O documento fornece diretrizes sobre a alimentação complementar de bebês, recomendando aleitamento materno exclusivo até os 6 meses, introdução gradual de alimentos a partir dessa idade, e fornecimento de refeições variadas e nutritivas de acordo com a faixa etária da criança.
4. Alimentos complementares
devem ser oferecidos antes da
mamada porque a criança está
aprendendo a conhecer novos
sabores e texturas de
diferentes alimentos.
5. Com poucos meses a criança
já possui capacidade de
autocontrole sobre a ingestão
de alimentos, aprendendo a
distinguir as sensações de
fome e saciedade, permitindo-
a um autocontrole sobre o
volume de alimento que
6. FATORES QUE PODEM
INFLUENCIAR NA
QUANTIDADE
CONSUMIDA:
Perda de Apetite
Doenças Infecciosas
Variedade e
Monotonia
Dietas altamente
calóricas.
7. Deve prover suficientes quantidades de
água, energia, proteínas, gorduras,
vitaminas e minerais, por meio de
alimentos seguros, culturalmente aceitos,
economicamente acessíveis e que sejam
agradáveis à criança.
Reflexos necessários para a deglutição:
reflexo lingual, excitação à visão do
alimento, sustenta a cabeça, facilitando a
alimentação oferecida por colher e início da
8. ALIMENTAÇÃO
COMPLEMENTAR
•AOS 6 MESES
•O grau de tolerância gastrointestinal
e a capacidade de absorção de
nutrientes atingem um nível
satisfatório e, por sua vez, a criança
vai se adaptando física e
fisiologicamente para uma
10. •Na idade de 6 a 12 meses o
leite materno pode contribuir
com aproximadamente metade
da energia requerida nessa
faixa etária e 1/3 da energia
necessária no período de 12 a
24 meses.
11. A partir dos 6 meses;
Inicialmente ofertar alimentos
semi-sólidos : Até completar 1
ano de idade.
Após Alimentação da
família;
12. Desenvolvimento da criança:
7-9 meses: movimentos rítmicos de
morder:
mastigação; erupção dos primeiros
dentes.
9-12 meses: coordenação motora
mais desenvolvida;
Eficiência maior na mastigação:
13. • Cuidado com oferta excessiva de
carboidratos e lipídeos - DCNT
•Oferta precoce de sal e açúcar – DCNT /
Paladar
•COMO OFERECER?
• Introdução gradual de alimentos ;
•Iniciar com papas até 10 meses -
oferecer pedaços;
•Não ofertar leite de vaca antes dos 12
meses;
19. Leite de Vaca
Não é considerado alimento
apropriado para crianças menores
de 1 ano.
Baixos teores de ácidos graxos
sendo necessário o acréscimo de
óleo vegetal para atendimento das
necessidades do recém-nascido.
20. •Quantidade é insuficiente de
carboidratos quando o leite é diluído a
2/3, sendo necessário o acréscimo de
outros açúcares frequentemente mais
danosos à saúde, como a sacarose,
com elevado poder cariogênico.
•Fornece altas taxas de proteína, com
consequente elevação da carga renal
Leite de Vaca
21. Fornece altas taxas de sódio,
contribuindo para a elevação da
carga renal de soluto, deletéria
principalmente para os recém
nascidos de baixo peso.
Baixos níveis de vitaminas D, E e
C, ferro e o zinco.
Leite de Vaca
23. 1° PASSO:
DAR SOMENTE LEITE
MATERNO ATÉ OS
SEIS MESES, SEM
OFERECER ÁGUA,
CHÁS E OUTROS
24. 2° PASSO:
A partir dos 6 meses,
introduza de forma
lenta e gradual outros
alimentos, mantendo o
leite materno até os 2
anos de idade ou mais;
25. 3° PASSO:
Após 6 meses, dar
alimentos complementares
(cereais, tubérculos,
carnes, leguminosas, frutas
e legumes) três vezes ao
dia, se a criança estiver em
27. 5° PASSO:
A alimentação complementar
deve ser espessa desde o
início e oferecida de colher.
Começar com consistência
pastosa e, gradativamente,
aumentar a consistência até
28. 6° PASSO:
Ofereça à criança
diferentes alimentos ao
dia. Uma alimentação
variada é uma
alimentação colorida.
30. 8° PASSO:
Evite açúcar, café,
enlatados, frituras,
refrigerantes, balas,
salgadinhos e outras
guloseimas nos primeiros
anos de vida. Use sal com
31. 9° PASSO:
Cuide da higiene no preparo
e manuseio dos alimentos.
Garanta o seu
armazenamento e
conservação adequados.
32. 10° PASSO:
Estimule a criança doente e
convalescente a se
alimentar, oferecendo sua
alimentação habitual e seus
alimentos preferidos,
respeitando a sua aceitação.
34. REFERÊNCIAS
• Brasil, Ministério da Saúde. Guia alimentar para
crianças menores de 2 anos de idade. Série A.
Normas e manuais técnicos. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2005.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde
da criança: nutrição infantil: aleitamento
materno e alimentação complementar. Brasília :
Editora do Ministério da Saúde, 2009. 112 p. : il. –
(Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos
de Atenção Básica, n. 23)
• Sociedade Brasileira de Pediatria, Departamento de
35. processo de introdução de
alimentos complementares,
auxiliando a mãe e os
cuidadores da criança, nas
suas necessidades e da
criança, acolhendo dúvidas,
preocupações, dificuldades,
êxitos e conhecimentos
prévios, que são tão
importantes quanto o
conhecimento técnico para
Notas del editor
Dieta calorica saciedade precoce
Favorece tambem a deficiencia de micronutrientes
O Ministério da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde (MS/OPAS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria estabeleceram, para crianças menores de 2 anos, dez passos para a alimentação saudável:
O leite materno contém tudo o que a criança necessita até o 6o mês de idade, inclusive água, além de proteger contra infecções. • A criança que recebe outros alimentos além do leite materno antes dos seis meses, principalmente através de mamadeira, incluindo água e chás, adoece mais e pode ficar desnutrida.
• A introdução dos alimentos complementares deve ser lenta e gradual (aos poucos). • No inicio, a criança pode rejeitar as primeiras ofertas, porque tudo para ela é novidade (a colher, o sabor e a consistência do alimento). • Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve continuar a mamar no peito até os dois anos ou mais. O leite materno continua alimentando a criança e protegendo-a contra doenças. • Há crianças que se adaptam facilmente às novas etapas e aceitam muito bem os novos alimentos. Outras precisam de mais tempo, não precisando esse fato ser motivo de ansiedade e angústia para as mães. • Nesta fase, é necessário oferecer água tratada, fi ltrada e fervida, nos intervalos das refeições.
É importante distinguir os sinais de fome de outras situações de desconforto da criança, como sede, sono, frio, calor ou fraldas sujas. • Não ofereça comida ou insista para a criança comer quando ela não está com fome. • Procure oferecer os alimentos de maneira regular, mas sem rigidez de horários e os intervalos entre as refeições devem ser fixos. • Nos primeiros dias de oferta de alimentos complementares a mãe pode amamentar, caso a criança demonstre que ainda está com fome. • Não castigue ou ofereça prêmios para a criança que não comeu a quantidade considerada necessária.
Ofereça duas frutas diferentes por dia, selecionando as frutas da estação principalmente as ricas em vitamina A, como as amarelas ou alaranjadas e que sejam cultivadas localmente. • A papa deve conter um alimento de cada grupo: cereais ou tubérculos, leguminosas, hortaliças e carne. A cada dia, um novo alimento de cada grupo deverá compor a refeição. • Para que o ferro presente nos vegetais folhosos e feijão seja melhor absorvido, eles devem ser consumidos com algum alimento rico em vitamina C (exemplo: limão, acerola, tomate, goiaba, laranja) e carnes. As carnes também aumentam a absorção do ferro dos outros ro dos outros alimentos. • Sempre que possível, ofereça carne nas refeições; e uma vez na semana ofereça vísceras ou miúdos que são boas fontes de ferro.
• Se a criança recusar um alimento, ofereça novamente em outras refeições. • Para aceitar um novo alimento a criança precisa experimentá-lo, pelo menos de 8-10 vezes. • No primeiro ano, evite oferecer os alimentos misturados para que a criança tenha a oportunidade de conhecer os novos sabores e texturas. • Ao oferecer mais de 1 fruta ou legume por refeição, arrume em porções separadas no prato. • Quando a criança já se senta à mesa, o consumo desses alimentos pela família irá incentivá-la a experimentar.
Prefi ra alimentos naturais, sem adição de açúcar. • Escolha frutas que não precisam ser adoçadas (Exemplo: laranja, caju, maçã, pêra, mamão, banana, melancia, goiaba, manga). • Não deixe a criança pequena “experimentar” de tudo, como por exemplo, iogurtes industrializados, macarrão instantâneo, bebidas alcoólicas, salgadinhos, refrigerantes, frituras, cafés, embutidos, enlatados, chás e doces. • Oriente os irmãos maiores para não oferecer doces, sorvetes e refrigerantes à criança pequena. • Leia o rótulo dos alimentos para evitar oferecer à criança aqueles que contém aditivos e conservantes artifi ciaS
Lavar as mãos em água corrente e sabão antes de preparar e oferecer a alimentação para a criança. • Manter os alimentos sempre cobertos. • Usar água fervida e fi ltrada para oferecer à criança e também para o preparo das refeições. • Não oferecer à criança sobras de alimentos da refeição anterior.
Se a criança mama só no peito, aumente a freqüência das mamadas. • Ofereça os alimentos que a criança preferir, desde que sejam saudáveis. • Ofereça quantidades pequenas por refeição e com mais freqüência. • Se a criança estiver com febre ou diarréia ofereça líquidos mais vezes por dia. Esses líquidos devem ser oferecidos após as refeições ou nos intervalos.