2. A infecção urinária é a doença urológica mais comum;
Diagnóstico: dados clínicos e laboratoriais;
Maioria restrita à bexiga;
Pielonefrite: via ascendente ou hematogênica;
Emprego da imagem: nos casos complicados, para
determinar extensão, evolução atípica, casos muito graves.
3. Infecção do parênquima e da pelve renal;
*presença de abcesso, produção de gás ou obstrução
Pielonefrite
Uni ou
bilateral
Focal ou
difusa
Complicada
ou não*
4. Mais comum: mulheres 15-40 anos e homens>65 anos;
Via ascendente: E. coli
Fatores de risco: obstrução, refluxo vésico-ureteral,
calculose, diabetes, imunossupressão, gravidez,
instrumentação e cateterismo do trato urinário.
Achados clínicos-laboratoriais:
Febre, dor lombar, calafrios de início súbito
Pode haver ou não sintomas urinários baixos
Pode haver hematúria, vômitos, diarréia, dor abdominal.
Lab.: piúria, hematúria, cultura +, leucocitose, PCR +
5. Achados patológicos
Chegada de bactérias nas
papilas e túbulos renais
Reação inflamatória
Obstrução dos túbulos por
leucócitos e material necrótico
e vasoconstrição das artérias e
arteríolas e edema do
parênquima.
Extensão do processo
inflamatório para gordura
perinéfrica e para o espaço
extrarrenal.
Liquefação, necrose e
abcesso.
Cicatriz, fibrose, perda de
parênquima.
6. Urografia excretora
Rx simples: gás noTU ou calcificações
UE normal em 75% dos casos
Achados
▪ Aumento renal focal ou difuso
▪ Retardo da opacificação do sistema coletor
▪ Diminuição da densidade do nefrograma
▪ Nefrograma estriado
▪ Dilatação pieloureteral sem obstrução
▪ Estriações da mucosa da pelve e do ureter
7. Ultrassonografia
Papel limitado, maioria normal
Validade: detecta hidronefrose, cálculos e anomalias
renais predisponentes.
Achados positivos:
▪ aumento renal de aspecto hipoecoico,
▪ afilamento do complexo ecogênico central pelo edema,
▪ espessamento das paredes da pelve renal
▪ Áreas hipoecoicas por liquefação ou abcesso
▪ Áreas de hipoperfusão ao Doppler
▪ Pielonefrite focal pode ser indistinguível de abcesso
▪ Dificil diferenciação entre calcificaõ e gas.
8.
9.
10.
11.
12. Tomografia computadorizada
Método de escolha na suspeita de complicações;
Informações anatômicas e fisiológicas, intra e
extrarrenais;
Maior parte das informações são dadas na fase
nefrográfica (50 a 90s delay)
Fase excretora: visualiza sinais de obstrução
13. Achados naTC:
▪ Áreas estriadas de hipoatenuação
▪ Estriações dos contornos renais e espessamento da fáscia de
Gerota;
▪ Indefinição da gordura perirrenal;
▪ Obliteração do seio renal;
▪ Espessamento da pelve e dos cálices renais
▪ Discreta dilatação da pelve e ureter
▪ No acometimento focal, a área acometida pode ter aspecto
pseudotumoral.
▪ Manifestações extrarrenais: edema periportal, espessamento
das paredes da vesícula biliar e derrame pleural.
22. Ressonância magnética:
Situações de contraindicação ao contraste
iodado.
Achados semelhantes aos daTC
Dificuldade em diferenciar cálculos de gás.
Cintilografia
Útil na detecção de cicatrizes.
23.
24. Abcesso renal
Suspeitar quando não houver resposta ao tratamento.
20% tem uroculturas negativas.
Tendem a ser solitários e podem drenar espontaneamente
para o sistema coletor ou espaço pararrenal.
UE: hipodensidade do parênquima, aumento renal com
cálices pouco opacificados ou amputados.
US: imagem focal hipoecoica sem fluxo ao Doppler; útil
para monitorização e guiar drenagem.
TC: lesão hipodensa bem delimitada, com paredes
espessas e irregulares, com margens realçadas pelo
contraste, podendo conter gás.
▪ Pode se extender para: espaços peri e pararrenal, musculatura
lombar e psoas, e até fistulizar para pele.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34. Forma grave, necrotizante
de PNA, caracterizada por
produção de gás no
parênquima renal e espaço
perirrenal. Exige drenagem
ou nefrectomia.
Diabéticos, obstrução,
imunodepressão.
E. coli, Klebsiela e Proteus
Gás no trato uninário
Pielonefrite enfisematosa Pielite enfisematosa
ITU por germe
produtor de gás, que
se acumula apenas
no sistema coletor.
Prognóstico melhor.
Tto conservador.
35.
36. TC
Aumento e destruição do parênquima
Pequenas bolhas ou imagens lineares de gás
Coleções fluidas
Nível hidroaéreo
Necrose focal com ou sem abcesso.
37.
38.
39. Infecção purulenta em sistema urinário
obstruído e geralmente dilatado.
Emergência: pode levar a choque séptico e
perda da função renal.
TC:
Espessamento das paredes da pelve renal
Alterações inflamatórias do parênquima renal
Dilatação e obstrução do sistema coletor
Achados RM =TC
40.
41.
42. Associada a refluxo vesicoureteral
Causa de HAS
Obstrução, corpo estranho e diabetes podem coexistir
TC:
43.
44.
45. Processo granulomatoso destrutivo crônico
Resposta imune incompleta e atípica a uma ITU
Sintomas inespecíficos
Dor lombar e hematúria devem levantar a
suspeita
60% tem UCA positiva
Formação de nódulos formados por macrófagos
e lipídios.
Pode extender-se além do rim e pode ser focal.
50. Decorrente de infecção, hidronefrose
prolongada e cálculo.
Atrofia do parênquima com proliferação adiposa
local.
Associado a idade e processo inflamatório
prolongado
TC: natureza adiposa, atrofia de parênquima e
cálculos.
51.
52. Processo inflamatório crônico granulomatoso
Mais comum na bexiga
Mais em mulheres, associada a E. coli
Se manifesta como massa na bexiga ou ureter
Material de inclusão fagocitado: corpúsculos de Michaelis-
Gutmann
Quando acomete o rim forma multiplas massas
hipovasculares corticais pouco definidas
O comprometimento renal é progressivo, nefrotóxico e
pode ser letal.
53.
54. Disseminação hematogênica
TC:
Granulomas coalescentes corticais com material
caseoso ou calcificações
Dilatação calicinal
Afilamento cortical
Cicatrizes do parênquima
Estreitamentos fibróticos do infundíbulo, pelve
renal e ureter