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O que teremos nesse trabalho?
       Apresentação
Dança
  Finalidade do projeto
          Ensino de física
                    Trabalho
                          Ensino e Arte
                               O sucesso nas aulas
Pra início de conversa, gostaria que você pensasse sobre o tipo de dança que
você mais gosta e convidá-lo a participar da leitura desse texto embalado por
essa dança fazendo o link com a disciplina Física. Que tal? Então vamos para o
                                                salão, quer dizer, para o texto.
Quando falamos em dança nos lembramos dos homens das cavernas, pois os indivíduos já dançavam naquela
época. A dança é, então, uma das formas de linguagem corporal mais antiga, no entanto, é muito mais do que “falar
com o corpo”. Ela é uma modalidade de arte que não depende das palavras, embora também possa usá-las, e constrói
significados na vida das pessoas. É também considerada uma das artes mais antigas, e a única que dispensa sua
função, enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjetivas do homem. Portanto, essa
linguagem, por si só, já constitui um instrumento de interação entre o pensamento humano e o seu meio.
E POR QUE NÃO TORNAR AS AULAS DE FÍSICA MAIS AGRADÁVEIS UTILIZANDO A DANÇA?
       Mas como podemos fazer isso? Em nossa pesquisa, vimos que podemos desenvolver conteúdos físicos e
matemáticos assuntos considerados complexos e geralmente de difícil expressão e entendimento para o aluno, mas
com o movimento da dança tais conteúdos fazem parte da simplicidade de seu cotidiano, ao demonstrar que os
movimentos do corpo, o ato de caminhar, de interagir com seu meio, está repleto de ações físicas e matemáticas.
A simples posição dos corpos em determinadas atividades podem envolver a lei de formação de
matrizes. O que na língua portuguesa, que não se dissocia das duas disciplinas as quais se deseja
   dar mais ênfase, pois é um meio de expressão muito significativo, será trabalhada a forma de o
                                       aluno expressar o seu entendimento do assunto envolvido.
 Quando se dança ocupa-se espaços. E tudo que está em volta se transforma. Mas como trabalhar
com os ritmos? De acordo com o nosso olhar, percebemos que nas aulas de dança as a Física está
        em tudo. Com o rock e o merengue, é possível tomar os dançarinos como exemplo para o
 movimento das moléculas e partículas. Com o forró, é possível ensinar vetores e com o tango e o
  frevo, centro de gravidade. “A dança é uma ferramenta a mais. O quadro negro e o retroprojetor
                                     são ferramentas para ensinar Física, e por que não à dança?”.
        A maioria dos alunos tem medo da Física e da Matemática, acha que é uma matéria difícil.
VAMOS VER COMO FAZER ISSO?
        No tango, por exemplo, podemos aprender sobre equilíbrio e centro de gravidade. Os mesmos conceitos se aplicam
sempre que andamos. Já o forró pode ser utilizado para ensinar soma de vetores. “Espalhamos pratinhos de papel no chão,
de maneira aleatória, e vendamos um casal que deve atravessar o salão. Toda vez que o casal pisar em um pratinho, marcar
com uma caneta, e cada um será um vetor. “Em seguida, calculamos o deslocamento do casal somando os vetores”.
       Grande parte dos exercícios é voltada para a Física microscópica. Cada dançarino faz o papel de uma molécula, e o
professor faz analogias com a pressão, a temperatura e o volume. “Num baile de rock, quanto mais uma pessoa se
movimenta, mais espaço ela ocupa.” As moléculas se comportam da mesma maneira. “Quando elas têm mais energia ou
mais temperatura, o volume ocupado é maior”.
Já para explicar eletricidade, os alunos ficam numa fila de merengue, na qual cada um representa
um elétron. “Se travamos uma pessoa, é como aumentar a resistência elétrica, e assim podemos ensinar
tensão, voltagem, etc.” O mais importante, é a criatividade. “Cada ritmo não é limitado aos seus próprios
movimentos. A maioria deles pode ser adaptada conforme a necessidade.”
        Diante do exposto, no processo de construção dessa pesquisa, pretendemos demonstrar como a
arte pode ajudar o aluno a compreender os diversos campos de atuação da matemática, da física, da
prática de leitura e produção textual. Nesse contexto, é necessário explorar a arte como mediadora do
conhecimento científico, uma vez que a arte na dança trabalha com os movimentos do corpo criando
diferentes movimentos e abrindo um leque com muitas opções de trabalhar os diversos conteúdos, a partir
da reflexão, interação e discussão sobre as múltiplas relações matemáticas e físicas existentes nas
diversas linguagens artísticas.
Além do mais, a dança é abordada, enquanto linguagens tradicionalmente reconhecidas por suas dimensões
espaciais, temporais e cinéticas em algumas das muitas relações existentes com a linguagem físico matemática.
        Ensinar física não é fácil. Aprender é menos ainda, não é o que parece? Algumas experiências são úteis não
só no processo pedagógico, como também no próprio enriquecimento do professor através da experiência do ensino.
Antes de tudo, o professor deve estar aberto a novos métodos de ensino e perceber que ensinar também é um
processo de aprendizado. E não só da matéria que se está ensinando; ao ensinar, estabelecemos uma relação com
aqueles que estão nos ouvindo.
        O ensino da física em todos os níveis, desde uma simples demonstração do movimento pendular para alunos
do nível básico ao cálculo de uma função, deve sempre expressar sua característica mais fundamental: física é um
processo de descoberta do mundo natural e de suas propriedades, uma apropriação desse mundo através de uma
linguagem que nós podemos compreender.
        Talvez a parte mais difícil no ensino da física seja a tradução do fenômeno observado em símbolo. Uma coisa
é ver o pêndulo oscilar, outra é escrever uma equação que represente a variação da sua posição no tempo. Mas é
justamente aqui que o desafio pode ser transformado em bônus; um dos aspectos mais belos da ciência é ela ser
capaz de explicar quantitativamente fenômenos observados. Então, o ensino da física deve, necessariamente,
conectar a visualização do fenômeno e sua expressão matemática.
Não existe nada mais fascinante no aprendizado da ciência do que vela em ação. E, contrariamente ao que se
possa pensar, não são necessárias grandes verbas para montar uma série de demonstrações efetivas e estimulantes, tanto
para o professor como para seus alunos. Enfatizando a dinamicidade e o cênico, buscaremos exemplificar, pelo uso dos
elementos o quanto existe de espacialidade, de harmonia de formas, de simetria e de movimentos, de utilização de
proporções e de muitos conceitos matemáticos em suas produções. Em uma aula de dança através de jogos simbólicos, o
uso do corpo como uma orquestra de movimentos expressivos, que evolui em sons, tempos, ritmos e marcações no
espaço.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. Como identificar em você e em seus alunos as inteligências múltiplas: Petrópolis, Rio de
Janeiro: Vozes, 2001.
BONJORNO, Regina Azenha. Física Completa: Ensino Médio..., et ol: São Paulo: FTD, 2000.
COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte: Conteúdos Essências para o Ensino Fundamental. São
Paulo: Ática, 2003.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Livro do Aluno. São Paulo: Ática, 2004.
Disponível no site: http://wikipedia.org – acesso em 11/3/2010
Disponível no site: www.passosecompassos.com.br – acesso em 12/3/2010
Disponível no site: www.tvebrasil.com.br - acesso em 12/3/2010
Disponível no site: http://apervieira.sites.uol.com.br/blog/images/surya-namaskar-thumb949154.jpg - acesso em
21/3/2010
Disponível no site: meninamisteriosa.wordpress.com/2009/08/

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Arte de ensinar

  • 1.
  • 2. O que teremos nesse trabalho? Apresentação Dança Finalidade do projeto Ensino de física Trabalho Ensino e Arte O sucesso nas aulas
  • 3. Pra início de conversa, gostaria que você pensasse sobre o tipo de dança que você mais gosta e convidá-lo a participar da leitura desse texto embalado por essa dança fazendo o link com a disciplina Física. Que tal? Então vamos para o salão, quer dizer, para o texto.
  • 4. Quando falamos em dança nos lembramos dos homens das cavernas, pois os indivíduos já dançavam naquela época. A dança é, então, uma das formas de linguagem corporal mais antiga, no entanto, é muito mais do que “falar com o corpo”. Ela é uma modalidade de arte que não depende das palavras, embora também possa usá-las, e constrói significados na vida das pessoas. É também considerada uma das artes mais antigas, e a única que dispensa sua função, enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjetivas do homem. Portanto, essa linguagem, por si só, já constitui um instrumento de interação entre o pensamento humano e o seu meio.
  • 5. E POR QUE NÃO TORNAR AS AULAS DE FÍSICA MAIS AGRADÁVEIS UTILIZANDO A DANÇA? Mas como podemos fazer isso? Em nossa pesquisa, vimos que podemos desenvolver conteúdos físicos e matemáticos assuntos considerados complexos e geralmente de difícil expressão e entendimento para o aluno, mas com o movimento da dança tais conteúdos fazem parte da simplicidade de seu cotidiano, ao demonstrar que os movimentos do corpo, o ato de caminhar, de interagir com seu meio, está repleto de ações físicas e matemáticas.
  • 6. A simples posição dos corpos em determinadas atividades podem envolver a lei de formação de matrizes. O que na língua portuguesa, que não se dissocia das duas disciplinas as quais se deseja dar mais ênfase, pois é um meio de expressão muito significativo, será trabalhada a forma de o aluno expressar o seu entendimento do assunto envolvido. Quando se dança ocupa-se espaços. E tudo que está em volta se transforma. Mas como trabalhar com os ritmos? De acordo com o nosso olhar, percebemos que nas aulas de dança as a Física está em tudo. Com o rock e o merengue, é possível tomar os dançarinos como exemplo para o movimento das moléculas e partículas. Com o forró, é possível ensinar vetores e com o tango e o frevo, centro de gravidade. “A dança é uma ferramenta a mais. O quadro negro e o retroprojetor são ferramentas para ensinar Física, e por que não à dança?”. A maioria dos alunos tem medo da Física e da Matemática, acha que é uma matéria difícil.
  • 7. VAMOS VER COMO FAZER ISSO? No tango, por exemplo, podemos aprender sobre equilíbrio e centro de gravidade. Os mesmos conceitos se aplicam sempre que andamos. Já o forró pode ser utilizado para ensinar soma de vetores. “Espalhamos pratinhos de papel no chão, de maneira aleatória, e vendamos um casal que deve atravessar o salão. Toda vez que o casal pisar em um pratinho, marcar com uma caneta, e cada um será um vetor. “Em seguida, calculamos o deslocamento do casal somando os vetores”. Grande parte dos exercícios é voltada para a Física microscópica. Cada dançarino faz o papel de uma molécula, e o professor faz analogias com a pressão, a temperatura e o volume. “Num baile de rock, quanto mais uma pessoa se movimenta, mais espaço ela ocupa.” As moléculas se comportam da mesma maneira. “Quando elas têm mais energia ou mais temperatura, o volume ocupado é maior”.
  • 8. Já para explicar eletricidade, os alunos ficam numa fila de merengue, na qual cada um representa um elétron. “Se travamos uma pessoa, é como aumentar a resistência elétrica, e assim podemos ensinar tensão, voltagem, etc.” O mais importante, é a criatividade. “Cada ritmo não é limitado aos seus próprios movimentos. A maioria deles pode ser adaptada conforme a necessidade.” Diante do exposto, no processo de construção dessa pesquisa, pretendemos demonstrar como a arte pode ajudar o aluno a compreender os diversos campos de atuação da matemática, da física, da prática de leitura e produção textual. Nesse contexto, é necessário explorar a arte como mediadora do conhecimento científico, uma vez que a arte na dança trabalha com os movimentos do corpo criando diferentes movimentos e abrindo um leque com muitas opções de trabalhar os diversos conteúdos, a partir da reflexão, interação e discussão sobre as múltiplas relações matemáticas e físicas existentes nas diversas linguagens artísticas.
  • 9. Além do mais, a dança é abordada, enquanto linguagens tradicionalmente reconhecidas por suas dimensões espaciais, temporais e cinéticas em algumas das muitas relações existentes com a linguagem físico matemática. Ensinar física não é fácil. Aprender é menos ainda, não é o que parece? Algumas experiências são úteis não só no processo pedagógico, como também no próprio enriquecimento do professor através da experiência do ensino. Antes de tudo, o professor deve estar aberto a novos métodos de ensino e perceber que ensinar também é um processo de aprendizado. E não só da matéria que se está ensinando; ao ensinar, estabelecemos uma relação com aqueles que estão nos ouvindo. O ensino da física em todos os níveis, desde uma simples demonstração do movimento pendular para alunos do nível básico ao cálculo de uma função, deve sempre expressar sua característica mais fundamental: física é um processo de descoberta do mundo natural e de suas propriedades, uma apropriação desse mundo através de uma linguagem que nós podemos compreender. Talvez a parte mais difícil no ensino da física seja a tradução do fenômeno observado em símbolo. Uma coisa é ver o pêndulo oscilar, outra é escrever uma equação que represente a variação da sua posição no tempo. Mas é justamente aqui que o desafio pode ser transformado em bônus; um dos aspectos mais belos da ciência é ela ser capaz de explicar quantitativamente fenômenos observados. Então, o ensino da física deve, necessariamente, conectar a visualização do fenômeno e sua expressão matemática.
  • 10. Não existe nada mais fascinante no aprendizado da ciência do que vela em ação. E, contrariamente ao que se possa pensar, não são necessárias grandes verbas para montar uma série de demonstrações efetivas e estimulantes, tanto para o professor como para seus alunos. Enfatizando a dinamicidade e o cênico, buscaremos exemplificar, pelo uso dos elementos o quanto existe de espacialidade, de harmonia de formas, de simetria e de movimentos, de utilização de proporções e de muitos conceitos matemáticos em suas produções. Em uma aula de dança através de jogos simbólicos, o uso do corpo como uma orquestra de movimentos expressivos, que evolui em sons, tempos, ritmos e marcações no espaço.
  • 11. REFERÊNCIAS ANTUNES, Celso. Como identificar em você e em seus alunos as inteligências múltiplas: Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001. BONJORNO, Regina Azenha. Física Completa: Ensino Médio..., et ol: São Paulo: FTD, 2000. COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte: Conteúdos Essências para o Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2003. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Livro do Aluno. São Paulo: Ática, 2004. Disponível no site: http://wikipedia.org – acesso em 11/3/2010 Disponível no site: www.passosecompassos.com.br – acesso em 12/3/2010 Disponível no site: www.tvebrasil.com.br - acesso em 12/3/2010 Disponível no site: http://apervieira.sites.uol.com.br/blog/images/surya-namaskar-thumb949154.jpg - acesso em 21/3/2010 Disponível no site: meninamisteriosa.wordpress.com/2009/08/