2. Introdução
Neste trabalho revisaremos os pontos
principais da colonização espanhola e
da colonização portuguesa.
Pretendemos, com isso, que você
compreenda as principais
características de cada uma e os
pontos de convergência e divergência
entre ambas.
3. O semeador e o ladrilhador
No início do século XX, o historiador
Sérgio Buarque de Holanda inventou
duas categorias para melhor explicar
as diferenças entre a colonização
espanhola e a portuguesa.
Para ele, os espanhois eram
ladrilhadores e os portugueses
semeadores.
Por quê? Bom....
4. Espanhois (Ladrilhadores) Portugueses (Semeadores)
Cidades Cidades feitas
planejadas, seguindo um respeitando o relevo
modelo projetado na local, muitas vezes
Espanha com uma praça resultando em cidades
central, os prédios da cheias de ladeiras e ruas
administração e dos estreitas, como Salvador
cidadão mais (BA), Olinda (PE) ou
importantes no centro e Ouro Preto (MG).
de relevo plano. Preocupados em
Preocupados em estabelecer feitorias para
desenvolver e obter os produtos
cristianizar o local, os tropicais, os portugueses
espanhois fizeram estabeleceram cidades
cidades no interior e no litoral e com fácil
afastadas do litoral. acesso a rotas de
5. Um problema em comum: a
escravidão indígena
A escravidão indígena sempre foi uma
questão polêmica para tanto a coroa
portuguesa quanto a espanhola.
De um lado havia os colonizadores
querendo usar os índios como mão de
obra em suas plantações, de outro
ordens religiosas como os jesuítas
defendiam os índios e a importância de
catequizá-los.
A solução encontrada de ambos os
lados, antes do tráfico de africanos
ganhar força foi a da guerra justa, onde
os colonizadores poderiam escravizá-
los, caso eles não aceitassem a
6. O sistema plantation
Outro ponto em comum, não só na
América espanhola e portuguesa, como
até na holandesa e inglesa era a
existência do sistema plantation.
Esses sistema consistia em grandes
fazendas (latifúndios), dedicados ao
plantio de um único produto
(monocultura), voltadas para o mercado
externo (exportadoras) e usando mão de
obra escrava (escravistas).
Resumindo: podemos dizer que o
sistema plantation se baseava em
latifúndios
monocultores, exportadores, escravistas.
7. Os engenhos de açúcar
Importantíssimos na economia
colonial, os engenhos eram fazendas
que produziam açúcar, um produto
muito valorizado na Europa.
No Brasil, os engenhos foram peça-
chave da economia de vários estados
do Sudeste e Nordeste, como Rio de
Janeiro, Pernambuco, Piauí, entre
outros.
8. Partes de um engenho
Casa grande: sede da fazenda, onde
morava o senhor com sua família e
alguns escravos domésticos.
Senzala: área onde moravam os
escravos.
Plantação: onde era plantada a cana
e também alguns alimentos pro gado
e demais ocupantes.
Moenda: onde era moída a cana.
Casa de purgar: onde a cana era
transformada em açúcar.
9.
10. Interiorização do Brasil
Durante muito tempo o Brasil restringiu-se a uma
faixa no litoral. Porém, dois acontecimentos
mudaram esta História:
1) a morte do Rei Sebastião em Portugal e a
fusão de Portugal com a Espanha sob a
liderança do rei Felipe II, da Espanha.
II) a situação de pobreza vivida pela capitania de
São Paulo, que fazia com que seus habitantes
fossem cada vez mais para o interior em busca
de índios para serem escravizados ou de metais
e pedras preciosas.
Nesse período surgiram duas expedições muito
importantes para o avanço do Brasil ao interior:
as entradas e as bandeiras.
11. Entradas Bandeiras
Expedições patrocinadas Expedições financiadas
pelo Estado com objeto por particulares com
de reconhecer/mapear a objetivo de capturar
região, caçar escravos índios ou procurar metais
fugitivos ou criminosos. e pedras preciosas.