Exame neurológico infantil: objetivos e métodos de avaliação
1. Dra. Luciana Arruda Carriço
Neurologista Infantil da Neurolife
Neurologista Infantil do Instituto Internacional de Neurociências
Neurologista Infantil do Centro de Reabilitação Infantil - CRI
Agosto/ 2012
2. Agenda:
Objetivos do exame físico;
Conceitos/ considerações;
Condições ideais para avaliação;
Histórico das avaliações;
Exame físico neurológico neonatal;
Exame físico neurológico no lactente;
3. Objetivos do exame neurológico:
Avaliar a vitalidade
Avaliar maturidade neurológica
Observar anormalidades- precocemente
Avaliar prognóstico
Considerar:
Avaliação principalmente de estruturas subcorticais
4. A frequência e gravidade das sequelas do RN são
proporcionais ao número de sintomas observados no
período neonatal.
Brown & Cols.
5. MATURAÇÃO:
Mostra a evolução de atividades reflexas, primitivas, que ou
desaparecem ou depois de uma fase de transição evoluem para a
mesma atividade, com caráter voluntário.
McGraw, Gesell & cols.
EVOLUÇÃO:
“Lei da direção céfalo- caudal”
McGraw
6. Estudo comparativo entre o exame físico clássico e os testes
de desenvolvimento de Gesell em crianças com problemas
psicomotores.
Mostrou que quando o exame neurológico já se apresentava
precocemente alterado, os testes reveleram atraso no
desenvolvimento “Continuum de lesão”
Knobloch & Pasamanick
7. “Choque de nascimento”
Descrito em 1960, revela a possibilidade de um exame
físico com a falsa impressão de estar alterado, na
dependência do tipo de parto e “sofrimento fisiológico” o
qual o RN passou ao nascer.
Gerando uma depressão global dos sinais do exame
neurológico.
Resolvido até o 3 dia de nascimento.
8. Cuidados para o exame:
Lavar as mãos
O paciente deverá ser despido lentamente
Temp ambiente: 24-27 °C
Tempo de vida: mínimo de 3 hs
Horário da mamada: 2 hs antes ou após a mamada
Estado de Prechtl: 3 ou 4
Observar antes de examinar
Deixar o que potencialmente deflagra o choro
para o final
9. Considerar:
Avaliação dinâmica e evolutiva
Não fazer conclusões baseadas em momentos isolados
Idade da criança
IDADE CORRIGIDA= idade cronológica - (40- Idade gestacional)
EX.: RN nascido de 34 semanas, está com idade CRONOLÓGICA
de 2 meses. Qual a idade corrigida?
10. Considerar:
Avaliação dinâmica e evolutiva
Não fazer conclusões baseadas em momentos isolados
Idade da criança
idade cronológica – 6 sem
IDADE CORRIGIDA= idade cronológica - (40- Idade gestacional)
40 sem – 34sem = 6 sem
EX.: RN nascido de 34 semanas, está com idade CRONOLÓGICA
de 2 meses. Qual a idade corrigida?
2 meses – 6 sem = 2 sem de idade corrigida
11. Após 1950 :
André Thomas e Dargassies, 1952 na França;
Illingworth, 1960 e Sheridan, 1968 na Inglaterra;
Prechtl, 1964 na Holanda;
Brandt, 1986 na Alemanha;
Dubowitz, 1970 nos EstadosUnidos;
Coriat, 1960 na Argentina, entre outros.
No Brasil: Antônio Branco Lefèvre, 1950 em 1972 exame
neurológico evolutivo, do 3 ao 7 anos de
vida.
Aron Diament, 1967
12. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO NO PERÍODO NEONATAL:
1) PRECHTL = EXAME NEUROLÓGICO DO RN A TERMO:
The Neurological Examination of the Full-term Newborn Infant
Pode ser usado entre 38 e 42 semanas de vida
2) BRAZELTON - ESCALA DE AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL NEONATAL;
(Neonatal Behavioral Assesment Scale)
3) DUBOWITZ - AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA DO RN A TERMO E PREMATURO
(The Neurological Assessment of the Preterm and Full-term Newborn Infant)
Incorpora itens das avaliações de Saint-Anne Dargassies, Parmelee, Prechtl, Brazelton e
Dubowitz. Para termo e prematuros, durante o período neonatal.
4) AMIEL TISON;
13.
14. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO:
1 ) GESELL
2) DDST = Teste De Triagem De Desenvolvimento De Denver:
O teste de Denver é o instrumento mais utilizado para triagem de população
assintomática .
3) ESCALA DE NANCY BAYLEY para bebês
4) ESCALA DE DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO de bebês de Uzgiris
e Hunt com adaptação de Dunst
15.
16. Prechtl (1974) sistematizou os seguintes estados do ciclo sono-
vigília do recém-nascido (estados de consciência):
Estado 1: olhos fechados, respiração regular, sem movimentos (sono quieto)
Estado 2: olhos fechados, respiração irregular, sem movimentos
grosseiros (sono ativo)
Estado 3: olhos abertos, sem movimentos grosseiros (despertar
quieto)
Estado 4: olhos estão abertos, os movimentos são grosseiros,
sem choro (despertar ativo)
Estado 5: olhos estão abertos ou fechados, chorando (choro)
Estado 6: coma
17. Exame físico geral:
Estado geral, reatividade, contato com o ambiente;
Inspecção:
Avaliar pele- síndromes neurocutâneas
A. Cardíaca
A. Respiratória
Abdômen
18. Exame do crânio e fontanelas:
inspeção, palpação, percussão e ausculta do crânio.
FORMATO:
Cavalgamento ósseo
Encefalocele
No RNPT
Cranioestenoses
TAMANHO- medidas:
PC= perímetro cefálico
BA = biauricular
AP = ântero-posterior
FAN- palpação e medição
(nl= 0,8 a 3,5 )
21. Pares cranianos:
I- olfatório- Raro- > 32 sem
II- oftálmico:
26 sem- pisca em resposta ao estímulo luminoso
32 sem- fechamento ocular devido ao estímulo
34 sem- tenta seguir objeto vermelho
37 sem- vira para ver estímulo luminoso leve
Fundoscopia- procurar anormalidades
22. Pares cranianos:
III, IV, VI- oculomotor/ troclear/ abducente
Pupilas e oculomotricidade:
Posição dos olhos
Tamanho e simetria das pupilas
RNPT: 3-4mm pouco maior no RNT
Fotorreatividade: após 30 sem, evidente > 35sem
23. Pares cranianos:
V- Trigêmio:
Avaliar sensibilidade: estimulação
dolorosa- choro ou careta
Avaliar função motora: sucção
VII- Facial:
Expressão facial, gustação dos 2/3 anteriores da língua
Observar: fissura palpebral, sulco nasolabial
Paralisia facial?
24. Pares cranianos:
VIII- Vestíbulo-coclear: audição
>28 semanas: pisca ao estímulo sonoro, aumento
FC, diminuição da atividade motora, modificação do padrão
respiratório, abertura da boca ou olhos
IX, X- Glossofaríngeo e Vago:
> 11 semanas: Deglutição
> 28 semanas: coordenação entre a sucção e deglutição
> 32 a 34 semanas: sucção + deglutição + respiração
25. Pares cranianos:
XI- Acessório: inervação motora do ECOM e trapézio
em geral, não testado
Em casos de torcicolo congênito: retração do ECOM, com
alteração da flexão e rotação da cabeça
XII- Hipoglosso:
Sucção adequada associada aos pares V e VII
26. Força Muscular e Provas Deficitárias:
Falta de colaboração
Na movimentação passiva, avalia-se: o tono muscular e avalia-se a força
PROVAS:
Cachecol = echarpe = xale- segurar o braço do RN pelo pulso, fazer
uma tração lateral em direção ao ombro oposto, simultaneamente com
os MMSS.
Observar resistência ao movimento e a posição
do cotovelo em relação a linha média.
À beira do leito- MMII para cima devido à
hipertonia dos músculos flexoadutores.
Rechaço de MMII- mais restrito à movimentação devido ao predomínio
flexoadutor, mantendo os membros mais fletidos
27. Motricidade: TONO MUSCULAR E POSTURA
Tono muscular ATIVO:
Observar postura e a resposta as manobras de retirada
Tono muscular PASSIVO:
Avaliar a amplitude dos movimentos.
Observar:
Extensibilidade: capacidade de estiramento do músculo
Passividade: ausência de resistência muscular às manobras
Avaliação dos ângulos
28. Motricidade: TONO MUSCULAR E POSTURA
Postura-
Queito, decúbito dorsal. Assimétrico com a cabeça
lateralizada, semiflexão generalizada.
Mãos geralmente fechadas.
Recolhimento dos braços- examinador estende os braços do RN,
segura-os por 1-2 seg e os libera.
Resposta : recolhimento dos braços
Tração dos braços- examinador segura o pulso do RN elevando
verticalmente os MMSS. Resposta: resistência ao movimento
Recolhimento das pernas- examinador estica as pernas do RN por 1-2 seg, em
seguida solta. Resposta: recolhimento dos MMII
29. Motricidade: TONO MUSCULAR E POSTURA
Tração das pernas- segura as pernas pelo calcanhar e eleva verticalmente.
Espera-se resistência ao movimento
Controle da cabeça- em posição sentada, sendo sustentado pelo examinador
pelo tórax, deixa-se a cabeça cair para frente e cair para trás. Resposta esperada:
tentativa de retornar a cabeça para a linha média. Pesquisa do tono
EXTENSOR e FLEXOR respectivamente.
Suspensão ventral- elevar o RN em suspensão ventral observar extensão e
flexão dos MMSS e MMII
30. Motricidade: TONO MUSCULAR E POSTURA
Avaliação dos ângulos:
Ângulo poplíteo- aproximar a perna e coxa do RN em direção ao
abdômen, e então estender a perna puxando pelo calcanhar.
Observar a resistência do movimento e a medida do ângulo ao
final do movimento.
Dorsiflexão do pé e Ângulo pé-perna- flexão dorsal do pé do RN.
Avaliar o ângulo formado entre o pé e a perna.
Ângulo calcanhar-orelha- examinador traciona cada perna,
levando o calcanhar do RN em direção a orelha. Observar o ângulo
formado entre o tronco e o MI.
31. Reflexos miotáticos (tendinosos ou profundos):
Maior dificuldade na obtenção no prematuro
ROT: bicipital, tricipital, patelar, aquileu, adutor da coxa,
estilorradial, naso palpebral
= técnica que em cças maiores
Clônus aquileu:
presente e rapidamente esgotável é normal, se presente até o 3
mês de vida.
32. Reflexos miotáticos superficiais:
Reflexo cutâneo-plantar: extensão até os 12 meses, ao início da
marcha voluntária
Reflexo cutaneoabdominais
33. Movimentos involuntários:
TREMORES:
Movimentos finos, de alta frequência, NÃO estereotipados, breves.
Obtidos por estímulos: sonoro ou luminoso
Interrompidos quando o examinador faz uma leve pressão sobre o
membro.
Ocorrem: em RNs normais/distúrbios metabólicos/ síndrome de
abstinência
34. Movimentos involuntários:
CRISES CONVULSIVAS:
movimentos anormais,
espontâneos, estereotipados,
com duração variada.
Características:
Abalos rítmicos de um ou mais seguimentos
Postura fixa em extensão de seguimentos
Breves abalos irregulares de grupos musculares
Mov de pedalar, desvio ocular, mov mastigatórios,
apnéia
35. Reflexos primitivos:
Reações automáticas
Objetivo: favorecer a adaptação do indivíduo ao ambiente.
Evolução: com a maturação do SNC,
as respostas vão se tornando
menos automáticas
Importante, avaliar:
Presença/ simetria x Ausência
Cessa: 3-6 mes
36. Reflexos primitivos:
Reflexo naso-palpebral- percutir glabela.
Resposta: fechamento palpebral
Reflexo de sucção- com a mão do RN ou
do examinador com luva, observar força,
duração e ritmo da sucção
Voracidade ou pontos cardinais- estimular com o dedo as laterais
da boca, acima do lábio superior e abaixo do inferior. O RN deverá
mover a boca na direção do estímulo
Tropismo à luz- em ambiente escuro, passar um foco de luz a 20-
30 cm dos olhos do RN, este deverá se movimentar, cabeça e
tronco em direção à luz.
37. Reflexos primitivos:
Reflexo retino-palpebral- Foco luminoso sobre os olhos.
Resposta: fechamento dos olhos
Reflexo óculo-cefálico- fazer rotação lateral da cabeça, os globos
oculares que estavam em linha média, não acompanham o
movimento da cabeça, parecendo deslocar-se para o lado oposto.
Reflexo cócleo-palpebral- bater palmas próximo ao RN.
Esperado: piscamento palpebral
38. Reflexos primitivos:
Reflexo de preensão palmar -colocar o dedo indicador na palma
da mão do RN (lado ulnar). Desaparece por volta do 3 mês.
Resposta: fechamento da mão do RN.
Sua assimetria pode sugerir lesão baixa de plexo braquial:
Paralisia de Klumpke.
Reflexo de preensão plantar -
semelhante à anterior, sendo que em pés.
39. Reflexo mão-boca de Babkin-
estimular bilateralmente com o polegar as palmas das mãos do
RN. Resposta: rotação da cabeça para linha média com abertura
da boca. Desaparece até o terceiro mês de vida.
Reflexo palmo-mentoniano-
estimular com o polegar a eminência tenar e hipotenar do RN, a
resposta consiste na contração da musculatura facial mentoniana
40. Reflexo de Moro - promover uma adução
forçada de MMSS com súbita liberação.
Resposta: abdução dos ombros e extensão
dos cotovelos, punhos e dedos, seguido de flexão e adução.
ASSIMETRIA indica lesão de plexo braquial ou fratura de clavícula
Reflexo tônico -cervical assimétrico (Magnus-Klein):
lateralização da cabeça.
Resposta: extensão dos membros IPSILATERAL à rotação da
cabeça e flexão dos membros CONTRALATERAIS- POSIÇÃO DO
ESGRIMISTA.
Mantém por pouco tempo.
41. Reflexos primitivos:
Fuga ao estímulo nociceptivo- aplicação de um estímulo
doloroso.
Esperado: RN chora ou tenta livrar-se do estímulo.
Fuga asfixia e manobra de propulsão-
obstruindo vias aéreas. Resposta: virar cabeça
para liberar narinas. Em seguida, pode-se avaliar
a propulsão: fletir os MMII.
Resposta: impulso para frente.
Reflexo de Galant- Decubito ventral, estimular a pele da região
paravertebral ao longo da coluna.
Resposta: flexão ou encurvamento do tronco para o lado
estimulado. Abolido em casos de lesão medular.
42. Reflexos primitivos:
Reflexo de Landau I e II- Suspensão ventral com uma mão, com a
outra, flexiona e depois extende a cabeça do RN.
Resposta: respectivamente: flexão e depois extensão dos MMII.
Até 7 meses a 2 anos.
Apoio plantar- posição ereta, suspenso pelas axilas, estimular o
dorso dos pés na borda da mesa de exame.
Resposta: dorsiflexão do pé
43. Reflexos primitivos:
Retificação corporal- sustentar o RN pelas axilas,
com os pés apoiados na mesa de exame.
Resposta: estende as pernas, tronco e cabeça.
Marcha automática - posição ereta, sustentado pelas
axilas, inclinar ligeiramente o tronco para frente, com os pés em
contato com a superfície.
Resposta: dá passos.
45. Sensibilidade: Não utilizado de rotina.
A sensibilidade (superficial, termalgésica e tátil grosseira, proprioceptiva
vibratória, artrocinética e noção de posição seguimentar) em fase de
amadurecimento; Avalia-se as reações motoras até os 5 anos de idade.
A partir daí melhor cooperação.
Sensibilidade tátil grosseira, observar através dos reflexos cutâneos;
Pode-se estimular pontos diversos e observar o movimento de
retirada do membro e a expresssão facial.
A descriminação entre e tato e dor
ocorre entre a partir da 28 semana.
46. O que examinar em cada posição:
Decúbito dorsal
manobra de tração
endireitamento de tronco
suspensão ventral
decúbito ventral
Deixar ROT e PC por último!!!
50. In// fância:
Vem do latim, = SEM FALA
in= ausência fari = fala
51. 2 - 3 meses completos:
EXPRESSÃO VOCAL:
Lalação evidente
POSTURA:
Perda de atitude assimétrica
Início da atitude simétrica e cabeça em linha média e .
em supinação (decúbito dorsal)
Mãos semi-abertas
Início da sustentação incompleta e completa da cabeça
Persistência da hipertonia flexora geral, porém mais atenuada
52. 2 - 3 meses completos:
FORÇA:
Manobra do Rechaço
Manobra à beira da cama
Prova da echarpe
53. 2 - 3 meses completos:
REFLEXOS MIOTÁTICOS E SUPERFICIAIS:
Redução da vivacidade
Persistência do reflexo cutaneoplantar em extensão do hálux, com ou
sem leque
REFLEXOS ARCAICOS/ PRIMITIVOS:
Persistência de: sucção, preensão dos dedos, Moro, apoio plantar,
marcha reflexa
PERDA: do refl. Magnus De Kleijn
Inicio de maior incidência dos refl. Landau I e II
REFLEXOS OCULARES:
PERDA: resposta à prova dos olhos-de-boneca após 3 meses
54. 2 - 3 meses completos:
FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES:
Fixa o olhar
Sorri socialmente
Atende ao som
55. 4- 6 meses completos:
POSTURA:
Mudança de decúbito, já espontânea e ativa;
Movimentos mais coordenados;
Mudança de deitada para sentada;
Sustentação completa da cabeça (3-4mes);
Sentar com apoio, início da posição ortostática COM apoio
Redução da hipertonia em flexão
LOCOMOÇÃO:
5mes- marcha voluntária com apoio
56. 4- 6 meses completos:
COORDENAÇÃO:
Estabilização da preensão palmar voluntária
Início da coordenação mão-lenço no rosto e mão-objeto
Início da preensão em pinça no 6 mês
Prova mão- objeto: coloca-se um cubo ou bolinha na face da criança com a
cabeça em l. média, segura um dos membros.
Observar como o outro membro, retira tal objeto.
A partir dos 4 meses, com maior evidência dos 6-8 meses
Prova do lenço no rosto: mesma técnica sendo que desta vez com lenço.
Inicia por volta de 5 meses, sendo mais evidente após o 6 mês com
preensão palmar
Coordenação mão-boca: ao realizar as duas provas anteriores, a partir do
4 mês, após pegar o objeto há a tendência a colocá-lo na boca. Mais
evidente após o 7 mês
57. 4- 6 meses completos:
PREENSÃO VOLUNTÁRIA:
4mes- preensão palmar
6mes- preensão em pinça- cubital: 2 últimos dedos contra a palma
da mão
58. 4- 6 meses completos:
REFLEXOS SUPERFICIAIS:
Início do refl. Cutaneoplantar em extensão inconstante do hálux
REFLEXOS PRIMITIVOS:
Perda do refl. de Moro incompleto até o fim do 6 mês
Perda da preensão palmar reflexa até o início do 6m
Perda do apoio plantar até o início do 5 m
Perda da marcha reflexa até o fim do 4 m
Estabilização dos refl. De Landau I e II
REFLEXOS OCULARES:
Acompanha estímulo luminoso em várias direções > 5 m
59. 4- 6 meses completos:
FORÇA:
Manobra do Rechaço dos MMII- queda simétrica, semi-estendido e
semi-abduzido
Manobra à beira da cama- inicia caídos, depois eleva-os
Prova da echarpe- deixa mais evidente a hipotonia fisiológica
60. 4- 6 meses completos:
FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES aos 6 meses:
Atende pelo nome
Estranha desconhecidos
Localiza o som lateralmente
LINGUAGEM: estabilização da lalação/ Uso de sílabas
61. 7- 9 meses completos:
LINGUAGEM:
Início das primeiras palavras e palavra-frase (8m): monossilábicas
Perda gradual da lalação
POSTURA:
Atitude espontânea e ativa, relacionada com os decúbitos (deitada,
sentada ou de pé)
Sentar sem apoio (100%) >9m
Evolução da posição ortostática com apoio
Estabilização da hipotonia fisiológica
Desaparecimento da hipertonia em flexão dos 4 MM >7m
62. 7- 9 meses completos:
LOCOMOÇÃO:
Início do engatinhar >8 m
Início da marcha COM apoio
COORDENAÇÃO:
Estabilização da coordenação mão-lenço no rosto e mão-objeto
Estabilização da preensão em pinça até final do 9 m
PREENSÃO VOLUNTÁRIA:
7mes- preensão em pinça-radial: indicador-médio contra o polegar
8mes- preensão em pinça completa: indicador -polegar
63. 7- 9 meses completos:
REFLEXOS SUPERFICIAIS:
Estabilização do refl. cutaneoplantar em extensão inconstante do
hálux e início da resposta em flexão no 9 m
REFLEXOS PRIMITIVOS:
Perda da sucção reflexa no 8 m
Estabilização dos refl. De Landau I e II e da preensão plantar reflexa
PRAXIAS:
Prova da bolinha ou cubo na xícara: iniciado c 8 meses retira a
bolinha da xícara, mas não a coloca de volta.
Aos 9 meses: tira e coloca
64. 7- 9 meses completos:
FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES aos 9 meses:
Localiza o som para cima e para baixo
Palavras de sílabas com significado= primeiras palavras ou
palavras-frase:
da, pa, ma
65. 10 meses - 1 ano de idade:
LINGUAGEM:
Desaparece a lalação até 11m
Predomínio das primeiras palavras: dissilábicas
POSTURA:
Atitude espontânea 4 em relação aos decúbitos
Estabilização da posição ortostática com apoio
Início da posição ortostática SEM apoio 11m
Predomínio da hipotonia fisiológica
66. 10 meses - 1 ano de idade:
LOCOMOÇÃO:
Estabilização do engatinhar
Estab. Da marcha COM apoio
Início da marcha SEM apoio no 11 m
REFLEXOS SUPERFICIAIS:
Predomínio do refl. Cutaneoplantar em flexão 12 m
REFLEXOS PRIMITIVOS:
Desaparecimento da preensão reflexa dos artelhos
Diminuição da obtenção do refl. Landau I
67. 10 meses - 1 ano de idade:
COORDENAÇÃO:
Desaparecimento da preensão palmar ao fim do 11 m
Estabilização da preensão em pinça
PRAXIAS:
Construção de torres: a partir dos 12 meses com 2 cubos
68. 18 meses :
EQUILÍBRIO ESTÁTICO: domina a posição de pé
EQUILÍBRIO DINÂMICO: sobe escada, pela mão do examinador
COORDENAÇÃO: serve-se com a colher, chuta com o pé uma bola
FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES:
Fala em torno de 10 palavras
Constrói frases com 2 palavras
69. 2 anos de idade:
EQUILÍBRIO ESTÁTICO:
Permanece em pé com os pés juntos de olhos abertos
EQUILÍBRIO DINÂMICO:
Sobe e desce escada, com apoio, sem alternar os pés
COORDENAÇÃO:
Chuta bola, monta torre de 6 cubos
FUNÇÕES CERERAIS SUPERIORES:
Nomeia-se a si mesmo.
Fala em torno de 50 palavras.
Forma frases com 3 palavras
70. Importância da equipe multidisciplinar:
Cuidar da criança de forma global
Estar atenta as possíveis anormalidades precocemente
Estimulação do desenvolvimento em todas as suas áreas
Diminuir os comprometimentos quando existentes