: - Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. 16
  • 17. - Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. b) Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser: - Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.). - Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem. c) Quanto aos fins, a pesquisa pode ser: - A investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa. É, normalmente, o primeiro passo para quem não conhece suficientemente o campo que pretende abordar. - A pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação. Pesquisa de opinião insere-se nessa classificação. - A investigação explicativa tem como principal objetivo tornar algo inteligível, justificar-lhe os motivos. Visa, portanto, esclarecer quais fatores contribuem, de alguma forma, para a ocorrência de determinado fenômeno. Por exemplo: as raízes do sucesso de determinado empreendimento. Pressupõe pesquisa descritiva como base para suas explicações. 17
  • 18. - Pesquisa metodológica é o estudo que se refere a elaboração de instrumentos de captação ou de manipulação da realidade. Está, portanto, associada a caminhos, formas, maneiras, procedimentos para atingir determinado fim. Construir um instrumento para avaliar o grau de descentralização decisória de uma organização é exemplo de pesquisa metodológica. - A investigação intervencionista tem como principal objetivo interpor-se, interferir na realidade estudada, para modificá-la. Não se satisfaz, portanto, em apenas explicar. Distingue-se da pesquisa aplicada pelo compromisso de não somente propor resoluções de problemas, mas também de resolvê-los efetiva e participativamente. d) Quanto aos meios de investigação, pode ser: - Pesquisa de campo é investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Pode incluir entrevistas, aplicação de questionários, testes e observação participante ou não. Exemplo: levantar com os usuários do Banco X a percepção que têm sobre o atendimento ao cliente. - Pesquisa de laboratório é experiência realizada em local circunscrito, já que no campo seria praticamente impossível realizá-la. Simulações em computador situam-se nesta classificação. - Pesquisa telematizada busca informações em meios que combinam o uso do computador e as telecomunicações. Pesquisas na Internet são um exemplo disso. - Investigação documental é a realizada em documentos conservados no interior de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicações informais, filmes, microfilmes, fotografias, video-tape, informações em disquete, diários, cartas pessoais a outros. - Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. O material publicado pode ser fonte primária ou secundária. Por exemplo: o livro Princípios de Administração Científica, de Frederick 18
  • 19. W. Taylor, publicado pela Editora Atlas, é fonte primária se cotejado com obras de outros autores que descrevem ou analisam tais princípios. Estas, por sua vez, são fontes secundárias em relação ao primeiro por se basearem nele para explicitar outras relações. - Pesquisa experimental é investigação empírica na qual o pesquisador manipula e controla variáveis independentes e observa as variações que tal manipulação e controle produzem em variáveis dependentes. - Investigação ex post facto refere-se a um fato já ocorrido. Aplica-se quando o pesquisador não pode controlar ou manipular variáveis, seja porque suas manifestações já ocorreram, seja porque as variáveis não são controláveis. A impossibilidade de manipulação e controle das variáveis distingue, então, a pesquisa experimental da ex post facto. - A pesquisa participante não se esgota na figura do pesquisador. Dela tomam parte pessoas implicadas no problema sob investigação, fazendo que a fronteira pesquisador/pesquisado, ao contrário do que ocorre na pesquisa tradicional, seja tênue. - Pesquisa-ação é um tipo particular de pesquisa participante que supõe intervenção participativa na realidade social. Quanto aos fins é, portanto, intervencionista. (2003, p. 8-10) A investigação documental deu-se pela realização de pesquisa em documentos conservados no interior de bibliotecas, acervo pessoal e redes eletrônicas, onde foram lidas obras e extratos de obras como teses de doutorado, dissertações de mestrados, livros, revistas, artigos e outros. A primeira etapa consubstancia-se no entendimento da revisão da literatura - aqui denominada referencial teórico, Capítulo 2 – Desenvolvimento, no qual se buscou melhor definição do problema, identificação de lacunas e sobreposições na literatura e oportunidade de pesquisa, assim como a coleta de subsídios para estabelecimento do referencial teórico. Na segunda etapa, Capítulo 3 - há o estabelecimento dos parâmetros da pesquisa bibliográfica, a qual após a exposição dos conceitos relacionados com a metodologia de pesquisa pode-se definir o método da pesquisa adotada para a realização do presente trabalho como sendo uma pesquisa do ponto de vista da natureza como aplicada, pois 19
  • 20. objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. Quanto a forma de abordagem, pode ser classificada como qualitativa pois considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas e o pesquisador é o instrumento-chave. No que tange aos fins pode ser conceituada como uma pesquisa descritiva, pois se propõe expor as características do método da educação a distância e busca também, estabelecer correlações entre variáveis desse modelo de ensino, definir sua natureza e apresentar como pode contribuir para o processo de capacitação continuada dos recursos humanos de uma organização. Quanto aos meios classifica-se como uma pesquisa bibliográfica pois a base de pesquisa do estudo sistematizado desenvolvido foi a bibliográfica com base em material publicado em livros, revistas, jornais e redes eletrônicas, material acessível ao público em geral e de autores relacionados com o tema 20
  • 21. CAPÍTULO 4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 FORMAS DE TECNOLOGIAS UTILIZADAS NA EAD Para melhor entender as tecnologias de EAD e compreender suas características positivas e negativas, serão apresentadas a seguir algumas tecnologias utilizadas atualmente. Brito aponta como principais tecnologias de informação e conhecimento para uso e aplicação no processo de EAD os modelos que se seguem: a) Internet - A Internet tem se mostrado como um meio natural para a difusão da EAD em todo o mundo. O motivo principal é a diversidade de ferramentas de interação que possui. Ademais, seu baixo custo e a popularização alcançada desde a década de noventa, fez com que aos poucos fosse se tornando parte indispensável na vida das pessoas. b) HTML Se apresenta como um dos principais mecanismos de apoio a EAD na Internet, visto que sua utilização permite a disponibilização do material didático necessário para o desenvolvimento das aulas, criando apostilas on-line que podem ser utilizadas pelos alunos. É mediante a integração da HMTL com outras linguagens e com Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) que são construídos os ambientes virtuais proporcionando ao aluno a sensação de estar em um Campus Virtual. c) e-mail O e-mail ou correio eletrônico, é um dos serviços mais utilizados na Internet. Com ele é possível enviar correspondências em texto, ou com arquivos de quaisquer tipos anexados (por exemplo imagens ou textos), para qualquer pessoa de forma assíncrona. Na EAD, o e-mail exerce um papel fundamental, pois é responsável pela interface entre alunos/professores, alunos/alunos e professores/professores, ou seja de 21
  • 22. um modo geral, engloba todos que estão envolvidos com o curso ou com a administração do ambiente virtual, fazendo questionamentos, comentários ou sugestões. d) Fórum Os fóruns representam discussões assíncronas realizadas por meio de um quadro de mensagens, que dispõe de diversos assuntos e temas sobre os quais o usuário pode emitir sua opinião, sendo possível ainda, contra argumentar opiniões emitidas por outros usuários formando uma cadeia dinâmica de debates. Porém, a utilização do fórum necessita de certos cuidados, pois, em muitos casos, o aluno não se sente motivado a participar do fórum, ou apresenta timidez em expor suas ideias ao grupo por escrito. e) Chat Conforme Fischer apud Brito “o Chat, mais conhecido no Brasil como bate- papo, é outra ferramenta que pode ser aplicada a EAD, tendo como objetivo principal o estabelecimento de discussões síncronas por via textual” (2012, p. 8) Os participantes do chat, identificados por pseudônimos, podem enviar e ler mensagens, estabelecendo uma discussão em grupo e, ainda, trocar mensagens de forma reservada e particular. f) Lista de discussão As listas de discussões são particularmente interessantes para a realização de cursos a distância, pois possibilitam o envio de correspondências eletrônicas a um único endereço, sendo repassadas a um grupo de endereços previamente cadastrados em um Servidor de Listas. Assim, reduz-se sensivelmente o esforço no envio de mensagens para o grupo e possibilita que qualquer membro do grupo possa enviar dúvidas ou comentários que deseja compartilhar com todo os integrantes. g) Realidade virtual Segundo Whatis apud Brito, “a realidade virtual pode ser definida como a simulação de um ambiente real ou imaginário que pode ser visualizado em três dimensões, podendo fornecer uma experiência visual interativa em tempo real com sons, sensações táteis e outras formas de interação” (2012, p. 11) gerando assim uma percepção da realidade nos usuários desta tecnologia. h) Videoconferência 22
  • 23. Conforme Oliveira apud Brito: “a videoconferência é definida como um conjunto de facilidades de telecomunicações que permite aos participantes, em duas ou mais localidades distintas, estabelecer uma comunicação bidirecional mediante dispositivos eletrônicos de comunicação, enquanto compartilham, simultaneamente, seus espaços acústicos e visuais, tendo a impressão de estarem todos em um único ambiente”. (2012, p. 12) Para Fischer apud Brito “a videoconferência é uma das melhores ferramentas de abordagem síncrona, pois possibilita o uso de imagem e som em tempo real e é a única que possibilita a explorar a linguagem corporal, a qual é responsável por 80% das impressões do indivíduo durante uma interação”. (2012. p. 12) i) Ambientes EAD Conforme Fischer apud Brito: Ambientes de EAD, denominados como Sistemas de Gerenciamento para a EAD (SGEAD), são ferramentas que possibilitam a criação, administração e manutenção de cursos a distância, ofertando diversos recursos de interação que visam proporcionar o fácil estabelecimento de comunicação, síncrona ou assíncrona, entre os envolvidos no processo de ensino, bem como sua relação com o conteúdo didático disponível. (2012, p. 17) 4.2 POSSIBILIDADES DO USO DO EAD NO AMBIENTE CORPORATIVO O mundo contemporâneo tem se caracterizado pela rapidez e intensidade com que se processam as mudanças, impulsionadas particularmente pelas frequentes inovações tecnológicas e transformações sociais. Diante desse cenário as organizações passaram a perceber a necessidade de estimular e aperfeiçoar o conhecimento de seus integrantes, tanto o tácito como o implícito. O processo de capacitação continuada demanda uma estrutura, com capacidade para atender o público a que se destina e, em condições de produzir conhecimento. Essa peculiaridade tem conduzido determinadas organizações para a condição de tutoras do processo de aprendizagem interno dos seus colaboradores. Um número significativo de 23
  • 24. empresas de iniciativa privada, desde vem investindo no modelo de EAD desde a década de 80, e atualmente já estão com suas universidades corporativas consolidadas, onde são ofertados cursos presenciais e à distância. De acordo com Guerreiro e Malavazi: Muitas organizações já descobriram as vantagens do treinamento à distância para a capacitação e atualização dos funcionários, ressaltando que esta modalidade de ensino é capaz de atingir um enorme contingente de colaboradores em localidades diferentes, de ser flexível, de melhorar a qualidade de aprendizagem e de diminuir os custos. (2008, p. 5) A afirmação da proposta de universidade corporativa, deve ser vista como uma oportunidade de agregar valor à organização, orientada para a busca pelo desen- volvimento e educação de funcionários, consumidores e fornecedores, a qual pode ser definida como uma estratégica dentro do planejamento estratégico, tendo como foco melhor atender as necessidades do negócio da empresa, mesmo que o ramo principal da organização não seja a educação. De forma geral, os benefícios obtidos dependerão muito das tecnologias e técnicas de ensino utilizadas, a serem definidas em função dos objetivos propostos e das necessidades dos alunos, que estão cada vez com menos tempo disponível e mais distante geograficamente. (2008, p. 6) No que tange a questão dos benefícios que as organizações podem obter com a adoção da capacitação dos seus quadros por meio do ensino a distância com o uso da Internet, pode-se enumerar diversos benefícios e vantagens. Iale destaca, dentre outras vantagens: a) A adequação cultural e ambiental, o plano de comunicação eficiente e eficaz sobre a capacitação através da EaD pela internet, na medida em que essa se mostra como uma ferramenta eficiente e eficaz. b) a utilização dessa modalidade em uma organização, possibilita um aumento do interesse dos colaboradores no processo de capacitação, como também pode atingir um grande número de pessoas ao mesmo tempo e em diferentes locais. 24
  • 25. c) Ideias de aprendizado disponível a qualquer hora, bem como a melhora na qualidade do produto e na satisfação das pessoas que passam a ter uma melhor compreensão do que estão fazendo, dentro da linha de produção como também a importância do seu trabalho dentro de todo o processo. d) Redução de custo e flexibilidade de horários para o aluno, no caso de um professor tem a vantagem na questão do ensino ser mais flexível. e) O diploma de uma pós-graduação a distancia, por exemplo, não tem nenhuma diferença de uma cursada de forma presencial. (2012) Dalmau et al apud Albuquerque aponta também que : Para o adulto aprendiz, a EAD proporciona a liberdade de escolher o próprio local e espaço de estudo. Para a organização, além de agilizar o processo de capacitação profissional dos funcionários, garante uma economia dos custos dos treinamentos corporativos em até 60% - redução de gastos principalmente destinados ao deslocamento dos funcionários para os cursos presenciais - hospedagem, passagem, transporte, alimentação etc. (2012) Bittencourt apud Brito acrescenta, como vantagens da Internet: A possibilidade do rompimento de barreiras geográficas de espaço e tempo, permitindo ainda o compartilhamento de informações em tempo real, o que apoia o estabelecimento de cooperação e comunicação entre grupos de indivíduos. Outro ponto positivo da Internet é a disponibilidade de mecanismos de mediação síncronos ou assíncronos, que podem ser utilizados ao mesmo tempo, ou não. A combinação destes mecanismos torna a Internet um meio flexível e dinâmico para o estabelecimento da EAD. (2012, p. 4) 4.3 LIMITES PARA IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA UTILIZANDO A EAD POR MEIO DA INTERNET De acordo com Guerreiro e Malavazi: A maior barreira para implementação desse tipo de ensino é a cultura organizacional, e por diversas razões: medo da mudança, a necessidade de atuação pró-ativa (ao invés de passiva) e a baixa alfabetização digital dos funcionários das empresas. Este último pode estar relacionado ao fato de que grande número de pessoas não tem computador em casa, 25
  • 26. além de estarem habituadas à utilização de material impresso para estudo. Para Moran: A escolha das mídias está intrinsecamente ligada ao público-alvo a ser capacitado, seus recursos tecnológicos e habilidades no uso das mesmas, distribuição geográfica, além da relação custo/benefício. Com a diversidade tecnológica, de infraestrutura e cultural que temos no Brasil, diversas mídias coexistirão por muito tempo", do material impresso à Internet. (2012) Iale aponta que como desvantagens pode-se considerar: a) Os altos custos iniciais com os programas; b) As dificuldades de encontrar um método de avaliação confiável; c) A falta de socialização entre os participantes; d) A exigência de elevado conhecimento na compreensão de textos; e e) Um determinado índice de abandonos causados por uma falta de acompanhamento do processo como também a falta de familiaridade de algumas pessoas com o funcionamento do computador. (2012) No que tange a esse aspecto, há a necessidade do processo ter um líder engajado, ocupando uma posição na alta administração da estrutura funcional, empregando as ferramentas adequadas. A condução do processo de EAD deve ter um gerenciamento eficiente para que os resultados possam ser eficazes, de modo que haja a sustentação do processo, pois se a metodologia do EAD se mostrar como uma oportunidade do funcionário aprender, se qualificar e com isto passar a estar habilitado, de forma igualitária com os demais integrantes da organização, para ascender na estrutura organizacional, com certeza haverá um impacto positivo de motivação para o colaborador, e os resultados para a empresa serão revertidos no atingimento de melhores resultados no processo executado pelo colaborador . 26
  • 27. 4.4 A UNIVERSIDADE CORPORATIVA E O MÉTODO DE EAD O atual cenário que se apresenta para as modernas organizações impõem o estabelecimento de planejamentos com vistas a preparação para o enfrentamento de uma competição constante. Não há espaço para a chamada zona de conforto, e para fazer frente a esse desafio, nos padrões da nova configuração internacional, é imprescindível uma forma dinâmica e atual no que tange a gestão de recursos humanos. O que é esperado do capital humano das organizações é que ele possa gerar resultados que enriqueçam o valor da organização para clientes, investidores e funcionários. Sob esse prisma o que fica claro é como deve ser o padrão de desempenho dos colaboradores de uma organização, quais os resultados que devem ser atingidos e por qual razão. O que se mostra como intangível nesse contexto é a capacidade que as empresas tem em gerir essa complexa rede de inter-relacionamentos, onde estão pessoas, com suas peculiaridades e diferentes personalidades. A pergunta que surge para os administradores é como melhorar os processos produtivos, racionalizar custos, obter melhores resultados no campo financeiro, manter funcionários motivados e comprometidos com as estratégias e metas definidas pela empresa e ao mesmo tempo, saber que há uma intensa concorrência e que o tempo é extremamente importante. Não há dúvidas que o capital humano das organizações é o ponto chave para todo esse processo e que a formação constante e a construção e atualização do conhecimento é imprescindível para que organização possa se manter em condições de enfrentar o mercado. 27
  • 28. Como efeito do processo de globalização, é comum que determinadas empresas possuírem sedes em diversos lugares, o que dificulta a uniformização de processos e transmissão de determinados padrões definidos para a mesma. Para atender essa demanda uma das soluções que pode ser adotada é a adoção da Universidade Corporativa tendo como método de capacitação o Ensino a Distância. E o que vem a ser uma Universidade Corporativa? Meister apud Regina define como sendo: Um guarda-chuva estratégico para o desenvolvimento e a educação de funcionários, clientes e fornecedores, buscando otimizar as estratégias organizacionais, além de um laboratório de aprendizagem para a organização de um pólo permanente. (2012, p. 2) Para Albanz apud Trinta, Oliveira e Vilas Boas: A Universidade corporativa é o “guarda chuva” estratégico das organizações, tendo como principal objetivo alavancar o negócio. Para isso, devem possuir programas que avaliam as reais necessidades de desenvolvimento das pessoas, forneçam condições para a aprendizagem organizacional e contemplam um sistema da educação continuada. Aprendendo sempre. (2012, p. 2) Trinta, Oliveira e Vilas Boas apontam que “a educação corporativa será fundamental nesse processo, pois representa a energia geradora para os colaboradores modernos, capazes de refletir criticamente sobre a realidade organizacional, de construí- la e modificá-la continuamente em nome da competitividade e do sucesso” (2012 p. 1) Ainda segundo os mesmos autores “ela favorece a inteligência e o alto desempenho da organização, na busca incansável de bons resultados”. (2012, p. 1) Atualmente o tema o tema Universidade Corporativa vem despertando interesse nas empresas, pois elas têm se revelado como veículos eficazes para o alinhamento e o desenvolvimento dos talentos humanos às estratégias empresariais. Conforme o que aponta Regina: A universidade corporativa é, então, um espaço educacional dentro de uma empresa e por ela gerenciado, com o objetivo de institucionalizar 28
  • 29. uma cultura de aprendizagem contínua, que vise proporcionar a aquisição de novas competências vinculadas às estratégias empresariais, com o propósito de assegurar vantagens competitivas permanentes às empresas. (2012, p. 4) De acordo com Meister apud Trinta, Oliveira e Vilas Boas, são cinco as forças que impulsionam o avanço das Universidades Corporativas: a) a emergência da organização não-hierárquica, enxuta e flexível; b) o advento e a consolidação da economia do conhecimento; c) a redução do prazo da validade do conhecimento; d) o novo na capacidade de empregabilidade ocupacional para a vida toda em lugar do emprego para toda a vida; e e) uma mudança fundamental no mercado da educação global. No entanto para que o propósito da Universidade Corporativa atinja seus resultados, é necessário que o conhecimento que ela reúne e está em condições de disseminar possa atingir o público alvo, ou seja, o capital humano das empresas. A partir dessa etapa é que o método do EAD se apresenta como o facilitador desse processo, pois sendo um mecanismo que agrega princípios flexíveis de interação possibilita o planejamento de cursos de capacitação e formação com pouca ou nenhuma interferência nos processos da organização. Conforme Regina “a educação a distância é uma das grandes armas de divulgação e consolidação das propostas das universidades corporativas, que vêm formando parcerias em estreita colaboração com as universidades tradicionais, visando a instituição de novos modelos educacionais, voltados exclusivamente para o mercado”. (2012, p. 4) De acordo com o artigo intitulado Universidade Corporativa: A Universidade Corporativa chega como uma nova proposta da área de Recursos Humanos, oferecendo diferentes benefícios, como por exemplo, a parceria com o Departamento de Treinamento & Desenvolvimento, no sentido de suportar a demanda da área e de permitir que deixe de ser um evento isolado e fragmentado dentro da Organização, conforme citado nos parágrafos acima. Outro benefício é o aspecto da Universidade Corporativa quando presente na área de Recursos Humanos, permitir movimentação de talentos, idéias e 29
  • 30. informações. Além disso, existe a preocupação de permitir que Recursos Humanos alinhe-se às estratégias das Corporações, garantindo sucesso e competitividade, capaz de prepará-las para um mercado exigente e qualificado. (2012, p. 52) 30
  • 31. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a leitura de extratos de obras, artigos, publicações eletrônicas, consulta a sites de diversas outras fontes que abordam as questões relacionadas com a Educação a Distância no ambiente profissional e as possibilidades do seu emprego como uma solução para a Educação Corporativa, tendo como objetivo principal a análise dos aspectos que envolvem a educação a distância com o uso de tecnologias de informação para a capacitação profissional no segmento corporativo, pode-se apontar como considerações finais as constatações que seguem. O cenário atual para as organizações é de intensa competitividade, provocada pela dinâmica das relações, tendo em vista que há uma mudança no mercado. Fatores como a globalização, novas e diferentes tecnologias da informação e da comunicação, a velocidade da transmissão da informação, a expectativa do consumidor por produtos cada vez melhores e com custos reduzidos, entre outros levam a uma exigência de padrões de qualidade e atendimento, muito superiores aos até então exigidos. Esse grau de exigência e de padrão de qualidade na manufatura e no atendimento, tanto no pré quanto no pós venda, tendem a crescer e as organizações precisam se adaptar rapidamente a este novo cenário. No entanto para que esses aspectos tornem-se reais e estejam agregados aos produtos das organizações é necessária uma equipe coesa e altamente profissionalizada, a qual exige treinamento contínuo para se adequar ao novo paradigma das exigências. O capital humano das organizações associado à produção e atualização do conhecimento é a ancora das mesmas para o enfrentamento desse novo contexto. A capacidade que as empresas possuem para aproveitar os recursos das tecnologias da informação para reunir e disseminar o conhecimento que necessitam, é um diferencial que pode se refletir numa vantagem estratégica. O uso da universidade corporativa como um centro de disseminação do conhecimento necessário para a atualização dos recursos humanos da organização é uma possibilidade concreta, tendo em vista que esse modelo de capacitação vem paulatinamente suplantando os centros de treinamento e desenvolvimento, pois a 31
  • 32. universidade corporativa possui um alinhamento com as exigências do mercado e a resposta é imediata. A crescente incorporação da ciência e da tecnologia aos processos produtivos e sociais, configura uma aparente contradição: quanto mais se simplificam as tarefas, mais conhecimento se exige do trabalhador. Essa nova realidade exige qualificações cada vez mais elevadas para qualquer área profissional ou qualquer posto de serviço, tornando as necessidades educacionais dos colaboradores cada vez maiores e, por esse motivo, a educação continuada se torna uma exigência para formar indivíduos melhores, mais responsáveis, mais colaborativos e mais conscientes de seu papel de liderar as mudanças com maior comprometimento. A flexibilização das relações com o público alvo e a resposta rápida à demanda de treinamento e desenvolvimento que é exigida pelos processos produtivos, face à rapidez com que a informação trafega, é atendida pelo emprego do modelo de ensino à distância, que apesar de possuir limitações, tem características que se encaixam no perfil da dinâmica das relações atuais. A educação corporativa desempenha, para si e apara os colaboradores, o papel que as universidades convencionais, na maioria dos casos, não conseguem fazer; formar profissionais preparados e capacitados para atuar no mercado, além disso, profissionais preparados especificamente para setores específicos da economia. 32
  • 33. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, Rita de Cássia da Silva Pedroso de. Educação à distância: uma alternativa viável para capacitação dos funcionários. Disponível em: http://www.rh.com.br/Portal/Desenvolvimento/Artigo/3653/educacao-a-distancia-uma- alternativa-viavel-para-capacitacao-dos-funcionarios.html# Acesado em: 28 de dezembro de 2012. Artigo Universidade Corporativa. Disponível em www.trabalhosfeitos.com/imprimir/Universidade-Corporativa/436593. BRITO, Mário Sérgio da Silva. Tecnologias para a EAD. Via Internet. Disponível em: http://www.lynn.pro.br/pdf/educatec/brito.pdf Acessado em: 15 de dezembro de 2012. BRASIL. Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases. (LDB). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Disponível:http://portal.mec.gov.br/index.php?plantio=content&task=view&id=78&Itemid=2 21 Acesso em: 20 Dez 2012. BRASIL/MEC. Resolução CNE/CES n.º 01/01 de 03 de Abril de 2001. Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação. Diário Oficial da União de 09/04/2001, seção1, p.12. GUERREIRO, Marisa de Abreu Dallari e MALAVAZI, Eleutério. EAD - Educação à distância: a nova concepção em capacitação e desenvolvimento. Revista Científica da Faculdade das Américas. Ano II – número 1 – 1º semestre de 2008 IALE, Gilza A Importância da Capacitação EaD nas Organizações. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-importancia-da-capacitacao- ead- nas-organizacoes/57285/. Acessado em: 20 de dezembro de 2012. JOVANOVICH, Eliane M. S. e JESUZ, Vilma A. F. de. Novas competências e habilidades: EAD na formação continuada dos bibliotecários. Disponível em http://www.gapcongressos.com.br/eventos/z0070/trabalhos/final_008.pdf Acessado em: 19 de dezembro de 2012. LANDIM, Cláudia. Educação à distância: algumas considerações. Rio de Janeiro: 1996. MARTINS, Onilza Borges e SÁ, Ricardo Antunes de, Fundamentos, Políticas e Legislação em EaD. Curso de Especialização para Formação de Docentes e de Orientadores Acadêmicos em EaD. Curitiba: Uninter, 2009. MORESI, Eduardo. Metodologia da Pesquisa. Universidade Católica de Brasília – UCB. Pró-Reitoria de Pós-graduação – PRPG. Programa de pós-graduação Stricto Sensu em Gestão do conhecimento e tecnologia da informação. Brasília: 2003. Disponível em http://www.inf.ufes.br/~pdcosta/ensino/2010-2-metodologia-de-pesquisa/MetodologiaPesquisa- Moresi2003.pdf 33
  • 34. NOVA, Cristiane e ALVES, Lynn. Educação à distância: uma nova concepção de aprendizado e interatividade. São Paulo: Futura, 2003, p. 5-27.Ddisponível em http://www.lynn.pro.br/pdf/livro_ead.pdf, acessado em 10 de dezembro de 2012. ROMANOWSKI, Joana Paulin. Formação Docente: Concepção, Teoria e Prática. Curso de Especialização para Formação de Docentes e de Orientadores Acadêmicos em EaD. Núcleo de Materiais Didáticos. UNINTER. Curitiba, 2009. REGINA, Célia. Universidades Corporativas: O Que são e para que servem? OTRANTO,– UFRRJ. Dispnível em: http://www.anped11.uerj.br/30/GT11-2852--Int.pdf Acessado em 20 de dezembro de 2012. TRINTA, Zomar Antonio, OLIVEIRA, Gloria Jesus de e VILAS BOAS, Ana Alice. Universidade Corporativa: Uma Vantagem Estratégica. Disponível em: http://www.aedb.br/seget/artigos06/698_Universidade%20Corporativa.pdf Acessado em 22 de dezembro de 2012. Universidades Corporativas, um modelo de auto desenvolvimento. II Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – SEGeT’2005. Disponível em: http://www.aedb.br/seget/artigos05/356_Universidades%20Corporativas,%20um%20mode lo%20de%20auto-desenvolvimento.pdf. Acessado em 18 de dezembro de 2012. 34