3. • Melhoram o conforto e aliviam o sofrimento
• Reduzem a resposta ao estresse relacionada a
inflamação e ao trauma
• Facilita o cuidado adequado pela equipe multidisciplinar
MAS....
• Realizados de forma inadequada geram impacto na
morbimortalidade e tempo de internação
4. - A UTI é o setor onde o grau de desconforto e a dor
relacionada a procedimentos invasivos podem ser
MÁXIMOS
- A dor é fisiológica, psicológica, social e espiritual
- Sempre lembrar MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS
para o controle da dor
- As necessidades individuais de cada paciente devem ser
aferidas (hipnose, analgesia, ansiólise, amnésia...)
5. - O coma desnecessário é ruim - Mudança de paradigma:
paciente dormindo paciente acordado e calmo
- A dor deve ter prioridade no tratamento
- Bloqueador neuromuscular deve ser usado em ultimo
recurso
- Sedação NÃO É analgesia
6. - A avaliação da dor e sua situação clínica (pós-operatório,
queimadura, trauma), bem como a avaliação da sedação
devem ser sistemáticas e regulares com o uso de escala
apropriada e guidelines
7.
8. • Embora a maioria dos pacientes na UTI receba
analgésicos parenterais rotineiramente, 50% dos
pacientes que recebem alta da UTI lembram-se da
dor como a sua pior experiência enquanto internados
lá.
1. “Opiofobia”
O uso de opióides no hospital não causa dependência (Paul L.
Marino)
2. Dosagem correta
A dose do analgésico deve ser guiada pela resposta do paciente
10. • A comunicação é a melhor maneira de avaliar a dor,
assim como é uma excelente fonte de conforto para o
paciente.
• Quando não há possibilidades de comunicação, avaliar
parâmetros fisiológicos (FC, FR, PA, postura, agitação,
fácies de dor...) antes e depois da intervenção.
11. • Analgésicos mais utilizados no ambiente de UTI
Tramadol
Morfina
Fentanil
12. EFEITOS GERAIS:
Analgesia
Sedação leve
Euforia
Constrição pupilar
Depressão respiratória e apneia
Bradicardia e hipotensão
Náuseas
Vômitos
Retenção Urinária
Constipação
Prurido
Respondem bem
a volume e
doses baixas de
vasopressores
Pronunciadas
em pacientes
hipovolêmicos
ou com IC e
quando
associados a
BZD
Atenção na
Traqueostomia!
13. Morfina Fentanil
Hidrossolúvel Lipossolúvel
Início de ação: 5 min – Pico: 20 a
30 min
Início de ação: 1 a 2 min – Pico:
5 a 15 min
Tempo de duração: 2 a 3h30m 30 a 60 min
Metabólitos ativos que se
acumulam na IR (causam
convulsão)
Não possui metabólitos ativos,
sem ajuste de dose na IR
Libera histamina
Vasodilatação, hipotensão,
prurido, broncoespasmo
Não libera histamina
Não sofre acúmulo no tecido
adiposo
Acúmulo no tecido adiposo com
efeito prolongado quando
administrado por mais de 4 horas
Mais chances de constipação Constipação
Bradicardia e depressão
Bradicardia e depressão
14. • Opióide sintético, mais fraco que a morfina ou fentanil
• Efeitos colaterias: náuseas, sonolência e convulsões.
15. • Antiinflamatórios não-esteróides (AINES) – Cetoprofeno
Sangramento digestivo
Sangramento por alteração plaquetária
IRA
Uso restrito na UTI
• Dipirona
Antitérmico e antiinflamatório
Associado com opióides
Quando associados,
podem diminuir as doses
de opióides!
• Paracetamol
Opção quando o paciente for alérgico a dipirona
Apenas VO
Hepatotoxicidade
16.
17. • Conceitos:
- Sedar = acalmar
- Hipnose = dormir
- Ansiedade = sensação de medo, angústia
- Agitação = ansiedade + agitação motora
- Delirium = estado mental alterado (hiperativo, hipoativo
ou misto)
18. • Falar com os pacientes e fazer ajustes no ambiente da
UTI deveriam ser as primeiras etapas para acalmar um
paciente ansioso.
• Ao utilizar as drogas, usá-las na menor dose possível,
individualizada e reavaliando diariamente.
• Para pacientes em VM, a sedação ideal é aquela que o
mantem cooperativo, aceitando a ventilação, orientado e
tranquilo.
19. • Evidências apontam a avaliação do nível de consciência
e sedação várias vezes ao dia utilizando protocolos e
instrumentos validados
• Diversos benefícios como diminuição do tempo de VM,
na estadia em UTI, gastos para o hospital, repercussão
favorável na morbimortalidade, etc...
As escalas de sedação não se
destinam a pacientes
inconscientes ou em uso de
bloqueadores neuromusculares
22. • É a benzodiazepina de escolha para sedação pois:
- Tem maior lipossolubilidade
- Início mais rápido (30 a 60 segs)
- Duração de ação mais curta (15 a 30 min)
- Amnésia
23. - ATENÇÃO: assim como o fentanil, as infusões de
midazolam durando mais do que algumas horas pode
produzir sedação prolongada após sua suspensão.
Acúmulo
no SNC
Hidroximidazolam
Citocromo P450
Insuf. hepática
24. • Dose excessiva pode causar:
- Hipotensão
- Depressão respiratória
- Sedação excessiva
- Síndrome de abstinência
Suspensão abrupta da droga ansiedade, agitação,
desorientação, hipertensão, taquicardia, alucinações e
convulsões
Propofol
25. • Sedativo, hipnótico, ansiolítico e amnésico de ação
rápida para indução e manutenção de anestesia de curta
duração (<72h)
• Não analgesia
Diminui o consumo
de O2 cerebral e a
PIC
• É o sedativo de escolha para pacientes neurológicos
• Início de ação: menos que 1 min
• Tempo até despertar: 10 a 15 min (mesmo após
administração prolongada)
26. • Muito lipossolúvel encontra-se em suspensão em uma
emulsão lipídica a 10% para aumentar a solubilidade no
plasma (linha venosa exclusiva)
• 0,1mg de gordura/ml ou 1,1kcal/ml contado como
parte da ingesta diária de nutrientes
• Não requer ajuste de dose para IR ou IH
27. • Efeitos adversos:
- Dor no local da injeção
- Depressão respiratória
- Apnéia
- Hipotensão
- Urina verde
- Hipertrigliceridemia monitorar lipídios
- Contaminação bacteriana
28. • SÍNDROME DE INFUSÃO DO PROPOFOL
- Bradicardia
- Acidose lática
- Insuficiência cardíaca
- Hiperlipidemia
- Rabdomiólise
- Suspender a droga, cuidados de suporte e MP quando
necessário
29. • Sedativo, ansiolítico e analgesia leve, não produz
depressão respiratória.
• Início de ação: 1 a 3 min
• Tempo de ação: 10 min
• Geralmente usada em BIC
• Necessita de ajuste para IH
Apneia do sono ou DPOC,
principalmente se em desmame de
VM
30. • Efeitos adversos:
- Hipotensão (pior em hipovolêmicos)
- Bradicardia (pior em idosos e bloqueio cardíaco
avançado)
- Agitação e “rebote simpático” (similar com a clonidina)
- Evitar usar a droga com mais de 24h
31. • Sedativo hipnótico de curta duração
• Não analgésico
• Utilizado para intervenções de curta duração (p.ex,
intubação, procedimentos diagnósticos ou ambulatoriais)
• Não altera a hemodinâmica do paciente
• Risco de mioclonia
• Início de ação: 15 a 45 segs
• Duração do efeito: até 15 min
33. • Objetivos:
- Acesso a via aérea
- Adaptação à ventilação mecânica
- Manipulação de paciente com hipertensão intracraniana
- Medir variação de pressão de pulso
Succinilcolina (Suxametônio)
Pancurônio
Atracúrio
Cisatracúrio (Nibium)
Antagonizados por
Neostigminia
Atropina
Quelicin
34. • Cuidado com as infusões prolongadas de sedativos e
analgésicos!
• Despertar diário
• Avaliação do paciente agitado:
1. AMEAÇA IMEDIATA DE VIDA
2. DOR
3. ANSIEDADE
4. DELIRIUM
35. • Manual de Residência de Medicina Intensiva – 3ª edição.
Editora Manole, 2012
• Manual de Bolso de UTI – 3ª edição. Editora Atheneu,
2011.
• Paciente Crítico: Diagnóstico e Tratamento – Hospital
Sírio Libanês. Editora Manole, 2006.
• Compêndio de UTI – 3ª edição. Editora Artmed, 2008.
• Emergências Clínicas: Abordagem Prática – 8ª edição.
Editora Manole.