Este documento discute a preparação e papel de missionários cristãos. Em três pontos, resume: 1) A preparação envolve oração, estudo bíblico e renúncias para conhecer a vontade de Deus. 2) Aspectos pessoais como ocupação, documentos e família devem ser considerados. 3) A igreja deve analisar os chamados, providenciar preparação teórica e prática, e acompanhar missionários no envio e trabalho.
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Missões_Lição 5 - O missionário
1. IBADEP
Instituto Bíblico da Assembleia de Deus no Estado
do Paraná
MISSÕES: a grande comissão da
Igreja
Lição 5
O MISSIONÁRIO
Prof. Ms. Natalino das Neves
www.natalinodasneves.blogspot.com.br
2. INTRODUÇÃO
• O(a) missionário(a) depende financeiramente da igreja,
mas sua maior motivação é sua vocação missionária.
• A igreja local necessita de um agente para semear a Boa
Palavra em locais fora de sua atuação.
• Enquanto a igreja local serve como referência para sua
comunidade, o seu agente semeia a Boa Palavra em
novos campos.
3. INTRODUÇÃO
• Missionário(a) é um apóstolo (enviado).
• O(a) missionário(a) é o agente autorizado, enviado pela
igreja para proclamar a mensagem do evangelho.
• Ilustração da abelha = polinização do mundo com a vida
que há em Cristo Jesus.
• Paulo, o apóstolo dos gentios, considerava sua vocação
uma graça de Deus.
• Aprender a servir, primeiro em casa, para depois ser
enviado.
5. A CHAMADA
• A chamada precisa ser reconhecida pela igreja e
assumida por ambos: igreja e missionário(a).
• O(a) missionário(a) precisa primeiro ser atraído ao
campo missionário(a).
• A fonte desta atração é divina e não humana.
• “[...] essa visão não pode ser baseada na cosmovisão do
missionário e, sim, nos princípios eternos e
supraculturais da Palavra de Deus, através do
discernimento vindo do Senhor” (SILVA, 2009, p. 143)
6. VONTADE DE DEUS
• Motivação: a vontade e o amor às almas, que são
intrínsecas do missionário(a), implantadas por Deus.
• Aceitar a vontade e direção do Espírito
Santo, independente das circunstâncias.
• Por isso, a necessidade da convicção da chamada.
• Quem tem a chamada tem por fundamento a soberania
de Deus.
• A fé como o combustível para a obediência à chamada.
7. VONTADE DE DEUS
• Fé e paciência para esperar o tempo de Deus.
• Exemplo do lavrador, que aguarda pacientemente o
tempo da colheita.
• Perigo de estar fora do tempo de Deus! Atitudes
precipitadas, que conduzem à dor e sofrimento.
• Enquanto se espera, ocorre a capacitação para o
exercício da atividade missionária.
8. O AMOR PELAS ALMAS
• Trabalho missionário = amor pelas almas.
• Exemplo de Jonas: resultado, mas sem amor pelas almas.
• O evangelho chegou onde chegou, devido ao amor
dos(as) missionários(as) pelas almas perdidas.
AP: Você quer ser um missionário?
Tem realmente amor pelas almas?
9. A NECESSIDADE DA CHAMADA
• A chamada é uma experiência única e pessoal com Deus.
• Ministérios exclusivos e para atender determinada
situação.
• Alguns exemplos no Antigo Testamento:
• Abraão;
• José;
• Moisés.
10. A NECESSIDADE DA CHAMADA
• Alguns exemplos no Novo Testamento:
• Pedro - circuncisão;
• Paulo - gentios;
• Filipe – circunstancial (itinerante x fixo).
AP: Você tem a chamada de Deus?
Espera o tempo de Deus!
12. A PREPARAÇÃO
• Quem tem o chamado deve dedicar um tempo para sua
capacitação, o tempo de espera.
• A pessoa chamada, necessariamente, necessitará
renunciar algo em outra área de sua vida.
• Dentre outros requisitos, a vida de oração e o
conhecimento da Palavra, são imprescindíveis para o
exercício missionário.
13. RENUNCIA
• Exemplo dos discípulos.
• Exemplo de Paulo.
• Exemplos na história das missões.
• Até que ponto devemos renunciar nossa vida pessoal?
• Cuidado com o emocionalismo!
14. ORAÇÃO
• Para saber e andar na vontade de Deus é preciso ter
relacionamento intimo com Ele.
• Vitória espiritual se conquista com oração.
• Sucesso sem oração evidencia e glorifica o ser humano.
• Parceria para herdar bens permanentes.
• John Hyde: “Pai, dá-me almas ou morrerei!”. Resultado:
100 mil indianos para Cristo.
• Quem é seu referencial de oração?
15. ESTUDO DA PALAVRA
• O bom “vendedor” conhece bem o manual.
• Responsabilidade de passar um sólido conteúdo
doutrinário, possível somente com um estudo
sistemático da Bíblia.
• Apto para responder aos mais diversos
questionamentos.
• Além da Bíblia, necessidade de ter bons dicionários
teológicos, concordâncias bíblicas, comentários, entre
outros.
• Exemplo de William Carey,
16. GABARITO – Parte 1
QUESTÃO RESPOSTA
1 B
2 C
3 D
4 A
5 D
6 C
7 C
8 E
18. II. VIDA PESSOAL E ESPIRITUAL DO(A) MISSIONÁRIO(A)
• A preparação envolve aspectos da vida pessoal como
espiritual do(a) missionário(a).
• Serão destacados 03 aspectos pessoais: ocupação
secular, documentação e família; bem como o papel da
igreja na preparação do(a) missionário(a).
19. VIDA PESSOAL - OCUPAÇÃO
• Deus costuma chamar pessoas ocupadas para sua obra.
• Campo missionário não é uma aventura profissional para
quem não tem outra ocupação.
• Dependência da cultura e recursos do país de destino:
exercer como ensinar uma profissão pode ser muito útil.
• Exemplo do líder (ver Paulo).
20. VIDA PESSOAL - DOCUMENTAÇÃO
• Verificar as exigências legais do país de destino.
• Tratamento para atividades missionárias: visto de
residência, visto de turista ou impedimento (ocupação
como meio).
• Exemplo do EUA (convite específico de uma igreja ou
transferência profissional).
• Aproveitar o tempo de preparação para verificar os
detalhes e situações legais do país de destino.
21. VIDA PESSOAL - FAMÍLIA
• Cuidado especial com a família (conscientização, saúde,
recursos financeiros, entre outros).
• Os filhos maiores não devem ser forçados a seguirem os
pais.
• Quanto menos preocupação com a família, melhor o
desempenho missionário.
22. VIDA ESPIRITUAL – O PAPEL DA IGREJA
• Uma vez ciente da chamada, o vocacionado deve
comunicar à igreja, que tem a responsabilidade de fazer
missões.
• “A igreja é servidora do Reino. A missão e expressão da
transitoriedade da Igreja, de sua caminhada histórica e
peregrinação escatológica, de seu caráter diaconal e
instrumental” (SUESS, 2007, p. 17).
23. VIDA ESPIRITUAL – O PAPEL DA IGREJA
• Dever da liderança da igreja: analisar o chamado e
providenciar os meios para sua realização, se confirmado
o chamado.
• Uma vez decidido, deve-se iniciar o planejamento:
• Preparação;
• Instalação;
• Acompanhamento.
24. VIDA ESPIRITUAL – O PAPEL DA IGREJA
• Não basta um bom planejamento: plano sem ação =
sonho.
• Treinamento teórico e prático: alguns exemplos.
• A falta de um bom planejamento colocado em ação tem
sido a causa de muitos insucessos no campo missionário.
• Conhecimento prévio do campo em potencial, no
mínimo: situação política, geográfica e econômica;
religião e cultura; infraestrutura de forma geral.
25. VIDA ESPIRITUAL – O PAPEL DA IGREJA
• Acompanhamento espiritual da família, antes e depois
do envio.
• “Deus não é somente aquele que envia. Ele é também,
no Filho e no Espírito Santo, o enviado” (SUESS, 2007,
p.53)
26. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na lição de hoje aprendemos que:
• A convicção da chamada é imprescindível para
confirmação do envio do(a) missionário(a);
• Quem tem a chamada saberá esperar na vontade de
Deus e apresentará amor pelas almas;
• Que antes de ser enviado(a), o(a) missionário(a) deverá
ser capacitado, tanto na teoria como na prática.
• Além da preparação pessoal (ocupação, documentação e
família), deve haver a preparação espiritual, com auxílio
da igreja, que tem a responsabilidade de fazer missão.
27. GABARITO – Parte 2
QUESTÃO RESPOSTA
9 C
10 A
11 C
12 B
13 D
14 C
15 C
16 C
28. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IBADEP. Missões: a grande comissão da Igreja. Guaíra:
IBADEP, 2004.
PERRIN, Christine Lenemann. Missão e diálogo inter-
religioso. São Leopoldo: Sinodal, CEBI, 2005.
SILVA, Cácio. Fenomenologia da religião: compreendendo as
ideias religiosas a partir das suas manifestações. Goiânia:
Transcultural Editora e Livraria, 2009.
SUESS, Paulo. Introdução à teologia da missão. Rio de
Janeiro: Vozes, 2007.