1. 1 «Um organismo simples constituído por uma única célula, por exemplo uma amiba, não só está vivo como está empenhado em estar vivo.» António Damásio
2. No quadro de uma psicologia marcada pela perspectiva comportamentalista, o conceito de conação tinha pouco espaço para se desenvolver… 2
3. Nos comportamentos existem duas componentes: Objectiva: as acções observáveis. Subjectiva: uma disposição interna para a acção. 3
4. 4 Condutas motivadas e dirigidas pela vontade para objectivos específicos do ser humano.
5. A conação conjunto de processos que se ligam à execução de uma acção ou comportamento, os processos através dos quais se formam as inquietações, as tendências, as vontades e as intenções para agir ou actuar. 89 é o que faz com que um individuo se mova em direcção a um fim ou a um objectivo através da motivação, empenho, vontade e desejo para que assim este tenha um significado. 5
6. 6 Conação: do latim, conatione – esforço; Corresponde à dimensão intencional, empenhada e deliberada dos processos psíquicos; refere-se à dimensão psíquica proactiva (consciente e dirigida) da conduta, que implica esforço pessoal (vontade) em direcção a um objectivo específico; remete para os aspectos que se relacionam com a iniciativa da acção; liga-se estreitamente com os conceitos de vontade e de motivação.
7. Os processos conativos são fenómenos mentais queimpulsionam o ser humano para a realização de acções deliberadas. A conação restringe-se aos actos que resultam das decisões humanas, excluindo todos os que são praticados sem intervenção da vontade. 7
17. 15 VONTADE Capacidade de o indivíduo orientar a forma consciente a sua acção, à liberdade de deliberar e de tomar decisões acerca do que fazer, ao esforço dirigida para a realização de objectivos, ao controlo do próprio comportamento.
18. 16 Os seres humanos controlam parte do seu comportamento, por intermédio da vontade, no sentido de atingirem objectivos pessoais.
20. 18 “Motivação é um conceito que usamos quando queremos descrever as forças que actuam sobre e dentro de um organismo, iniciando ou dirigindo a sua conduta. Isto é, as forças que permitem a execução de condutas destinadas a modificar ou manter o curso da vida de um organismo, mediante a obtenção de objectivos que incrementam a probabilidade de sobrevivência, tanto no plano biológico, quanto no plano social. A motivação refere-se a um processo dinâmico interno. Em qualquer momento, como processo que é, pode implicar mudança ou variabilidade. Navas & Cantero.
22. 20 A acção humana é intencional por visar determinados objectivos, isto é, por ser realizada de acordo com determinadas intenções do sujeito. Descobrir essas intenções é compreender quais os motivos e os fins que levaram o sujeito a agir, o mesmo é ficar a conhecer o quê e o porquê da acção.
23. 21 Motivação: processo no qual se inclui a conduta motivada, mas que engloba também outras variáveis – cognição, avaliação, valoração – variáveis que não se esgotam na conduta em si mesma. Motivação diz respeito ao conjunto de forças que mobilizam, dirigem ou sustentam o comportamento.
26. 24 A conduta intencional é orientada por factores biológicos ou por factores socioculturais?
27. 25 A CONDUTA MOTIVADA DIZ RESPEITO AO CONJUNTO DE REACÇÕES QUE O INDIVÍDUO EXECUTA EM DIRECÇÃO AO SEU FIM OU OBJECTIVO, E CONSTITUI A DIMENSÃO MANIFESTA DO PROCESSO MOTIVACIONAL Psicofisiologia… nos motivos que impelem o organismo à sua auto-conservação Os psicólogos sociais, da cognição ou da personalidade examinam os motivos intencionais…
28. 26 O conceito de HOMEOESTASE é essencial à compreensão dos processos motivacionais e emocionais, assim como qualquer aspecto da mente que se ligue directa ou directamente com a conduta motivada.
31. 29 As necessidades são estados de carência desencadeados por estímulos internos e externos. A Psicofisiologia refere-se a carências ou défices biológicos A Psicologia Social refere a necessidades ou carências de tipo social como a necessidade de afiliação…
33. 31 De etapa em etapa, o ser humano vai prosseguindo na sua auto-realização. Na parte mais baixa da pirâmide situam-se as necessidades orgânicas, como alimentação, água, oxigénio, sono, actividade e estimulação sensorial que, se não forem satisfeitas, o indivíduo não sobrevive. Logo a seguir, o ser humano sente necessidades relativas à segurança, tentando escapar à ansiedade que ameaças corporais ou outras situações de perigo lhe possam provocar. No patamar seguinte, situam-se as necessidades de amor e de pertença que é satisfeita quando a pessoa sente que é querida e desejada, que faz parte de grupos em que é aceite e tratada com afecto. No nível seguinte, situa-se a necessidade de ser estimado que, para ser atendida, exige aprovação e respeitabilidade sociais. Quando o ser humano consegue que o tomem por uma pessoa competente e apreciem a sua actuação, torna-se auto confiante e capaz de ascender ao nível mais elevado de aspirações, que é a necessidade de realizar todas as suas potencialidades. Colocada no topo da hierarquia, esta necessidade requer que o indivíduo goze de plena liberdade psicológica.
36. A deliberação consiste na ponderação das vantagens e inconvenientes de uma determinada acção.
37. A decisão é a escolha ou determinação da vontade por uma conduta entre várias possíveis.
38.
39. 35 Em todas as condutas motivadas há uma confluência entre factores biológicos e socioculturais. Comer e beber … são condutas construídas que não dependem exclusivamente dos mecanismos de sobrevivência.
40. 36 Sistema límbico – suporte das emoções HIPOTÁLAMO – responsável pelos mecanismos homeostáticos de auto-conservação. Cortex cerebral – regiões pré-frontais, pelo seu papel integrador na organização da conduta voluntária.