2. O que é família:
Designa-se por família o conjunto
de pessoas que possuem grau de
parentesco entre si e vivem na
mesma casa formando um lar. Uma
família tradicional é normalmente
formada pelo pai e mãe, unidos por
matrimônio ou união de fato, e por
um ou mais filhos
3. O papel da família no
desenvolvimento de cada indivíduo é
de fundamental importância. . É no
seio familiar que são transmitidos os
valores morais e sociais que servirão
de base para o processo de
socialização da criança, bem como as
tradições e os costumes perpetuados
através de gerações.
4. O AMBIENTE FAMILIAR É UM
LOCAL ONDE DEVE EXISTIR
HARMONIA, AFETOS, PROTEÇÃO E
TODO O TIPO DE APOIO
NECESSÁRIO NA RESOLUÇÃO DE
CONFLITOS OU PROBLEMAS DE
ALGUM DOS MEMBROS. AS
RELAÇÕES DE
CONFIANÇA, SEGURANÇA.
CONFORTO E BEM-ESTAR
PROPORCIONAM A UNIDADE
FAMILIAR.
5. FAMÍLIA FOI E SERÁ SEMPRE O
FUNDAMENTO DA SOCIEDADE
É NA FAMÍLIA QUE OS FILHOS
DESENVOLVERÃO SUA
PERSONALIDADE. NELA
CRESCERÃO, ENCONTRARÃO O
SENTIDO DE SUA EXISTÊNCIA E
AMADURECERÃO NA
SEGURANÇA, ATÉ QUE UM DIA
TAMBÉM ELES PARTIRÃO PARA
REALIZAR SEU PRÓPRIO PROJETO.
6.
7. DROGAS NA FAMÍLIA
Como ajudar os filhos a evitar as drogas?
Afeto: Manifestações de carinho e amor são sempre
bem vindas. Abrace, beije, incentive os filhos, mesmo
em público. Fortaleça os vínculos entre os membros da
família, incentivando o clima de afetividade,
sinceridade e companheirismo entre todos.
8. Ambiente: Reduza a influência negativa que possa vir de
outros grupos. Faça com que o ambiente familiar seja atrativo e
aconchegante. Faça com que seu filho se sinta bem em sua
própria casa.
Diálogo: Ache tempo para conversas e consultas freqüentes
sobre qualquer assunto. Reserve um tempo especial para cada
membro da família. Mantenha em casa um clima de diálogo
franco e aberto. Converse com seus filhos sobre o consumo de
álcool e de outras drogas, mas também sobre demais assuntos
que fazem parte de seus interesses.
9. Exemplo: Álcool e cigarro são drogas lícitas. Evite consumi-
las, se não quiser estimular os filhos a fazer o mesmo. Viva o que
você recomenda aos seus filhos. Mesmo que os contestem ou
questionem, terão nos pais os melhores exemplos e guias.
Liberdade: Mais autonomia significa maior capacidade de
decisão. Incentive a responsabilidade de cada um. Respeite os
valores e os sentimentos de seu filho. Evite criticá-lo o tempo todo.
Modelo: Cuide para que a relação com os filhos seja
fundamentada na confiança e no respeito. Isso cria um modelo de
comportamento para eles. O jovens precisam de bons modelos.
10. Regras claras: Imponha limites. Quando fizer
alguma proibição, não deixe dúvida sobre suas
razões. O amor de pai e de mãe precisa ser
exigente. Esse amor acompanha, coloca
limites, exige comportamentos, orienta
respostas, deixa as regras claras e atenta para os
sinais de fraqueza. Confie em seus filhos.
11. EDUCAÇÃO
A educação dos filhos é uma das tarefas mais
importantes que podemos realizar, porém
precisamente também é aquela para a qual menos nos
preparamos. Quase todos aprendemos a ser pais pelo
método de “formação no posto de trabalho” e
seguindo o exemplo que nos deram nossos próprios
pais
12. SIGO TEUS PASSOS
Pai e filho se preparam para cruzar uma ponte pênsil.
Ante o perigo da travessia, o pai adverte o filho:
Filho, tenha muito cuidado e preste bastante atenção onde coloca os
pés, pois é muito perigoso cruzar esta ponte.
O filho, com um olhar, que mais que obediência refletia
estranheza, respondeu ao pai:
Pai, me pergunto: quem de nós dois deve ser mais cuidadoso para
pisar, já que a minha intenção é pisar exatamente no lugar que você pisar?
13. VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA
Violência familiar é um tema que provoca choque e rechaço nas
pessoas em geral, pois se espera que a família acolha e proteja seus
membros. Então, de onde vem a violência? Perguntam sempre.
Falar em violência familiar implica dizer que há um
desequilíbrio de poder na relação entre pessoas com vínculo
relativamente estável ou seja, que algum membro da família está
fazendo uso do poder para controlar a relação à força, de uma
forma tal que provoque danos psicológicos ou físicos na outra
pessoa.
14. A violência familiar é resultado da combinação de três
fatores principais: fator cultural, fator social e o fator pessoal. O
fator cultural cultiva "a santidade" e privacidade do lar, oferece
estereótipos quanto a questões de gênero, colocando o que é
aceitável em termos de papéis masculinos e femininos: "homem
não chora, homem é corajoso, homem não aceita afronta sem
brigar". Cultiva-se assim, o não acesso aos seus sentimentos de
tristeza, medo, ansiedade, validando a agressividade como o mais
aceitável
15. . E, como reforço, tem colocado também o sucesso
profissional na base da identidade pessoal masculina. Já
nas mulheres a cultura estimula o acesso aos
sentimentos, à empatia, à adaptação e ao cuidado dos
outros, colocando a felicidade da família na base da
identidade pessoal feminina. Embora estejam ocorrendo
mudanças nestas questões, muitas famílias ainda
reproduzem estes estereótipos de forma mais intensa que
outras.
16. O fator social, através do desemprego, risco de
demissões, doenças, dificuldades
econômicas, aumenta o stress das
pessoas, elevando a frustração e o sentimento de
incompetência. O fator pessoal resulta
principalmente das experiências infantis e
reprodução da identificação com a forma com que
as relações familiares são vividas.
17. Há vários tipos de violência na família, os
quais podemos citar: o Abuso Sexual a crianças e
adolescentes, bem como a Violência Conjugal onde
o agressor é predominantemente masculino. Já nos
outros tipos de violência como Maltrato a crianças e
adolescentes, Negligência, Testemunha de
violência, e Violência ao idoso, o agressor pode ser
tanto masculino quanto feminino.
18.
19. DIVÓRCIO
Invoca-se o divórcio como uma necessidade para
ajudar as famílias e cônjuges que estão em crise e que
não conseguem resolvê-la. Alega-se que será uma
solução positiva para todos os envolvidos e que os
possíveis problemas que possam originar-se dele se
resolvem com o tempo.
20. NOS FILHOS
-Problemas emocionais habituais: dificuldade nas relações
pessoais, baixa auto-estima, problemas de atitude, falta de
maturidade, etc. -Mentem com freqüência, tem baixo
rendimento, negam a responsabilidade por seus atos e
apresentam dificuldade de concentração. Além disso, são
resistentes às terapias tradicionais para curar estes
problemasMaior promiscuidade sexual, aumento de gravidezes
e/ou de abortos em adolescentes.
21. -Menor estabilidade no relacionamento com o outro sexo:
se divorciam mais ou optam por não se casar.
-Maior consumo de álcool e drogas; adoção de condutas
de risco (violência, dirigir em alta velocidade, esportes ou
passatempos perigosos, amizades violentas, etc).
-Abandono emocional das crianças no período
imediatamente posterior ao divorcio: os pais estão ocupados
em reconstruir suas próprias vidas (econômica, social e
sexual).
22. : é importante destacar que até agora nenhum
estudo conseguiu demonstrar que o divórcio
ofereça efeitos positivos. Inclusive aqueles que
passaram por ele conscientemente, desejariam
que não tivesse sido necessário e o encaram
como um fracasso pessoal
23.
24. BENEFÍCIOS DO
MATRIMONIO
-É o elemento individual mais importante
como fonte de felicidade e satisfação pessoal .
-Proporciona a cada membro do casal uma
vida mais longa e sã.
25.
26. RELAÇÃO FAMILIAR ENTRE
OS HOMOSSEXUAIS
Por mais que os homossexuais tenham sido
alvos de muitos preconceitos a luta dos direitos
humanos vem sendo vitoriosa e os tribunais
vêm reconhecendo alguns direitos a partir da
convivência em comum, direitos esses ainda
insertos no contexto legislativo
27. A convivência de pessoas do mesmo sexo fez
nascerem polêmicos Projetos de Lei cujo propósito é
dar as parcerias homossexuais status de união estável
e reconhecer os direitos de todo o ser humano além de
deveres e obrigações, protegendo assim disposições
de caráter patrimonial protegendo a propriedade
construída pelos parceiros e o direito à adoção
28. CONCEITO DE
HOMOSSEXUALIDADE E SUA
ORIGEM:
Existe uma pergunta que muitas pessoas
fazem quando param para refletir sobre a
condição de homossexual, a questão centra-se
sobre o fato de ser a homossexualidade apenas
característica que caracteriza o ser humano?
29. Com certeza não, esta é uma característica
inerente a todos os animais.
Assim a homossexualidade esta presente não
somente entre os homens, mas entre as
inúmeras espécies de animais, sendo este um
acontecimento que se dá desde os tempos mais
remotos da história da humanidade.
30. A religião é uma das organizações entre outras, como
os movimentos anti-homossexuais, que combate
radicalmente os homossexuais, é claro que na Bíblia não
existe a palavra homossexual, mas podemos encontrar
uma passagem que demonstra exatamente o que
estamos colocando, em Levítico 18:22, lê-se: “Com o
homem não te deitarás, como se fosse mulher: É
abominação.” Desta forma podemos entender porque a
igreja entende que a homossexualidade é contrária a lei
divina.
31. Mas, quando falamos em textos bíblicos não
podemos nos esquecer que a mesma bíblia que
condena a homossexualidade, condena também
o julgamento feito por qualquer pessoa, não nos
esqueçamos da passagem de João 8:7: “...
aquele dentre vós que está sem pecado que lhe
atire uma pedra.”.
32. Sendo assim, somente Deus pode julgar os seres
humanos, e mais, Direito e Religião não podem ser
levadas para o mesmo caminho, pois são teorias
muito diferentes, exemplo disto podemos encontrar
o divórcio, a independência da mulher, estas são
questões contrárias a Bíblia e a religião, mas que não
acompanham a evolução da sociedade, coisa que o
direito tem o dever de normatizar.
33. No caso dos homossexuais estes direitos não são
de certa forma, garantidos falta amparo para que
sejam plenamente garantidos os direitos de
liberdade de escolha da opção sexual e até mesmo
da união homo afetiva, para que do direito a estas
opções possam decorrer também a garantia de
outros direitos, como o da sucessão hereditária, da
adoção, entre outros.
34. Qualquer pessoa inserida dentro do Estado
Democrático de Direito tem que ter seu direito a
liberdade respeitado, não podendo ser obrigado a
fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude da lei. Neste sentido podemos concluir que
não há razão para não se tratar com dignidade os
homossexuais e reconhecer a sua entidade familiar
e seus direitos inerentes.
35. O DESEMPREGO E SEUS
IMPACTOS NA ESTRUTURA
FAMILIAR
O desemprego hoje é uma das mais importantes
causas de desestruturação familiar. A sentindo
ameaçados e com os nervos a flor da pele. Todos os
princípios e valores adquiridos como a
honestidade, o cumprimento de compromissos
financeiros se vão e o ser humano não sabe lidar
com cada um deles.
36.
37. GRAVIDEZ NA
ADOLESCÊNCIA
A gravidez na adolescência é um assunto que preocupa
muitos pais e é a realidade para muitos jovens. Em entrevista
concedida em dezembro de 2004 ao jornal Gazeta do Povo, de
Curitiba, e aqui publicada na íntegra, a Profa. Sueli Caramello
Uliano aborda essa questão com orientações tanto para
famílias com filhos ainda pequenos como para as que estão
passando por uma situação de uma gravidez precoce.
38. Penso que os jovens são vítimas de desamparo afetivo.
Repito: eles estão à mercê do despertar da sexualidade -
que torna o seu corpo vulnerável a estímulos dessa natureza
- , e estão mergulhados num ambiente impregnado de
erotismo e sensualidade. E a família e o Estado se omitem
de verdadeiramente orientá-los e até contribuem para a
desorientação, favorecendo e facilitando uma situação de
promiscuidade ou, no mínimo de iniciação sexual precoce.
39. Será que não ocorre aos responsáveis que essa situação é
responsável pelo vazio existencial que depois resulta em novas
experiências de prazer que levam a transtornos e mesmo às
drogas? Em todo caso, que a gravidez preocupe já um
começo, uma reação.
Na estrutura familiar, as crianças são os membros mais
vulneráveis às situações de conflitos no grupo e, neste
sentido, estão mais expostas que os demais, justamente por não
ter autonomia e capacidade plena de defesa e resolução. Com
relação aos adolescentes,
40. a situação é praticamente a mesma, com o
agravante de que, muitas vezes, eles são
depositários de expectativas e esperanças de
ascensão do grupo familiar, sofrem com a
frustração destas expectativas, tanto pelo contexto
familiar de sobrevivência, como pelo contexto de
possibilidades de inserção social