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Ana Sousa
AVALIAÇÃO DA DOR EM CUIDADOS PALIATIVOS
CHBA - UCP
Ana Sousa
Objectivos:
 Relembrar conhecimentos sobre a dor;
 Relembrar conhecimentos sobre a avaliação da dor;
 Apresentar diferentes instrumentos de avaliação de dor, sua
aplicabilidade e validade para Portugal;
 Promover reflexão sobre a problemática de avaliação da dor;
 Abordar de forma sumária o tratamento da dor;
 Evidenciar o papel do enfermeiro no controlo da dor.
CHBA - UCP
DOR
Ana Sousa CHBA - UCP
0
10
20
30
40
50
60
Motivo de Internamento
Dor
Dispneia
Vomitos/diarreia
Anorexia/ast
Exaustão
Delirium
Mucosite
Hemorragia
Ana Sousa CHBA - UCP
A dor é uma das mais frequentes
razões de incapacidade e sofrimento
para os doentes com cancro.
Em algum momento da evolução da
doença, 80% dos doentes
experimentarão dor.
Ana Sousa
“Qualquer coisa que a pessoa que a sente diz que
é, existindo sempre que ela diz que existe”
Mecaffery (1983)
DOR
CHBA - UCP
Ana Sousa CHBA - UCP
A natureza pluridimensional da
dor significa que o uso de
analgésicos pode ser apenas uma
parte da estratégia terapêutica,
que compreende a sua acção nos
problemas físicos, psicológicos,
sociais e espirituais do doente.
Ana Sousa
Dimensões da experiência dolorosa:
Sensorial - discriminativa
• Intensidade
• Localização
• Duração
• Qualidade
Emocional - afectiva
• Ansiedade
• Medo
• Aborrecimento
• Desespero
• Depressão
Cognitiva - avaliativa
• História da pessoa
• Factores socio-culturais
DOR
TOTAL
CHBA - UCP
Ana Sousa CHBA - UCP
Causas de dor:
• Próprio cancro (causa mais comum)- 46% a 92%:
Invasão óssea tumoral;
Invasão tumoral visceral;
Invasão tumoral do sistema nervoso periférico;
Extensão directa às partes moles.
• Relacionada ao cancro-12% a 29%:
Espasmo muscular;
Linfedema;
Úlceras de pressão;
Obstipação intestinal, entre outras.
Ana Sousa CHBA - UCP
• Relacionado com o tratamento - 5% a 20%
Pós-operatória: dor aguda, pós-mastectomia, pós-
amputação (dor fantasma);
Pós-quimioterapia: mucosite, neuropatia periférica,
nevralgia pós-herpética, espasmos vesicais, necrose da
cabeça do fémur;
Pós-radioterapia: mucosite, esofagite, radiodermite,
mielopatia actínica, fibrose actínica de plexo braquial e
lombar.
• Desordens concomitantes-8% a 22%:
- Osteoartrite;
- Espondiloartose, entre outras.
Causas de dor:
Ana Sousa
Patogenese da dor:
SOMÁTICA VISCERAL
ORIGEM Estimulação dos
nociceptores
Estimulação dos
nociceptores
FUNÇÃO NERVOS Normal Normal
LOCALIZAÇÃO DA LESÃO Tecido (pele, osso,
músculo, …)
Víscera (tórax,
abdómen, pelve)
DESCRIÇÃO Contínua, pulsátil,
+/- localizada
Surda, em cólica,
“profunda”
RESPOSTA À ANALGESIA +/- Fácil +/- Fácil
Nociceptiva
CHBA - UCP
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ORIGEM Lesão nervosa
FUNÇÃO NERVOS Anormal
LOCALIZAÇÃO DA LESÃO Nervo
DESCRIÇÃO Formigueiro,
queimor, sensações anómalas, lancinante.
RESPOSTA À ANALGESIA Difícil
Neuropática
CHBA - UCP
Patogenese da dor:
Ana Sousa
Neuropática
CHBA - UCP
Pode ocorrer por lesão do SNP ou SNC ,
com dano nervoso sendo por causa de
trauma, infecção, isquémia, doença
degenerativa, invasão tumoral, etc.
Patogenese da dor:
Ana Sousa
Neuropática
CHBA - UCP
 Dor periférica: É um tipo de dor neuropática como, por
exemplo, dor fantasma;
 Dor central: directo ao SNC
 Dor simpática mantida: É diagnosticada na presença de
dor neuropática, quando existe associação com disfunções,
como edema local, alterações na sudorese e temperatura,
mudanças tróficas (perda de cabelo, crescimento anormal
de unhas, afinamento dos tecidos).
Patogenese da dor:
Ana Sousa
Neuropática
CHBA - UCP
SENSAÇÕES ANORMAIS EM DOR NEUROPÁTICA
• Disestesia: sensação anormal espontânea;
• Hiperestesia: sensibilidade exagerada à estimulação;
• Hiperalgesia: resposta exagerada a um estímulo normalmente doloroso;
• Alodínia: dor causada por estímulo que normalmente não é doloroso;
• Hiperpatia: resposta explosiva e frequentemente prolongada a um estímulo;
• Breakthroughpain: dor episódica, incidental ou transitória;
• Hipoestesia: diminuição da sensibilidade perante a estimulação táctil ou
térmica
• Parestesia: sensação anormal, espontânea ou evocada, como formigueiro, agua
a deslizar, etc.
Ana Sousa CHBA - UCP
Ana Sousa
A dor psicogénica existe quando nenhum mecanismo
nociceptivo ou neuropático pode ser identificado e há
sintomas psicológicos suficientes para estabelecer
critérios de distúrbio doloroso psíquico.
KANNER (1998)
Psicogénica
CHBA - UCP
Patogenese da dor:
Ana Sousa
Classificação temporal da dor:
o Decorre de uma lesão tecidular
o Manifestação de estímulo ao nível dos
receptores nervosos que essa lesão
provoca
o Duração breve – menos de 3 a 6 meses
o Causa conhecida
o Intensidade pode variar de moderada a
intensa
o Decorre de um estímulo persistente,
lesão do sistema nervoso, ou
patologia do foro psicológico.
o Duração superior a 3 meses
o Causa conhecida, ou não
o Intensidade pode variar de moderada
a severa
AGUDA
CRÓNICA
CHBA - UCP
Ana Sousa
 Alteração do comportamento
 Angústia, stress
 Aumento da pressão sanguínea
 Aumento da frequência cardíaca
 Alteração do diâmetro pupilar
 Aumento do nível plasmático de cortisol
THELAN e URDEN (2000)
Quando aguda, a dor está associada:
CHBA - UCP
Descrição da qualidade da dor:
 Superficial
 Profunda
 Moinha
 Pontada
 Facada
 Pulsátil
CARACTERIZAÇÃO
Ana Sousa CHBA - UCP
 Constante,
 Intermitente,
 Ocasional,
 Momentos de predomínio,
 Fixo ou variável,
 Número de crises,
 Duração.
FREQUÊNCIA
Ana Sousa CHBA - UCP
AVALIAÇÃO
Ana Sousa
Definições:
DOR:
“Uma experiência sensorial e emocional desagradável
associada com uma actual ou potencial lesão tecidular, ou
que é descrita como tal”.
Associação Internacional para o Estudo da Dor, em 1979, citado por CARDOSO (1999)
Cuidados PALIATIVOS:
“Uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida dos
doentes/família que enfrentam problemas decorrentes de
uma doença incurável com prognóstico limitado e/ou doença
grave, através da prevenção e alívio do sofrimento, com
recurso à identificação precoce, avaliação adequada e
tratamento rigoroso dos problemas físicos, psicossociais e
espirituais.” OMS2002
DOR COMO SINTOMA + FREQUENTE
CHBA - UCP
Avaliação correcta da dor???????
Ana Sousa CHBA - UCP
O tratamento da dor requer uma avaliação cuidadosa da
sua natureza, identificar os diferentes tipos e padrões de
dor e conhecer o melhor tratamento.
A boa avaliação inicial da dor
irá actuar como uma linha de
base para a decisão de
intervenções subsequentes.
Ana Sousa CHBA - UCP
Muitos doentes com cancro avançado sofrem de mais de
um tipo de dor e o tratamento adequado vai depender da
identificação da sua origem e da sua avaliação.
A dor pode ser completamente
aliviada em 80% a 90% dos
doentes e um nível aceitável de
alívio pode ser alcançado na
maioria dos restantes.
Ana Sousa
“…um dever dos profissionais de saúde, um direito dos
doentes que dela padecem e um passo fundamental para a
efectiva humanização dos cuidados de saúde”
Dor como 5º Sinal Vital - Circular Normativa nº9 2003 – Direcção Geral de Saúde
A avaliação da dor é:
CHBA - UCP
• Em intervalos regulares, após o início do
tratamento
• A cada novo episódio de dor ou mudança em
qualidade e intensidade da dor
• No intervalo apropriado, após intervenções
farmacológicas ou não farmacológicas
Ana Sousa CHBA - UCI
Devemos avaliar:
Ana Sousa CHBA - UCP
Localização
Intensidade / Duração
Caracterização / Tipo
Frequência
Factores atenuantes e exacerbadores
Impacto nas AVD - Sono
Sinais e sintomas associados
Impacto emocional
OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO
 Caracterizar a dor
 Perceber a evolução do impacto da dor
 Uniformizar critérios para classificação da dor
 Tratar de forma adequada a dor
 Proporcionar melhor qualidade de vida
Ana Sousa CHBA - UCP
Ana Sousa
Reconhecer que a pessoa é o melhor avaliador da sua própria dor;
 Acreditar sempre na pessoa que sente dor;
Avaliar a dor de forma regular e sistemática, desde o primeiro contacto, pelo menos
uma vez por turno e / ou de acordo com protocolos instituídos;
Colher dados sobre a história de dor;
Escolher os instrumentos de avaliação de dor atendendo a: tipo de dor; idade; situação
clínica; propriedades psicométricas; critérios de interpretação; escala de quantificação
comparável; facilidade de aplicação; experiência de utilização em outros locais;
Avaliar a intensidade da dor privilegiando instrumentos de auto-avaliação,
considerando a ordem de prioridade: EVA, EN, EF, EQ
Dor - Guia orientador de boa prática
Ordem dos Enfermeiros, 2008
CHBA - UCP
Ana Sousa
Avaliar a dor nas crianças pré-verbais e nas pessoas com incapacidade de comunicação
verbal e / ou com alterações cognitivas, com base em indicadores fisiológicos e
comportamentais, utilizando escalas de hetero-avaliação;
Manter a mesma escala de intensidade em todas as avaliações, na mesma pessoa,
excepto se a situação clínica justificar a sua mudança;
Ensinar a pessoa / cuidador principal / família sobre a utilização de instrumentos de
avaliação da dor e sua documentação;
Garantir a comunicação dos resultados da avaliação da dor aos membros da equipa
multidisciplinar, mesmo que se verifique transferência para outras áreas de intervenção.
Dor - Guia orientador de boa prática
Ordem dos Enfermeiros, 2008
CHBA - UCP
Ana Sousa
 35% a 55% - os enfermeiros subestimam a dor do doente
 64% - dos doentes não receberam qualquer medicamento antes ou durante os
procedimentos dolorosos
 50% dos doentes relatam dor, 15% relataram dor moderada a severa que ocorreu,
pelo menos em metade do tempo
 15% dos doentes estavam insatisfeitos com o controlo da dor
Consequências fisiológicas significativas.
Ana Sousa CHBA - UCI
Existe uma relação directa entre a capacidade de avaliar a dor e a capacidade de
controlá-la
Inadequado controle da dor é em grande parte devido ao uso inconsistente de
instrumentos padronizados.
Portanto, a utilização de um instrumento válido e confiável, na gestão da dor
dos doentes é fundamental.
INSTRUMENTOS
Ana Sousa CHBA - UCI
Ana Sousa
ESCALAS UNIDIMENSIONAIS
Avaliam globalmente a dor segundo o grau de intensidade
ESCALA VISUAL ANALÓGICA
ESCALA VERBAL SIMPLES
1 2 3 4 5
ESCALA NUMÉRICA
CHBA - UCP
Ana Sousa
ESCALAS PLURIDIMENSIONAIS
São questionários com base em adjectivos que analisam de modo mais especifico as
componentes sensoriais e emocionais
McGill Questionário
Inventário Breve de Dor
Brief Pain Inventory
Escala doloplus:
Repercussões somáticas
Repercussões psico-motoras
Repercussões psico-socias
CHBA - UCP
Ana Sousa
ESCALAS PLURIDIMENSIONAIS
São questionários com base em adjectivos que analisam de modo mais especifico as
componentes sensoriais e emocionais
Escala doloplus:
Repercussões somáticas
Repercussões psico-motoras
Repercussões psico-socias
CHBA - UCP
Ana Sousa
ESCALAS COMPORTAMENTAIS
Nos doentes com dificuldades
na expressão verbal a avaliação
comportamental é o único
meio de que se dispõe para
avaliar a dor.
CHBA - UCP
Ana Sousa
FLACC:
FLACC BEVAHIORAL
PAIN SCALE
Face,
pernas,
actividade,
choro,
consolo.
CHBA - UCP
Ana Sousa
BPS:
BEVAHIORAL PAIN SCALE
ESCALA COMPORTAMENTAL
PARA AVALIAÇÃO DA DOR
CHBA - UCP
Ana Sousa
CCPOT:
CRITICAL CARE PAIN
OBSERVATION TOOL
CHBA - UCP
Ana Sousa
NVPS - Revista:
NON-VERBAL PAIN SCALE
CHBA - UCP
TRATAMENTO
Ana Sousa CHBA - UCP
Ana Sousa
PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE DA DOR
1.Pela boca;
2.Pelo relógio;
3.Pela escada;
4.Para o indivíduo;
5.Uso de adjuvantes;
6.Atenção aos detalhes.
Trabalho em equipa
Ana Sousa CHBA - UCP
TRATAMENTO DA DOR
TRATAMENTO
Farmacológico
Não
farmacológico
Ana Sousa CHBA - UCP
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
Bloqueios neurolíticos
Bloqueios neurocirúrgicos
Vias alternativas p/ opióides
(epidural, intradural, IV, SC, IM, PCA)
Não invasiva (anlagesia e adjuvantes PO,
transcutâneo)
Invasiva
TRATAMENTO DA DOR
Ana Sousa CHBA - UCP
1 Ligeira 1-3
2 Moderada4-6
3 Severa 7-10
Paracetamol
AINEs
 Adjuvantes
Codeína
Tramadol
 Adjuvantes
Morfina
Alfentanil,Fentanil,
Sufentanil
 Adjuvantes
S/ DOR
4
DESDE 1990 QUE A O.M.S.
Ana Sousa CHBA - UCP
Int.
mecânicas
não
invasivas
Int.
comporta-
mentais
Termoterapia superficial ou
profunda (crioterapia, calor, banhos
de contraste, parafina); Vibroterapia
(ultrassons); Electroterapia; TENS
(Transctuaneous Electric Nerves
Stimulation); Laser; microondas;
Radiação infra-vermelha;
hidrocinesiterapia; Massagem
Distracção, imaginação criativa,
música, terapia ocupacional
TRATAMENTO
NÃO
FARMACOLÓGICO
TRATAMENTO DA DOR
Ana Sousa CHBA - UCP
Ana Sousa
Notas finais:
Dor é uma experiência sensorial, multidimensional , única e pessoal;
A avaliação da dor é um direito dos doentes e um dever dos enfermeiros;
Actualmente ainda não é devidamente valorizada, nem está suficientemente
estudada, nem as escalas estão todas validadas para a população Portuguesa;
Há muitos instrumentos que se podem utilizar para avaliar a dor, necessitamos
de os adequar correctamente a cada contexto e a cada pessoa;
As escalas mais indicadas para doentes com comprometimento da
comunicação são as escalas comportamentais – BVS; C CPOT; NVPS;
Devem-se utilizar outras escalas para diferenciar sedação /agitação /delírio de
dor;
Devem-se seguir as orientações definidas pela Ordem dos Enfermeiros para a
avaliação correcta da dor e realizar protocolos para a uniformização de
cuidados;
Ana Sousa CHBA - UCP
Ana Sousa
 A dor não controlada tem consequências imediatas e a longo prazo, pelo
que deve ser prevenida, valorizada e avaliada correctamente
 Os enfermeiros têm o dever ético de advogar uma mudança do plano
tratamento quando o alívio é inadequado
 Os enfermeiros devem participar na avaliação formal do processo e dos
resultados no controlo da dor ao nível organizacional
 Os enfermeiros têm a responsabilidade de se articular com outros
profissionais de saúde na proposta de mudanças organizacionais que
facilitem a melhoria das práticas de controlo da dor
Conclusão:
Ana Sousa CHBA - UCP
Ana Sousa
O controlo da dor é um indicador de qualidade
da prestação de serviços de saúde.
Um controlo correcto da dor passa por uma
avaliação correcta
Responsabilidade
dos enfermeiros
Ana Sousa CHBA - UCP
Ana Sousa
DOR
Ana Sousa CHBA - UCP
Ana Sousa
OBRIGADA PELA ATENÇÃO
Ana Sousa CHBA - UCP
Bibliografia:
CARVALHO, Sabrine de C. E.; CRUZ, Isabel – Produção científica de enfermagem sobre dor crónica: Implicações para o Enfermeiro(a) de
cuidados intensivos.
Consult. em 22 Fev. 2010 . Disponível em www.uff.br/nepae/siteantigo/dorcronica.doc.
FERREIRA, Daniel e VILELA, Hugo - Analgesia, Sedação e Relaxamento Neuromuscular no Doente Ventilado emCuidados Intensivos
CardíacosParte I: Analgesia. [Em linha]. (2006) [Consul. 05 Maio 2010] Disponível em http://www.spc.pt/DL/RPC/artigos/690.pdf
HERR, Keela, et al., – Pain Assessment in the Nonverbal Patient: Position Statement with Clinical Practice Recommendations: A state-of-the-
science review. Journal of Pain Management Nursing, Vol 7, No 2 (June), 2006: pp 44-52
METZGER, Christiane et al. - Cuidados de enfermagem e dor: Avaliação da dor, Modalidades de tratamento e psicologia do doente. Camarate,
2002.281p. ISBN 972-8383-32-0.
ORDEM DOS ENFERMEIROS – Dor: Guia orientador de boa prática. Cadernos OE,
Série I, Nº 1. Edição: Ordem dos Enfermeiros, 2008. ISBN 978-972-99646-9-5.
PORTUGAL. Ministério da Saúde – Plano nacional de luta contra a dor. Lisboa:
Direcção Geral de Saúde, 2001. 59 p. ISBN 972-9425-95-7.
PORTUGAL. Ministério da Saúde – Circular Normativa nº 09/DGCG de 14/06/2003 – A Dor como 5º sinal vital. Registo sistemático da
intensidade da dor. Direcção Geral de Saúde
PUNTILLO, Kathelen – Managing pain, delirium and sedation. Critical care nurse,
Supplement, (February, 2007). Consult. em 20 Fev. 2010 . Disponível em
http://www.aacn.org/WD/CETests/Media/CG0207.pdf
RAMSAY, AE; GRAP, Jo Mary and SESSLER, Curtis - Evaluating and monitoring analgesia and sedation in the intensive care unit. [Em linha].
(2008) [Consul. 05 Maio 2010] Disponível em http://ccforum.com/content/12/S3/S2
THELAN, Lynne A. [et al.] – Enfermagem em Cuidados Intensivos: Diagnóstico e Intervenção. Lisboa: Lusodidacta, 1996. 1050 p. ISBN 972-9539-
1-X.

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Avaliação Dor Cuidados Paliativos

  • 1. Ana Sousa AVALIAÇÃO DA DOR EM CUIDADOS PALIATIVOS CHBA - UCP
  • 2. Ana Sousa Objectivos:  Relembrar conhecimentos sobre a dor;  Relembrar conhecimentos sobre a avaliação da dor;  Apresentar diferentes instrumentos de avaliação de dor, sua aplicabilidade e validade para Portugal;  Promover reflexão sobre a problemática de avaliação da dor;  Abordar de forma sumária o tratamento da dor;  Evidenciar o papel do enfermeiro no controlo da dor. CHBA - UCP
  • 3. DOR
  • 4. Ana Sousa CHBA - UCP 0 10 20 30 40 50 60 Motivo de Internamento Dor Dispneia Vomitos/diarreia Anorexia/ast Exaustão Delirium Mucosite Hemorragia
  • 5. Ana Sousa CHBA - UCP A dor é uma das mais frequentes razões de incapacidade e sofrimento para os doentes com cancro. Em algum momento da evolução da doença, 80% dos doentes experimentarão dor.
  • 6. Ana Sousa “Qualquer coisa que a pessoa que a sente diz que é, existindo sempre que ela diz que existe” Mecaffery (1983) DOR CHBA - UCP
  • 7. Ana Sousa CHBA - UCP A natureza pluridimensional da dor significa que o uso de analgésicos pode ser apenas uma parte da estratégia terapêutica, que compreende a sua acção nos problemas físicos, psicológicos, sociais e espirituais do doente.
  • 8. Ana Sousa Dimensões da experiência dolorosa: Sensorial - discriminativa • Intensidade • Localização • Duração • Qualidade Emocional - afectiva • Ansiedade • Medo • Aborrecimento • Desespero • Depressão Cognitiva - avaliativa • História da pessoa • Factores socio-culturais DOR TOTAL CHBA - UCP
  • 9. Ana Sousa CHBA - UCP Causas de dor: • Próprio cancro (causa mais comum)- 46% a 92%: Invasão óssea tumoral; Invasão tumoral visceral; Invasão tumoral do sistema nervoso periférico; Extensão directa às partes moles. • Relacionada ao cancro-12% a 29%: Espasmo muscular; Linfedema; Úlceras de pressão; Obstipação intestinal, entre outras.
  • 10. Ana Sousa CHBA - UCP • Relacionado com o tratamento - 5% a 20% Pós-operatória: dor aguda, pós-mastectomia, pós- amputação (dor fantasma); Pós-quimioterapia: mucosite, neuropatia periférica, nevralgia pós-herpética, espasmos vesicais, necrose da cabeça do fémur; Pós-radioterapia: mucosite, esofagite, radiodermite, mielopatia actínica, fibrose actínica de plexo braquial e lombar. • Desordens concomitantes-8% a 22%: - Osteoartrite; - Espondiloartose, entre outras. Causas de dor:
  • 11. Ana Sousa Patogenese da dor: SOMÁTICA VISCERAL ORIGEM Estimulação dos nociceptores Estimulação dos nociceptores FUNÇÃO NERVOS Normal Normal LOCALIZAÇÃO DA LESÃO Tecido (pele, osso, músculo, …) Víscera (tórax, abdómen, pelve) DESCRIÇÃO Contínua, pulsátil, +/- localizada Surda, em cólica, “profunda” RESPOSTA À ANALGESIA +/- Fácil +/- Fácil Nociceptiva CHBA - UCP
  • 12. Ana Sousa ORIGEM Lesão nervosa FUNÇÃO NERVOS Anormal LOCALIZAÇÃO DA LESÃO Nervo DESCRIÇÃO Formigueiro, queimor, sensações anómalas, lancinante. RESPOSTA À ANALGESIA Difícil Neuropática CHBA - UCP Patogenese da dor:
  • 13. Ana Sousa Neuropática CHBA - UCP Pode ocorrer por lesão do SNP ou SNC , com dano nervoso sendo por causa de trauma, infecção, isquémia, doença degenerativa, invasão tumoral, etc. Patogenese da dor:
  • 14. Ana Sousa Neuropática CHBA - UCP  Dor periférica: É um tipo de dor neuropática como, por exemplo, dor fantasma;  Dor central: directo ao SNC  Dor simpática mantida: É diagnosticada na presença de dor neuropática, quando existe associação com disfunções, como edema local, alterações na sudorese e temperatura, mudanças tróficas (perda de cabelo, crescimento anormal de unhas, afinamento dos tecidos). Patogenese da dor:
  • 15. Ana Sousa Neuropática CHBA - UCP SENSAÇÕES ANORMAIS EM DOR NEUROPÁTICA • Disestesia: sensação anormal espontânea; • Hiperestesia: sensibilidade exagerada à estimulação; • Hiperalgesia: resposta exagerada a um estímulo normalmente doloroso; • Alodínia: dor causada por estímulo que normalmente não é doloroso; • Hiperpatia: resposta explosiva e frequentemente prolongada a um estímulo; • Breakthroughpain: dor episódica, incidental ou transitória; • Hipoestesia: diminuição da sensibilidade perante a estimulação táctil ou térmica • Parestesia: sensação anormal, espontânea ou evocada, como formigueiro, agua a deslizar, etc.
  • 16. Ana Sousa CHBA - UCP
  • 17. Ana Sousa A dor psicogénica existe quando nenhum mecanismo nociceptivo ou neuropático pode ser identificado e há sintomas psicológicos suficientes para estabelecer critérios de distúrbio doloroso psíquico. KANNER (1998) Psicogénica CHBA - UCP Patogenese da dor:
  • 18. Ana Sousa Classificação temporal da dor: o Decorre de uma lesão tecidular o Manifestação de estímulo ao nível dos receptores nervosos que essa lesão provoca o Duração breve – menos de 3 a 6 meses o Causa conhecida o Intensidade pode variar de moderada a intensa o Decorre de um estímulo persistente, lesão do sistema nervoso, ou patologia do foro psicológico. o Duração superior a 3 meses o Causa conhecida, ou não o Intensidade pode variar de moderada a severa AGUDA CRÓNICA CHBA - UCP
  • 19. Ana Sousa  Alteração do comportamento  Angústia, stress  Aumento da pressão sanguínea  Aumento da frequência cardíaca  Alteração do diâmetro pupilar  Aumento do nível plasmático de cortisol THELAN e URDEN (2000) Quando aguda, a dor está associada: CHBA - UCP
  • 20. Descrição da qualidade da dor:  Superficial  Profunda  Moinha  Pontada  Facada  Pulsátil CARACTERIZAÇÃO Ana Sousa CHBA - UCP
  • 21.  Constante,  Intermitente,  Ocasional,  Momentos de predomínio,  Fixo ou variável,  Número de crises,  Duração. FREQUÊNCIA Ana Sousa CHBA - UCP
  • 23. Ana Sousa Definições: DOR: “Uma experiência sensorial e emocional desagradável associada com uma actual ou potencial lesão tecidular, ou que é descrita como tal”. Associação Internacional para o Estudo da Dor, em 1979, citado por CARDOSO (1999) Cuidados PALIATIVOS: “Uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida dos doentes/família que enfrentam problemas decorrentes de uma doença incurável com prognóstico limitado e/ou doença grave, através da prevenção e alívio do sofrimento, com recurso à identificação precoce, avaliação adequada e tratamento rigoroso dos problemas físicos, psicossociais e espirituais.” OMS2002 DOR COMO SINTOMA + FREQUENTE CHBA - UCP Avaliação correcta da dor???????
  • 24. Ana Sousa CHBA - UCP O tratamento da dor requer uma avaliação cuidadosa da sua natureza, identificar os diferentes tipos e padrões de dor e conhecer o melhor tratamento. A boa avaliação inicial da dor irá actuar como uma linha de base para a decisão de intervenções subsequentes.
  • 25. Ana Sousa CHBA - UCP Muitos doentes com cancro avançado sofrem de mais de um tipo de dor e o tratamento adequado vai depender da identificação da sua origem e da sua avaliação. A dor pode ser completamente aliviada em 80% a 90% dos doentes e um nível aceitável de alívio pode ser alcançado na maioria dos restantes.
  • 26. Ana Sousa “…um dever dos profissionais de saúde, um direito dos doentes que dela padecem e um passo fundamental para a efectiva humanização dos cuidados de saúde” Dor como 5º Sinal Vital - Circular Normativa nº9 2003 – Direcção Geral de Saúde A avaliação da dor é: CHBA - UCP
  • 27. • Em intervalos regulares, após o início do tratamento • A cada novo episódio de dor ou mudança em qualidade e intensidade da dor • No intervalo apropriado, após intervenções farmacológicas ou não farmacológicas Ana Sousa CHBA - UCI Devemos avaliar:
  • 28. Ana Sousa CHBA - UCP Localização Intensidade / Duração Caracterização / Tipo Frequência Factores atenuantes e exacerbadores Impacto nas AVD - Sono Sinais e sintomas associados Impacto emocional
  • 29. OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO  Caracterizar a dor  Perceber a evolução do impacto da dor  Uniformizar critérios para classificação da dor  Tratar de forma adequada a dor  Proporcionar melhor qualidade de vida Ana Sousa CHBA - UCP
  • 30. Ana Sousa Reconhecer que a pessoa é o melhor avaliador da sua própria dor;  Acreditar sempre na pessoa que sente dor; Avaliar a dor de forma regular e sistemática, desde o primeiro contacto, pelo menos uma vez por turno e / ou de acordo com protocolos instituídos; Colher dados sobre a história de dor; Escolher os instrumentos de avaliação de dor atendendo a: tipo de dor; idade; situação clínica; propriedades psicométricas; critérios de interpretação; escala de quantificação comparável; facilidade de aplicação; experiência de utilização em outros locais; Avaliar a intensidade da dor privilegiando instrumentos de auto-avaliação, considerando a ordem de prioridade: EVA, EN, EF, EQ Dor - Guia orientador de boa prática Ordem dos Enfermeiros, 2008 CHBA - UCP
  • 31. Ana Sousa Avaliar a dor nas crianças pré-verbais e nas pessoas com incapacidade de comunicação verbal e / ou com alterações cognitivas, com base em indicadores fisiológicos e comportamentais, utilizando escalas de hetero-avaliação; Manter a mesma escala de intensidade em todas as avaliações, na mesma pessoa, excepto se a situação clínica justificar a sua mudança; Ensinar a pessoa / cuidador principal / família sobre a utilização de instrumentos de avaliação da dor e sua documentação; Garantir a comunicação dos resultados da avaliação da dor aos membros da equipa multidisciplinar, mesmo que se verifique transferência para outras áreas de intervenção. Dor - Guia orientador de boa prática Ordem dos Enfermeiros, 2008 CHBA - UCP
  • 32. Ana Sousa  35% a 55% - os enfermeiros subestimam a dor do doente  64% - dos doentes não receberam qualquer medicamento antes ou durante os procedimentos dolorosos  50% dos doentes relatam dor, 15% relataram dor moderada a severa que ocorreu, pelo menos em metade do tempo  15% dos doentes estavam insatisfeitos com o controlo da dor Consequências fisiológicas significativas.
  • 33. Ana Sousa CHBA - UCI Existe uma relação directa entre a capacidade de avaliar a dor e a capacidade de controlá-la Inadequado controle da dor é em grande parte devido ao uso inconsistente de instrumentos padronizados. Portanto, a utilização de um instrumento válido e confiável, na gestão da dor dos doentes é fundamental.
  • 35. Ana Sousa ESCALAS UNIDIMENSIONAIS Avaliam globalmente a dor segundo o grau de intensidade ESCALA VISUAL ANALÓGICA ESCALA VERBAL SIMPLES 1 2 3 4 5 ESCALA NUMÉRICA CHBA - UCP
  • 36. Ana Sousa ESCALAS PLURIDIMENSIONAIS São questionários com base em adjectivos que analisam de modo mais especifico as componentes sensoriais e emocionais McGill Questionário Inventário Breve de Dor Brief Pain Inventory Escala doloplus: Repercussões somáticas Repercussões psico-motoras Repercussões psico-socias CHBA - UCP
  • 37. Ana Sousa ESCALAS PLURIDIMENSIONAIS São questionários com base em adjectivos que analisam de modo mais especifico as componentes sensoriais e emocionais Escala doloplus: Repercussões somáticas Repercussões psico-motoras Repercussões psico-socias CHBA - UCP
  • 38. Ana Sousa ESCALAS COMPORTAMENTAIS Nos doentes com dificuldades na expressão verbal a avaliação comportamental é o único meio de que se dispõe para avaliar a dor. CHBA - UCP
  • 39. Ana Sousa FLACC: FLACC BEVAHIORAL PAIN SCALE Face, pernas, actividade, choro, consolo. CHBA - UCP
  • 40. Ana Sousa BPS: BEVAHIORAL PAIN SCALE ESCALA COMPORTAMENTAL PARA AVALIAÇÃO DA DOR CHBA - UCP
  • 41. Ana Sousa CCPOT: CRITICAL CARE PAIN OBSERVATION TOOL CHBA - UCP
  • 42. Ana Sousa NVPS - Revista: NON-VERBAL PAIN SCALE CHBA - UCP
  • 44. Ana Sousa PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE DA DOR 1.Pela boca; 2.Pelo relógio; 3.Pela escada; 4.Para o indivíduo; 5.Uso de adjuvantes; 6.Atenção aos detalhes. Trabalho em equipa Ana Sousa CHBA - UCP
  • 46. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Bloqueios neurolíticos Bloqueios neurocirúrgicos Vias alternativas p/ opióides (epidural, intradural, IV, SC, IM, PCA) Não invasiva (anlagesia e adjuvantes PO, transcutâneo) Invasiva TRATAMENTO DA DOR Ana Sousa CHBA - UCP
  • 47. 1 Ligeira 1-3 2 Moderada4-6 3 Severa 7-10 Paracetamol AINEs  Adjuvantes Codeína Tramadol  Adjuvantes Morfina Alfentanil,Fentanil, Sufentanil  Adjuvantes S/ DOR 4 DESDE 1990 QUE A O.M.S. Ana Sousa CHBA - UCP
  • 48. Int. mecânicas não invasivas Int. comporta- mentais Termoterapia superficial ou profunda (crioterapia, calor, banhos de contraste, parafina); Vibroterapia (ultrassons); Electroterapia; TENS (Transctuaneous Electric Nerves Stimulation); Laser; microondas; Radiação infra-vermelha; hidrocinesiterapia; Massagem Distracção, imaginação criativa, música, terapia ocupacional TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO TRATAMENTO DA DOR Ana Sousa CHBA - UCP
  • 49. Ana Sousa Notas finais: Dor é uma experiência sensorial, multidimensional , única e pessoal; A avaliação da dor é um direito dos doentes e um dever dos enfermeiros; Actualmente ainda não é devidamente valorizada, nem está suficientemente estudada, nem as escalas estão todas validadas para a população Portuguesa; Há muitos instrumentos que se podem utilizar para avaliar a dor, necessitamos de os adequar correctamente a cada contexto e a cada pessoa; As escalas mais indicadas para doentes com comprometimento da comunicação são as escalas comportamentais – BVS; C CPOT; NVPS; Devem-se utilizar outras escalas para diferenciar sedação /agitação /delírio de dor; Devem-se seguir as orientações definidas pela Ordem dos Enfermeiros para a avaliação correcta da dor e realizar protocolos para a uniformização de cuidados; Ana Sousa CHBA - UCP
  • 50. Ana Sousa  A dor não controlada tem consequências imediatas e a longo prazo, pelo que deve ser prevenida, valorizada e avaliada correctamente  Os enfermeiros têm o dever ético de advogar uma mudança do plano tratamento quando o alívio é inadequado  Os enfermeiros devem participar na avaliação formal do processo e dos resultados no controlo da dor ao nível organizacional  Os enfermeiros têm a responsabilidade de se articular com outros profissionais de saúde na proposta de mudanças organizacionais que facilitem a melhoria das práticas de controlo da dor Conclusão: Ana Sousa CHBA - UCP
  • 51. Ana Sousa O controlo da dor é um indicador de qualidade da prestação de serviços de saúde. Um controlo correcto da dor passa por uma avaliação correcta Responsabilidade dos enfermeiros Ana Sousa CHBA - UCP
  • 53. Ana Sousa OBRIGADA PELA ATENÇÃO Ana Sousa CHBA - UCP
  • 54. Bibliografia: CARVALHO, Sabrine de C. E.; CRUZ, Isabel – Produção científica de enfermagem sobre dor crónica: Implicações para o Enfermeiro(a) de cuidados intensivos. Consult. em 22 Fev. 2010 . Disponível em www.uff.br/nepae/siteantigo/dorcronica.doc. FERREIRA, Daniel e VILELA, Hugo - Analgesia, Sedação e Relaxamento Neuromuscular no Doente Ventilado emCuidados Intensivos CardíacosParte I: Analgesia. [Em linha]. (2006) [Consul. 05 Maio 2010] Disponível em http://www.spc.pt/DL/RPC/artigos/690.pdf HERR, Keela, et al., – Pain Assessment in the Nonverbal Patient: Position Statement with Clinical Practice Recommendations: A state-of-the- science review. Journal of Pain Management Nursing, Vol 7, No 2 (June), 2006: pp 44-52 METZGER, Christiane et al. - Cuidados de enfermagem e dor: Avaliação da dor, Modalidades de tratamento e psicologia do doente. Camarate, 2002.281p. ISBN 972-8383-32-0. ORDEM DOS ENFERMEIROS – Dor: Guia orientador de boa prática. Cadernos OE, Série I, Nº 1. Edição: Ordem dos Enfermeiros, 2008. ISBN 978-972-99646-9-5. PORTUGAL. Ministério da Saúde – Plano nacional de luta contra a dor. Lisboa: Direcção Geral de Saúde, 2001. 59 p. ISBN 972-9425-95-7. PORTUGAL. Ministério da Saúde – Circular Normativa nº 09/DGCG de 14/06/2003 – A Dor como 5º sinal vital. Registo sistemático da intensidade da dor. Direcção Geral de Saúde PUNTILLO, Kathelen – Managing pain, delirium and sedation. Critical care nurse, Supplement, (February, 2007). Consult. em 20 Fev. 2010 . Disponível em http://www.aacn.org/WD/CETests/Media/CG0207.pdf RAMSAY, AE; GRAP, Jo Mary and SESSLER, Curtis - Evaluating and monitoring analgesia and sedation in the intensive care unit. [Em linha]. (2008) [Consul. 05 Maio 2010] Disponível em http://ccforum.com/content/12/S3/S2 THELAN, Lynne A. [et al.] – Enfermagem em Cuidados Intensivos: Diagnóstico e Intervenção. Lisboa: Lusodidacta, 1996. 1050 p. ISBN 972-9539- 1-X.