Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Slides autodescobrimento e a psicologia espírita - primeira parte
1. AUTODESCOBRIMENT
O E A PSICOLOGIA
ESPÍRITA
Marlon Reikdal
“O grande desafio para o
homem contemporâneo é
o seu autodescobrimento”
Joanna de Ângelis
2. - Você se conhece?
- É possível assumir que desconheço, se não
conheci antes para atestas o que desconhecia?
- Se existe algo desconhecido de mim, sozinho
posso conhecer?
- Se é parte de mim, como eu nunca soube?
- As pessoas conhecem a minha parte
desconhecida?
- Existe algo em específico que preciso
conhecer?
- Como eu posso conhecer?
Questões:
3. “Um sábio da Antiguidade vos
disse: Conhece-te a ti mesmo.”
Qual o meio prático mais eficaz
que o homem tem de se
melhorar nesta vida e de
resistir ao arrastamento do
mal?
Eixo principal dos estudos psicológicos
espíritas
(O Livro dos Espíritos – Questão 919)
4. “Ninguém se torna iluminado
imaginando figuras de luz, mas sim
por tornar consciente sua
escuridão.”
6. “O conhecimento de si mesmo é,
portanto, a chave do progresso
individual.”
O Livro dos Espíritos – Questão 919a
Resposta do Espírito Santo Agostinho
QUEM SOU EU?
7. Joanna de Ângelis – O Homem Integral, p. 21
“O grande desafio contemporâneo para
o homem é o seu autodescobrimento.
Não apenas identificação das suas
necessidades, mas principalmente da
sua realidade emocional, das suas
aspirações legítimas e reações diante
das ocorrências do cotidiano.”
8. Joanna de Ângelis – Autodescobrimento, p. 11
“A experiência do autodescobrimento
faculta-lhe identificar os limites e as
dependências, as aspirações
verdadeiras e as falsas, os embustes
do ego e as imposturas da ilusão.”
9. “Autodescobrimento é um parto
impondo coragem aos homens”.
Joanna de Ângelis
O Homem Integral, p. 53
11. “Não é exagero dizer que a
consciência da civilização que reina
hoje em dia, na medida em que
reflete sobre si mesma
filosoficamente, ainda não aceitou a
ideia do inconsciente e de suas
consequências, se bem que esteja
confrontada com ele há mais de meio
século. É ainda uma tarefa do futuro
integrar a noção geral e básica de que
nossa existência psíquica tem dois
polos.”
12. “Porque eu sei que em mim, isto é, em minha
carne não habita o bem. Eu sou capaz de
querer o bem, mas não de realizá-lo.
Realmente, não faço o bem que quero, mas o
mal que não quero.”
Carta aos Romanos 7:18-20
13. “Já estamos de tal forma habituados a
que todo mundo tenha suas dificuldades e
problemas, que os aceitamos como uma
coisa banal, sem nos preocuparmos em
saber no fundo o que significam estas
dificuldades. Por que nunca estamos
satisfeitos? Por que não agimos com bom
senso? Por que não fazemos só o bem e
temos de deixar sempre um canto para o
mal? Por que ora falamos demais, ora de
menos? Por que fazemos bobagens que
poderiam ser evitadas se parássemos um
pouco para pensar?”
JUNG – Psicologia do Inconsciente
14. ILUMINISMO (ERA DA RAZÃO)
Movimento cultural e intelectual do século XVIII
que defendia o uso da razão.
A luz da razão fez oposição à Idade Média,
considerada o tempo das trevas da
ignorância.
Rompimento com o absolutismo monárquico e
com o poder da igreja, da imposição da fé
cega.
Valorizou a liberdade econômica e o
antropocentrismo.
O conhecimento seria melhor para a sociedade.
15. POSITIVISMO
Sistema Filosófico, Sociológico e Político dos
séculos XVIII e XIX, baseado no real, no certo e
no preciso do mundo material.
Tudo que não pudesse ser comprovado pela
Ciência seria considerado metafísica, crendice
ou superstição.
Valorização da consciência, do observável e dos
estudos que precisam ser passíveis de
repetições e comprovação dentro dos
laboratórios.
Fase em que o homem estaria preparado para
abandonar as explicações teológicas e
metafísicas dos acontecimentos em favor do
pensamento racional associado à observação
16. O conhecimento de si mesmo pressupõe
compreender:
- Inconsciente
- Ego
- Consciência
- Persona
- Sombra
- Anima/Animus
- Self
18. "Quando uma coisa escapa a nossa
consciência, essa coisa não deixou de existir,
do mesmo modo que um automóvel que
desaparece na esquina não se desfez no ar.
Apenas o perdemos de vista. Assim como
podemos, mais tarde, ver novamente o carro,
também reencontramos pensamentos
temporariamente perdidos.
JUNG – O Homem e seus Símbolos, p. 35
Parte
do inconsciente consiste, portanto, de uma
profusão de pensamentos, imagens e
impressões provisoria- mente ocultos e que,
apesar de terem sido perdidos, continuam a
influenciar nossas mentes conscientes.”
JUNG – O Homem e seus Símbolos, p. 35
19. “É muito difícil dissociar o inconsciente das
diferentes manifestações humanas, porquanto ele
está a ditar de forma poderosa, as realizações que
constituem os impulsos e atavismos existenciais.”
JOANNA DE ÂNGELIS
Vida: desafios e soluções, p. 85
20. “Todos nós vemos, ouvimos,
cheiramos e provamos muitas coisas sem
notá-las na ocasião, ou porque a nossa
atenção se desviou ou porque, para os
nossos sentidos, o estímulo foi
demasiadamente fraco para deixar uma
impressão consciente.
O inconsciente, no
entanto, tomou nota de tudo, e essas
percepções sensoriais subliminares
ocupam importante lugar no nosso
cotidiano. Sem perceber, influenciam a
maneira segundo a qual vamos reagir a
pessoas e fatos.”
21. “Indubitavelmente, neste oceano
encontram-se guardadas todas as
experiências do ser, desde as suas
primeiras expressões, atravessando os
períodos de desenvolvimento e evolução,
até o momento da lucidez do pensamento
lógico (...)
JOANNA DE ÂNGELIS
Vida: desafios e soluções, p. 85
22. “Por que o processo inconsciente
não cruza realmente o limiar da
consciência e não se torna perceptível ao
eu. Precisamos explicar por que este
sujeito que, por hipótese, possui a
quantidade de energia necessária para
conduzi-lo ao estado de consciência, não
se alça, por sua vez, acima do limiar e não
se incorpora à consciência primária do eu.
(?)
JUNG – Natureza da Psique, pr. 366.
23. “Como observou Nietzsche, quando o
orgulho está em jogo, a memória prefere
ceder. Assim, entre as recordações
perdidas encontramos várias cujo estado
subliminar (e que não podemos reproduzir
voluntariamente) se deve à sua natureza
desagradável. Os psicólogos chama isso
de conteúdos recalcados”
JUNG – O homem e seus símbolos, p. 40
25. “Antes do início do século XX,
Freud e Josef Breuer haviam
reconhecido que os sintomas
neuróticos – histeria, certos tipos
de dor e comportamento anormal –
têm, na verdade, uma significação
simbólica.”
JUNG – O Homem e seus Símbolos, p. 25
26. “A repressão invariavelmente
procedia da personalidade consciente
da pessoa enferma (seu ego) e
baseava-se em motivos estéticos e
éticos; os impulsos sujeitos a
repressão eram os do egoísmo e da
crueldade, que em geral podem ser
resumidos como o mal, porém, acima
de tudo, impulsos desejosos sexuais,
frequen- temente da
espécie mais grosseira
e proibida.”
27. “Um conflito entre dois grupos
de tendências mentais deve ser
encarado como o fundamento para
a repressão, e, por conseguinte,
como a causa de toda enfermidade
neurótica.”
Uma breve descrição da psicanálise, p. 245.
29. “Invariavelmente o eu pensa em
si, não compreendendo a
imensidade do Inconsciente, que é
o seu total.”
Joanna de Ângelis – Vida: Desafios e Soluções
(Capítulo Descobrindo o Inconsciente)
30. Fenômenos resultantes da assimilação do inconsciente
(JUNG - O Eu e o Inconsciente)
• Alguns pacientes adquirem uma consciência
de si mesmos ou uma autoconfiança
exagerados e até mesmo desagradáveis. (...)
Acreditar-se-ão obrigados a iluminar o mundo
• Outros, pelo contrário, sentem-se deprimidos,
e mesmo esmagados pelos conteúdos do
inconsciente. (...) Há pessoas que se abalam
excessivamente com essa descoberta,
esquecendo que não são as únicas a
possuírem um lado sombrio.
31. Fenômenos resultantes da assimilação do inconsciente
(JUNG - O Eu e o Inconsciente)
“Se analisarmos estes dois modos extremos de
reação, descobriremos que atrás da
autoconfiança otimista dos primeiros se oculta
um desamparo intenso (...). E atrás da
resignação pessimista dos outros há uma
obstinada vontade de poder que ultrapassa,
no que concerne à segurança, o otimismo
consciente dos primeiros.”
(pr. 222)
32. “Indispensável, porém, ter-se em
mente a presença do ESPÍRITO, que
transcende aos efeitos e passa a
exercer a sua função na condição de
inconsciente, depósito real de todas
as experiências do larguíssimo
trajeto antropo-sócio-psicológico, de
que se faz herdeiro nas sucessivas
reencarnações.”
Joanna de Ângelis, Vida: Desafios e Soluções
Cap. Descobrindo o Inconsciente
33. AUTODESCOBRIMENT
O E A PSICOLOGIA
ESPÍRITAPrimeira parte do seminário
realizado na Casa de Guará –
Itabúna – Bahia.
20 de abril de 2013
Coordenador: Marlon Reikdal
marlonreikdal@gmail.com
Notas del editor
Parte-se do pressuposto de que o homem não se conhece.
Parte-se do pressuposto de que o homem não se conhece.
Dentro destes elementos vamos aprofundar a dimensão psicológica.
Dentro da dimensão psicológica o elemento que causa maior estranheza ao homem e que mais está implicado com o processo de autodescobrimento é o inconsciente. Se falamos da necessidade de autodescobrimento estamos atestando que existe uma parte conhecida e uma parte desconhecida do ser humano.
Nos escondemos, sufocados pela multidão dos objetos externos conhecidos. A dificuldade de adentrarmos o mundo interno, de nos conhecermos (ficamos na superficialidade, na racionalidade, no teórico).
Nos escondemos, sufocados pela multidão dos objetos externos conhecidos. A dificuldade de adentrarmos o mundo interno, de nos conhecermos (ficamos na superficialidade, na racionalidade, no teórico).
Tentativa de superação das imposições, do dogma, a busca por uma atitude neutra, que a ciência proporcionaria... A experiência e a razão conduziriam o sujeito por caminhos seguros.
O que vemos hj é que razão não alcançou seu fim... Porque vivemos a partir de crenças (Psicanalistas, Comportamentais, Torcedores). O séculos das luzes é engolido pelo egocentrismo, onde o meu é o melhor e o mais importante...
Tentativa de superação das imposições, do dogma, a busca por uma atitude neutra, que a ciência proporcionaria... A experiência e a razão conduziriam o sujeito por caminhos seguros.
O que vemos hj é que razão não alcançou seu fim... Porque vivemos a partir de crenças (Psicanalistas, Comportamentais, Torcedores). O séculos das luzes é engolido pelo egocentrismo, onde o meu é o melhor e o mais importante...
Simpatias e antipatias estão muitas vezes relacionadas ao inconsciente.
Simpatias e antipatias estão muitas vezes relacionadas ao inconsciente.
Simpatias e antipatias estão muitas vezes relacionadas ao inconsciente.
Fazer desenho da sala de aula e da insubordinação
Usar caso de Jung – Memórias, p. 109