2. Teoria do Ressalto Elástico
Na sequência dos movimentos das placas
originam-se tensões que vão deformando os
materiais rochosos do interior da Terra,
enquanto a sua elasticidade o permitir.
Se a determinada altura, a tensão ultrapassar
a capacidade de resistência/deformação
elástica do material rochoso, ele acaba por
fracturar (origina-se uma falha) e desloca-se,
libertando-se instantaneamente por
Ressalto Elástico, parte da energia
acumulada, o que provoca um sismo.
3. ONDAS SÍSMICAS
podem ser
ONDAS ONDAS
PROFUNDAS SUPERFICIAIS
ONDAS
ONDAS P ONDAS S ONDAS LOVE
RAYLEIGH
4. Ondas P
São as mais rápidas.
São ondas longitudinais.
Comprimem e
distendem as
estruturas.
Incidem verticalmente
nas estruturas.
Propagam-se em
Sólidos, líquidos e gases
Nuno Correia 08-09 4
5. Ondas S
São ondas transversais
São ondas de corte –
deformam o material sem
alteração de volume.
Nunca se propagam em
líquidos.
Induzem deformação e
distorção.
Incidem transversalmente
nas estruturas.
Nuno Correia 08-09 5
6. A interacção das ondas P e S à superfície geram
ondas :
◦ L (Love)
◦ R (Reyleigh)
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7. Ondas L (Love)
Não se propagam na água
Varrem a superfície horizontalmente (Esquerda-Direita)
Movimento de torção
Atacam dos alicerces dos edifícios.
Nuno Correia 08-09 7
8. Ondas R (Rayleigh)
Agitam o solo segundo uma trajectória elíptica.
Semelhantes às ondas do mar.
A sua amplitude diminui com a profundidade.
Propagam-se em sólidos e líquidos.
Nuno Correia 08-09 8
12. Dados da sismologia e a existência
da crusta e do manto
Nuno Correia 08-09 12
13. Descontinuidade de Moho
Para explicar as suas observações,
Mohorovicic propôs a existência de uma
descontinuidade a separar um meio
superficial, no qual as ondas se deslocam
com menor velocidade - a crusta -, de um
meio mais profundo, onde a velocidade das
ondas é maior - o manto.
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14. A espessura da crusta não é constante
Nuno Correia 08-09 14
19. Zona de Sombra
Zona do interior da Geosfera situada entre os ângulos epicenírais de 103 e
142°, onde não são detectadas ondas P e S directas.
Nuno Correia 09/10
20. Núcleo Externo líquido
Relação pressão/temperatura no núcleo. No núcleo externo, a influência da
temperatura supera a da pressão e os materiais encontram-se no estado líquido,
passando-se o contrário no núcleo interno, que é sólido.
Nuno Correia 09/10
21.
22. Núcleo Interno
As elevadíssimas pressões existentes no núcleo serão
suficientes para que, abaixo dos 5150 quilómetros, se
retome o estado sólido.
Àquela profundidade foi identificada, em 1936, por
Inge Lehmann, uma descontinuidade secundária que
serve, precisamente, de base à separação do núcleo
externo (líquido) relativamente ao núcleo interno
(sólido)
Nuno Correia 09/10
24. Ondas S no núcleo
A propagação de ondas S no núcleo
interno também apoia a hipótese de
esta zona da geosfera se encontrar
no estado sólido, dado que estas
ondas apenas se propagam nestes
meios.
Assim, a 5150 km de profundidade,
parte da energia das ondas P
refractar-se-á, para o núcleo interno,
sob a forma de ondas S.
Estas ondas são de muito fraca
amplitude, o que sempre dificultou a
sua identificação nos sismogramas.
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