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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – EaD 
ROSINARA MARTINS AZEREDO. 
ENCRUZILHADA DO SUL, 31 DE JANEIRO DE 2014.
PRÁTICAS DOCENTES 
ROSINARA MARTINS AZEREDO 
Escrever sobre práticas pedagógicas é muito enriquecedor em termos de conhecimentos e aprendizados da realidade diária de uma sala de aula. Ser um docente é prazeroso e gratificante, e poder falar sobre isso então é uma oportunidade única. 
Alfabetização é uma prática com muitas realizações que vão acrescentando a cada aprendizado, a cada troca de conhecimentos um saber construído pouco a pouco de forma lúdica e enriquecedora. 
Com o passar dos tempos à alfabetização tem passado por mudanças sobre seus conceitos e práticas, buscando cada vez mais o interesse de cada individuo partindo de seus conhecimentos a base das experiências vividas no seu cotidiano familiar, no seu entorno, todo aprendizado deve partir do letramento de cada um para então gradativamente concretizar a alfabetização com o ato de ler e escrever propriamente dito. Segundo Amelia Hamze: A alfabetização deve se desenvolver em um contexto de letramento como início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas. Letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias e lazer nos jornais, é interagir selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer comunicação através do recado, do bilhete, do telegrama. Letramento é ler histórias com o livro nas mãos, é emocionar-se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e descobrir quem podemos ser. Pode-se perceber que alfabetização e letramento andam lado a lado no desenvolvimento do aprendizado de cada individuo no uso da leitura e da escrita, juntos o conhecimento de mundo de tudo que os cerca e também do que manuseia diariamente com seus familiares. Através dessas informações, desses acessos a divertir-se com histórias em quadrinhos, jogos didáticos, troca de bilhetes, receitas, cartas, dramatizar histórias lidas com seus
personagens interessantes e transcrevendo esses conhecimentos chegar à leitura e escrita. O letrar os indivíduos são tão importante quanto passar o conhecimento da leitura e escrita, para formar cidadãos críticos e conscientes dentro de uma sociedade mais justa e dinâmica, deixando de priorizar apenas o domínio e uso das letras sem relação com o que conhecem e pensam formando assim textos contando seu cotidiano, como afirma Amelia Hamze: O conhecimento das letras é apenas um meio para o letramento , que é o uso social da leitura e da escrita. Para formar cidadãos atuantes e interacionistas, é preciso conhecer a importância da informação sobre letramento e não de alfabetização. Letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os distintos usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é cultural, por isso muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de maneira informal absorvido no cotidiano. Ao conhecer a importância do letramento, deixamos de exercitar o aprendizado automático e repetitivo, baseado na descontextualização. Sabe-se que um indivíduo alfabetizado não é propriamente um individuo letrado, pois possui o domínio da leitura e escrita, mas geralmente não interpreta o que lê, e não tem facilidade em transmitir seu entendimento, sua conclusão e opinião sobre o que leu. Segundo Amelia Hamze: Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita. Alfabetizar letrando, é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, assim o educando deve ser alfabetizado e letrado. A linguagem é um fenômeno social, estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e social. A palavra letramento é utilizada no processo de inserção numa cultura letrada. Por isso essas mudanças nos processos de alfabetização nos últimos anos principalmente, para que sejam formados cidadãos letrados e não somente alfabetizados. Magda Becker Soares diz que: “Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa leva-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever, uma criança letrada (toamando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letrar, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este dicionarizado) é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de
leitura e escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias”. Pode-se afirmar que o docente tem por função na sua prática a responsabilidade de apaixonar os indivíduos pela leitura e escrita, formar bons leitores e interpretes do que leem sabendo transmitir sua sabedoria e paixão por diversos materiais. “Assim, é possível considerar que letrar é direcionar, conduzir a criança ao exercício das práticas sociais de leitura e escrita, é inseri- la ao campo das letras em seu sentido e contexto social, é fazer com que a criança tome gosto pelo hábito de ler, e a alfabetização compreende a decodificação e assimilação dos signos linguísticos; alfabetizar está em inserir a criança para prática da leitura, ou seja, fazer com que se aprenda a ler, mas isso não implica em criar hábito da leitura, pois sabemos que há sujeitos alfabetizados que necessariamente não tomam gosto pelo hábito de ler, ou não leem com frequência, dizemos portanto que não basta alfabetizar a criança, é preciso letrá-la ou conduzi-la aos diversos tipos de expressões textuais, é capacitar a criança a criar relações com práticas de leitura e escrita, é compreender e questionar, sobretudo fazer a chamada leitura do mundo a partir de suas práticas sociais". Por Virginia da Silva Melo É importante trazer o individuo a um aprendizado divertido e variado com a utilização de jogos didáticos com finalidade cooperativa e competitiva também, mas com o intuito de alfabetizar letrando, não somente a grafia e leitura, mas sim introduzir conhecimentos gerais com os meios mais descontraídos possível em qualquer área do conhecimento. Segundo Snyders (1993, pag. 93-94); ...existe uma possível unidade do intelectual e do afetivo, apesar de todas as discordâncias evidentes. Isso significa que o desejo de compreender e a alegria de conhecer se acham tão profundamente enraizados em nós quanto a necessidade de amar, ...A psicanálise nos ensinou que, para que esta reconciliação entre o afetivo e o intelectual tenha uma chance de se realizar, pelo menos em parte, ela deve ser iniciada bem cedo – e que a contribuição dos adultos, do conhecimento do adulto, desempenha aí um papel capital. Conclui-se que na infância ocorre a melhor fase para desenvolver através do afetivo, lúdico na criança seu gosto pelo aprendizado através dos jogos e da brincadeira. É na infância que há o maior contato entre crianças na mesma fase de desenvolvimento e com sua ingenuidade e troca de afetividade começam a ver com naturalidade a competição e a cooperação e assim com isso começa a desenvolver-se a alegria de conhecer e descobrir o novo, o inesperado, o desconhecido. Qualquer jogo traz a possibilidade do individuo interagir dentro do grupo isso promove a socialização necessária para viver bem em sociedade
em todas as fases de seu desenvolvimento ate mesmo na sua vida adulta, sabendo respeitar o tempo de cada um e o seu próprio limite. Pode-se destacar também o desenvolvimento de conhecer e cumprir regras brincando e competindo, com finalidade de assimilar conteúdos necessários ao cumprimento pedagógico na escola. Através dos jogos é possível desenvolver um saber saboroso inclusive nas potencialidades motivadoras em salas de aulas das séries iniciais, com ambientes visualmente atraentes com murais multicores e festividades diversas, encantando aos olhos e transformando o ambiente escolar em uma festa decorada e ao mesmo tempo alfabetizador. Evanz (1979, p. 2) diz que: ... Os alfabetizadores não deveriam surpreender-se à falta de entusiasmo por parte dos alunos. Por isto a motivação para assistir as aulas e para aprender deve ser reforçada continuamente. Entretenimento é um fator motivador poderoso e não deveria ser negligenciado como uma parte importante do programa de ensino. Mas muitos alfabetizadores se sentem incomodados com a ideia de que a aprendizagem pode ser divertida. Para eles aprender deve envolver trabalho duro; o jogo foi feito para crianças e não é coisa séria; nada de valor pode vir de algo ruidoso. (...) De fato, o entretenimento é uma ferramenta poderosa para motivar os estudantes. Os alfabetizadores deveriam reconhecer seu valor e buscar modos de integrar seus elementos nos seus procedimentos cotidianos. Nada pode ser ensinado aos alunos que não assistem às aulas e pouco pode ser ensinado àqueles que assistem, mas sentem- se chateados e sonolentos. O jogo sugere amplas possibilidades de exercício do potencial criativo dos envolvidos diretamente com ele, já que é um campo fértil para a semente da imaginação. O ato de jogar requer toques de criatividade, assim como a criatividade desponta na realização do jogo. Lima, (1994) nos afirma: “Não existe nada que a criança precise saber que não possa ser ensinado brincando... Se alguma coisa não é passível de transformar-se em um jogo (problema, desafio), certamente não será útil para a criança nesse momento. Portanto, Lima nos expôs a experiência de ver, manipular, experimentar, verbalizar sobre as coisas do mundo a sua volta amplia a vivência da criança, sua linguagem e suas possibilidades mentais, no entanto, o lúdico é uma atividade natural na vida da criança, e desempenha um papel de transcrição de ideias, respeito a determinadas normas e equilíbrio biológico e emocional.
É no brinquedo (lúdico) que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real, tanto pela vivência de uma situação imaginária, quanto pela capacidade de subordinação às regras.
BIBLIOGRAFIA 
HAMZE, Amelia. 
http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/alfabetizacao.htm 
acesso em 31/01/2014. 
SOARES, Magda Becker. 
http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica- ortografia/30/artigo219556-1.asp por Virginia da Silva Melo; 
acesso em 31.01.2014. 
SNYDERS, Georges. 
Alunos Felizes. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1993 (pag. 93-94) 
EVANZ, David. 
Games and simulations in literacy training. Tehran: Hulton Educational Publications, 1979 (p.2) tradução livre. 
LIMA, Adriana Flávia Santos de Oliveira. Pré-Escola e alfabetização: uma proposta baseada em Paulo Freire e Jean Piaget. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

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Práticas docentes

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – EaD ROSINARA MARTINS AZEREDO. ENCRUZILHADA DO SUL, 31 DE JANEIRO DE 2014.
  • 2. PRÁTICAS DOCENTES ROSINARA MARTINS AZEREDO Escrever sobre práticas pedagógicas é muito enriquecedor em termos de conhecimentos e aprendizados da realidade diária de uma sala de aula. Ser um docente é prazeroso e gratificante, e poder falar sobre isso então é uma oportunidade única. Alfabetização é uma prática com muitas realizações que vão acrescentando a cada aprendizado, a cada troca de conhecimentos um saber construído pouco a pouco de forma lúdica e enriquecedora. Com o passar dos tempos à alfabetização tem passado por mudanças sobre seus conceitos e práticas, buscando cada vez mais o interesse de cada individuo partindo de seus conhecimentos a base das experiências vividas no seu cotidiano familiar, no seu entorno, todo aprendizado deve partir do letramento de cada um para então gradativamente concretizar a alfabetização com o ato de ler e escrever propriamente dito. Segundo Amelia Hamze: A alfabetização deve se desenvolver em um contexto de letramento como início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas. Letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias e lazer nos jornais, é interagir selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer comunicação através do recado, do bilhete, do telegrama. Letramento é ler histórias com o livro nas mãos, é emocionar-se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e descobrir quem podemos ser. Pode-se perceber que alfabetização e letramento andam lado a lado no desenvolvimento do aprendizado de cada individuo no uso da leitura e da escrita, juntos o conhecimento de mundo de tudo que os cerca e também do que manuseia diariamente com seus familiares. Através dessas informações, desses acessos a divertir-se com histórias em quadrinhos, jogos didáticos, troca de bilhetes, receitas, cartas, dramatizar histórias lidas com seus
  • 3. personagens interessantes e transcrevendo esses conhecimentos chegar à leitura e escrita. O letrar os indivíduos são tão importante quanto passar o conhecimento da leitura e escrita, para formar cidadãos críticos e conscientes dentro de uma sociedade mais justa e dinâmica, deixando de priorizar apenas o domínio e uso das letras sem relação com o que conhecem e pensam formando assim textos contando seu cotidiano, como afirma Amelia Hamze: O conhecimento das letras é apenas um meio para o letramento , que é o uso social da leitura e da escrita. Para formar cidadãos atuantes e interacionistas, é preciso conhecer a importância da informação sobre letramento e não de alfabetização. Letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os distintos usos de escrita na sociedade. Essa inclusão começa muito antes da alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento no seu mundo social. O letramento é cultural, por isso muitas crianças já vão para a escola com o conhecimento alcançado de maneira informal absorvido no cotidiano. Ao conhecer a importância do letramento, deixamos de exercitar o aprendizado automático e repetitivo, baseado na descontextualização. Sabe-se que um indivíduo alfabetizado não é propriamente um individuo letrado, pois possui o domínio da leitura e escrita, mas geralmente não interpreta o que lê, e não tem facilidade em transmitir seu entendimento, sua conclusão e opinião sobre o que leu. Segundo Amelia Hamze: Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita. Alfabetizar letrando, é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, assim o educando deve ser alfabetizado e letrado. A linguagem é um fenômeno social, estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e social. A palavra letramento é utilizada no processo de inserção numa cultura letrada. Por isso essas mudanças nos processos de alfabetização nos últimos anos principalmente, para que sejam formados cidadãos letrados e não somente alfabetizados. Magda Becker Soares diz que: “Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa leva-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever, uma criança letrada (toamando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letrar, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este dicionarizado) é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de
  • 4. leitura e escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias”. Pode-se afirmar que o docente tem por função na sua prática a responsabilidade de apaixonar os indivíduos pela leitura e escrita, formar bons leitores e interpretes do que leem sabendo transmitir sua sabedoria e paixão por diversos materiais. “Assim, é possível considerar que letrar é direcionar, conduzir a criança ao exercício das práticas sociais de leitura e escrita, é inseri- la ao campo das letras em seu sentido e contexto social, é fazer com que a criança tome gosto pelo hábito de ler, e a alfabetização compreende a decodificação e assimilação dos signos linguísticos; alfabetizar está em inserir a criança para prática da leitura, ou seja, fazer com que se aprenda a ler, mas isso não implica em criar hábito da leitura, pois sabemos que há sujeitos alfabetizados que necessariamente não tomam gosto pelo hábito de ler, ou não leem com frequência, dizemos portanto que não basta alfabetizar a criança, é preciso letrá-la ou conduzi-la aos diversos tipos de expressões textuais, é capacitar a criança a criar relações com práticas de leitura e escrita, é compreender e questionar, sobretudo fazer a chamada leitura do mundo a partir de suas práticas sociais". Por Virginia da Silva Melo É importante trazer o individuo a um aprendizado divertido e variado com a utilização de jogos didáticos com finalidade cooperativa e competitiva também, mas com o intuito de alfabetizar letrando, não somente a grafia e leitura, mas sim introduzir conhecimentos gerais com os meios mais descontraídos possível em qualquer área do conhecimento. Segundo Snyders (1993, pag. 93-94); ...existe uma possível unidade do intelectual e do afetivo, apesar de todas as discordâncias evidentes. Isso significa que o desejo de compreender e a alegria de conhecer se acham tão profundamente enraizados em nós quanto a necessidade de amar, ...A psicanálise nos ensinou que, para que esta reconciliação entre o afetivo e o intelectual tenha uma chance de se realizar, pelo menos em parte, ela deve ser iniciada bem cedo – e que a contribuição dos adultos, do conhecimento do adulto, desempenha aí um papel capital. Conclui-se que na infância ocorre a melhor fase para desenvolver através do afetivo, lúdico na criança seu gosto pelo aprendizado através dos jogos e da brincadeira. É na infância que há o maior contato entre crianças na mesma fase de desenvolvimento e com sua ingenuidade e troca de afetividade começam a ver com naturalidade a competição e a cooperação e assim com isso começa a desenvolver-se a alegria de conhecer e descobrir o novo, o inesperado, o desconhecido. Qualquer jogo traz a possibilidade do individuo interagir dentro do grupo isso promove a socialização necessária para viver bem em sociedade
  • 5. em todas as fases de seu desenvolvimento ate mesmo na sua vida adulta, sabendo respeitar o tempo de cada um e o seu próprio limite. Pode-se destacar também o desenvolvimento de conhecer e cumprir regras brincando e competindo, com finalidade de assimilar conteúdos necessários ao cumprimento pedagógico na escola. Através dos jogos é possível desenvolver um saber saboroso inclusive nas potencialidades motivadoras em salas de aulas das séries iniciais, com ambientes visualmente atraentes com murais multicores e festividades diversas, encantando aos olhos e transformando o ambiente escolar em uma festa decorada e ao mesmo tempo alfabetizador. Evanz (1979, p. 2) diz que: ... Os alfabetizadores não deveriam surpreender-se à falta de entusiasmo por parte dos alunos. Por isto a motivação para assistir as aulas e para aprender deve ser reforçada continuamente. Entretenimento é um fator motivador poderoso e não deveria ser negligenciado como uma parte importante do programa de ensino. Mas muitos alfabetizadores se sentem incomodados com a ideia de que a aprendizagem pode ser divertida. Para eles aprender deve envolver trabalho duro; o jogo foi feito para crianças e não é coisa séria; nada de valor pode vir de algo ruidoso. (...) De fato, o entretenimento é uma ferramenta poderosa para motivar os estudantes. Os alfabetizadores deveriam reconhecer seu valor e buscar modos de integrar seus elementos nos seus procedimentos cotidianos. Nada pode ser ensinado aos alunos que não assistem às aulas e pouco pode ser ensinado àqueles que assistem, mas sentem- se chateados e sonolentos. O jogo sugere amplas possibilidades de exercício do potencial criativo dos envolvidos diretamente com ele, já que é um campo fértil para a semente da imaginação. O ato de jogar requer toques de criatividade, assim como a criatividade desponta na realização do jogo. Lima, (1994) nos afirma: “Não existe nada que a criança precise saber que não possa ser ensinado brincando... Se alguma coisa não é passível de transformar-se em um jogo (problema, desafio), certamente não será útil para a criança nesse momento. Portanto, Lima nos expôs a experiência de ver, manipular, experimentar, verbalizar sobre as coisas do mundo a sua volta amplia a vivência da criança, sua linguagem e suas possibilidades mentais, no entanto, o lúdico é uma atividade natural na vida da criança, e desempenha um papel de transcrição de ideias, respeito a determinadas normas e equilíbrio biológico e emocional.
  • 6. É no brinquedo (lúdico) que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real, tanto pela vivência de uma situação imaginária, quanto pela capacidade de subordinação às regras.
  • 7. BIBLIOGRAFIA HAMZE, Amelia. http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/alfabetizacao.htm acesso em 31/01/2014. SOARES, Magda Becker. http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica- ortografia/30/artigo219556-1.asp por Virginia da Silva Melo; acesso em 31.01.2014. SNYDERS, Georges. Alunos Felizes. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1993 (pag. 93-94) EVANZ, David. Games and simulations in literacy training. Tehran: Hulton Educational Publications, 1979 (p.2) tradução livre. LIMA, Adriana Flávia Santos de Oliveira. Pré-Escola e alfabetização: uma proposta baseada em Paulo Freire e Jean Piaget. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.