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Apresenta¸˜o e Objetivos
                          ca

      Prezado(a) aluno(a), gostar´ıamos de dar boas-vindas nesta que pode
ser considerada a primeira disciplina do seu Curso de Licenciatura em Ma-
tem´tica da UFF/CEDERJ/UAB. Vocˆ est´ iniciando uma jornada que mu-
    a                                  e a
dar´ a sua vida. Vocˆ agora ´ parte de uma universidade p´blica, que lhe
   a                  e       e                             u
oferece a oportunidade de obter uma forma¸˜o de excelente qualidade.
                                           ca
      Estamos felizes por iniciar esta caminhada juntos em dire¸˜o a este
                                                                    ca
t˜o nobre objetivo que ´ a forma¸˜o de quadros docentes com qualidade em
 a                       e         ca
nosso Estado, para atua¸˜o nos Ensinos Fundamental e M´dio. Para atingir
                          ca                                e
t˜o precioso objetivo, planejamos um curso aberto, com a maior flexibilidade
 a
poss´
    ıvel, e favorecendo o processo individual de constru¸˜o de sua autonomia.
                                                        ca
A proposta do curso ´ a forma¸˜o de qualidade diversificada, permitindo
                        e         ca
planejar caminhadas futuras em P´s-gradua¸˜es, sem limites na escalada do
                                    o         co
processo de conhecimento, na perspectiva maior da educa¸ao autˆnoma, cujo
                                                           c˜     o
lema ´ aprender ao longo da vida.
      e
     Em todo o curso de Gradua¸˜o do CEDERJ, apoiado na metodologia
                                ca
da Educa¸˜o a Distˆncia, a orienta¸˜o de estudos ´ uma forte componente.
        ca        a               ca             e
      Vocˆ, provavelmente, est´ cursando esta disciplina por orienta¸˜o da
         e                    a                                     ca
coordena¸˜o do curso, que ponderou oportuna uma recupera¸˜o de estudos
         ca                                                 ca
centrada em conte´dos importantes de Matem´tica, pelos quais vocˆ passou
                  u                          a                    e
no Ensino M´dio. N˜o considere esta tarefa menor. Em nenhuma ´rea
              e      a                                                 a
do conhecimento os conte´dos est˜o t˜o encadeados e dependentes uns dos
                         u       a a
outros como em Matem´tica.
                       a
     Se construirmos um bom alicerce, o edif´ ser´ s´lido!
                                            ıcio a o
      Como in´ ıcio de percurso nesta boa jornada, teremos o tempo de cami-
nhar e de descansar e tamb´m de enfrentar algumas ladeiras. Faz parte do
                             e
       ´
jogo! E imposs´ chegar a lugares significativos, sem subir uma ladeira!
                 ıvel
Mas, uma vez no alto do morro, poderemos contemplar o horizonte que des-
cortina a bela paisagem panorˆmica.
                               a
Como ter sucesso fazendo uma gradua¸˜o na modalidade a distˆncia?
                                   ca                      a

      Vocˆ j´ conhece as enormes vantagens que essa modalidade de ensino
          e a
oferece e com certeza seu compromisso com o curso ´ grande. Sua forma¸˜o
                                                     e                   ca
inicia nesta disciplina com a constru¸˜o de uma s´lida base de conhecimentos
                                     ca          o
matem´ticos e com o desenvolvimento de h´bitos necess´rios para ter sucesso
       a                                   a            a
na empreitada. Essa bagagem toda, adquirida nesta disciplina, lhe ser´ ex-
                                                                       a


                                                                                7   CEDERJ
tremamente util, tanto na vida profissional quanto na vida pessoal. Mas ´
                          ´                                                              e
             importante salientar algumas daquelas caracter´
                                                           ısticas t˜o necess´rias para se
                                                                    a        a
             ter sucesso nessa forma de aprendizagem.
                  Entre outras coisas pode-se mencionar a importˆncia de se ter for¸a
                                                                   a               c
             de vontade, autodisciplina e dedica¸˜o. Organiza¸˜o tamb´m ´ fundamental.
                                                ca           ca      e e
             Vamos nomear algumas sugest˜es que ser˜o uteis:
                                            o         a ´

                                        ´
                • Estude regularmente. E preciso que vocˆ fa¸a uma agenda de trabalho
                                                        e c
                  que lhe garanta um tempo espec´ıfico para o estudo. Isso significa que
                  vocˆ n˜o pode estudar somente quando “tiver” tempo. Somos n´s os
                     e a                                                         o
                  respons´veis pelo nosso tempo.
                         a

                • Consulte a tutoria para tirar d´vidas. A sua presen¸a `s se¸˜es de
                                                  u                  c a     co
                  tutoria e a forma¸˜o de grupos de estudo s˜o ferramentas poderosas
                                    ca                      a
                  que vocˆ disp˜e para progredir no curso.
                          e    o

                • Busque apoio na execu¸˜o das atividades propostas. A tutoria a distˆncia
                                       ca                                             a
                  tem um papel importante a cumprir no seu programa de estudos. Ela
                  lhe dar´ uma maior agilidade para debelar d´vidas e isso ´ um privil´gio
                         a                                   u             e          e
                  acess´ aos alunos do ensino a distˆncia.
                       ıvel                           a

                • Estamos sempre trabalhando para que o material did´tico disponibili-
                                                                     a
                  zado seja de qualidade e lhe dˆ um caminho seguro para a constru¸˜o
                                                e                                 ca
                  do seu conhecimento.

                • O trabalho semanal com os EPs, Exerc´    ıcios Programados, que ser˜oa
                  disponibilizados todas as semanas, e a posterior an´lise dos correspon-
                                                                      a
                  dentes gabaritos, o ajudar˜o a estar em dia com os estudos. Esse tra-
                                             a
                  balho lhe permitir´ tra¸ar um mapa do curso, pelo qual vocˆ precisa
                                     a    c                                     e
                  navegar. Ele lhe indicar´ os temas semanais que vocˆ precisa estudar,
                                           a                            e
                  determinar´ os exerc´
                              a         ıcios t´
                                               ıpicos que vocˆ n˜o deve deixar de fazer,
                                                             e a
                  marcando um ritmo de estudo e progresso que vocˆ deve tentar manter.
                                                                    e


             Matem´tica, uma grande op¸˜o!
                  a                   ca

                   Vamos falar agora um pouco sobre Matem´tica, que j´ foi chamada
                                                         a           a
             “a rainha das ciˆncias”.
                             e
                    A Matem´tica desempenha um papel fundamental no desenvolvimento
                             a
             cient´ıfico e tecnol´gico de nossa sociedade. Assim, maior ´ a nossa respon-
                                o                                      e
             sabilidade de contribuir para uma boa forma¸˜o nessa ´rea.
                                                          ca       a

CEDERJ   8
H´ muita coisa a respeito da Matem´tica que a maioria das pessoas
       a                                 a
desconhece. O conhecimento delas pode mudar muito a nossa perspectiva
dessa ciˆncia, sempre respeitada, mas nem sempre devidamente estimada.
        e
E, como vocˆ sabe, a motiva¸˜o ´ fundamental para o aprendizado.
            e              ca e
     No intuito de contribuir positivamente a esse respeito, ressaltamos al-
guns pontos importantes para sua reflex˜o.
                                       a

   • A matem´tica n˜o lida apenas com n´meros, ela lida com n´meros,
               a      a                   u                        u
     formas, rela¸˜es, argumenta¸˜es, enfim, lida com diversas id´ias e suas
                  co            co                              e
     inter-rela¸˜es.
               co

   • Estabelecer a verdade ´ o fim principal de qualquer tipo de ciˆncia.
                             e                                        e
     Chegar `quilo a que chamamos “verdade cient´
              a                                      ıfica”. Fundamental a
     respeito disso ´ a maneira como, no ˆmbito de cada atividade cient´
                    e                    a                              ıfica,
     se estabelece a verdade.
     Na Matem´tica, a “verdade” ´ estabelecida a partir de um conjunto de
                 a                 e
     afirma¸˜es, chamadas de axiomas. Uma vez estabelecidas essas “verda-
            co
     des fundamentais”, usamos regras da l´gica para deduzir ou estabelecer
                                            o
                                ´
     todas as outras verdades. E o que chamamos “m´todo dedutivo”. Em
                                                        e
     outras ciˆncias, a no¸˜o de verdade ´, em geral, estabelecida por expe-
               e          ca              e
                  ´
     rimentos. E por isso que, em muitos casos, uma nova teoria toma o
     lugar da anterior, que j´ n˜o consegue explicar os fenˆmenos que prevˆ
                             a a                           o               e
     ou em fun¸˜o do desenvolvimento de novas t´cnicas. Isso n˜o ocorre
                 ca                                e               a
     na Matem´tica, onde o conhecimento ´ sempre acumulativo. Esse fato
                 a                          e
     distingue a Matem´tica das demais ciˆncias.
                        a                   e

   • A principal atividade dos matem´ticos ´ resolver problemas. Podemos
                                     a      e
     afirmar at´ que um matem´tico feliz ´ um matem´tico que acabou de
               e                a         e            a
     resolver um bom problema e, ao fazer isso, descobriu mais uma por¸˜o
                                                                      ca
     de novos problemas para pensar.

   • Matem´tica tamb´m ´ sinˆnimo de diversidade. Em muitas l´
             a         e e     o                                  ınguas a
     palavra matem´tica ´ usada no plural. H´ tantas ramifica¸˜es e sub-
                    a    e                    a                co
     a
     ´reas na matem´tica contemporˆnea que ´ imposs´
                      a              a         e       ıvel acompanhar o
     desenvolvimento em todas as frentes de pesquisa. A matem´tica en-
                                                                  a
     contra inspira¸˜o para seu desenvolvimento nas mais diversas ´reas de
                   ca                                              a
     atua¸˜o humana. Uma boa id´ia pode surgir tanto em um problema mo-
          ca                      e
     tivado intrinsecamente na matem´tica como em uma situa¸ao pr´tica,
                                      a                       c˜     a
     ocorrida em algum campo fora dela.


                                                                                9   CEDERJ
O que nos oferece a Matem´tica B´sica
                                       a      a

                    Nesta disciplina, Matem´tica B´sica, vocˆ ir´ rever alguns conceitos
                                             a      a         e a
              do Ensino Fundamental e M´dio. A diferen¸a aqui estar´ na forma da abor-
                                           e             c           a
              dagem que ser´ dada. Al´m de rever esses conceitos, de maneira efetiva,
                             a           e
              vocˆ construir´ uma atitude matem´tica profissional. A Matem´tica deixar´
                 e          a                    a                          a          a
              de ser um conjunto de regras e conven¸˜es e se desenvolver´ num conjunto
                                                     co                  a
              sustentado de conhecimentos que se relacionam e se sustentam. Esperamos
              que ao final deste semestre vocˆ tenha sucesso e se sinta bastante confiante
                                              e
              para enfrentar os futuros desafios de seu curso.
                   Para orientar seu estudo, a disciplina ´ apresentada em dois volumes,
                                                          e
              cada um apresentando o conte´do program´tico sob a forma de aulas. Neste
                                             u          a
              Volume I, que inicia a disciplina Matem´tica B´sica, revisaremos conte´dos
                                                      a      a                      u
              importantes do Ensino M´dio, entre as quais se destacam: Fra¸˜es, N´meros
                                       e                                   co    u
              Decimais, Potencia¸˜o, Radicia¸˜o, Equa¸˜es do Primeiro e Segundo Graus,
                                 ca            ca      co
              Inequa¸˜es, Progress˜es Aritm´tica e Geom´trica e Conjuntos.
                    co            o          e           e
                    Elementos integrantes em todas as aulas s˜o os exemplos e as atividades
                                                              a
              a serem resolvidas. Eles formam parte do conte´do e pontuam o encadea-
                                                                 u
              mento da disciplina. Assim, ´ importante que vocˆ entenda bem o desenvol-
                                            e                    e
              vimento dos exerc´ıcios e resolva todas as atividades.
                   Bom estudo!! Conte sempre com nossa ajuda e nosso est´
                                                                        ımulo.
                   Sucesso!
                                   Roberto Geraldo Arnaut, Celso Costa,
                                   M´rio Olivero, Regina Moreth e Dirce Uesu Pesco.
                                    a




CEDERJ   10
Fra¸oes
                                      c˜
                                                                                 ´
                                                                                MODULO 1 - AULA 1



                        Aula 1 – Fra¸˜es
                                    co

                           Os n´ meros est˜o no ˆmago de todas as coisas.
                               u          a     a
                                                               Pit´goras
                                                                  a
Introdu¸˜o
       ca
      A Matem´tica, na forma como conhecemos hoje, teve seu in´
                a                                                  ıcio no
Per´ıodo de Ouro da Antiga Gr´cia. Parte primordial deste desenvolvimento
                              e
se deve a um grupo de matem´ticos que foi liderado por Pit´goras, autor de
                             a                            a
frases famosas, como a que abre essa aula.
      Os gregos foram particularmente felizes ao estruturar os conhecimentos
matem´ticos desenvolvidos pelas civiliza¸˜es que os precederam, arrumando-
       a                                co
os essencialmente nos moldes que praticamos at´ hoje. Eles tinham uma vis˜o
                                               e                          a
predominantemente geom´trica desses conhecimentos, mas deram tamb´m os
                         e                                             e
primeiros passos no estudo dos n´meros. A palavra Aritm´tica, por exemplo,
                                u                         e
´ de origem grega.
e
      Ao relermos a frase de Pit´goras mais uma vez, somos levados a conside-
                                a
rar a seguinte quest˜o: que tipo de n´ meros ele tinha em mente ao pronunciar
                    a                u
frase t˜o lapidar?
       a
      A quest˜o procede, pois o conceito de n´ mero, como vemos hoje, de-
              a                              u
morou muito tempo para se estabelecer e recebeu contribui¸˜es de muitas
                                                           co
culturas, por gera¸˜es e gera¸˜es de matem´ticos.
                  co         co           a
     Por exemplo, os gregos n˜o tinham uma nota¸˜o espec´
                              a                    ca      ıfica para repre-
sentar os n´ meros, usavam letras, tais como os romanos depois deles.
           u
      A Matem´tica, assim como as ciˆncias em geral, n˜o teria se desenvol-
               a                      e                a
vido da maneira como observamos hoje sem a contribui¸˜o inestim´vel das
                                                        ca         a
culturas hindu e ´rabe, que nos legaram os algarismos hindu-ar´bicos, assim
                 a                                            a
como o sistema num´rico posicional.
                    e

N´ meros Naturais
 u
     Mas calma, voltemos um pouco, aos n´ meros tais como foram inici-
                                             u
almente concebidos. Na forma mais primitiva, quando dizemos n´meros,
                                                                  u
estamos nos referindo aos n´ meros chamados naturais, cujo conjunto repre-
                           u
sentamos pela letra N:
                          N = { 1, 2, 3, 4, . . . }
     Os pontinhos indicam que podemos continuar assim, outro n´mero e
                                                               u
outro ainda, indefinidamente. Ou seja, o conjunto N ´ um manancial ines-
                                                    e
got´vel dessa mat´ria prima que usamos na confec¸˜o da Matem´tica.
   a             e                              ca          a
                                                                                    11   CEDERJ
Fra¸oes
                                                   c˜


                   Preferimos n˜o incluir o zero nesse conjunto, uma vez que o zero,
                                 a
              n´ mero t˜o importante nas nossas vidas e na Matem´tica, custou bastante
               u       a                                         a
              para se estabelecer.
                    A propriedade fundamental geradora dos N´ meros Naturais ´ a que
                                                                  u             e
              cada um deles tem um sucessor. Essa no¸˜o ´ formalizada nos dois axiomas
                                                         ca e
              conhecidos como Axiomas de Peano. O primeiro estabelece a existˆncia do
                                                                               e
              n´ mero natural 1 (afinal, ´ preciso come¸ar de alguma coisa) e o segundo
               u                          e               c
              afirma que todo n´ mero natural tem um sucessor. Assim, come¸amos com
                                 u                                          c
              1, cujo sucessor ´ 2, seguido do 3, e assim por diante.
                               e

              O que mais podemos fazer com os naturais?

                    ´
                    E claro que a seq¨ˆncia de n´ meros naturais serve primordialmente
                                       ue        u
              para contar coisas, tais como carneiros, frutas, flechas, dias e tudo o mais.
              Mas queremos mais do que isso. Veja, n˜o se deixe enganar pela simplicidade
                                                     a
              desses n´ meros.
                      u
                    O que torna os n´ meros inteiros objetos matem´ticos de grande inte-
                                      u                            a
              resse ´ o fato de podermos operar com eles, somando-os e multiplicando-os.
                    e
              Munido dessas duas opera¸˜es, o conjunto dos n´ meros naturais passa a apre-
                                        co                   u
              sentar quest˜es v´rias. Algumas delas continuam a desafiar mentes brilhantes
                           o    a
              at´ hoje.
                e

              Um teorema not´vel
                            a

                    Esse especial interesse matem´tico pelos n´ meros naturais ocorre es-
                                                 a            u
              pecialmente devido ` multiplica¸˜o. Nesse contexto surge um dos primeiros
                                   a          ca
              resultados matem´ticos profundos com que tomamos contato. Do ponto de
                                a
              vista da multiplica¸˜o, os n´ meros maiores do que 1 se dividem em duas
                                  ca        u
              categorias: primos e compostos, dependendo de seus divisores. O teorema
              que mencionamos afirma que todo n´ mero natural, maior do que dois, se
                                                   u
              decomp˜e em fatores primos e, mais ainda, a decomposi¸˜o ´ unica, a menos
                      o                                             ca e ´
              da ordem dos fatores.
                    Em linguagem informal, o teorema afirma que, do ponto de vista da
              multiplica¸˜o, todos os n´ meros podem ser montados a partir de
                         ca                 u
              pe¸as b´sicas, os n´ meros primos, como um infinito brinquedo lego. Assim,
                c     a           u
              6 = 2 × 3, 30 = 2 × 3 × 5, 121 = 112 , 660 = 22 × 3 × 5 × 11 e 47 = 47,
              pois 47 ´, ele pr´prio, um n´ mero primo.
                      e        o          u
                   Esse resultado matem´tico era conhecido pelos antigos gregos (vocˆ
                                          a                                            e
              sabe o que ´ o crivo de Erat´stenes?) mas s´ foi rigorosamente demonstrado
                         e                o              o
         12
              bem posteriormente, por Gauss, um dos maiores matem´ticos de todos os
                                                                        a
CEDERJ
Fra¸oes
                                       c˜
                                                                                    ´
                                                                                   MODULO 1 - AULA 1


   tempos. Seu nome cient´ ıfico ´ Teorema Fundamental da Aritm´tica. Mas,
                                e                             e
   n˜o se preocupe com isso agora, haver´ tempo para ele no futuro. Mas,
    a                                    a
   para que vocˆ n˜o fique apenas lendo, temos aqui duas atividades. Vocˆ
                e a                                                     e
   encontrar´ as solu¸˜es no fim da aula.
            a        co
   Atividade 01
        Explique de maneira convincente o porque dos n´ meros 1134 e 53172
                                                      u
   serem divis´
              ıveis por 9.
   Atividade 02
        Por que ´ dif´ decompor o n´ mero 97343 em fatores primos?
                e ıcil             u
   Dois velhos conhecidos . . .
         Atrav´s da decomposi¸˜o em fatores primos podemos chegar a dois
              e               ca
   importantes conceitos associados a dois n´ meros dados, digamos a e b: o
                                            u
   m´ınimo m´ltiplo comum, mmc(a, b), e o maior divisor comum, mdc(a, b).
             u
        Para que servem esses n´ meros?
                               u
        Deve haver uma boa resposta para essa pergunta, uma vez que nos
   ensinam a determin´-los desde os primeiros passos na escola... Bem, eles
                       a
   servem para efetuar certas opera¸˜es de maneira ´tima!
                                   co              o
   Como calcul´-los?
              a
         Se sabemos a decomposi¸˜o em fatores primos dos n´ meros a e b, ´
                                 ca                          u             e
   muito f´cil: para o mmc basta tomar os fatores primos que comparecem em
          a
   pelo menos um dos dois n´ meros (levando em conta a maior potˆncia, caso
                             u                                    e
   ele compare¸a tanto em a como em b); para o mdc basta tomar os primos
                c
   que aparecem simultaneamente nos dois n´ meros (levando em conta a menor
                                            u
   potˆncia, caso ele compare¸a tanto em a como em b). Veja dois exemplos na
       e                     c
   tabela a seguir.

          a                    b           mdc(a, b)            mmc(a, b)
      6=2×3                15 = 3 × 5         3               2 × 3 × 5 = 30
1050 = 2 × 3 × 52 × 7          3
                        280 = 2 × 5 × 7 70 = 2 × 5 × 7    4200 = 23 × 3 × 52 × 7

   Como os antigos matem´ticos faziam?
                        a

        Os antigos gregos j´ conheciam algoritmos para calcular o mdc e o mmc
                           a
   de pares de n´ meros. A id´ia do algoritmo se baseia no seguinte fato:
                u             e

   Se r ´ o resto quando a ´ dividido por b, ent˜o mdc(a, b) = mdc(b, r).
        e                  e                    a
         Assim, usando divis˜es sucessivas, chegamos ao mdc. Veja, por exem-
                            o
   plo, como calculamos o maior divisor comum de 72 e 30.
                                                                                       13   CEDERJ
Fra¸oes
                                                       c˜


                   Num diagrama de trˆs linhas, colocamos os n´ meros 72 e 30 na linha
                                        e                        u
              do meio. Ao alto de 30 colocamos a parte inteira da divis˜o (Algoritmo de
                                                                        a
              Euclides) de 72 por 30 e sob o 72 colocamos o resto desta divis˜o.
                                                                             a

                                                         2
                                               72 30
                                               12

                    No segundo passo, colocamos o resto da primeira divis˜o ao lado do 30
                                                                         a
              e repetimos a opera¸˜o:
                                 ca

                                                     2        2
                                             72      30 12
                                             12      6

                   Como todo algoritmo, basta prosseguir repetindo os passos at´ . . .
                                                                               e

                                                     2       2    2
                                             72 30 12             6
                                             12      6       0

                   O que aconteceu de diferente nessa etapa do algoritmo? Vocˆ notou
                                                                                e
              que o resto desta vez ´ igual a zero. Bom, isso indica que chegamos ao fim
                                    e
              do processo e o n´ mero obtido nesta etapa, 6, ´ o mdc: mdc(72, 30) = 6.
                                u                              e
                                3     2
              Realmente, 72 = 2 × 3 e 30 = 2 × 3 × 5 e, portanto, mdc(72, 30) = 2 × 3.
                   Pratique o algoritmo calculando mdc(450, 105).
                    Agora, um algoritmo para o c´lculo do mmc. Ele lembra bastante
                                                   a
              o conhecido algoritmo de decomposi¸˜o em fatores primos. A diferen¸a ´
                                                   ca                             c e
              que efetuamos a decomposi¸˜o dos dois n´ meros simultaneamente. Veja, na
                                        ca            u
              pr´tica, o c´lculo de mmc(132, 124).
                a         a

                 132 126        2
                   66 63        2
                   33 63        3
                   11 21        3              mmc(132, 126) = 22 × 32 × 7 × 11 = 2772
                   11  7        7
                   11  1       11
                    1  1

                   Vocˆ pode usar essa t´cnica para calcular o mmc de mais do que dois
                       e                  e
              n´ meros. S´ para ter certeza, vocˆ n˜o gostaria de calcular mmc(297, 140, 90)?
               u         o                      e a

CEDERJ   14
Fra¸oes
                                      c˜
                                                                                 ´
                                                                                MODULO 1 - AULA 1


Por que representamos os inteiros pela letra Z?

      Os n´ meros naturais n˜o nos permitem representar certas situa¸˜es im-
          u                  a                                      co
portantes, como as que envolvem perdas e preju´
                                              ızos. Mais ainda, h´ situa¸˜es
                                                                  a     co
nas quais sentimos a necessidade de estender os n´ meros naturais a um con-
                                                 u
junto, digamos assim, mais completo. Por exemplo, a equa¸ao x + 5 = 3
                                                               c˜
n˜o tem solu¸˜o no conjunto dos n´ meros naturais. Assim, a Matem´tica
 a           ca                     u                                  a
demanda o que chamamos conjunto dos n´meros inteiros:
                                         u
                Z = { . . . , −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, . . . }.
      Vocˆ sabe por que representamos os inteiros pela letra Z no lugar de
         e
algo como I?
     Bem, como vocˆ deve saber, a Teoria de Conjuntos foi criada por Georg
                    e
Cantor, que falava alem˜o. A palavra para n´ meros em alem˜o ´ Zahlen.
                       a                   u                a e
Atividade 03
     Quais das seguintes equa¸˜es podem ser resolvidas no ˆmbito dos n´ meros
                             co                           a           u
naturais? E no ˆmbito dos n´ meros inteiros?
               a            u

     a) x + 2 = 7               c) 3x + 7 = 4             e) 2x + 5 = 7
     b) x + 4 = 1               d) 2x + 4 = 8             f) 2x + 6 = 13

Os N´ meros Racionais
    u
     Como vocˆ deve ter notado, ao fazer a atividade anterior, h´ situa¸˜es
                e                                                 a      co
nas quais nem mesmo o conjunto dos inteiros permite considerar. Em con-
trapartida aos n´ meros inteiros dever´
                u                     ıamos considerar os n´ meros quebrados,
                                                           u
n˜o ´ mesmo?
 a e
     Realmente, h´ situa¸˜es tanto no ˆmbito da Matem´tica quanto no
                   a     co             a                   a
caso de situa¸˜es, digamos assim, do dia-a-dia, nas quais lan¸amos m˜o da
             co                                               c     a
no¸˜o de propor¸˜o. Veja o exemplo a seguir.
  ca            ca
Exemplo 01
     Na figura a seguir, determine o comprimento do segmento AB.

                            B
                                N˜o ´ preciso ser gˆnio para concluir que o
                                  a e              e
                                comprimento do segmento AB ´ 4 unida-
                                                                e
                                des de comprimento, pois o fato de que,
                                em triˆngulos semelhantes, lados corres-
                                      a
                                pondentes s˜o proporcionais. Assim, AB
                                            a
                    2
                                ´ 4 unidades de comprimento, pois 1 est´
                                e                                         a
          O                 A   para 2 assim como 2 est´ para 4.
                                                        a
               1        1


     Essa essˆncia da propor¸˜o ´ que queremos registrar numericamente.
             e              ca e                                                    15   CEDERJ
Fra¸oes
                                                    c˜


              Exemplo 02
                     Desde os prim´rdios os cozinheiros, os construtores e tantos outros pro-
                                   o
              fissionais tˆm usado essa no¸˜o de propor¸˜o em seus afazeres. Algo como:
                          e                ca             ca
              “cinco medidas de ´gua para duas medidas de arroz” ou “uma medida de
                                   a
              cimento para seis de areia”. Seguindo essa receita podemos variar a quanti-
              dade daquilo que queremos preparar, seja arroz para duas pessoas, seja arroz
              para uma fam´ de doze pessoas, contanto que mantenhamos a propor¸˜o
                             ılia                                                         ca
              5 : 2 (cinco por dois).


              O que ´ um n´mero racional?
                    e     u

                     Tornando uma hist´ria longa mais curta, queremos nos referir nume-
                                        o
              ricamente a propor¸˜es tais como as que foram exemplificadas: 1 : 2, 5 : 2
                                  co
              ou 1 : 6 e assim por diante. Isto ´, propor¸˜es nas quais comparamos dois
                                                  e         co
              n´ mero inteiros. Para isso, ´ claro, precisamos de dois n´ meros inteiros, a e
                u                          e                            u
              b, com a propriedade importante de que b = 0, e representamos a propor¸˜o   ca
                                 a
              a : b pela nota¸˜o .
                             ca
                                 b
                     Tudo muito bem, com o seguinte cuidado: devemos levar em conta que,
              por exemplo, 1 : 2 e 2 : 4 representam a mesma propor¸˜o. Assim, na vers˜o
                                                                      ca                   a
                          1 2
              num´rica, e s˜o iguais.
                   e            a
                          2 4
                     Ufa! Podemos ent˜o dizer que um n´ mero racional ´ representado por
                                      a                   u              e
                                   a
              uma fra¸˜o do tipo , na qual a e b s˜o n´ meros inteiros com b = 0 e que
                       ca                              a u
                                   b
              duas fra¸˜es representam o mesmo n´ mero se, e somente se, satisfazem a
                       co                             u
              seguinte rela¸˜o de igualdade:
                           ca
                                       a   c
                                         =     ⇐⇒ a · d = c · b.
                                       b   d

                   Assim, obtemos o conjunto representado por Q, como uma esp´cie de e
                                                                                        n
              extens˜o dos inteiros. Ou seja, se estabelecermos que, se n ∈ Z, ent˜o n = ,
                    a                                                             a
                                                                                        1
              temos Z ⊂ Q.
              Atividade 04
                    Use a defini¸˜o anterior de igualdade de n´ meros racionais para verificar
                                ca                           u
                    3      −3
              que      =      .
                   −5       5
                                                −a     a                          a
                    Assim, de um modo geral,        =    , que denotamos por − .
                                                 b    −b                          b
              Atividade 05
                                                      2      1
                    Determine o valor de x tal que         = .
                                                    x−1      3

CEDERJ   16
Fra¸oes
                                      c˜
                                                                               ´
                                                                              MODULO 1 - AULA 1


Nota¸˜o
    ca
       Dado um par de n´ meros inteiros a e b, com b = 0, obtemos o n´ mero
                          u                                              u
           a
racional       e chamamos a de numerador e b de denominador. A palavra
           b
fra¸˜o tamb´m ´ usada, mas serve para contextos mais gerais, nos quais
    ca          e e
numeradores e denominadores s˜o outros objetos matem´ticos e n˜o apenas
                                 a                       a          a
                                                                       π
n´ meros inteiros. Por exemplo, vocˆ deve ter ouvido falar da fra¸˜o ou da
  u                                 e                            ca
        √                                                              2
          2
fra¸˜o
    ca       . Mas, por enquanto, tomaremos o termo fra¸˜o por sinˆnimo de
                                                        ca           o
         2
n´ mero racional.
  u

Leitura de uma fra¸˜o
                  ca
      Na tabela abaixo indicamos, para cada n´ mero de partes iguais em que
                                              u
foi dividida a unidade, o nome de cada parte.
  N´ mero de
   u                  Nome de              N´ mero de
                                            u                 Nome de
    partes           cada parte              partes          cada parte
       2       −→        meio                   9     −→        nono
       3       −→       ter¸o
                            c                  10     −→       d´cimo
                                                                e             Curiosidade
       4       −→      quarto                  11     −→ onze avos            Os homens da idade da Pedra
                                                                              n˜o usavam fra¸oes. O con-
                                                                               a              c˜
       5       −→      quinto                  12     −→ doze avos            ceito de fra¸ao tornou-se ne-
                                                                                          c˜
       6       −→       sexto                  13     −→ treze avos           cess´rio com a evolu¸ao dos
                                                                                  a                c˜
                                                                              conhecimentos.
       7       −→      s´timo
                         e                    100     −→ cent´simoe
                                                                              Os antigos eg´  ıpcios tinham
       8       −→       oitavo                1000    −→ mil´simoe            uma nota¸ao especial de
                                                                                          c˜
                                                                              fra¸ao com numerador 1. A
                                                                                 c˜
     Para efetuar a leitura de uma fra¸˜o vocˆ deve ler o numerador e, em
                                        ca     e                                     1
                                                                              fra¸ao , por exemplo, era in-
                                                                                 c˜
seguida, o nome de cada parte. Este ultimo depende do n´ mero de partes
                                       ´                   u                         3
                                                                              dicada colocando-se sobre o
em que foi dividida a unidade, isto ´, do denominador da fra¸˜o.
                                    e                       ca                inteiro 3 um sinal oval alon-
                                                                              gado:     ; os babilˆnios usa-
                                                                                                   o
Exemplos:                                                                     vam fra¸oes com denomina-
                                                                                       c˜
    1                            1                                            dores 60, 602 , 603 , etc; j´ os
                                                                                                          a
      lˆ-se “um meio”
       e                            lˆ-se “um quinze avos”
                                     e                                        romanos usavam fra¸oes com
                                                                                                     c˜
    2                            15
                                                                              denominador 12.
    3                            7                                            A nossa maneira atual de re-
      lˆ-se “trˆs quintos”
       e        e                   lˆ-se “sete d´cimos”
                                     e           e
    5                            10                                           presentar fra¸ao, por meio de
                                                                                           c˜
                                                                              uma barra, surgiu no s´culo
                                                                                                      e
    8                            49
        lˆ-se “oito onze avos”
         e                            lˆ-se “quarenta e nove cent´simos”
                                       e                         e            XVI.
    11                           100

Exerc´
     ıcios
  1. Qual a fra¸˜o representada pela parte sombreada de cada figura?
               ca
         a)                                  b)




         c)                                  d)

                                                                                    17       CEDERJ
Fra¸oes
                                                               c˜


                                        7
                2. Jo˜o acertou
                     a                     dos 15 problemas de uma prova. Responda:
                                        15
                         a) quantos problemas ele acertou?
                         b) quantos problemas ele errou?
                         c) que fra¸˜o representa o n´ mero de problemas que ele errou?
                                   ca                u

                3. Uma estante ´ formada por 9 prateleiras. Se enchermos 3 prateleiras
                                 e
                   de livros, que fra¸˜o da estante n˜o foi aproveitada?
                                     ca              a

                4. Escreva como vocˆ lˆ as fra¸˜es:
                                   e e        co
                              3               2                 11                  27                51
                         a)             b)                 c)                  d)               e)
                              5              10                 50                  100              1000
                5. Determine
                              2                        1                       3                      5
                         a)     de 20             b)     de 40            c)     de 32           d)     de 14
                              5                        4                       4                      7
                          1
                6. Se       de um n´ mero ´ 5, qual ´ esse n´ mero?
                                   u      e         e       u
                          3
                          3                              1
                7. Se       de um n´ mero ´ 30, quanto ´ desse n´ mero?
                                   u      e            e        u
                          5                              5
                                                           3
                8. Uma escola tem 40 professores, dos quais s˜o mulheres. Determine
                                                             a
                                                           8
                   o n´ mero de professoras dessa escola.
                      u


              Gabarito
                              3                   3                  1                     5
                1.       a)                  b)                 c)                    d)
                              4                   5                  2                     9
                                                                      8
                2.       a) 7             b) 8                  c)
                                                                     15
                     6
                3.
                     9
                4.       a) trˆs quintos
                              e                       b) dois d´cimos
                                                               e                    c) onze cinq¨ enta avos
                                                                                                u
                         d) vinte e sete cent´simos
                                             e                       e) cinq¨ enta e um mil´simos
                                                                            u              e

                5.       a) 8             b) 10                  c) 24                 d) 10

                6. 15

                7. 10

                8. 15

CEDERJ   18
Fra¸oes
                                     c˜
                                                                               ´
                                                                              MODULO 1 - AULA 1


Tipos de Fra¸˜es
            co
     Observe os seguintes exemplos:


1o ) Tomamos uma unidade, dividimos em quatro partes iguais e tomamos
uma delas.


                                      1
                                      4



                                 1
     Encontramos essa fra¸˜o
                         ca           em que o numerador ´ menor que o
                                                         e
                                 4
denominador.
     Fra¸˜es assim s˜o chamadas de fra¸˜es pr´prias.
        co          a                 co     o


2o ) Tomamos outras duas unidades, dividimos cada uma delas em quatro
partes iguais e tomamos cinco delas.


                                              5
                                              4



                                 5
     Encontramos uma fra¸˜o
                        ca            em que o numerador ´ maior que o
                                                         e
                                 4
denominador.
      Fra¸˜es assim s˜o chamadas fra¸˜es impr´prias.
         co          a               co      o
                5                                           1
      Note que ´ o mesmo que uma unidade inteira e mais da unidade.
                  e
                4                                           4
                      5                          1             5         1
Por isso dizemos que ´ o mesmo que 1 inteiro e . Indicamos: = 1 + .
                        e
                      4                          4             4         4
                                   1    1
      Outra maneira de indicar 1 + ´ 1 .
                                      e
                                   4    4
                1
      A forma 1 lˆ-se “um inteiro e um quarto”.
                   e
                4
                1
      A forma 1 , composta de uma parte inteira e outra fracion´ria, ´ cha-
                                                               a     e
                4
                                   5
mada forma mista para representar .
                                   4
      Podemos passar uma fra¸˜o impr´pria para a forma mista sem recorrer
                             ca       o
a desenhos ou figuras.


                                                                                  19   CEDERJ
Fra¸oes
                                                      c˜


                                21
              Exemplo: Passar      para a forma mista.
                                 6
                                                                                 21
                   Devemos descobrir quantas unidades inteiras est˜o contidas em
                                                                   a                e
                                                                                  6
              quantos sextos sobram depois da separa¸˜o dessas unidades.
                                                    ca
                   Descobrimos isso dividindo 21 por 6

                                  21 6
                                                                       21
                                   3 3 → unidades inteiras contidas em
                                                                       6
                                   ↑
                             n´ mero de sextos
                              u
                               que sobram

                           21   3
                   Ent˜o
                      a       =3 .
                            6   6

                   Transformar um n´ mero misto em fra¸˜o impr´pria.
                                   u                  ca      o
              Exemplos:

                       2    2 3 2  5
                1) 1     =1+ = + =
                       3    3 3 3  3
                       3      3 5 5 3  10 3  13
                2) 2     =1+1+ = + + =   + =
                       5      5 5 5 5  5  5   5
                       1  4 4 4 4 4 1  20 1  21
                3) 5     = + + + + + =   + =
                       4  4 4 4 4 4 4  4  4   4

              3o ) Tomamos duas unidades, dividimos cada uma delas em quatro partes
              iguais e tomamos as oito partes.

                                                               8
                                                               4


                                               8
                   Encontramos uma fra¸˜o
                                      ca              em que o numerador ´ m´ ltiplo do de-
                                                                         e u
                                               4
                                                                                  8
              nominador. Fra¸˜es assim s˜o chamadas fra¸˜es aparentes. Note que ´ o
                             co          a                 co                       e
                                                                                  4
              mesmo que 2 unidades inteiras, isto ´, 2 inteiros.
                                                  e
                               8
                   Indicamos: = 2
                               4
                 A fra¸˜o aparente ´ uma outra forma de representar o n´ mero natural 2.
                      ca           e                                   u
                 3 4 5 23
                  , , ,       s˜o fra¸˜es aparentes que representam o n´ mero natural 1.
                                a    co                                u
                 3 4 5 23


CEDERJ   20
Fra¸oes
                                           c˜
                                                                                                     ´
                                                                                                    MODULO 1 - AULA 1


       As fra¸˜es podem ser classificadas em trˆs categorias.
             co                               e

   * Fra¸˜es Pr´prias → s˜o aquelas em que o numerador ´ menor que o
        co     o         a                             e
     denominador

   * Fra¸˜es Impr´prias → s˜o aquelas em que o numerador ´ maior ou
        co        o        a                             e
     igual ao denominador.

   * Fra¸˜es Aparentes → s˜o as fra¸˜es impr´prias em que o numerador ´
         co                a       co       o                         e
     m´ ltiplo do denominador.
       u

     As fra¸˜es aparentes podem ser escritas na forma de n´ mero natural.
            co                                              u
As fra¸˜es impr´prias e n˜o aparentes podem ser escritas na forma mista.
      co       o         a


Exerc´
     ıcios
  1. Classifique cada uma das fra¸˜es em pr´prias (P), impr´prias (I) ou
                                co        o               o
     aparentes (A).
              8             18                    2                   32                   57
         a)            b)                  c)                    d)                   e)
              4             1                     13                   5                    2
  2. Escreva na forma mista as seguintes fra¸˜es impr´prias:
                                            co       o
              3             8                  13                  31                    57
         a)            b)                 c)                 d)                     e)
              2             3                  4                   6                     11
  3. Transforme cada n´ mero misto em fra¸˜o impr´pria:
                      u                  ca      o
                  1                 1                   3                  1                    3
         a) 3           b) 4                   c) 1               d) 5                   e) 6
                  4                 3                   5                  2                    8
                      4
  4. Em uma cidade,     dos 280 ve´
                                  ıculos existentes s˜o autom´veis e os
                                                     a       o
                      5
     demais s˜o caminh˜es. Quantos caminh˜es h´ nessa cidade?
             a        o                   o     a
                                            3
  5. Jos´ possui R$ 480,00 e isto equivale a de sua d´
        e                                            ıvida na lanchonete
                                            4
     de Manoel. Quanto Jos´ deve a lanchonete?
                            e


Gabarito

  1.     a) A          b) A               c) P              d) I               e) I
                  1             2                   1                 1                2
  2.     a) 1          b) 2               c) 3              d) 5               e) 5
                  2             3                   4                 6               11
              13            13                  8                11                 51
  3.     a)            b)                 c)                d)                 e)
              4             3                   5                2                  8

                                                                                                        21   CEDERJ
Fra¸oes
                                                    c˜


                                    4
                4. Observe que se     s˜o autom´veis e o restante s˜o caminh˜es ent˜o
                                       a         o                 a        o      a
                                    5
                                                         5
                   representamos todos os ve´ıculos por
                                                         5
                                                                    5 4    1
                   A fra¸˜o que representa o n´ mero de caminh˜es ´ − =
                        ca                     u               o e
                                                                    5 5    5
                   N´ mero total de ve´
                     u                ıculos: 280
                   1                                         1
                     de 280 – n´ mero total de caminh˜es → 280 = 56
                               u                       o
                   5                                         5
                                                                                3
                5. Vamos representar a d´
                                        ıvida de Jos´ por x. Logo, temos que
                                                    e                             x = 480
                                                                                4
                   Ent˜o
                      a
                               3x = 4 · 480 = 1920
                               x = 1920 : 3 = 640
                   Portanto, Jos´ deve R$ 640,00 a lanchonete.
                                e


              Fra¸˜es Equivalentes
                 co
                   Note estas a¸˜es:
                               co
                      A¸˜o 1
                        ca                 A¸˜o 2
                                             ca                    A¸˜o 3
                                                                     ca
               Dividir uma pizza em Dividir uma pizza em Dividir uma pizza em
               duas partes iguais e quatro partes iguais e oito partes iguais e comer
               comer uma parte      comer duas partes      quatro partes iguais




                   As a¸˜es acima s˜o diferentes, entretanto, as fra¸˜es obtidas represen-
                       co             a                             co
              tam a mesma parte do todo. Por esse motivo, dizemos que essas fra¸˜es se
                                                                                   co
                                           1 2 4
              equivalem, isto ´, as fra¸˜es ,
                              e        co      e s˜o equivalentes.
                                                    a
                                           2 4 8

                Fra¸˜es equivalentes s˜o fra¸˜es que representam a mesma parte do todo.
                   co                 a     co


              Obten¸˜o de fra¸˜es equivalentes
                   ca        co
                                                                1
                   Vamos obter fra¸˜es equivalentes ` fra¸˜o
                                  co                a    ca       ?
                                                                3
                     1·1   1           1·2   2             1·3   3     1·4   4
                         =                 =                   =           =
                     3·1   3           3·2   6             3·3   9     3·4   12
                            1 2 3 4                                        1
                   Assim,    , , ,   s˜o algumas das fra¸˜es equivalentes a .
                                      a                 co
                            3 6 9 12                                       3

CEDERJ   22
Fra¸oes
                                            c˜
                                                                                             ´
                                                                                            MODULO 1 - AULA 1


      Para encontrar essas fra¸˜es equivalentes, multiplicamos o numerador
                              co
                            1
e o denominador da fra¸˜o por uma mesmo n´ mero natural diferente de
                        ca                       u
                            3
zero.
                                                            a
      Note que para obter uma fra¸˜o equivalente ` fra¸˜o (b = 0) basta
                                    ca             a    ca
                                                             b
dividir (se poss´
                ıvel) ou multiplicar o numerador e o denominador por um
mesmo n´ mero natural, desde que ele seja diferente de zero.
          u


Simplifica¸˜o de fra¸˜es
         ca        co
                                6    1           1
      Uma fra¸˜o equivalente a
             ca                    ´ . A fra¸˜o foi obtida dividindo-se
                                   e        ca
                               12 2              2
                           6
ambos os termos da fra¸˜o
                       ca     por 6.
                          12
                           1                            6
      Dizemos que a fra¸˜o ´ uma fra¸˜o simplificada de
                       ca    e         ca
                           2                           12
      Uma fra¸˜o que n˜o pode ser simplificada ´ chamada de irredut´
             ca         a                      e                   ıvel.
                       1
Por exemplo, a fra¸˜o n˜o pode ser simplificada, porque 1 e 2 n˜o pos-
                   ca     a                                     a
                       2
                                                           1
suem fator comum (mdc(1,2)=1). Podemos dizer, ent˜o, que ´ a fra¸˜o
                                                   a         e      ca
                                                           2
              6
irredut´ de
       ıvel      .
              12

Exerc´
     ıcios
                                                    1
  1. Quais das fra¸˜es s˜o equivalentes a
                  co    a                             ?
                                                    5
            2              3         4                  5               7              12
       a)            b)        c)              d)                  e)             f)
            10            12        18                  25              30             60
  2. Quais das fra¸˜es abaixo s˜o irredut´
                  co           a         ıveis?
            1              7             15                   24                  12
       a)             b)            c)                   d)                  e)
            3              8             45                   36                  60
  3. Encontre a fra¸˜o de denominador 20 equivalente a cada uma das se-
                    ca
     guintes fra¸˜es:
                co
            1                                           3
       a)                                          c)
            5                                           2
            1                                           400
       b)                                          d)
            4                                           2000
  4. As letras abaixo representam n´ meros. Quais s˜o esses n´ meros?
                                   u               a         u
            4   a                    b   32                              2    c
       a)     =                b)      =                            c)     =
            6   18                   5   20                              5   50


                                                                                                23   CEDERJ
Fra¸oes
                                                       c˜


              Gabarito

                1. a, d, f

                2. a,b
                       4                 5                 30                   4
                3. a)              b)                 c)                   d)
                      20                20                 20                   20
                4. a) a = 12             b) b = 8               c)c = 20


              Redu¸˜o de fra¸˜es a um mesmo denominador
                  ca        co
                                       4 4 1
                    Observe as fra¸˜es , e . Elas tˆm denominadores diferentes. Vamos
                                   co                   e
                                       3 5 6
              procurar trˆs fra¸˜es, equivalentes `s trˆs fra¸˜es dadas, tendo todas o mesmo
                         e     co                 a e        co
              denominador. O novo denominador ´ m´ ltiplo de 3, 5 e 6. O menor n´ mero
                                                    e u                                u
              ´ o mmc(3,5,6) que ´ 30.
              e                     e
                                                                                       4 4
                    Estamos, ent˜o, com o problema - obter fra¸˜es equivalentes a , e
                                  a                                co
                                                                                       3 5
              1
                 tendo todas elas denominador 30.
              6
                     4     ?                                           4    40
                       =       ⇒ o numerador ´ 4 · 10 = 40 ⇒
                                                  e                       =
                     3    30                                           3    30
                     4     ?                                           4    24
                       =       ⇒ o numerador ´ 4 · 6 = 24 ⇒
                                                  e                       =
                     5    30                                           5    30
                     1     ?                                           1     5
                       =       ⇒ o numerador ´ 1 · 5 = 5
                                                  e                ⇒      =
                     6    30                                           6    30
                   Para reduzirmos duas ou mais fra¸˜es ao menor denominador comum:
                                                   co
              1o ) Calculamos o mmc dos denominadores, esse mmc ser´ o menor denomi-
                                                                   a
              nador comum;
              2o ) Multiplicamos o numerador de cada fra¸˜o pelo quociente entre o deno-
                                                        ca
              minador comum e o denominador inicial da fra¸˜o.
                                                           ca


              Exerc´
                   ıcios
                1. Reduza ao mesmo denominador comum.
                         3 5                                  12    3
                     a)    e                               b)    e
                         2 3                                   5   11
                         2 1 7                                2 1 5
                     c) , e                                d) , e
                         5 3 6                                7 6 9
                2. Jo˜o e Maria v˜o repartir entre si um prˆmio da Loteria Federal. Jo˜o
                      a          a                         e                          a
                              2
                   ir´ receber do prˆmio e Maria R$ 1.500.000,00. Qual o valor total
                     a                e
                              5
                   do prˆmio?
                         e
CEDERJ   24
Fra¸oes
                                       c˜
                                                                                  ´
                                                                                 MODULO 1 - AULA 1


Gabarito
          9 10            132 15             12 10 35              36 21    70
  1. a)    e         b)      e          c)     ,  e           d)      ,   e
          6 6              55 55             30 30 30              126 126 126
  2. A fra¸˜o que representa o valor do prˆmio que ser´ recebido por Maria
           ca                              e          a
       5 2        3
     ´ − = do total. Como ela ir´ receber R$ 1.500.000,00, ent˜o o
     e                                   a                            a
       5 5        5
                                                        3
     valor total do prˆmio (x) pode ser determinado por x = 1.500.000, 00.
                      e
                                                        5
     Da´ı,
                 3x = 5 · 1.500.000, 00 = 7.500.000, 00
                 x = 7.500.000, 00 : 3 = 2.500.000, 00

Compara¸˜o de Fra¸˜es
       ca        co
      Comparar duas fra¸˜es significa estabelecer se elas s˜o iguais, ou n˜o.
                         co                               a              a
Se forem diferentes, estabelecer qual delas ´ a maior.
                                            e

1a Situa¸˜o: As fra¸˜es tˆm denominadores iguais.
        ca         co    e
              2 4
Exemplo:       e
              5 5
                              2             2             4                      Usamos o s´ ımbolo “<” que
                              5               ´ menor que
                                              e                                  significa “´ menor que” e o
                                                                                           e
                                            5             5
                                                                                 s´
                                                                                  ımbolo “>” que significa “´
                                                                                                           e
                                              2   4                              maior que”
                              4
                                                <
                              5               5   5


  Quando duas fra¸˜es tem denominadores iguais, a maior delas ´ a que
                 co                                           e
 tem maior numerador.

2a Situa¸˜o: As fra¸˜es tˆm denominadores diferentes.
        ca         co    e
                                6 4
     Vamos comparar as fra¸˜es
                          co      e .
                                7 5
     Vamos reduzir as fra¸˜es ao mesmo denominador. mmc(7,5)=35
                         co
                                   30         28
                                        e
                                   35         35
                 30   28          6 4
     Da´ como
       ı            >    temos que > .
                 35   35          7 5

  Quando vamos comparar duas fra¸˜es que tˆm denominadores diferentes,
                                co        e
 reduzimos ao mesmo denominador e aplicamos a regra anterior.


                                                                                      25      CEDERJ
Fra¸oes
                                                           c˜


              Exerc´
                   ıcios
                1. Compare entre si as fra¸˜es:
                                          co
                     7 1             1   1              2 3              3    5         41 43
                a)    e         b)     e           c)    e        d) 2     e2      e)     e
                     5 5             6 13               5 7              6    7         13 15
                                                                    9 3 7
                2. Qual o maior elemento do conjunto A =             , , , 2
                                                                    5 4 3
                                                                  3 4 5 1   1
                3. Coloque em ordem crescente as fra¸˜es:
                                                    co             , , ,  e
                                                                  5 7 8 2   4
                                    2                                             7
                4. Em certa classe,   dos alunos foram reprovados em Matem´tica e
                                                                          a
                                    5                                             9
                   em Portuguˆs. Que mat´ria reprovou mais?
                              e           e
                                                                  5
                5. Num campeonato nacional o Fluminense ganhou       dos pontos que
                                                                  7
                                                    11
                   disputou, enquanto o Vasco ganhou . Qual dos dois obteve melhores
                                                    16
                   resultados?

              Gabarito
                        7   1             1    1          3   2          3    5         41   43
                1. a)     >          b)     >       c)      >     d) 2     <2      e)      >
                        5   5             6   13          7   5          6    7         13   15
                  7
                2.
                  3
                  1 1 4 3 5
                3. , , , ,
                  4 2 7 5 8
                                                  2   18 7                 35 35      18
                4. Portuguˆs, pois mmc(5, 9) = 45,
                          e                         =   e =                   e    >
                                                  5   45 9                 45 45      45
                                                     5   80                11    77    80   77
                5. Fluminense, pois mmc(7, 16) = 112, =      e                =     e     >
                                                     7   112               16   112 112     112

              Adi¸˜o e subtra¸˜o de n´ meros fracion´rios
                 ca          ca      u              a
              1o Caso: Denominadores iguais
                                      3                           1
                   No mercado gastei do que possuia em alimentos e em material de
                                      5                           5
              limpeza. Quanto gastei da importˆncia que possuia?
                                              a
                     Vamos representar graficamente.



                             gasto em alimentos   gasto com material de limpeza
                                    3                    1
                                    5                    5
                         3 1  4
                     Da´ + = (s´ observar o gr´fico)
                       ı          o             a
         26
                         5 5  5
CEDERJ
Fra¸oes
                                        c˜
                                                                                      ´
                                                                                     MODULO 1 - AULA 1



  A soma de fra¸˜es com denominadores iguais ´ uma fra¸˜o cujo denomi-
                 co                             e        ca
  nador ´ igual ao das parcelas e cujo numerador ´ a soma dos numeradores
        e                                        e
  das parcelas.

                        4                           1
     No mercado gastei do que possuia em alimentos e em material de
                        6                           6
limpeza. Quanto gastei a mais em alimentos?
     Vamos representar graficamente.


                   gasto com                   gasto com material
                              4                            1
                   alimentos:                  de limpeza:
                              6                            6
     Observando o gr´fico vem:
                    a
                                   4 1  3
                                    − =
                                   6 6  6

  A diferen¸a entre duas fra¸˜es com denominadores iguais ´ uma fra¸˜o
            c               co                            e        ca
  cujo denominador ´ igual ao das fra¸˜es dadas e cujo numerador ´ a
                     e                co                           e
  diferen¸a dos numeradores.
         c

2o Caso: Denominadores diferentes

     Quando as fra¸˜es tem denominadores diferentes temos que, em pri-
                     co
meiro lugar, obter fra¸˜es equivalentes que tenham denominadores iguais.
                      co
             4   5
Exemplo:       +
             10 6
  4 8 12 16 20 24                                                4
     ,     ,   ,   ,   ,     . . . s˜o fra¸˜es equivalentes a
                                    a     co                        .
  10 20 30 40 50 60                                              10
  5 10 15 20 25 30 35 40 45 50                                                  5
   ,     ,   ,   ,   ,     ,    ,     ,   ,     . . . s˜o fra¸˜es equivalentes a .
                                                       a     co
  6 12 18 24 30 36 42 48 54 60                                                  6
       Procurando as fra¸˜es equivalentes que tem o mesmo denominador e
                         co
usando a regra anterior vem:
                   12 25   37            24 50   74   37
                     +   =          ou     +   =    =
                   30 30   30            60 60   60   30
     Note que mmc(10,6)=30. Devemos, usando o mmc, determinar a fra¸˜o
                                                                   ca
equivalente com denominador 30.

   Quando vamos somar ou subtrair fra¸˜es que tem denominadores di-
                                         co
  ferentes, devemos primeiro reduz´
                                  ı-las ao mesmo denominador e, depois,
  aplicar a regra anterior.

                                                                                         27   CEDERJ
Fra¸oes
                                                               c˜


              Exerc´
                   ıcios
                1. Calcule:
                          3 1                                    5                               2    3
                    a)     +                           c) 3 −                             e) 4     +6
                          4 4                                    6                               7    7

                          13 5                                   1 2                                     1
                    b)      −                          d) 2 +     +                       f) 5 − 4
                          4   4                                  4 4                                     9
                2. Calcule:
                          1 1                          1 4 2                                    6 3
                    a)     +                      c)    + +                               e)     +
                          3 4                          5 3 9                                    5 4

                          4 3                           11 13                                   3 1
                    b)     −                      d)      +                                f)    −
                          3 4                           60 72                                   7 3
                3. Calcule o valor de cada express˜o abaixo:
                                                  a

                              4 1           5 1
                    a)         −       +     −
                              3 5           4 3
                             1 1    4 1
                    b) 1 +     −  −  −
                             3 5    3 2
                        1      1  1
                    c) 3 + 2 − 4
                        4      2  6
                           1        1 7    1   1
                    d) 3      −1 + 2 −  − 2 −2
                          11        4 4    2   3

                                      1                          1
                4. No s´ de Daniel, da planta¸˜o ´ de milho, ´ de feij˜o e o restante
                       ıtio                       ca e             e      a
                                      3                          5
                   ´ de arroz. Qual ´ a fra¸˜o correspondente ` planta¸˜o de arroz?
                   e                e      ca                 a       ca
                                                                          11
                5. O censo revelou que, do total da popula¸˜o brasileira,
                                                           ca                s˜o brancos,
                                                                              a
                                                                          20
                   10
                      s˜o morenos e negros e a fra¸˜o restante ´ de ra¸a amarela.
                       a                           ca          e      c
                   25
                   Qual a fra¸˜o da popula¸˜o brasileira corresponde ` ra¸a amarela?
                             ca            ca                         a c


              Gabarito
                                                 13              11                 75               8
                1. a) 1        b) 2         c)              d)                 e)               f)
                                                 6                4                  7               9
                         7            7               79              131                 39                  2
                2. a)           b)               c)              d)                  e)                  f)
                        12            12              45              360                 20                  21
                        123            9               19                 80
                3. a)             b)              c)                 d)
                         60            30              12                 33

CEDERJ   28
Fra¸oes
                                      c˜
                                                                                  ´
                                                                                 MODULO 1 - AULA 1


       1 1  5   3  8
  4.    + =   +   = .
       3 5  15 15  15
                                           15                     15 8   7
       A planta¸˜o inteira corresponde a
               ca                             logo, temos de arroz − =
                                           15                     15 15 15
        5
  5.
       100

Multiplica¸˜o e divis˜o de n´ meros fracion´rios
          ca         a      u              a
Multiplica¸˜o
          ca

      Jo˜o tem um terreno quadrado de lados medindo 1 km. Ele precisa
        a
cercar uma parte desse terreno para o pasto de seu gado. Para isso, vai usar
3                3
  de um lado e do outro. Que fra¸˜o do terreno ser´ o pasto? Qual ser´
                                    ca                a                    a
4                5
a ´rea desse pasto?
  a

                           3                3
 Como v˜o ser usados de um lado e do
            a
                           4                5
                         9
 outro, o pasto ser´  a     do terreno. (Observe
                        20
 o gr´fico)
      a
Mas o terreno ´ quadrado e a ´rea de um quadrado ´: A = 1 km · 1 km =
                 e                 a                    e
      2
1 km .
                                    9                         9
       Como o pasto ´ igual a
                        e             do terreno, sua ´rea ´
                                                      a    e     de 1 km2 , ou
                                   20                        20
        9
seja,     km2 . Assim, a ´rea do pasto, que ´ um retˆngulo, pode ser obtida
                           a                  e       a
       20
aplicando a f´rmula: Aretˆngulo = b · h onde b → base e h → altura.
              o              a
                           3 3                     3 3     9
       Da´ Aretˆngulo =
          ı    a             ·    km2 . Temos que · = .
                           4 5                     4 5    20
       Portanto para multiplicar duas fra¸˜es, basta multiplicar os numerado-
                                          co
res entre si e os denominadores entre si.
Exemplos:
     3 5  3·5   15   5                             3 7  21
  1) · =      =    =                          2)    · =    =1
     4 6  4·6   24   8                             7 3  21
Observa¸˜o: Podemos evitar a simplifica¸˜o do produto de fra¸˜es se tomar-
        ca                             ca                  co
mos o cuidado de cancelar os fatores comuns ao numerador e denominador
das fra¸˜es que v˜o ser multiplicadas.
       co        a
Exemplos:
         8
       
    4 40   32
  1) ·   =
    1 7
    5       7

     1   105
         
     50
    3      5
  2) ·    =
     12  2
    5 
      1 42
                                                                                     29   CEDERJ
Fra¸oes
                                                   c˜


              Exerc´
                   ıcios
                1. Calcule
                                     1
                    a) O triplo de
                                     7
                                     4
                    b) A metade de
                                     5
                    c) A ter¸a parte de 18
                              c
                            4    11
                    d) Os de
                            7    5
                2. Calcule os produtos
                       1     4                               2 3
                    a)     ·                              c)   ·
                       3     3                               3 8
                       2     3                                   1
                    b)     ·                              d) 9 ·
                       7     5                                   9
                3. Calcule o valor das express˜es:
                                              o
                       1 3 1 3
                    a)   · + ·
                       2 5 6 4
                         3 5      8 7
                    b)     +    ·    −
                         5 3      7 8
                            1 5 2      5 2
                    c) 1 + · − ·        −
                            2 4 3      2 5
                       18    1 24 5        7
                    d)    ·    +   ·     ·   −1
                       35    5 15 49       3
                             2                                       2
                4. Jos´ comeu
                      e        de uma barra de chocolate e Jo˜o comeu do restante.
                                                             a
                             5                                       3
                    a) Quem comeu mais?
                    b) Que fra¸˜o do chocolate sobrou?
                              ca


              Gabarito
                       3             2                        44
                1. a)            b)          c) 6         d)
                       7             5                        35
                       4              6           1
                2. a)            b)            c)           d) 1
                       9             35           4
                       17              17            9            2136
                3. a)             b)            c)             d)
                       40              28           40            8575
                4. a) Os dois comeram a mesma quantidade de chocolate, pois Jos´ comeu
                                                                               e
                   2                2             5 2    3                 2     3  2
                      e Jo˜o comeu do restante
                          a                         − =      que significa de = .
                   5                3             5 5    5                 3     5  5
                                          2 2       4         5 4      1
                   b) Jos´ e Jo˜o comeram + = e sobrou − = .
                          e    a
                                          5 5       5         5 5      5
CEDERJ   30
Fra¸oes
                                          c˜
                                                                                    ´
                                                                                   MODULO 1 - AULA 1


Divis˜o
     a

Inverso ou rec´
              ıproco
                                             3          4
     Chama-se inverso ou rec´
                            ıproco da fra¸˜o
                                         ca     a fra¸˜o , isto ´, a fra¸˜o
                                                     ca         e       ca
                                             4          3
                                                                3
que se obt´m trocando entre si o numerador e o denominador de .
          e
                                                                4
               3 4    12
     Note que · =        =1
               4 3    12

 Inverso ou rec´
               ıproco de uma fra¸˜o diferente de zero ´ a fra¸˜o que se
                                ca                    e      ca
 obt´m trocando entre si o numerador e o denominador da fra¸˜o dada.
    e                                                         ca
 O produto de uma fra¸˜o pelo seu inverso ´ 1.
                       ca                 e


Quociente de fra¸˜es
                co
                               3 5
     Vamos calcular o quociente : .
                               4 6
                                                  x
     Denominemos o quociente procurado pela fra¸˜o .
                                               ca
                                                  y
     Temos:
                              x   3 5
                                = :
                              y   4 6
     Multiplicando o quociente pelo divisor, obtemos o dividendo:
                                       x 5  3
                                        · =
                                       y 6  4
                                                                             5
       Vamos multiplicar os dois   membros dessa igualdade pelo inverso de     ,
                                                                             6
        6
isto ´, .
     e
        5
                              x        5 6 3 6
                                   ·    · = ·
                              y        6 5 4 5
             5 6
     Como     · = 1, vem:
             6 5
                                   x     3 6
                                     ·1 = · .
                                   y     4 5
           x   3 5 x   3 6
     Sendo   = : e = · .
           y   4 6 y   4 5
                3 5  3 6
           ımos : = · .
     Conclu´
                4 6  4 5

 O quociente de uma fra¸˜o por outra ´ igual ao produto da 1a fra¸˜o pelo
                       ca            e                           ca
             a
 inverso da 2 .


                                                                                       31   CEDERJ
Fra¸oes
                                                                   c˜


              Exerc´
                   ıcios
                1. Calcule:
                            5 10                           3 9                             1     4
                    a)       :                        c)    :                       e) 2     :3
                            3 3                            5 7                             7    14
                                                                                       3
                           1                         19 38
                    b) 6 :                        d)   :                            f) 5
                           3                         80 40                             5
                                                                                       4
                2. Calcule o valor das seguintes express˜es:
                                                        o

                             3 1                1 1
                    a)        +         :        −
                             5 5                3 4
                                   1              1               1             1
                    b)       1−         · 1−                1−        :   1−
                                   2              3               4             6
                            11     1 1 3
                    c)         :    + :
                            5      4 3 4
                               1 1              7 1   1 5                     1 1
                    d)          −           :    + · 3 −                  ·    :
                               2 4              6 7   4 3                     3 7

                3. Jo˜o tem o sal´rio incluindo as horas extras de R$ 3.840,00. Jo˜o
                     a            a                                                   a
                                                                             1
                   gasta metade do sal´rio para alimentar sua fam´
                                       a                          ılia, gasta do sal´rio
                                                                                    a
                                                                             4
                                         3
                   no aluguel da casa e     do restante em condu¸˜o.
                                                                ca
                                         16
                    a) Quanto custa o aluguel da casa do Jo˜o?
                                                           a
                    b) Quanto a fam´ de Jo˜o gasta em condu¸˜o?
                                   ılia   a                ca
                    c) Que fra¸˜o do sal´rio sobra para outras despesas?
                              ca        a


              Gabarito
                        1                                    7                 1                 15        12
                1. a)              b) 18               c)                 d)                e)        f)
                        2                                   15                 4                 23        25
                        48                  3                   396                 37
                2. a)                  b)                  c)                  d)
                         5                  10                  125                 36
                                                                                    13
                3. a) R$ 960,00                  b) R$ 180,00                  c)
                                                                                    64




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Matemática Básica

  • 1. Apresenta¸˜o e Objetivos ca Prezado(a) aluno(a), gostar´ıamos de dar boas-vindas nesta que pode ser considerada a primeira disciplina do seu Curso de Licenciatura em Ma- tem´tica da UFF/CEDERJ/UAB. Vocˆ est´ iniciando uma jornada que mu- a e a dar´ a sua vida. Vocˆ agora ´ parte de uma universidade p´blica, que lhe a e e u oferece a oportunidade de obter uma forma¸˜o de excelente qualidade. ca Estamos felizes por iniciar esta caminhada juntos em dire¸˜o a este ca t˜o nobre objetivo que ´ a forma¸˜o de quadros docentes com qualidade em a e ca nosso Estado, para atua¸˜o nos Ensinos Fundamental e M´dio. Para atingir ca e t˜o precioso objetivo, planejamos um curso aberto, com a maior flexibilidade a poss´ ıvel, e favorecendo o processo individual de constru¸˜o de sua autonomia. ca A proposta do curso ´ a forma¸˜o de qualidade diversificada, permitindo e ca planejar caminhadas futuras em P´s-gradua¸˜es, sem limites na escalada do o co processo de conhecimento, na perspectiva maior da educa¸ao autˆnoma, cujo c˜ o lema ´ aprender ao longo da vida. e Em todo o curso de Gradua¸˜o do CEDERJ, apoiado na metodologia ca da Educa¸˜o a Distˆncia, a orienta¸˜o de estudos ´ uma forte componente. ca a ca e Vocˆ, provavelmente, est´ cursando esta disciplina por orienta¸˜o da e a ca coordena¸˜o do curso, que ponderou oportuna uma recupera¸˜o de estudos ca ca centrada em conte´dos importantes de Matem´tica, pelos quais vocˆ passou u a e no Ensino M´dio. N˜o considere esta tarefa menor. Em nenhuma ´rea e a a do conhecimento os conte´dos est˜o t˜o encadeados e dependentes uns dos u a a outros como em Matem´tica. a Se construirmos um bom alicerce, o edif´ ser´ s´lido! ıcio a o Como in´ ıcio de percurso nesta boa jornada, teremos o tempo de cami- nhar e de descansar e tamb´m de enfrentar algumas ladeiras. Faz parte do e ´ jogo! E imposs´ chegar a lugares significativos, sem subir uma ladeira! ıvel Mas, uma vez no alto do morro, poderemos contemplar o horizonte que des- cortina a bela paisagem panorˆmica. a Como ter sucesso fazendo uma gradua¸˜o na modalidade a distˆncia? ca a Vocˆ j´ conhece as enormes vantagens que essa modalidade de ensino e a oferece e com certeza seu compromisso com o curso ´ grande. Sua forma¸˜o e ca inicia nesta disciplina com a constru¸˜o de uma s´lida base de conhecimentos ca o matem´ticos e com o desenvolvimento de h´bitos necess´rios para ter sucesso a a a na empreitada. Essa bagagem toda, adquirida nesta disciplina, lhe ser´ ex- a 7 CEDERJ
  • 2. tremamente util, tanto na vida profissional quanto na vida pessoal. Mas ´ ´ e importante salientar algumas daquelas caracter´ ısticas t˜o necess´rias para se a a ter sucesso nessa forma de aprendizagem. Entre outras coisas pode-se mencionar a importˆncia de se ter for¸a a c de vontade, autodisciplina e dedica¸˜o. Organiza¸˜o tamb´m ´ fundamental. ca ca e e Vamos nomear algumas sugest˜es que ser˜o uteis: o a ´ ´ • Estude regularmente. E preciso que vocˆ fa¸a uma agenda de trabalho e c que lhe garanta um tempo espec´ıfico para o estudo. Isso significa que vocˆ n˜o pode estudar somente quando “tiver” tempo. Somos n´s os e a o respons´veis pelo nosso tempo. a • Consulte a tutoria para tirar d´vidas. A sua presen¸a `s se¸˜es de u c a co tutoria e a forma¸˜o de grupos de estudo s˜o ferramentas poderosas ca a que vocˆ disp˜e para progredir no curso. e o • Busque apoio na execu¸˜o das atividades propostas. A tutoria a distˆncia ca a tem um papel importante a cumprir no seu programa de estudos. Ela lhe dar´ uma maior agilidade para debelar d´vidas e isso ´ um privil´gio a u e e acess´ aos alunos do ensino a distˆncia. ıvel a • Estamos sempre trabalhando para que o material did´tico disponibili- a zado seja de qualidade e lhe dˆ um caminho seguro para a constru¸˜o e ca do seu conhecimento. • O trabalho semanal com os EPs, Exerc´ ıcios Programados, que ser˜oa disponibilizados todas as semanas, e a posterior an´lise dos correspon- a dentes gabaritos, o ajudar˜o a estar em dia com os estudos. Esse tra- a balho lhe permitir´ tra¸ar um mapa do curso, pelo qual vocˆ precisa a c e navegar. Ele lhe indicar´ os temas semanais que vocˆ precisa estudar, a e determinar´ os exerc´ a ıcios t´ ıpicos que vocˆ n˜o deve deixar de fazer, e a marcando um ritmo de estudo e progresso que vocˆ deve tentar manter. e Matem´tica, uma grande op¸˜o! a ca Vamos falar agora um pouco sobre Matem´tica, que j´ foi chamada a a “a rainha das ciˆncias”. e A Matem´tica desempenha um papel fundamental no desenvolvimento a cient´ıfico e tecnol´gico de nossa sociedade. Assim, maior ´ a nossa respon- o e sabilidade de contribuir para uma boa forma¸˜o nessa ´rea. ca a CEDERJ 8
  • 3. H´ muita coisa a respeito da Matem´tica que a maioria das pessoas a a desconhece. O conhecimento delas pode mudar muito a nossa perspectiva dessa ciˆncia, sempre respeitada, mas nem sempre devidamente estimada. e E, como vocˆ sabe, a motiva¸˜o ´ fundamental para o aprendizado. e ca e No intuito de contribuir positivamente a esse respeito, ressaltamos al- guns pontos importantes para sua reflex˜o. a • A matem´tica n˜o lida apenas com n´meros, ela lida com n´meros, a a u u formas, rela¸˜es, argumenta¸˜es, enfim, lida com diversas id´ias e suas co co e inter-rela¸˜es. co • Estabelecer a verdade ´ o fim principal de qualquer tipo de ciˆncia. e e Chegar `quilo a que chamamos “verdade cient´ a ıfica”. Fundamental a respeito disso ´ a maneira como, no ˆmbito de cada atividade cient´ e a ıfica, se estabelece a verdade. Na Matem´tica, a “verdade” ´ estabelecida a partir de um conjunto de a e afirma¸˜es, chamadas de axiomas. Uma vez estabelecidas essas “verda- co des fundamentais”, usamos regras da l´gica para deduzir ou estabelecer o ´ todas as outras verdades. E o que chamamos “m´todo dedutivo”. Em e outras ciˆncias, a no¸˜o de verdade ´, em geral, estabelecida por expe- e ca e ´ rimentos. E por isso que, em muitos casos, uma nova teoria toma o lugar da anterior, que j´ n˜o consegue explicar os fenˆmenos que prevˆ a a o e ou em fun¸˜o do desenvolvimento de novas t´cnicas. Isso n˜o ocorre ca e a na Matem´tica, onde o conhecimento ´ sempre acumulativo. Esse fato a e distingue a Matem´tica das demais ciˆncias. a e • A principal atividade dos matem´ticos ´ resolver problemas. Podemos a e afirmar at´ que um matem´tico feliz ´ um matem´tico que acabou de e a e a resolver um bom problema e, ao fazer isso, descobriu mais uma por¸˜o ca de novos problemas para pensar. • Matem´tica tamb´m ´ sinˆnimo de diversidade. Em muitas l´ a e e o ınguas a palavra matem´tica ´ usada no plural. H´ tantas ramifica¸˜es e sub- a e a co a ´reas na matem´tica contemporˆnea que ´ imposs´ a a e ıvel acompanhar o desenvolvimento em todas as frentes de pesquisa. A matem´tica en- a contra inspira¸˜o para seu desenvolvimento nas mais diversas ´reas de ca a atua¸˜o humana. Uma boa id´ia pode surgir tanto em um problema mo- ca e tivado intrinsecamente na matem´tica como em uma situa¸ao pr´tica, a c˜ a ocorrida em algum campo fora dela. 9 CEDERJ
  • 4. O que nos oferece a Matem´tica B´sica a a Nesta disciplina, Matem´tica B´sica, vocˆ ir´ rever alguns conceitos a a e a do Ensino Fundamental e M´dio. A diferen¸a aqui estar´ na forma da abor- e c a dagem que ser´ dada. Al´m de rever esses conceitos, de maneira efetiva, a e vocˆ construir´ uma atitude matem´tica profissional. A Matem´tica deixar´ e a a a a de ser um conjunto de regras e conven¸˜es e se desenvolver´ num conjunto co a sustentado de conhecimentos que se relacionam e se sustentam. Esperamos que ao final deste semestre vocˆ tenha sucesso e se sinta bastante confiante e para enfrentar os futuros desafios de seu curso. Para orientar seu estudo, a disciplina ´ apresentada em dois volumes, e cada um apresentando o conte´do program´tico sob a forma de aulas. Neste u a Volume I, que inicia a disciplina Matem´tica B´sica, revisaremos conte´dos a a u importantes do Ensino M´dio, entre as quais se destacam: Fra¸˜es, N´meros e co u Decimais, Potencia¸˜o, Radicia¸˜o, Equa¸˜es do Primeiro e Segundo Graus, ca ca co Inequa¸˜es, Progress˜es Aritm´tica e Geom´trica e Conjuntos. co o e e Elementos integrantes em todas as aulas s˜o os exemplos e as atividades a a serem resolvidas. Eles formam parte do conte´do e pontuam o encadea- u mento da disciplina. Assim, ´ importante que vocˆ entenda bem o desenvol- e e vimento dos exerc´ıcios e resolva todas as atividades. Bom estudo!! Conte sempre com nossa ajuda e nosso est´ ımulo. Sucesso! Roberto Geraldo Arnaut, Celso Costa, M´rio Olivero, Regina Moreth e Dirce Uesu Pesco. a CEDERJ 10
  • 5. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Aula 1 – Fra¸˜es co Os n´ meros est˜o no ˆmago de todas as coisas. u a a Pit´goras a Introdu¸˜o ca A Matem´tica, na forma como conhecemos hoje, teve seu in´ a ıcio no Per´ıodo de Ouro da Antiga Gr´cia. Parte primordial deste desenvolvimento e se deve a um grupo de matem´ticos que foi liderado por Pit´goras, autor de a a frases famosas, como a que abre essa aula. Os gregos foram particularmente felizes ao estruturar os conhecimentos matem´ticos desenvolvidos pelas civiliza¸˜es que os precederam, arrumando- a co os essencialmente nos moldes que praticamos at´ hoje. Eles tinham uma vis˜o e a predominantemente geom´trica desses conhecimentos, mas deram tamb´m os e e primeiros passos no estudo dos n´meros. A palavra Aritm´tica, por exemplo, u e ´ de origem grega. e Ao relermos a frase de Pit´goras mais uma vez, somos levados a conside- a rar a seguinte quest˜o: que tipo de n´ meros ele tinha em mente ao pronunciar a u frase t˜o lapidar? a A quest˜o procede, pois o conceito de n´ mero, como vemos hoje, de- a u morou muito tempo para se estabelecer e recebeu contribui¸˜es de muitas co culturas, por gera¸˜es e gera¸˜es de matem´ticos. co co a Por exemplo, os gregos n˜o tinham uma nota¸˜o espec´ a ca ıfica para repre- sentar os n´ meros, usavam letras, tais como os romanos depois deles. u A Matem´tica, assim como as ciˆncias em geral, n˜o teria se desenvol- a e a vido da maneira como observamos hoje sem a contribui¸˜o inestim´vel das ca a culturas hindu e ´rabe, que nos legaram os algarismos hindu-ar´bicos, assim a a como o sistema num´rico posicional. e N´ meros Naturais u Mas calma, voltemos um pouco, aos n´ meros tais como foram inici- u almente concebidos. Na forma mais primitiva, quando dizemos n´meros, u estamos nos referindo aos n´ meros chamados naturais, cujo conjunto repre- u sentamos pela letra N: N = { 1, 2, 3, 4, . . . } Os pontinhos indicam que podemos continuar assim, outro n´mero e u outro ainda, indefinidamente. Ou seja, o conjunto N ´ um manancial ines- e got´vel dessa mat´ria prima que usamos na confec¸˜o da Matem´tica. a e ca a 11 CEDERJ
  • 6. Fra¸oes c˜ Preferimos n˜o incluir o zero nesse conjunto, uma vez que o zero, a n´ mero t˜o importante nas nossas vidas e na Matem´tica, custou bastante u a a para se estabelecer. A propriedade fundamental geradora dos N´ meros Naturais ´ a que u e cada um deles tem um sucessor. Essa no¸˜o ´ formalizada nos dois axiomas ca e conhecidos como Axiomas de Peano. O primeiro estabelece a existˆncia do e n´ mero natural 1 (afinal, ´ preciso come¸ar de alguma coisa) e o segundo u e c afirma que todo n´ mero natural tem um sucessor. Assim, come¸amos com u c 1, cujo sucessor ´ 2, seguido do 3, e assim por diante. e O que mais podemos fazer com os naturais? ´ E claro que a seq¨ˆncia de n´ meros naturais serve primordialmente ue u para contar coisas, tais como carneiros, frutas, flechas, dias e tudo o mais. Mas queremos mais do que isso. Veja, n˜o se deixe enganar pela simplicidade a desses n´ meros. u O que torna os n´ meros inteiros objetos matem´ticos de grande inte- u a resse ´ o fato de podermos operar com eles, somando-os e multiplicando-os. e Munido dessas duas opera¸˜es, o conjunto dos n´ meros naturais passa a apre- co u sentar quest˜es v´rias. Algumas delas continuam a desafiar mentes brilhantes o a at´ hoje. e Um teorema not´vel a Esse especial interesse matem´tico pelos n´ meros naturais ocorre es- a u pecialmente devido ` multiplica¸˜o. Nesse contexto surge um dos primeiros a ca resultados matem´ticos profundos com que tomamos contato. Do ponto de a vista da multiplica¸˜o, os n´ meros maiores do que 1 se dividem em duas ca u categorias: primos e compostos, dependendo de seus divisores. O teorema que mencionamos afirma que todo n´ mero natural, maior do que dois, se u decomp˜e em fatores primos e, mais ainda, a decomposi¸˜o ´ unica, a menos o ca e ´ da ordem dos fatores. Em linguagem informal, o teorema afirma que, do ponto de vista da multiplica¸˜o, todos os n´ meros podem ser montados a partir de ca u pe¸as b´sicas, os n´ meros primos, como um infinito brinquedo lego. Assim, c a u 6 = 2 × 3, 30 = 2 × 3 × 5, 121 = 112 , 660 = 22 × 3 × 5 × 11 e 47 = 47, pois 47 ´, ele pr´prio, um n´ mero primo. e o u Esse resultado matem´tico era conhecido pelos antigos gregos (vocˆ a e sabe o que ´ o crivo de Erat´stenes?) mas s´ foi rigorosamente demonstrado e o o 12 bem posteriormente, por Gauss, um dos maiores matem´ticos de todos os a CEDERJ
  • 7. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 tempos. Seu nome cient´ ıfico ´ Teorema Fundamental da Aritm´tica. Mas, e e n˜o se preocupe com isso agora, haver´ tempo para ele no futuro. Mas, a a para que vocˆ n˜o fique apenas lendo, temos aqui duas atividades. Vocˆ e a e encontrar´ as solu¸˜es no fim da aula. a co Atividade 01 Explique de maneira convincente o porque dos n´ meros 1134 e 53172 u serem divis´ ıveis por 9. Atividade 02 Por que ´ dif´ decompor o n´ mero 97343 em fatores primos? e ıcil u Dois velhos conhecidos . . . Atrav´s da decomposi¸˜o em fatores primos podemos chegar a dois e ca importantes conceitos associados a dois n´ meros dados, digamos a e b: o u m´ınimo m´ltiplo comum, mmc(a, b), e o maior divisor comum, mdc(a, b). u Para que servem esses n´ meros? u Deve haver uma boa resposta para essa pergunta, uma vez que nos ensinam a determin´-los desde os primeiros passos na escola... Bem, eles a servem para efetuar certas opera¸˜es de maneira ´tima! co o Como calcul´-los? a Se sabemos a decomposi¸˜o em fatores primos dos n´ meros a e b, ´ ca u e muito f´cil: para o mmc basta tomar os fatores primos que comparecem em a pelo menos um dos dois n´ meros (levando em conta a maior potˆncia, caso u e ele compare¸a tanto em a como em b); para o mdc basta tomar os primos c que aparecem simultaneamente nos dois n´ meros (levando em conta a menor u potˆncia, caso ele compare¸a tanto em a como em b). Veja dois exemplos na e c tabela a seguir. a b mdc(a, b) mmc(a, b) 6=2×3 15 = 3 × 5 3 2 × 3 × 5 = 30 1050 = 2 × 3 × 52 × 7 3 280 = 2 × 5 × 7 70 = 2 × 5 × 7 4200 = 23 × 3 × 52 × 7 Como os antigos matem´ticos faziam? a Os antigos gregos j´ conheciam algoritmos para calcular o mdc e o mmc a de pares de n´ meros. A id´ia do algoritmo se baseia no seguinte fato: u e Se r ´ o resto quando a ´ dividido por b, ent˜o mdc(a, b) = mdc(b, r). e e a Assim, usando divis˜es sucessivas, chegamos ao mdc. Veja, por exem- o plo, como calculamos o maior divisor comum de 72 e 30. 13 CEDERJ
  • 8. Fra¸oes c˜ Num diagrama de trˆs linhas, colocamos os n´ meros 72 e 30 na linha e u do meio. Ao alto de 30 colocamos a parte inteira da divis˜o (Algoritmo de a Euclides) de 72 por 30 e sob o 72 colocamos o resto desta divis˜o. a 2 72 30 12 No segundo passo, colocamos o resto da primeira divis˜o ao lado do 30 a e repetimos a opera¸˜o: ca 2 2 72 30 12 12 6 Como todo algoritmo, basta prosseguir repetindo os passos at´ . . . e 2 2 2 72 30 12 6 12 6 0 O que aconteceu de diferente nessa etapa do algoritmo? Vocˆ notou e que o resto desta vez ´ igual a zero. Bom, isso indica que chegamos ao fim e do processo e o n´ mero obtido nesta etapa, 6, ´ o mdc: mdc(72, 30) = 6. u e 3 2 Realmente, 72 = 2 × 3 e 30 = 2 × 3 × 5 e, portanto, mdc(72, 30) = 2 × 3. Pratique o algoritmo calculando mdc(450, 105). Agora, um algoritmo para o c´lculo do mmc. Ele lembra bastante a o conhecido algoritmo de decomposi¸˜o em fatores primos. A diferen¸a ´ ca c e que efetuamos a decomposi¸˜o dos dois n´ meros simultaneamente. Veja, na ca u pr´tica, o c´lculo de mmc(132, 124). a a 132 126 2 66 63 2 33 63 3 11 21 3 mmc(132, 126) = 22 × 32 × 7 × 11 = 2772 11 7 7 11 1 11 1 1 Vocˆ pode usar essa t´cnica para calcular o mmc de mais do que dois e e n´ meros. S´ para ter certeza, vocˆ n˜o gostaria de calcular mmc(297, 140, 90)? u o e a CEDERJ 14
  • 9. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Por que representamos os inteiros pela letra Z? Os n´ meros naturais n˜o nos permitem representar certas situa¸˜es im- u a co portantes, como as que envolvem perdas e preju´ ızos. Mais ainda, h´ situa¸˜es a co nas quais sentimos a necessidade de estender os n´ meros naturais a um con- u junto, digamos assim, mais completo. Por exemplo, a equa¸ao x + 5 = 3 c˜ n˜o tem solu¸˜o no conjunto dos n´ meros naturais. Assim, a Matem´tica a ca u a demanda o que chamamos conjunto dos n´meros inteiros: u Z = { . . . , −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, . . . }. Vocˆ sabe por que representamos os inteiros pela letra Z no lugar de e algo como I? Bem, como vocˆ deve saber, a Teoria de Conjuntos foi criada por Georg e Cantor, que falava alem˜o. A palavra para n´ meros em alem˜o ´ Zahlen. a u a e Atividade 03 Quais das seguintes equa¸˜es podem ser resolvidas no ˆmbito dos n´ meros co a u naturais? E no ˆmbito dos n´ meros inteiros? a u a) x + 2 = 7 c) 3x + 7 = 4 e) 2x + 5 = 7 b) x + 4 = 1 d) 2x + 4 = 8 f) 2x + 6 = 13 Os N´ meros Racionais u Como vocˆ deve ter notado, ao fazer a atividade anterior, h´ situa¸˜es e a co nas quais nem mesmo o conjunto dos inteiros permite considerar. Em con- trapartida aos n´ meros inteiros dever´ u ıamos considerar os n´ meros quebrados, u n˜o ´ mesmo? a e Realmente, h´ situa¸˜es tanto no ˆmbito da Matem´tica quanto no a co a a caso de situa¸˜es, digamos assim, do dia-a-dia, nas quais lan¸amos m˜o da co c a no¸˜o de propor¸˜o. Veja o exemplo a seguir. ca ca Exemplo 01 Na figura a seguir, determine o comprimento do segmento AB. B N˜o ´ preciso ser gˆnio para concluir que o a e e comprimento do segmento AB ´ 4 unida- e des de comprimento, pois o fato de que, em triˆngulos semelhantes, lados corres- a pondentes s˜o proporcionais. Assim, AB a 2 ´ 4 unidades de comprimento, pois 1 est´ e a O A para 2 assim como 2 est´ para 4. a 1 1 Essa essˆncia da propor¸˜o ´ que queremos registrar numericamente. e ca e 15 CEDERJ
  • 10. Fra¸oes c˜ Exemplo 02 Desde os prim´rdios os cozinheiros, os construtores e tantos outros pro- o fissionais tˆm usado essa no¸˜o de propor¸˜o em seus afazeres. Algo como: e ca ca “cinco medidas de ´gua para duas medidas de arroz” ou “uma medida de a cimento para seis de areia”. Seguindo essa receita podemos variar a quanti- dade daquilo que queremos preparar, seja arroz para duas pessoas, seja arroz para uma fam´ de doze pessoas, contanto que mantenhamos a propor¸˜o ılia ca 5 : 2 (cinco por dois). O que ´ um n´mero racional? e u Tornando uma hist´ria longa mais curta, queremos nos referir nume- o ricamente a propor¸˜es tais como as que foram exemplificadas: 1 : 2, 5 : 2 co ou 1 : 6 e assim por diante. Isto ´, propor¸˜es nas quais comparamos dois e co n´ mero inteiros. Para isso, ´ claro, precisamos de dois n´ meros inteiros, a e u e u b, com a propriedade importante de que b = 0, e representamos a propor¸˜o ca a a : b pela nota¸˜o . ca b Tudo muito bem, com o seguinte cuidado: devemos levar em conta que, por exemplo, 1 : 2 e 2 : 4 representam a mesma propor¸˜o. Assim, na vers˜o ca a 1 2 num´rica, e s˜o iguais. e a 2 4 Ufa! Podemos ent˜o dizer que um n´ mero racional ´ representado por a u e a uma fra¸˜o do tipo , na qual a e b s˜o n´ meros inteiros com b = 0 e que ca a u b duas fra¸˜es representam o mesmo n´ mero se, e somente se, satisfazem a co u seguinte rela¸˜o de igualdade: ca a c = ⇐⇒ a · d = c · b. b d Assim, obtemos o conjunto representado por Q, como uma esp´cie de e n extens˜o dos inteiros. Ou seja, se estabelecermos que, se n ∈ Z, ent˜o n = , a a 1 temos Z ⊂ Q. Atividade 04 Use a defini¸˜o anterior de igualdade de n´ meros racionais para verificar ca u 3 −3 que = . −5 5 −a a a Assim, de um modo geral, = , que denotamos por − . b −b b Atividade 05 2 1 Determine o valor de x tal que = . x−1 3 CEDERJ 16
  • 11. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Nota¸˜o ca Dado um par de n´ meros inteiros a e b, com b = 0, obtemos o n´ mero u u a racional e chamamos a de numerador e b de denominador. A palavra b fra¸˜o tamb´m ´ usada, mas serve para contextos mais gerais, nos quais ca e e numeradores e denominadores s˜o outros objetos matem´ticos e n˜o apenas a a a π n´ meros inteiros. Por exemplo, vocˆ deve ter ouvido falar da fra¸˜o ou da u e ca √ 2 2 fra¸˜o ca . Mas, por enquanto, tomaremos o termo fra¸˜o por sinˆnimo de ca o 2 n´ mero racional. u Leitura de uma fra¸˜o ca Na tabela abaixo indicamos, para cada n´ mero de partes iguais em que u foi dividida a unidade, o nome de cada parte. N´ mero de u Nome de N´ mero de u Nome de partes cada parte partes cada parte 2 −→ meio 9 −→ nono 3 −→ ter¸o c 10 −→ d´cimo e Curiosidade 4 −→ quarto 11 −→ onze avos Os homens da idade da Pedra n˜o usavam fra¸oes. O con- a c˜ 5 −→ quinto 12 −→ doze avos ceito de fra¸ao tornou-se ne- c˜ 6 −→ sexto 13 −→ treze avos cess´rio com a evolu¸ao dos a c˜ conhecimentos. 7 −→ s´timo e 100 −→ cent´simoe Os antigos eg´ ıpcios tinham 8 −→ oitavo 1000 −→ mil´simoe uma nota¸ao especial de c˜ fra¸ao com numerador 1. A c˜ Para efetuar a leitura de uma fra¸˜o vocˆ deve ler o numerador e, em ca e 1 fra¸ao , por exemplo, era in- c˜ seguida, o nome de cada parte. Este ultimo depende do n´ mero de partes ´ u 3 dicada colocando-se sobre o em que foi dividida a unidade, isto ´, do denominador da fra¸˜o. e ca inteiro 3 um sinal oval alon- gado: ; os babilˆnios usa- o Exemplos: vam fra¸oes com denomina- c˜ 1 1 dores 60, 602 , 603 , etc; j´ os a lˆ-se “um meio” e lˆ-se “um quinze avos” e romanos usavam fra¸oes com c˜ 2 15 denominador 12. 3 7 A nossa maneira atual de re- lˆ-se “trˆs quintos” e e lˆ-se “sete d´cimos” e e 5 10 presentar fra¸ao, por meio de c˜ uma barra, surgiu no s´culo e 8 49 lˆ-se “oito onze avos” e lˆ-se “quarenta e nove cent´simos” e e XVI. 11 100 Exerc´ ıcios 1. Qual a fra¸˜o representada pela parte sombreada de cada figura? ca a) b) c) d) 17 CEDERJ
  • 12. Fra¸oes c˜ 7 2. Jo˜o acertou a dos 15 problemas de uma prova. Responda: 15 a) quantos problemas ele acertou? b) quantos problemas ele errou? c) que fra¸˜o representa o n´ mero de problemas que ele errou? ca u 3. Uma estante ´ formada por 9 prateleiras. Se enchermos 3 prateleiras e de livros, que fra¸˜o da estante n˜o foi aproveitada? ca a 4. Escreva como vocˆ lˆ as fra¸˜es: e e co 3 2 11 27 51 a) b) c) d) e) 5 10 50 100 1000 5. Determine 2 1 3 5 a) de 20 b) de 40 c) de 32 d) de 14 5 4 4 7 1 6. Se de um n´ mero ´ 5, qual ´ esse n´ mero? u e e u 3 3 1 7. Se de um n´ mero ´ 30, quanto ´ desse n´ mero? u e e u 5 5 3 8. Uma escola tem 40 professores, dos quais s˜o mulheres. Determine a 8 o n´ mero de professoras dessa escola. u Gabarito 3 3 1 5 1. a) b) c) d) 4 5 2 9 8 2. a) 7 b) 8 c) 15 6 3. 9 4. a) trˆs quintos e b) dois d´cimos e c) onze cinq¨ enta avos u d) vinte e sete cent´simos e e) cinq¨ enta e um mil´simos u e 5. a) 8 b) 10 c) 24 d) 10 6. 15 7. 10 8. 15 CEDERJ 18
  • 13. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Tipos de Fra¸˜es co Observe os seguintes exemplos: 1o ) Tomamos uma unidade, dividimos em quatro partes iguais e tomamos uma delas. 1 4 1 Encontramos essa fra¸˜o ca em que o numerador ´ menor que o e 4 denominador. Fra¸˜es assim s˜o chamadas de fra¸˜es pr´prias. co a co o 2o ) Tomamos outras duas unidades, dividimos cada uma delas em quatro partes iguais e tomamos cinco delas. 5 4 5 Encontramos uma fra¸˜o ca em que o numerador ´ maior que o e 4 denominador. Fra¸˜es assim s˜o chamadas fra¸˜es impr´prias. co a co o 5 1 Note que ´ o mesmo que uma unidade inteira e mais da unidade. e 4 4 5 1 5 1 Por isso dizemos que ´ o mesmo que 1 inteiro e . Indicamos: = 1 + . e 4 4 4 4 1 1 Outra maneira de indicar 1 + ´ 1 . e 4 4 1 A forma 1 lˆ-se “um inteiro e um quarto”. e 4 1 A forma 1 , composta de uma parte inteira e outra fracion´ria, ´ cha- a e 4 5 mada forma mista para representar . 4 Podemos passar uma fra¸˜o impr´pria para a forma mista sem recorrer ca o a desenhos ou figuras. 19 CEDERJ
  • 14. Fra¸oes c˜ 21 Exemplo: Passar para a forma mista. 6 21 Devemos descobrir quantas unidades inteiras est˜o contidas em a e 6 quantos sextos sobram depois da separa¸˜o dessas unidades. ca Descobrimos isso dividindo 21 por 6 21 6 21 3 3 → unidades inteiras contidas em 6 ↑ n´ mero de sextos u que sobram 21 3 Ent˜o a =3 . 6 6 Transformar um n´ mero misto em fra¸˜o impr´pria. u ca o Exemplos: 2 2 3 2 5 1) 1 =1+ = + = 3 3 3 3 3 3 3 5 5 3 10 3 13 2) 2 =1+1+ = + + = + = 5 5 5 5 5 5 5 5 1 4 4 4 4 4 1 20 1 21 3) 5 = + + + + + = + = 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3o ) Tomamos duas unidades, dividimos cada uma delas em quatro partes iguais e tomamos as oito partes. 8 4 8 Encontramos uma fra¸˜o ca em que o numerador ´ m´ ltiplo do de- e u 4 8 nominador. Fra¸˜es assim s˜o chamadas fra¸˜es aparentes. Note que ´ o co a co e 4 mesmo que 2 unidades inteiras, isto ´, 2 inteiros. e 8 Indicamos: = 2 4 A fra¸˜o aparente ´ uma outra forma de representar o n´ mero natural 2. ca e u 3 4 5 23 , , , s˜o fra¸˜es aparentes que representam o n´ mero natural 1. a co u 3 4 5 23 CEDERJ 20
  • 15. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 As fra¸˜es podem ser classificadas em trˆs categorias. co e * Fra¸˜es Pr´prias → s˜o aquelas em que o numerador ´ menor que o co o a e denominador * Fra¸˜es Impr´prias → s˜o aquelas em que o numerador ´ maior ou co o a e igual ao denominador. * Fra¸˜es Aparentes → s˜o as fra¸˜es impr´prias em que o numerador ´ co a co o e m´ ltiplo do denominador. u As fra¸˜es aparentes podem ser escritas na forma de n´ mero natural. co u As fra¸˜es impr´prias e n˜o aparentes podem ser escritas na forma mista. co o a Exerc´ ıcios 1. Classifique cada uma das fra¸˜es em pr´prias (P), impr´prias (I) ou co o o aparentes (A). 8 18 2 32 57 a) b) c) d) e) 4 1 13 5 2 2. Escreva na forma mista as seguintes fra¸˜es impr´prias: co o 3 8 13 31 57 a) b) c) d) e) 2 3 4 6 11 3. Transforme cada n´ mero misto em fra¸˜o impr´pria: u ca o 1 1 3 1 3 a) 3 b) 4 c) 1 d) 5 e) 6 4 3 5 2 8 4 4. Em uma cidade, dos 280 ve´ ıculos existentes s˜o autom´veis e os a o 5 demais s˜o caminh˜es. Quantos caminh˜es h´ nessa cidade? a o o a 3 5. Jos´ possui R$ 480,00 e isto equivale a de sua d´ e ıvida na lanchonete 4 de Manoel. Quanto Jos´ deve a lanchonete? e Gabarito 1. a) A b) A c) P d) I e) I 1 2 1 1 2 2. a) 1 b) 2 c) 3 d) 5 e) 5 2 3 4 6 11 13 13 8 11 51 3. a) b) c) d) e) 4 3 5 2 8 21 CEDERJ
  • 16. Fra¸oes c˜ 4 4. Observe que se s˜o autom´veis e o restante s˜o caminh˜es ent˜o a o a o a 5 5 representamos todos os ve´ıculos por 5 5 4 1 A fra¸˜o que representa o n´ mero de caminh˜es ´ − = ca u o e 5 5 5 N´ mero total de ve´ u ıculos: 280 1 1 de 280 – n´ mero total de caminh˜es → 280 = 56 u o 5 5 3 5. Vamos representar a d´ ıvida de Jos´ por x. Logo, temos que e x = 480 4 Ent˜o a 3x = 4 · 480 = 1920 x = 1920 : 3 = 640 Portanto, Jos´ deve R$ 640,00 a lanchonete. e Fra¸˜es Equivalentes co Note estas a¸˜es: co A¸˜o 1 ca A¸˜o 2 ca A¸˜o 3 ca Dividir uma pizza em Dividir uma pizza em Dividir uma pizza em duas partes iguais e quatro partes iguais e oito partes iguais e comer comer uma parte comer duas partes quatro partes iguais As a¸˜es acima s˜o diferentes, entretanto, as fra¸˜es obtidas represen- co a co tam a mesma parte do todo. Por esse motivo, dizemos que essas fra¸˜es se co 1 2 4 equivalem, isto ´, as fra¸˜es , e co e s˜o equivalentes. a 2 4 8 Fra¸˜es equivalentes s˜o fra¸˜es que representam a mesma parte do todo. co a co Obten¸˜o de fra¸˜es equivalentes ca co 1 Vamos obter fra¸˜es equivalentes ` fra¸˜o co a ca ? 3 1·1 1 1·2 2 1·3 3 1·4 4 = = = = 3·1 3 3·2 6 3·3 9 3·4 12 1 2 3 4 1 Assim, , , , s˜o algumas das fra¸˜es equivalentes a . a co 3 6 9 12 3 CEDERJ 22
  • 17. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Para encontrar essas fra¸˜es equivalentes, multiplicamos o numerador co 1 e o denominador da fra¸˜o por uma mesmo n´ mero natural diferente de ca u 3 zero. a Note que para obter uma fra¸˜o equivalente ` fra¸˜o (b = 0) basta ca a ca b dividir (se poss´ ıvel) ou multiplicar o numerador e o denominador por um mesmo n´ mero natural, desde que ele seja diferente de zero. u Simplifica¸˜o de fra¸˜es ca co 6 1 1 Uma fra¸˜o equivalente a ca ´ . A fra¸˜o foi obtida dividindo-se e ca 12 2 2 6 ambos os termos da fra¸˜o ca por 6. 12 1 6 Dizemos que a fra¸˜o ´ uma fra¸˜o simplificada de ca e ca 2 12 Uma fra¸˜o que n˜o pode ser simplificada ´ chamada de irredut´ ca a e ıvel. 1 Por exemplo, a fra¸˜o n˜o pode ser simplificada, porque 1 e 2 n˜o pos- ca a a 2 1 suem fator comum (mdc(1,2)=1). Podemos dizer, ent˜o, que ´ a fra¸˜o a e ca 2 6 irredut´ de ıvel . 12 Exerc´ ıcios 1 1. Quais das fra¸˜es s˜o equivalentes a co a ? 5 2 3 4 5 7 12 a) b) c) d) e) f) 10 12 18 25 30 60 2. Quais das fra¸˜es abaixo s˜o irredut´ co a ıveis? 1 7 15 24 12 a) b) c) d) e) 3 8 45 36 60 3. Encontre a fra¸˜o de denominador 20 equivalente a cada uma das se- ca guintes fra¸˜es: co 1 3 a) c) 5 2 1 400 b) d) 4 2000 4. As letras abaixo representam n´ meros. Quais s˜o esses n´ meros? u a u 4 a b 32 2 c a) = b) = c) = 6 18 5 20 5 50 23 CEDERJ
  • 18. Fra¸oes c˜ Gabarito 1. a, d, f 2. a,b 4 5 30 4 3. a) b) c) d) 20 20 20 20 4. a) a = 12 b) b = 8 c)c = 20 Redu¸˜o de fra¸˜es a um mesmo denominador ca co 4 4 1 Observe as fra¸˜es , e . Elas tˆm denominadores diferentes. Vamos co e 3 5 6 procurar trˆs fra¸˜es, equivalentes `s trˆs fra¸˜es dadas, tendo todas o mesmo e co a e co denominador. O novo denominador ´ m´ ltiplo de 3, 5 e 6. O menor n´ mero e u u ´ o mmc(3,5,6) que ´ 30. e e 4 4 Estamos, ent˜o, com o problema - obter fra¸˜es equivalentes a , e a co 3 5 1 tendo todas elas denominador 30. 6 4 ? 4 40 = ⇒ o numerador ´ 4 · 10 = 40 ⇒ e = 3 30 3 30 4 ? 4 24 = ⇒ o numerador ´ 4 · 6 = 24 ⇒ e = 5 30 5 30 1 ? 1 5 = ⇒ o numerador ´ 1 · 5 = 5 e ⇒ = 6 30 6 30 Para reduzirmos duas ou mais fra¸˜es ao menor denominador comum: co 1o ) Calculamos o mmc dos denominadores, esse mmc ser´ o menor denomi- a nador comum; 2o ) Multiplicamos o numerador de cada fra¸˜o pelo quociente entre o deno- ca minador comum e o denominador inicial da fra¸˜o. ca Exerc´ ıcios 1. Reduza ao mesmo denominador comum. 3 5 12 3 a) e b) e 2 3 5 11 2 1 7 2 1 5 c) , e d) , e 5 3 6 7 6 9 2. Jo˜o e Maria v˜o repartir entre si um prˆmio da Loteria Federal. Jo˜o a a e a 2 ir´ receber do prˆmio e Maria R$ 1.500.000,00. Qual o valor total a e 5 do prˆmio? e CEDERJ 24
  • 19. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Gabarito 9 10 132 15 12 10 35 36 21 70 1. a) e b) e c) , e d) , e 6 6 55 55 30 30 30 126 126 126 2. A fra¸˜o que representa o valor do prˆmio que ser´ recebido por Maria ca e a 5 2 3 ´ − = do total. Como ela ir´ receber R$ 1.500.000,00, ent˜o o e a a 5 5 5 3 valor total do prˆmio (x) pode ser determinado por x = 1.500.000, 00. e 5 Da´ı, 3x = 5 · 1.500.000, 00 = 7.500.000, 00 x = 7.500.000, 00 : 3 = 2.500.000, 00 Compara¸˜o de Fra¸˜es ca co Comparar duas fra¸˜es significa estabelecer se elas s˜o iguais, ou n˜o. co a a Se forem diferentes, estabelecer qual delas ´ a maior. e 1a Situa¸˜o: As fra¸˜es tˆm denominadores iguais. ca co e 2 4 Exemplo: e 5 5 2 2 4 Usamos o s´ ımbolo “<” que 5 ´ menor que e significa “´ menor que” e o e 5 5 s´ ımbolo “>” que significa “´ e 2 4 maior que” 4 < 5 5 5 Quando duas fra¸˜es tem denominadores iguais, a maior delas ´ a que co e tem maior numerador. 2a Situa¸˜o: As fra¸˜es tˆm denominadores diferentes. ca co e 6 4 Vamos comparar as fra¸˜es co e . 7 5 Vamos reduzir as fra¸˜es ao mesmo denominador. mmc(7,5)=35 co 30 28 e 35 35 30 28 6 4 Da´ como ı > temos que > . 35 35 7 5 Quando vamos comparar duas fra¸˜es que tˆm denominadores diferentes, co e reduzimos ao mesmo denominador e aplicamos a regra anterior. 25 CEDERJ
  • 20. Fra¸oes c˜ Exerc´ ıcios 1. Compare entre si as fra¸˜es: co 7 1 1 1 2 3 3 5 41 43 a) e b) e c) e d) 2 e2 e) e 5 5 6 13 5 7 6 7 13 15 9 3 7 2. Qual o maior elemento do conjunto A = , , , 2 5 4 3 3 4 5 1 1 3. Coloque em ordem crescente as fra¸˜es: co , , , e 5 7 8 2 4 2 7 4. Em certa classe, dos alunos foram reprovados em Matem´tica e a 5 9 em Portuguˆs. Que mat´ria reprovou mais? e e 5 5. Num campeonato nacional o Fluminense ganhou dos pontos que 7 11 disputou, enquanto o Vasco ganhou . Qual dos dois obteve melhores 16 resultados? Gabarito 7 1 1 1 3 2 3 5 41 43 1. a) > b) > c) > d) 2 <2 e) > 5 5 6 13 7 5 6 7 13 15 7 2. 3 1 1 4 3 5 3. , , , , 4 2 7 5 8 2 18 7 35 35 18 4. Portuguˆs, pois mmc(5, 9) = 45, e = e = e > 5 45 9 45 45 45 5 80 11 77 80 77 5. Fluminense, pois mmc(7, 16) = 112, = e = e > 7 112 16 112 112 112 Adi¸˜o e subtra¸˜o de n´ meros fracion´rios ca ca u a 1o Caso: Denominadores iguais 3 1 No mercado gastei do que possuia em alimentos e em material de 5 5 limpeza. Quanto gastei da importˆncia que possuia? a Vamos representar graficamente. gasto em alimentos gasto com material de limpeza 3 1 5 5 3 1 4 Da´ + = (s´ observar o gr´fico) ı o a 26 5 5 5 CEDERJ
  • 21. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 A soma de fra¸˜es com denominadores iguais ´ uma fra¸˜o cujo denomi- co e ca nador ´ igual ao das parcelas e cujo numerador ´ a soma dos numeradores e e das parcelas. 4 1 No mercado gastei do que possuia em alimentos e em material de 6 6 limpeza. Quanto gastei a mais em alimentos? Vamos representar graficamente. gasto com gasto com material 4 1 alimentos: de limpeza: 6 6 Observando o gr´fico vem: a 4 1 3 − = 6 6 6 A diferen¸a entre duas fra¸˜es com denominadores iguais ´ uma fra¸˜o c co e ca cujo denominador ´ igual ao das fra¸˜es dadas e cujo numerador ´ a e co e diferen¸a dos numeradores. c 2o Caso: Denominadores diferentes Quando as fra¸˜es tem denominadores diferentes temos que, em pri- co meiro lugar, obter fra¸˜es equivalentes que tenham denominadores iguais. co 4 5 Exemplo: + 10 6 4 8 12 16 20 24 4 , , , , , . . . s˜o fra¸˜es equivalentes a a co . 10 20 30 40 50 60 10 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 , , , , , , , , , . . . s˜o fra¸˜es equivalentes a . a co 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 6 Procurando as fra¸˜es equivalentes que tem o mesmo denominador e co usando a regra anterior vem: 12 25 37 24 50 74 37 + = ou + = = 30 30 30 60 60 60 30 Note que mmc(10,6)=30. Devemos, usando o mmc, determinar a fra¸˜o ca equivalente com denominador 30. Quando vamos somar ou subtrair fra¸˜es que tem denominadores di- co ferentes, devemos primeiro reduz´ ı-las ao mesmo denominador e, depois, aplicar a regra anterior. 27 CEDERJ
  • 22. Fra¸oes c˜ Exerc´ ıcios 1. Calcule: 3 1 5 2 3 a) + c) 3 − e) 4 +6 4 4 6 7 7 13 5 1 2 1 b) − d) 2 + + f) 5 − 4 4 4 4 4 9 2. Calcule: 1 1 1 4 2 6 3 a) + c) + + e) + 3 4 5 3 9 5 4 4 3 11 13 3 1 b) − d) + f) − 3 4 60 72 7 3 3. Calcule o valor de cada express˜o abaixo: a 4 1 5 1 a) − + − 3 5 4 3 1 1 4 1 b) 1 + − − − 3 5 3 2 1 1 1 c) 3 + 2 − 4 4 2 6 1 1 7 1 1 d) 3 −1 + 2 − − 2 −2 11 4 4 2 3 1 1 4. No s´ de Daniel, da planta¸˜o ´ de milho, ´ de feij˜o e o restante ıtio ca e e a 3 5 ´ de arroz. Qual ´ a fra¸˜o correspondente ` planta¸˜o de arroz? e e ca a ca 11 5. O censo revelou que, do total da popula¸˜o brasileira, ca s˜o brancos, a 20 10 s˜o morenos e negros e a fra¸˜o restante ´ de ra¸a amarela. a ca e c 25 Qual a fra¸˜o da popula¸˜o brasileira corresponde ` ra¸a amarela? ca ca a c Gabarito 13 11 75 8 1. a) 1 b) 2 c) d) e) f) 6 4 7 9 7 7 79 131 39 2 2. a) b) c) d) e) f) 12 12 45 360 20 21 123 9 19 80 3. a) b) c) d) 60 30 12 33 CEDERJ 28
  • 23. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 1 1 5 3 8 4. + = + = . 3 5 15 15 15 15 15 8 7 A planta¸˜o inteira corresponde a ca logo, temos de arroz − = 15 15 15 15 5 5. 100 Multiplica¸˜o e divis˜o de n´ meros fracion´rios ca a u a Multiplica¸˜o ca Jo˜o tem um terreno quadrado de lados medindo 1 km. Ele precisa a cercar uma parte desse terreno para o pasto de seu gado. Para isso, vai usar 3 3 de um lado e do outro. Que fra¸˜o do terreno ser´ o pasto? Qual ser´ ca a a 4 5 a ´rea desse pasto? a 3 3 Como v˜o ser usados de um lado e do a 4 5 9 outro, o pasto ser´ a do terreno. (Observe 20 o gr´fico) a Mas o terreno ´ quadrado e a ´rea de um quadrado ´: A = 1 km · 1 km = e a e 2 1 km . 9 9 Como o pasto ´ igual a e do terreno, sua ´rea ´ a e de 1 km2 , ou 20 20 9 seja, km2 . Assim, a ´rea do pasto, que ´ um retˆngulo, pode ser obtida a e a 20 aplicando a f´rmula: Aretˆngulo = b · h onde b → base e h → altura. o a 3 3 3 3 9 Da´ Aretˆngulo = ı a · km2 . Temos que · = . 4 5 4 5 20 Portanto para multiplicar duas fra¸˜es, basta multiplicar os numerado- co res entre si e os denominadores entre si. Exemplos: 3 5 3·5 15 5 3 7 21 1) · = = = 2) · = =1 4 6 4·6 24 8 7 3 21 Observa¸˜o: Podemos evitar a simplifica¸˜o do produto de fra¸˜es se tomar- ca ca co mos o cuidado de cancelar os fatores comuns ao numerador e denominador das fra¸˜es que v˜o ser multiplicadas. co a Exemplos: 8 4 40 32 1) · = 1 7 5 7 1 105 50 3 5 2) · = 12 2 5 1 42 29 CEDERJ
  • 24. Fra¸oes c˜ Exerc´ ıcios 1. Calcule 1 a) O triplo de 7 4 b) A metade de 5 c) A ter¸a parte de 18 c 4 11 d) Os de 7 5 2. Calcule os produtos 1 4 2 3 a) · c) · 3 3 3 8 2 3 1 b) · d) 9 · 7 5 9 3. Calcule o valor das express˜es: o 1 3 1 3 a) · + · 2 5 6 4 3 5 8 7 b) + · − 5 3 7 8 1 5 2 5 2 c) 1 + · − · − 2 4 3 2 5 18 1 24 5 7 d) · + · · −1 35 5 15 49 3 2 2 4. Jos´ comeu e de uma barra de chocolate e Jo˜o comeu do restante. a 5 3 a) Quem comeu mais? b) Que fra¸˜o do chocolate sobrou? ca Gabarito 3 2 44 1. a) b) c) 6 d) 7 5 35 4 6 1 2. a) b) c) d) 1 9 35 4 17 17 9 2136 3. a) b) c) d) 40 28 40 8575 4. a) Os dois comeram a mesma quantidade de chocolate, pois Jos´ comeu e 2 2 5 2 3 2 3 2 e Jo˜o comeu do restante a − = que significa de = . 5 3 5 5 5 3 5 5 2 2 4 5 4 1 b) Jos´ e Jo˜o comeram + = e sobrou − = . e a 5 5 5 5 5 5 CEDERJ 30
  • 25. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Divis˜o a Inverso ou rec´ ıproco 3 4 Chama-se inverso ou rec´ ıproco da fra¸˜o ca a fra¸˜o , isto ´, a fra¸˜o ca e ca 4 3 3 que se obt´m trocando entre si o numerador e o denominador de . e 4 3 4 12 Note que · = =1 4 3 12 Inverso ou rec´ ıproco de uma fra¸˜o diferente de zero ´ a fra¸˜o que se ca e ca obt´m trocando entre si o numerador e o denominador da fra¸˜o dada. e ca O produto de uma fra¸˜o pelo seu inverso ´ 1. ca e Quociente de fra¸˜es co 3 5 Vamos calcular o quociente : . 4 6 x Denominemos o quociente procurado pela fra¸˜o . ca y Temos: x 3 5 = : y 4 6 Multiplicando o quociente pelo divisor, obtemos o dividendo: x 5 3 · = y 6 4 5 Vamos multiplicar os dois membros dessa igualdade pelo inverso de , 6 6 isto ´, . e 5 x 5 6 3 6 · · = · y 6 5 4 5 5 6 Como · = 1, vem: 6 5 x 3 6 ·1 = · . y 4 5 x 3 5 x 3 6 Sendo = : e = · . y 4 6 y 4 5 3 5 3 6 ımos : = · . Conclu´ 4 6 4 5 O quociente de uma fra¸˜o por outra ´ igual ao produto da 1a fra¸˜o pelo ca e ca a inverso da 2 . 31 CEDERJ
  • 26. Fra¸oes c˜ Exerc´ ıcios 1. Calcule: 5 10 3 9 1 4 a) : c) : e) 2 :3 3 3 5 7 7 14 3 1 19 38 b) 6 : d) : f) 5 3 80 40 5 4 2. Calcule o valor das seguintes express˜es: o 3 1 1 1 a) + : − 5 5 3 4 1 1 1 1 b) 1− · 1− 1− : 1− 2 3 4 6 11 1 1 3 c) : + : 5 4 3 4 1 1 7 1 1 5 1 1 d) − : + · 3 − · : 2 4 6 7 4 3 3 7 3. Jo˜o tem o sal´rio incluindo as horas extras de R$ 3.840,00. Jo˜o a a a 1 gasta metade do sal´rio para alimentar sua fam´ a ılia, gasta do sal´rio a 4 3 no aluguel da casa e do restante em condu¸˜o. ca 16 a) Quanto custa o aluguel da casa do Jo˜o? a b) Quanto a fam´ de Jo˜o gasta em condu¸˜o? ılia a ca c) Que fra¸˜o do sal´rio sobra para outras despesas? ca a Gabarito 1 7 1 15 12 1. a) b) 18 c) d) e) f) 2 15 4 23 25 48 3 396 37 2. a) b) c) d) 5 10 125 36 13 3. a) R$ 960,00 b) R$ 180,00 c) 64 CEDERJ 32