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Abordagem
Sistêmica
Teoria dos Sistemas
Origem
A

Teoria dos Sistemas (TGS) surgiu com os
trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von
Bertalanffy, entre 1950 e 1968
Pressupostos








Existe uma nítida tendência para a integração nas várias
ciências naturais e sociais;
Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos
sistemas;
Essa teoria de sistemas pode ser uma maneira mais
abrangente de estudar os campos não físicos do
conhecimento científico, especialmente as ciências
sociais;
Essa teoria de sistemas, ao desenvolver princípios
unificadores que atravessam verticalmente os universos
particulares das diversas ciências envolvidas, aproxima-nos
do objetivo da unidade da ciência;
Isso pode levar a uma integração muito necessária
da educação científica.
Conceito Principal
VISÃO SISTÊMICA
Organização como um
todo
“o todo é maior do que a
soma das partes...’

VISÃO CLÁSSICA

RH
FIN

CO
N
Teoria Geral dos Sistemas




A teoria dos sistemas começou a ser aplicada na
administração principalmente em função da necessidade
de uma síntese e uma maior integração das teorias
anteriores (Científicas e Relações Humanas, Estruturalista e
Comportamental oriundas das Ciências Sociais) e da
intensificação do uso da cibernética e da tecnologia da
informação nas empresas.
Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são
analisados como “sistema abertos”, mantendo um
continuo intercâmbio de matéria/energia/informação
com o ambiente. A Teoria de Sistema permite reconceituar
os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a
inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria
das vezes, de natureza completamente diferentes.
Tipos de Sistemas
 Físicos

ou Concretos: São compostos de
equipamentos, maquinaria etc.
(máquinas, software)
 Abstratos ou conceituais: São oriundos de
idéias, conceitos, planos.
Interessante observar que os sistemas físicos
necessitam dos abstratos para funcionar e
vice-versa
A natureza dos sistemas
 Fechados:

São sistemas que não
permitem o intercâmbio com a natureza,
o meio ambiente. Ex: Matemática (1+1 =
2)
 Abertos: São sistemas que representam o
intercâmbio com o meio externo, seja
pela entrada ou pela saída (matéria
prima ou produto acabado)
Características das Organizações







Comportamento probabilístico: As organizações sempre são
afetadas pelas variáveis externas cujas mesmas são incontroláveis e
imprevisíveis.
Interdependência entre as partes: uma organização não é um
sistema mecânico, no qual uma das partes pode ser mudada sem
um efeito concomitante sobre as outras
Parte de uma sociedade maior: As organizações são vistas como
parte de um sistema maior
Homeostasia versus adaptabilidade: a homeostasia(auto regulação)
garante a rotina e a permanência do sistema, enquanto a
adaptabilidade leva a ruptura, à mudança e à inovação. Rotina e
ruptura. Estabilidade e mudança.
Características das
Organizações









Fronteiras ou limites: é a linha imaginária que serve para marcar o que
está dentro e o que está fora do sistema.
Morfogênese – capacidade de se modificar, de determinar o
crescimento e as formas da organização, de se corrigir e de obter
novos e melhores resultados
Resiliência - capacidade de o sistema superar o distúrbio imposto por
um fenômeno externo. As organizações, como sistemas abertos,
apresentam a capacidade de enfrentar e superar perturbações
externas provocadas pela sociedade sem que desapareça seu
potencial de auto-organização
Sinergia - esforço simultâneo de vários órgãos que provoca um
resultado ampliado. A soma das partes é maior do que o todo (2 + 2 = 5
ou mais)
Entropia - consequência da falta de relacionamento entre as partes de
um sistema, o que provoca perdas e desperdícios. É um processo
inverso a sinergia, a soma das partes é menor que o todo (2 + 2 = 3). A
entropia leva o sistema à perda de energia, decomposição e
desintegração.
Referências
 CHIAVENATTO,

Idalberto. Introdução a
Teoria Geral da Administração.
Peter Drucker
 Uma

jornada intelectual

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Abordagem sistêmica

  • 2. Origem A Teoria dos Sistemas (TGS) surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy, entre 1950 e 1968
  • 3. Pressupostos      Existe uma nítida tendência para a integração nas várias ciências naturais e sociais; Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas; Essa teoria de sistemas pode ser uma maneira mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, especialmente as ciências sociais; Essa teoria de sistemas, ao desenvolver princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, aproxima-nos do objetivo da unidade da ciência; Isso pode levar a uma integração muito necessária da educação científica.
  • 4. Conceito Principal VISÃO SISTÊMICA Organização como um todo “o todo é maior do que a soma das partes...’ VISÃO CLÁSSICA RH FIN CO N
  • 5. Teoria Geral dos Sistemas   A teoria dos sistemas começou a ser aplicada na administração principalmente em função da necessidade de uma síntese e uma maior integração das teorias anteriores (Científicas e Relações Humanas, Estruturalista e Comportamental oriundas das Ciências Sociais) e da intensificação do uso da cibernética e da tecnologia da informação nas empresas. Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são analisados como “sistema abertos”, mantendo um continuo intercâmbio de matéria/energia/informação com o ambiente. A Teoria de Sistema permite reconceituar os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de natureza completamente diferentes.
  • 6. Tipos de Sistemas  Físicos ou Concretos: São compostos de equipamentos, maquinaria etc. (máquinas, software)  Abstratos ou conceituais: São oriundos de idéias, conceitos, planos. Interessante observar que os sistemas físicos necessitam dos abstratos para funcionar e vice-versa
  • 7. A natureza dos sistemas  Fechados: São sistemas que não permitem o intercâmbio com a natureza, o meio ambiente. Ex: Matemática (1+1 = 2)  Abertos: São sistemas que representam o intercâmbio com o meio externo, seja pela entrada ou pela saída (matéria prima ou produto acabado)
  • 8. Características das Organizações     Comportamento probabilístico: As organizações sempre são afetadas pelas variáveis externas cujas mesmas são incontroláveis e imprevisíveis. Interdependência entre as partes: uma organização não é um sistema mecânico, no qual uma das partes pode ser mudada sem um efeito concomitante sobre as outras Parte de uma sociedade maior: As organizações são vistas como parte de um sistema maior Homeostasia versus adaptabilidade: a homeostasia(auto regulação) garante a rotina e a permanência do sistema, enquanto a adaptabilidade leva a ruptura, à mudança e à inovação. Rotina e ruptura. Estabilidade e mudança.
  • 9. Características das Organizações      Fronteiras ou limites: é a linha imaginária que serve para marcar o que está dentro e o que está fora do sistema. Morfogênese – capacidade de se modificar, de determinar o crescimento e as formas da organização, de se corrigir e de obter novos e melhores resultados Resiliência - capacidade de o sistema superar o distúrbio imposto por um fenômeno externo. As organizações, como sistemas abertos, apresentam a capacidade de enfrentar e superar perturbações externas provocadas pela sociedade sem que desapareça seu potencial de auto-organização Sinergia - esforço simultâneo de vários órgãos que provoca um resultado ampliado. A soma das partes é maior do que o todo (2 + 2 = 5 ou mais) Entropia - consequência da falta de relacionamento entre as partes de um sistema, o que provoca perdas e desperdícios. É um processo inverso a sinergia, a soma das partes é menor que o todo (2 + 2 = 3). A entropia leva o sistema à perda de energia, decomposição e desintegração.
  • 10. Referências  CHIAVENATTO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração.