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VARIAÇÕES
LINGUÍSTICAS
Nixson Machado
 Você se
descabela
quando pensa
na aula de
língua
Portuguesa?
Se acha
incapaz de
aprender
 Aprender a
Língua
Portuguesa pode
parecer difícil,
mas não é, a
final é a língua
que você fala.
 Como nosso país é muito
grande e desigual, com
Estados grandes e
pequenos, ricos e pobres,
com gente vivendo no
litoral, na floresta, nas
grandes cidades, em
povoados e na roça, é
natural que a Língua sofra
variações, que é, tão
somente, maneiras
diferentes de se dizer a
mesma coisa. Esse
fenômeno chamamos de
Variação Linguística.
Variação Linguística
 A língua não é usada de modo
homogêneo por todos os seus
falantes. O uso de uma língua
varia de época para época, de
região para região, de classe
social para classe social, e
assim por diante. Nem
individualmente podemos
afirmar que o uso seja
uniforme. Dependendo da
situação, uma mesma pessoa
pode usar diferentes variedades
de uma só forma da língua.
 Há diferentes
gramáticas:
 Gramática
normativa
 Gramática
internalizada ou
intuitiva
 Qualquer falante do
Português possui um
conhecimento implícito e
altamente elaborado da
língua, muito embora não
seja capaz de explicar esse
conhecimento. É esse
conhecimento que impede
uma pessoa de falar uma
frase do tipo: “Uma menino
chegou aqui amanhã.”
 A gramática
normativa trata
apenas da
modalidade culta
(padrão) da língua,
mas não posemos
esquecer que a
linguagem é
influenciada por
muitos fatores.
 Não há certo ou
errado no uso da
língua, o que há é
uma forma
adequada ou
inadequada de
usar a linguagem
em determinadas
situações de
comunicação.
Casos:
 1- Um advogado no
tribunal do júri:
- É evidente que a
testemunha está faltando
com a verdade.
2- Um advogado
conversando com um
colega:
- Tá na cara que a
testemunha tá enrolado.
Variações linguísticas
 Diferenças - vocabulário
- pronúncia
- morfologia
- sintaxe
Fatores -históricos
- geográficos
- sociais
 Nível Fonológico
– o L final da sílaba é
pronunciado como
consoante pelos
gaúchos, enquanto em
quase todo o Brasil é
vocalizado, ou seja, é
pronunciado com U.
 Há ainda o R caipira;
o S chiado do
carioca, etc.
 Nível morfossintático
 algumas vezes, por
analogia, pessoas flexionam
verbos irregulares com se
fossem regulares: “manteu”
(manteve) “vim” (vir).
 Outros não realizam a
concordância entre o verbo
e o sujeito: “eles foi”; “os
menino compraro”.
 Há ainda o uso da regência:
“eu lhe vi” (eu o vi), só para
citar alguns casos
 Nível vocabular
algumas palavras são empregadas com
sentidos específicos, de acordo com a
localidade.
Ex: Uma criança em Portugal é “miudo”, ao
passo que no Brasil pode ser “moleque”,
“guri”, “piá”, “menino”.
Outro exemplo, são as gírias.
Ex:
“Afe ou aff” - variação usado pelos
adolescentes substituindo o "que saco!“
“Babado” - Fofoca, novidade.
“Parada” - Coisa, negócio, troço, objeto.
Usado para referência genérica ou quando
não se lembra a designação exata de algo.
Exemplo: "Me manda aquela parada de que
você falou."
Variedade Histórica:
Acontece ao longo de um determinado período de
tempo, pode ser identificada ao se comparar dois
estados de uma língua. O processo de mudança é
gradual: uma variante inicialmente utilizada por um
grupo restrito de falantes passa a ser adotada por
indivíduos socioeconomicamente mais expressivo. A
forma antiga permanece ainda entre as gerações mais
velhas, período em que as duas variantes convivem;
porém com o tempo a nova variante torna-se normal na
fala, e finalmente consagra-se pelo uso na modalidade
escrita. As mudanças podem ser de grafia ou de
significado.
Cantiga da Ribeirinha
No mundo non me sei parelha,
Mentre me for como me vai,
Cá já moiro por vós, e - ai!
Mia senhor branca e vermelha.
Queredes que vos retraia
Quando vos eu vi em saia!
Mau dia me levantei,
Que vos enton non vi fea!
E, mia senhor, desd'aquel'dia, ai!
Me foi a mi mui mal,
E vós, filha de don Paai
Moniz, e bem vos semelha
D'haver eu por vós guarvaia,
Pois eu, mia senhor, d'alfaia
Nunca de vós houve nem hei
Valia d'ua correa.
No mundo ninguém se assemelha a
mim
Enquanto a vida continuar como
vai,
Porque morro por vós e - ai! -
Minha senhora alva e de pele
rosadas,
Quereis que vos retrate
Quando eu vos vi sem manto.
Maldito seja o dia em que me
levantei
E então não vos vi feia!
E minha senhora, desde aquele dia,
ai!
Tudo me ocorreu muito mal!
E a vós, filha de Dom Paio
Moniz, parece-vos bem
Que me presenteis com uma
guarvaia,
Pois eu, minha senhora, como
presente,
Nunca de vós recebera algo,
Mesmo que de ínfimo valor.
Variedade
geográfica
 As palavras
modificam-
se de
acordo com
a região
 Ex.
 Receita di repõi nu ái
e ói
Gredienti:
5 denti di ái
3 cuié de ói
1 cabess de repôi
1 cuié de mastumati
Sá a gosto
 Mé qui fais?
Casca u ái, pica u ái e soca u
ái com sá.
Cêquenta o ói, foga o ái no ói
quentim.
Pica o repôi beeemm finim,
foga o repôi nu ói quentimm
Poim mastumati, mexi Ca cué
pra fazê o môi.
Prontim! Pó cume.
O jeito cearense de ser!
 Cearense não joga fora... Ele
rola no mato!
 Cearense não discute... Bota
boneco!
 Cearense não corre... Faz
carreira!
 Cearense não ri... Se abre!
 Cearense não brinca... Fresca!
 Cearense não toma água com
açúcar... Bebe garapa!
 Cearense não percebe... Dá fé!
Causo cuiabano
 Tava aquele aguaceiro e os
dois atarracado no escuro.
Ele tava até na orêa e ela
uma bocó de fivela tava lá
com ele. Quando o pai dela
viu, disse na hora:
 Bonito pra chas cara! Um
cêpo dum marmandjo de
catcho com minha fia.
Amanhã vai sê uma
futxicaiada só.
 Cânhâem seu Nardo!
Senhor tá pensano que sô
cordero? Tcha por Deus!
 Chialá mamãe! Djá vô ino!
Variedade Social
 Variação Social: É aquela pertencente a um
grupo específico de pessoas. Neste caso,
podemos destacar as gírias, as quais pertencem
a grupos de surfistas, tatuadores, entre
outros; a linguagem coloquial, usada no dia a dia
das pessoas; e a linguagem formal, que é aquela
utilizada pelas pessoas de maior prestígio
social.
Fazendo parte deste grupo estão os jargões,
que pertencem a uma classe profissional mais
específica, como é o caso dos médicos,
profissionais da informática, dentre outros.
Atividade
 Observe a imagem
abaixo e responda
as perguntas a
seguir:
 a) Qual tipo de
linguagem o
personagem da imagem
acima usou para se
expressar: linguagem
culta ou coloquial?
b) Observando bem a imagem, diga pelo
menos dois fatores que contribuem para
que o personagem fale dessa forma?
c) Esse jeito como o personagem falou dá
para o ouvinte/leitor compreender?
d) Essa linguagem usada por ele é
considerada “correta” ou “errada”? Por
quê?
e) Reescreva essa fala do personagem
seguindo a norma culta da linguagem.
 Tendo em vista que “as gírias” compõem o quadro
de variantes linguísticas ligadas ao aspecto
sociocultural, analise os excertos a seguir,
indicando o significado de cada termo destacado
de acordo com o contexto:

a – Possivelmente não iremos à festa. Lá, todos os
convidados são patricinhas e mauricinhos!
b - Nossa! Como meu pai é careta! Não permitiu
que eu assistisse àquele filme.
c – Os namoros resultantes da modernidade
baseiam-se somente no ficar.
d – E aí mano? Estás a fim de encontrar com uma
mina hoje? A parada vai bombar!
e – Aquela aula de matemática foi péssima, não
saquei nada daquilo que o professor falou.
 A seguir são apresentados alguns fragmentos
textuais. Sua tarefa consistirá em analisá-los,
atribuindo a variação linguística condizente
aos mesmos:
a – Antigamente
 “Antigamente, as moças chamavam-se
mademoiselles e eram todas mimosas e
muito prendadas. Não faziam anos:
completavam primaveras, em geral dezoito.
Os janotas, mesmo sendo rapagões,
faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a
asa, mas ficavam longos meses debaixo do
balaio."
Carlos Drummond de Andrade
 b - Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Oswald de Andrade
 c –“ Aqui no Norte do Paraná, as pessoas
chamam a correnteza do rio de corredeira.
Quando a corredeira está forte é perigoso
passar pela pinguela, que é uma ponte muito
estreita feita, geralmente, com um tronco de
árvore. Se temos muita chuva a pinguela pode
ficar submersa e, portanto, impossibilita a
passagem. Mas se ocorre uma manga de chuva,
uma chuvinha passageira, esse problema deixa
de existir.”
 d – E aí mano? Tá a fim de dá uns rolé
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Qual é! Vai topá a parada? Vê se
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Variações linguísticas  2014

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  • 2.  Você se descabela quando pensa na aula de língua Portuguesa?
  • 4.  Aprender a Língua Portuguesa pode parecer difícil, mas não é, a final é a língua que você fala.
  • 5.  Como nosso país é muito grande e desigual, com Estados grandes e pequenos, ricos e pobres, com gente vivendo no litoral, na floresta, nas grandes cidades, em povoados e na roça, é natural que a Língua sofra variações, que é, tão somente, maneiras diferentes de se dizer a mesma coisa. Esse fenômeno chamamos de Variação Linguística.
  • 6. Variação Linguística  A língua não é usada de modo homogêneo por todos os seus falantes. O uso de uma língua varia de época para época, de região para região, de classe social para classe social, e assim por diante. Nem individualmente podemos afirmar que o uso seja uniforme. Dependendo da situação, uma mesma pessoa pode usar diferentes variedades de uma só forma da língua.
  • 7.  Há diferentes gramáticas:  Gramática normativa  Gramática internalizada ou intuitiva
  • 8.  Qualquer falante do Português possui um conhecimento implícito e altamente elaborado da língua, muito embora não seja capaz de explicar esse conhecimento. É esse conhecimento que impede uma pessoa de falar uma frase do tipo: “Uma menino chegou aqui amanhã.”
  • 9.  A gramática normativa trata apenas da modalidade culta (padrão) da língua, mas não posemos esquecer que a linguagem é influenciada por muitos fatores.
  • 10.  Não há certo ou errado no uso da língua, o que há é uma forma adequada ou inadequada de usar a linguagem em determinadas situações de comunicação.
  • 11. Casos:  1- Um advogado no tribunal do júri: - É evidente que a testemunha está faltando com a verdade. 2- Um advogado conversando com um colega: - Tá na cara que a testemunha tá enrolado.
  • 12. Variações linguísticas  Diferenças - vocabulário - pronúncia - morfologia - sintaxe Fatores -históricos - geográficos - sociais
  • 13.  Nível Fonológico – o L final da sílaba é pronunciado como consoante pelos gaúchos, enquanto em quase todo o Brasil é vocalizado, ou seja, é pronunciado com U.  Há ainda o R caipira; o S chiado do carioca, etc.
  • 14.  Nível morfossintático  algumas vezes, por analogia, pessoas flexionam verbos irregulares com se fossem regulares: “manteu” (manteve) “vim” (vir).  Outros não realizam a concordância entre o verbo e o sujeito: “eles foi”; “os menino compraro”.  Há ainda o uso da regência: “eu lhe vi” (eu o vi), só para citar alguns casos
  • 15.  Nível vocabular algumas palavras são empregadas com sentidos específicos, de acordo com a localidade. Ex: Uma criança em Portugal é “miudo”, ao passo que no Brasil pode ser “moleque”, “guri”, “piá”, “menino”. Outro exemplo, são as gírias. Ex: “Afe ou aff” - variação usado pelos adolescentes substituindo o "que saco!“ “Babado” - Fofoca, novidade. “Parada” - Coisa, negócio, troço, objeto. Usado para referência genérica ou quando não se lembra a designação exata de algo. Exemplo: "Me manda aquela parada de que você falou."
  • 16. Variedade Histórica: Acontece ao longo de um determinado período de tempo, pode ser identificada ao se comparar dois estados de uma língua. O processo de mudança é gradual: uma variante inicialmente utilizada por um grupo restrito de falantes passa a ser adotada por indivíduos socioeconomicamente mais expressivo. A forma antiga permanece ainda entre as gerações mais velhas, período em que as duas variantes convivem; porém com o tempo a nova variante torna-se normal na fala, e finalmente consagra-se pelo uso na modalidade escrita. As mudanças podem ser de grafia ou de significado.
  • 17. Cantiga da Ribeirinha No mundo non me sei parelha, Mentre me for como me vai, Cá já moiro por vós, e - ai! Mia senhor branca e vermelha. Queredes que vos retraia Quando vos eu vi em saia! Mau dia me levantei, Que vos enton non vi fea! E, mia senhor, desd'aquel'dia, ai! Me foi a mi mui mal, E vós, filha de don Paai Moniz, e bem vos semelha D'haver eu por vós guarvaia, Pois eu, mia senhor, d'alfaia Nunca de vós houve nem hei Valia d'ua correa. No mundo ninguém se assemelha a mim Enquanto a vida continuar como vai, Porque morro por vós e - ai! - Minha senhora alva e de pele rosadas, Quereis que vos retrate Quando eu vos vi sem manto. Maldito seja o dia em que me levantei E então não vos vi feia! E minha senhora, desde aquele dia, ai! Tudo me ocorreu muito mal! E a vós, filha de Dom Paio Moniz, parece-vos bem Que me presenteis com uma guarvaia, Pois eu, minha senhora, como presente, Nunca de vós recebera algo, Mesmo que de ínfimo valor.
  • 18.
  • 19. Variedade geográfica  As palavras modificam- se de acordo com a região  Ex.
  • 20.  Receita di repõi nu ái e ói Gredienti: 5 denti di ái 3 cuié de ói 1 cabess de repôi 1 cuié de mastumati Sá a gosto  Mé qui fais? Casca u ái, pica u ái e soca u ái com sá. Cêquenta o ói, foga o ái no ói quentim. Pica o repôi beeemm finim, foga o repôi nu ói quentimm Poim mastumati, mexi Ca cué pra fazê o môi. Prontim! Pó cume.
  • 21. O jeito cearense de ser!  Cearense não joga fora... Ele rola no mato!  Cearense não discute... Bota boneco!  Cearense não corre... Faz carreira!  Cearense não ri... Se abre!  Cearense não brinca... Fresca!  Cearense não toma água com açúcar... Bebe garapa!  Cearense não percebe... Dá fé!
  • 22. Causo cuiabano  Tava aquele aguaceiro e os dois atarracado no escuro. Ele tava até na orêa e ela uma bocó de fivela tava lá com ele. Quando o pai dela viu, disse na hora:  Bonito pra chas cara! Um cêpo dum marmandjo de catcho com minha fia. Amanhã vai sê uma futxicaiada só.  Cânhâem seu Nardo! Senhor tá pensano que sô cordero? Tcha por Deus!  Chialá mamãe! Djá vô ino!
  • 23. Variedade Social  Variação Social: É aquela pertencente a um grupo específico de pessoas. Neste caso, podemos destacar as gírias, as quais pertencem a grupos de surfistas, tatuadores, entre outros; a linguagem coloquial, usada no dia a dia das pessoas; e a linguagem formal, que é aquela utilizada pelas pessoas de maior prestígio social. Fazendo parte deste grupo estão os jargões, que pertencem a uma classe profissional mais específica, como é o caso dos médicos, profissionais da informática, dentre outros.
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  • 27. Atividade  Observe a imagem abaixo e responda as perguntas a seguir:  a) Qual tipo de linguagem o personagem da imagem acima usou para se expressar: linguagem culta ou coloquial?
  • 28. b) Observando bem a imagem, diga pelo menos dois fatores que contribuem para que o personagem fale dessa forma? c) Esse jeito como o personagem falou dá para o ouvinte/leitor compreender? d) Essa linguagem usada por ele é considerada “correta” ou “errada”? Por quê? e) Reescreva essa fala do personagem seguindo a norma culta da linguagem.
  • 29.  Tendo em vista que “as gírias” compõem o quadro de variantes linguísticas ligadas ao aspecto sociocultural, analise os excertos a seguir, indicando o significado de cada termo destacado de acordo com o contexto:  a – Possivelmente não iremos à festa. Lá, todos os convidados são patricinhas e mauricinhos! b - Nossa! Como meu pai é careta! Não permitiu que eu assistisse àquele filme. c – Os namoros resultantes da modernidade baseiam-se somente no ficar. d – E aí mano? Estás a fim de encontrar com uma mina hoje? A parada vai bombar! e – Aquela aula de matemática foi péssima, não saquei nada daquilo que o professor falou.
  • 30.  A seguir são apresentados alguns fragmentos textuais. Sua tarefa consistirá em analisá-los, atribuindo a variação linguística condizente aos mesmos: a – Antigamente  “Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio." Carlos Drummond de Andrade
  • 31.  b - Vício na fala Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados. Oswald de Andrade
  • 32.  c –“ Aqui no Norte do Paraná, as pessoas chamam a correnteza do rio de corredeira. Quando a corredeira está forte é perigoso passar pela pinguela, que é uma ponte muito estreita feita, geralmente, com um tronco de árvore. Se temos muita chuva a pinguela pode ficar submersa e, portanto, impossibilita a passagem. Mas se ocorre uma manga de chuva, uma chuvinha passageira, esse problema deixa de existir.”
  • 33.  d – E aí mano? Tá a fim de dá uns rolé hoje? Qual é! Vai topá a parada? Vê se desencana! Morô velho?