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Módulo Básico da Mídia Rádio
                Íntegra do Tópico Ecologia Sonora


Ecologia Sonora: abordagem necessária
Marciel Consani
Doutorando em Comunicação – ECA/USP

Trabalhar com a linguagem radiofônica
proporciona a chance de desenvolvermos o
aspecto auditivo da nossa percepção. Esta é
uma prerrogativa de suma importância,
inclusive para nos darmos conta da influência
que a cultura visual exerce em nossa
sociedade.

O fato de nos concentrarmos no sentido da
audição, valoriza o aspecto oral da
comunicação sem preterir o texto escrito,
afinal, o trabalho radiofõnico, além de ser
essencialmente dialógico, se organiza quase
sempre a partir da elaboração de projetos e
roteiros.

Por outro lado, uma excelente maneira de se
introduzir a radiofonia, é vivenciando
atividades de sensibilização auditiva, nas quais   Fotos que sugerem sons (mão toca
a noção de Ecossistema Comunicativo                piano; galo canta, onda quebra,
                                                   martelada): Sons musicais, dos animais, da
(conceito fundante da Educomunicação)              natureza e das atividades humanas, entre
encontra-se com a abordagem da Ecologia            outros, compõem o rico universo sonoro do
Sonora.                                            mundo. Vivemos cercados por um oceano de
                                                   sons.

Neste módulo, serão propostos conceitos e
atividades interligados e complementares que dizem respeito, tanto aos fundamentos
da radiofonia, quanto ao universo do áudio, que constitui a sua matéria-prima.


Um oceano de sons




Com mais concentração, você poderá perceber, num segundo plano, conversas
abafadas através das paredes, passos no andar de cima, buzinas e motores do lado de
fora da construção, latidos de cães e, talvez, até sons de pássaros.

Somente quem dispõe de um pouco mais de paciência e habilidade — bem como de
uma geografia particularmente favorável — poderá ser contemplado com a percepção
dos sons que viajam através do espaço: sirenes distantes, bate-estacas, sinos de
catedrais, aviões a jato, helicópteros e outros barulhos que invadem com freqüência o
espaço sonoro do segundo e primeiro planos de audição.




                                                                                            1
Este exercício simples de “escuta consciente” serve para demonstrar como vivemos
cercados por um oceano de sons que afeta nosso corpo e nossa psique, ainda que não
nos demos conta deles. (MC)




                        Orientações sobre as atividades e conteúdos

                    (link: instrucoesaousuario_atividades.htm#atividade3)




                                   Botões 3a, 3b e 3c:
                                    Atividades abaixo




Interpretação Humana
Há dimensões sonoras inclusive no interior de nosso
corpo: caso nos trancássemos em uma câmara anecóica
(uma cabine a prova de som) como fez o músico e
compositor John Cage (1912-1992), poderíamos escutar,
depois de algum tempo, a sinfonia dos movimentos
peristálticos (contrações do tubo digestivo), o latejar do
sangue refluindo no ritmo do coração e o zumbido agudo
da freqüência elétrica de nosso próprio cérebro.

D e fato, o corpo humano é um aparato privilegiado para
a produção e organização sonora, fato que se comprova
não só pela posição destacada que o áudio ocupa nos
sistemas comunicativos — não nos esqueçamos de que a
fala precedeu, em muito, a escrita — como também pela
afinidade natural das pessoas com a música. Qualquer
regente de coral amador sabe que, mesmo entre pessoas
não-musicalizadas, as vozes tendem muito mais para a
afinação (imitação por consonância) que para a
desafinação.

Mesmo assim, a maioria destes fenômenos auditivos
interiores, aparentemente nos passa despercebida. A
                                                               Fotos (estetoscópio e
conclusão é que, vivendo ocupados demais com nossos            homem manipulando
afazeres (e talvez, dominados por uma cultura que              relógio): A batida do
valoriza muito o aspecto visual), deixamos de sentir, não      coração não é o único som
só esta “sinfonia interna”, mas também a amálgama de           produzido pelo corpo
sons à nossa volta. Esta se manifesta numa forma               humano. Mas ocupados, no
semelhante a que ocorre com a luz, formando vários             cotidiano, pouco prestamos
planos sobrepostos de imagens, ou seja, aquilo que             atenção a esses sons da
costumamos chamar de “paisagem”.                               “sinfonia interna”.


Daí é fácil compreender a expressão “paisagem sonora” (soundscape) adotada pelo
compositor, ensaísta e professor canadense Murray Schafer para referir-se à
interpretação humana do ambiente sonoro. Ele também menciona por vezes a “Ecologia
Acústica”, para designar uma disciplina que estuda o equilíbrio e o desequilíbrio dos
sons ambientais e sua influência na vida do homem. (MC)



                                                                                            2
Saúde auditiva
— O som pode matar! Pode matar seus cérebros e
corações! — costuma dizer Murray Schafer nos encontros
que promove com certa freqüência para músicos e
educadores musicais em vários países.

O risco letal a que ele se refere, evoca uma leitura
atualizada do que se chamou um dia de “poluição
sonora”, a agressão constante e inexorável dos ruídos
desordenados e excessivos que conduz à neurose, perda
de audição e da sensibilidade emocional principalmente
nos habitantes das grandes cidades.

Em sua obra A Afinação do Mundo (The Tuning of The
World, no original), Schafer traça um panorama rico e ao
mesmo tempo preocupante sobre as transformações da
paisagem sonora na era industrial, a extinção de
determinados sons da natureza e a necessidade não só        Ilustração fotográfica
                                                            (ouvido e signo de
de coibir a produção do ruído, mas de povoar a atmosfera
                                                            perigo): Os danos à
com sons harmoniosos e pacificadores.                       audição podem causar
                                                            problemas como a perda de
Utopia? Falta de preocupação com questões mais              sensibilidade emocional.
prementes? Não, se considerarmos que, além de nossas
experiências empíricas, existem pesquisas científicas que comprovam e mensuram o
prejuízo orgânico causado pelos ruídos em excesso.

A evolução biológica nos dotou de mecanismos — as pálpebras — destinados a
controlar a entrada de sinais luminosos potencialmente perigosos. Lamentavelmente, a
audição não dispõe de um sistema tão eficiente e o nível de agressão diária ao sistema
auditivo (ouvido externo + ouvido interno + cérebro) é muito mais difícil de controlar.

Um outro prejuízo, dificílimo de se calcular, pode ser atribuído às despesas com
isolamento acústico, material de segurança auricular, tratamento médico de disfunções
auditivas, e uma grande quantidade de tempo e dinheiro empregada para compensar as
“falhas de comunicação” provocadas pela poluição sonora. (MC)



                  Cuidados com a saúde auditiva


                                    Texto a seguir




                                                                                    3
Saúde auditiva: Cuidados
No meio pedagógico, existe uma preocupação crescente em relação à saúde vocal, já
que os problemas relacionados à voz são causa freqüente do afastamento de
professores da sala de aula.

A questão auditiva, no entanto, ainda não ganhou o mesmo destaque, mas alguns
conselhos simples podem evitar o surgimento e agravamento de problemas de audição.
Antes de tudo, é preciso ter consciência do ambiente acústico que freqüentamos.
Fontes de ruído constantes, hábitos incorretos de comunicação estabelecidos (gritos),
espaços e tempos de concentração/dispersão de pessoas, tudo enfim deve ser
gerenciado para se evitar tanto ruído quanto for possível.

   •   No caso da detecção de problemas crônicos no ambiente, tais como tipo de sala,
       (paredes de alvenaria sem revestimento, teto metálico, salas sem vedação), é
       preciso providenciar uma solução compensatória, tal como a instalação de
       divisórias e rebatedores acústicos dimensionados corretamente.
   •   Os materiais de isolamento acústico não costumam ser bons isolantes térmicos e
       vice-versa, assim, é preciso dedicar uma atenção especial ao fator ventilação,
       paralelamente ao tratamento acústico.
   •   Mesmo as concentrações de eventuais ruídos como as que se verificam nas
       construções ou reformas dos equipamentos educativos, devem ser encaradas
       como condições excepcionais que justificam a transferência ou suspensão de
       atividades.
   •   No caso de faltarem recursos para a adequação acústica necessária, quase
       sempre é possível modificar a dinâmica das atividades educativas, optando por
       espaços externos ou métodos diferentes da aula expositiva.
   •   Todos os profissionais têm o direito de reivindicar condições salubres de trabalho
       e os setores públicos e privados tem a obrigação de providenciar uma avaliação
       periódica tanto dos locais de trabalho (monitorização de exposição ao ruído),
       quanto da condição de saúde auditiva (teste audiométrico periódico) dos
       trabalhadores.
   •   Mesmo com uma boa condição acústica no ambiente, é preciso ainda estabelecer
       uma cultura de “respeito comunicativo” na qual se evite a competição vocal e a
       aceitação tácita de condições ruidosas. Não é necessário impor a “lei do silêncio”
       nos espaços educativos, mas demonstrar, por meio do exemplo, os benefícios da
       comunicação sonora no volume adequado.
   •   O uso de aparelhagem de áudio para amplificar e difundir o som (voz, música
       ambiente) pode ser um recurso interessante nas atividades educativas, mas
       devemos nos lembrar de que a clareza do áudio amplificado não depende tanto
       de sua potência quanto de uma correta distribuição no espaço.
   •   Por outro lado, a audição de música em volume elevado, principalmente através
       de fones de ouvido, é um fator extremamente prejudicial para a audição dos
       jovens. O pior, é que os efeitos se manifestam a médio e longo prazo, mas a
       perda auditiva é de difícil reversibilidade.
   •   O profissional adequado para tratar da audição é o fonoaudiólogo, e as consultas
       devem ser periódicas, mesmo quando não existe uma queixa de perda auditiva
       acentuada. (MC)




                                                                                     4
Atividade 3a

                           Ecologia Sonora

Descrição    Desenhando Sons

             Embora, por princípio, todos os sons sejam invisíveis, uma vez que
             captamos sua presença no meio físico pela audição, não deixa de
             ser interessante a tentativa de representar o fenômeno sonoro por
             meio de referências visuais.
Introdução   Existem, inclusive, vários sistemas estabelecidos que procuram, a
             partir de convenções mais ou menos arbitrárias, associar o áudio a
             um conjunto determinado de grafismos. Podemos incluir nessa
             lista, desde as onomatopéias das histórias em quadrinho até as
             partituras da escrita musical.
             1. Clique em um dos links abaixo para ouvir um som específico.




                                Botões com diferentes sons

             2. Munido de papel e lápis, procure grafar as linhas, formas e
             texturas que se pareçam, de acordo com a sua imaginação, com o
             som ouvido.

             3. Repita o mesmo processo com cada um dos quatro links (sons).
Etapa 1
             4. Avalie os esboços e analise as semelhanças e divergências entre
             os desenhos, buscando identificar padrões de associação, com base
             em elementos, como nos exemplos abaixo:

                •   Veja se a espessura e comprimento dos traços têm alguma
                    relação como intensidade e duração dos sons;
                •   Perceba se a direção das linhas indica variações de
                    freqüência (sons graves, sons agudos etc);
                •   Compare os volumes de sinais grafados e veja se podem dar
                    uma idéia sobre o ritmo e a polifonia (várias vozes
                    paralelas) presentes nos trechos apreciados.
                •   Obs: relate todo este processo vivenciado no "Diário
                    de Bordo" e compartilhe sua experiência no "Fórum”.


             Selecione diferentes trechos de áudio com gravações de sons
             variados: música de vários estilos e andamentos (velocidade de
             execução) variados, ruídos de animais e máquinas, pessoas falando
             em contextos diferentes.

Etapa 2      Proponha a um grupo de participantes, munidos de papel e caneta,
             que, individualmente, procurem grafar as linhas, formas e texturas
             que se pareçam, de acordo com a imaginação de cada um, com os
             sons ouvidos.




                                                                              5
Avalie coletivamente os esboços e comente as semelhanças e
                divergências entre os desenhos, buscando identificar padrões de
                associação.

                Numa etapa posterior, podem inclusive ser apresentadas ao grupo
                de participantes partituras musicais modernas e antigas, além de
                imagens de ondas sonoras geradas por softwares editores de áudio,
                para assinalar a importância e variedade dos sistemas de
                representação gráfica do som.
                Relate todo este processo vivenciado no "Diário de Bordo" e
                compartilhe sua experiência no fórum específico do tópico Ecologia
                Sonora.

            Publique na nossa biblioteca alguns dos sons e/ou imagens
            produzidas nesse processo. Não esqueça de identificar os arquivos,
Observações com o seu nome e a atividade correspondente.

                É interessante que todo o processo resulte numa criação coletiva e
                que siga a seqüência habitual de uma verdadeira “composição
                musical”: concepção, criação, ensaio, execução, registro e
                apreciação.




                                                                                  6
Atividade 3b

                          Ecologia Sonora
Descrição   Contando uma história com sons
            Podemos inverter o caminho da escuta para a ação, indo da ação
            para a escuta, por meio de uma atividade simples e divertida.



Exemplo



                        Tocador com sons compondo um Programa
            Com base num conhecimento de sonoplastia, a partir de uma
            tradição ocidental de música programática, ou seja de uma
            abordagem musical que se propõe a representar ações, ambientes
            e personagens, que contaminou nossa produção de filmes e
            desenhos animados, podemos estabelecer a proposta de contar
            uma história a partir de sons.

               1.   Para tanto, precisamos distribuir, num grupo, uma ampla
                    variedade de fontes sonoras tais como instrumentos
                    musicais simples, objetos ruidosos, aparelhos sonoros
                    portáteis (celulares, radinhos, gravadores de mão) ou
                    simples artefatos de sucata que consigam gerar sons
                    relativamente definidos e “controláveis”.
               2.   O primeiro passo, é escolher uma história que se queira
                    contar, o que não é nada difícil, dada a grande quantidade
                    de contos, fábulas e historietas de domínio universal.
                    Podemos também pedir aos participantes que sugiram
                    alguma anedota que tenham presenciado.
               3.   De qualquer forma, o que importa é:
                      o Definir as etapas da ação narrativa: apresentação das
Atividade               circunstâncias e dos personagens, o conflito, o
                        desenvolvimento e o desfecho do mesmo.
                      o estabelecer quais executantes representarão, com seus
                        respectivos instrumentos, os personagens e ações da
                        história. Por exemplo, se personagens masculinos ou
                        corpulentos poderiam ser simulados por sons graves e
                        fortes, enquanto os femininos ou delicados
                        corresponderiam a sons equivalentes. A velocidade e
                        intensidade da execução de cada instrumento podem
                        sugerir também a importância ou ênfase de
                        determinadas ações, bem como o ritmo com que os
                        acontecimentos se sucedem.
                      o como não existe a necessidade de se dominar a técnica
                        de nenhum instrumento particular envolvido, pois nossa
                        matéria-prima aqui é o ruído, os participantes podem se
                        dedicar a um trabalho mais lúdico, ao improvisarem
                        com poucas notas, ao explorarem principalmente a
                        dimensão do timbre, isto é, do “colorido sonoro”,
                        característico de cada objeto produtor de som.




                                                                             7
Relate todo este processo vivenciado no "Diário de Bordo" e
                compartilhe sua experiência no fórum específico do tópico
                Ecologia Sonora.

            Publique na nossa biblioteca alguns dos sons e/ou imagens
            produzidas nesse processo. Não esqueça de identificar os arquivos,
Observações com o seu nome e a atividade correspondente.

                É interessante que todo o processo resulte numa criação coletiva e
                que siga a seqüência habitual de uma verdadeira “composição
                musical”: concepção, criação, ensaio, execução, registro e
                apreciação.




Atividade 3c

                              Ecologia Sonora
Descrição        Imitando uma paisagem sonora

                 Da mesma forma que não é necessário ser um instrumentista para
                 trabalhar com vivências sonoras, também não é necessário ser um
                 grande cantor para exercitar a expressão vocal/auditiva.
Introdução
                 Nessa perspectiva, uma experiência lúdica e bastante interessante
                 pode ser proporcionada por meio do jogo de construir paisagens
                 sonoras com vozes.
                 Colocamos aos participantes, divididos em grupos, o desafio de
                 reproduzir um ambiente específico, como uma fazenda, uma
                 fábrica, um aeroporto, uma praia etc., usando apenas recursos
                 vocais e corporais (percussão sobre o corpo), mas sem o uso da
                 fala articulada. Cada grupo pode também descobrir o que os
Atividade        outros grupos reproduziram.

                 O ponto interessante consiste na percepção/reconstituição dos
                 sons de cada ambiente, o que nos leva a tomar consciência da
                 variedade e especificidade dos mesmos e também dos espaços
                 concretos dentro dos quais interagimos.
                 Relate todo este processo vivenciado no "Diário de Bordo" e
                 compartilhe sua experiência no fórum específico do tópico
                 Ecologia Sonora.

                 Publique na nossa biblioteca alguns dos sons e/ou imagens
                 produzidas nesse processo. Não esqueça de identificar os
Observações
                 arquivos, com o seu nome e a atividade correspondente.

                 É interessante que todo o processo resulte numa criação coletiva
                 e que siga a seqüência habitual de uma verdadeira “composição
                 musical”: concepção, criação, ensaio, execução, registro e
                 apreciação.




                                                                                  8

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Ecologia Sonora

  • 1. Módulo Básico da Mídia Rádio Íntegra do Tópico Ecologia Sonora Ecologia Sonora: abordagem necessária Marciel Consani Doutorando em Comunicação – ECA/USP Trabalhar com a linguagem radiofônica proporciona a chance de desenvolvermos o aspecto auditivo da nossa percepção. Esta é uma prerrogativa de suma importância, inclusive para nos darmos conta da influência que a cultura visual exerce em nossa sociedade. O fato de nos concentrarmos no sentido da audição, valoriza o aspecto oral da comunicação sem preterir o texto escrito, afinal, o trabalho radiofõnico, além de ser essencialmente dialógico, se organiza quase sempre a partir da elaboração de projetos e roteiros. Por outro lado, uma excelente maneira de se introduzir a radiofonia, é vivenciando atividades de sensibilização auditiva, nas quais Fotos que sugerem sons (mão toca a noção de Ecossistema Comunicativo piano; galo canta, onda quebra, martelada): Sons musicais, dos animais, da (conceito fundante da Educomunicação) natureza e das atividades humanas, entre encontra-se com a abordagem da Ecologia outros, compõem o rico universo sonoro do Sonora. mundo. Vivemos cercados por um oceano de sons. Neste módulo, serão propostos conceitos e atividades interligados e complementares que dizem respeito, tanto aos fundamentos da radiofonia, quanto ao universo do áudio, que constitui a sua matéria-prima. Um oceano de sons Com mais concentração, você poderá perceber, num segundo plano, conversas abafadas através das paredes, passos no andar de cima, buzinas e motores do lado de fora da construção, latidos de cães e, talvez, até sons de pássaros. Somente quem dispõe de um pouco mais de paciência e habilidade — bem como de uma geografia particularmente favorável — poderá ser contemplado com a percepção dos sons que viajam através do espaço: sirenes distantes, bate-estacas, sinos de catedrais, aviões a jato, helicópteros e outros barulhos que invadem com freqüência o espaço sonoro do segundo e primeiro planos de audição. 1
  • 2. Este exercício simples de “escuta consciente” serve para demonstrar como vivemos cercados por um oceano de sons que afeta nosso corpo e nossa psique, ainda que não nos demos conta deles. (MC) Orientações sobre as atividades e conteúdos (link: instrucoesaousuario_atividades.htm#atividade3) Botões 3a, 3b e 3c: Atividades abaixo Interpretação Humana Há dimensões sonoras inclusive no interior de nosso corpo: caso nos trancássemos em uma câmara anecóica (uma cabine a prova de som) como fez o músico e compositor John Cage (1912-1992), poderíamos escutar, depois de algum tempo, a sinfonia dos movimentos peristálticos (contrações do tubo digestivo), o latejar do sangue refluindo no ritmo do coração e o zumbido agudo da freqüência elétrica de nosso próprio cérebro. D e fato, o corpo humano é um aparato privilegiado para a produção e organização sonora, fato que se comprova não só pela posição destacada que o áudio ocupa nos sistemas comunicativos — não nos esqueçamos de que a fala precedeu, em muito, a escrita — como também pela afinidade natural das pessoas com a música. Qualquer regente de coral amador sabe que, mesmo entre pessoas não-musicalizadas, as vozes tendem muito mais para a afinação (imitação por consonância) que para a desafinação. Mesmo assim, a maioria destes fenômenos auditivos interiores, aparentemente nos passa despercebida. A Fotos (estetoscópio e conclusão é que, vivendo ocupados demais com nossos homem manipulando afazeres (e talvez, dominados por uma cultura que relógio): A batida do valoriza muito o aspecto visual), deixamos de sentir, não coração não é o único som só esta “sinfonia interna”, mas também a amálgama de produzido pelo corpo sons à nossa volta. Esta se manifesta numa forma humano. Mas ocupados, no semelhante a que ocorre com a luz, formando vários cotidiano, pouco prestamos planos sobrepostos de imagens, ou seja, aquilo que atenção a esses sons da costumamos chamar de “paisagem”. “sinfonia interna”. Daí é fácil compreender a expressão “paisagem sonora” (soundscape) adotada pelo compositor, ensaísta e professor canadense Murray Schafer para referir-se à interpretação humana do ambiente sonoro. Ele também menciona por vezes a “Ecologia Acústica”, para designar uma disciplina que estuda o equilíbrio e o desequilíbrio dos sons ambientais e sua influência na vida do homem. (MC) 2
  • 3. Saúde auditiva — O som pode matar! Pode matar seus cérebros e corações! — costuma dizer Murray Schafer nos encontros que promove com certa freqüência para músicos e educadores musicais em vários países. O risco letal a que ele se refere, evoca uma leitura atualizada do que se chamou um dia de “poluição sonora”, a agressão constante e inexorável dos ruídos desordenados e excessivos que conduz à neurose, perda de audição e da sensibilidade emocional principalmente nos habitantes das grandes cidades. Em sua obra A Afinação do Mundo (The Tuning of The World, no original), Schafer traça um panorama rico e ao mesmo tempo preocupante sobre as transformações da paisagem sonora na era industrial, a extinção de determinados sons da natureza e a necessidade não só Ilustração fotográfica (ouvido e signo de de coibir a produção do ruído, mas de povoar a atmosfera perigo): Os danos à com sons harmoniosos e pacificadores. audição podem causar problemas como a perda de Utopia? Falta de preocupação com questões mais sensibilidade emocional. prementes? Não, se considerarmos que, além de nossas experiências empíricas, existem pesquisas científicas que comprovam e mensuram o prejuízo orgânico causado pelos ruídos em excesso. A evolução biológica nos dotou de mecanismos — as pálpebras — destinados a controlar a entrada de sinais luminosos potencialmente perigosos. Lamentavelmente, a audição não dispõe de um sistema tão eficiente e o nível de agressão diária ao sistema auditivo (ouvido externo + ouvido interno + cérebro) é muito mais difícil de controlar. Um outro prejuízo, dificílimo de se calcular, pode ser atribuído às despesas com isolamento acústico, material de segurança auricular, tratamento médico de disfunções auditivas, e uma grande quantidade de tempo e dinheiro empregada para compensar as “falhas de comunicação” provocadas pela poluição sonora. (MC) Cuidados com a saúde auditiva Texto a seguir 3
  • 4. Saúde auditiva: Cuidados No meio pedagógico, existe uma preocupação crescente em relação à saúde vocal, já que os problemas relacionados à voz são causa freqüente do afastamento de professores da sala de aula. A questão auditiva, no entanto, ainda não ganhou o mesmo destaque, mas alguns conselhos simples podem evitar o surgimento e agravamento de problemas de audição. Antes de tudo, é preciso ter consciência do ambiente acústico que freqüentamos. Fontes de ruído constantes, hábitos incorretos de comunicação estabelecidos (gritos), espaços e tempos de concentração/dispersão de pessoas, tudo enfim deve ser gerenciado para se evitar tanto ruído quanto for possível. • No caso da detecção de problemas crônicos no ambiente, tais como tipo de sala, (paredes de alvenaria sem revestimento, teto metálico, salas sem vedação), é preciso providenciar uma solução compensatória, tal como a instalação de divisórias e rebatedores acústicos dimensionados corretamente. • Os materiais de isolamento acústico não costumam ser bons isolantes térmicos e vice-versa, assim, é preciso dedicar uma atenção especial ao fator ventilação, paralelamente ao tratamento acústico. • Mesmo as concentrações de eventuais ruídos como as que se verificam nas construções ou reformas dos equipamentos educativos, devem ser encaradas como condições excepcionais que justificam a transferência ou suspensão de atividades. • No caso de faltarem recursos para a adequação acústica necessária, quase sempre é possível modificar a dinâmica das atividades educativas, optando por espaços externos ou métodos diferentes da aula expositiva. • Todos os profissionais têm o direito de reivindicar condições salubres de trabalho e os setores públicos e privados tem a obrigação de providenciar uma avaliação periódica tanto dos locais de trabalho (monitorização de exposição ao ruído), quanto da condição de saúde auditiva (teste audiométrico periódico) dos trabalhadores. • Mesmo com uma boa condição acústica no ambiente, é preciso ainda estabelecer uma cultura de “respeito comunicativo” na qual se evite a competição vocal e a aceitação tácita de condições ruidosas. Não é necessário impor a “lei do silêncio” nos espaços educativos, mas demonstrar, por meio do exemplo, os benefícios da comunicação sonora no volume adequado. • O uso de aparelhagem de áudio para amplificar e difundir o som (voz, música ambiente) pode ser um recurso interessante nas atividades educativas, mas devemos nos lembrar de que a clareza do áudio amplificado não depende tanto de sua potência quanto de uma correta distribuição no espaço. • Por outro lado, a audição de música em volume elevado, principalmente através de fones de ouvido, é um fator extremamente prejudicial para a audição dos jovens. O pior, é que os efeitos se manifestam a médio e longo prazo, mas a perda auditiva é de difícil reversibilidade. • O profissional adequado para tratar da audição é o fonoaudiólogo, e as consultas devem ser periódicas, mesmo quando não existe uma queixa de perda auditiva acentuada. (MC) 4
  • 5. Atividade 3a Ecologia Sonora Descrição Desenhando Sons Embora, por princípio, todos os sons sejam invisíveis, uma vez que captamos sua presença no meio físico pela audição, não deixa de ser interessante a tentativa de representar o fenômeno sonoro por meio de referências visuais. Introdução Existem, inclusive, vários sistemas estabelecidos que procuram, a partir de convenções mais ou menos arbitrárias, associar o áudio a um conjunto determinado de grafismos. Podemos incluir nessa lista, desde as onomatopéias das histórias em quadrinho até as partituras da escrita musical. 1. Clique em um dos links abaixo para ouvir um som específico. Botões com diferentes sons 2. Munido de papel e lápis, procure grafar as linhas, formas e texturas que se pareçam, de acordo com a sua imaginação, com o som ouvido. 3. Repita o mesmo processo com cada um dos quatro links (sons). Etapa 1 4. Avalie os esboços e analise as semelhanças e divergências entre os desenhos, buscando identificar padrões de associação, com base em elementos, como nos exemplos abaixo: • Veja se a espessura e comprimento dos traços têm alguma relação como intensidade e duração dos sons; • Perceba se a direção das linhas indica variações de freqüência (sons graves, sons agudos etc); • Compare os volumes de sinais grafados e veja se podem dar uma idéia sobre o ritmo e a polifonia (várias vozes paralelas) presentes nos trechos apreciados. • Obs: relate todo este processo vivenciado no "Diário de Bordo" e compartilhe sua experiência no "Fórum”. Selecione diferentes trechos de áudio com gravações de sons variados: música de vários estilos e andamentos (velocidade de execução) variados, ruídos de animais e máquinas, pessoas falando em contextos diferentes. Etapa 2 Proponha a um grupo de participantes, munidos de papel e caneta, que, individualmente, procurem grafar as linhas, formas e texturas que se pareçam, de acordo com a imaginação de cada um, com os sons ouvidos. 5
  • 6. Avalie coletivamente os esboços e comente as semelhanças e divergências entre os desenhos, buscando identificar padrões de associação. Numa etapa posterior, podem inclusive ser apresentadas ao grupo de participantes partituras musicais modernas e antigas, além de imagens de ondas sonoras geradas por softwares editores de áudio, para assinalar a importância e variedade dos sistemas de representação gráfica do som. Relate todo este processo vivenciado no "Diário de Bordo" e compartilhe sua experiência no fórum específico do tópico Ecologia Sonora. Publique na nossa biblioteca alguns dos sons e/ou imagens produzidas nesse processo. Não esqueça de identificar os arquivos, Observações com o seu nome e a atividade correspondente. É interessante que todo o processo resulte numa criação coletiva e que siga a seqüência habitual de uma verdadeira “composição musical”: concepção, criação, ensaio, execução, registro e apreciação. 6
  • 7. Atividade 3b Ecologia Sonora Descrição Contando uma história com sons Podemos inverter o caminho da escuta para a ação, indo da ação para a escuta, por meio de uma atividade simples e divertida. Exemplo Tocador com sons compondo um Programa Com base num conhecimento de sonoplastia, a partir de uma tradição ocidental de música programática, ou seja de uma abordagem musical que se propõe a representar ações, ambientes e personagens, que contaminou nossa produção de filmes e desenhos animados, podemos estabelecer a proposta de contar uma história a partir de sons. 1. Para tanto, precisamos distribuir, num grupo, uma ampla variedade de fontes sonoras tais como instrumentos musicais simples, objetos ruidosos, aparelhos sonoros portáteis (celulares, radinhos, gravadores de mão) ou simples artefatos de sucata que consigam gerar sons relativamente definidos e “controláveis”. 2. O primeiro passo, é escolher uma história que se queira contar, o que não é nada difícil, dada a grande quantidade de contos, fábulas e historietas de domínio universal. Podemos também pedir aos participantes que sugiram alguma anedota que tenham presenciado. 3. De qualquer forma, o que importa é: o Definir as etapas da ação narrativa: apresentação das Atividade circunstâncias e dos personagens, o conflito, o desenvolvimento e o desfecho do mesmo. o estabelecer quais executantes representarão, com seus respectivos instrumentos, os personagens e ações da história. Por exemplo, se personagens masculinos ou corpulentos poderiam ser simulados por sons graves e fortes, enquanto os femininos ou delicados corresponderiam a sons equivalentes. A velocidade e intensidade da execução de cada instrumento podem sugerir também a importância ou ênfase de determinadas ações, bem como o ritmo com que os acontecimentos se sucedem. o como não existe a necessidade de se dominar a técnica de nenhum instrumento particular envolvido, pois nossa matéria-prima aqui é o ruído, os participantes podem se dedicar a um trabalho mais lúdico, ao improvisarem com poucas notas, ao explorarem principalmente a dimensão do timbre, isto é, do “colorido sonoro”, característico de cada objeto produtor de som. 7
  • 8. Relate todo este processo vivenciado no "Diário de Bordo" e compartilhe sua experiência no fórum específico do tópico Ecologia Sonora. Publique na nossa biblioteca alguns dos sons e/ou imagens produzidas nesse processo. Não esqueça de identificar os arquivos, Observações com o seu nome e a atividade correspondente. É interessante que todo o processo resulte numa criação coletiva e que siga a seqüência habitual de uma verdadeira “composição musical”: concepção, criação, ensaio, execução, registro e apreciação. Atividade 3c Ecologia Sonora Descrição Imitando uma paisagem sonora Da mesma forma que não é necessário ser um instrumentista para trabalhar com vivências sonoras, também não é necessário ser um grande cantor para exercitar a expressão vocal/auditiva. Introdução Nessa perspectiva, uma experiência lúdica e bastante interessante pode ser proporcionada por meio do jogo de construir paisagens sonoras com vozes. Colocamos aos participantes, divididos em grupos, o desafio de reproduzir um ambiente específico, como uma fazenda, uma fábrica, um aeroporto, uma praia etc., usando apenas recursos vocais e corporais (percussão sobre o corpo), mas sem o uso da fala articulada. Cada grupo pode também descobrir o que os Atividade outros grupos reproduziram. O ponto interessante consiste na percepção/reconstituição dos sons de cada ambiente, o que nos leva a tomar consciência da variedade e especificidade dos mesmos e também dos espaços concretos dentro dos quais interagimos. Relate todo este processo vivenciado no "Diário de Bordo" e compartilhe sua experiência no fórum específico do tópico Ecologia Sonora. Publique na nossa biblioteca alguns dos sons e/ou imagens produzidas nesse processo. Não esqueça de identificar os Observações arquivos, com o seu nome e a atividade correspondente. É interessante que todo o processo resulte numa criação coletiva e que siga a seqüência habitual de uma verdadeira “composição musical”: concepção, criação, ensaio, execução, registro e apreciação. 8