O documento fornece informações sobre o Nerium oleander L., incluindo sua etimologia, classificação botânica, designações comuns, origem, distribuição, habitat, morfologia, fisiologia, propagação e instalação. É uma planta lenhosa com flores coloridas, folhas persistentes e sementes leves dispersas pelo vento. Prefere climas quentes e solos bem drenados.
4. etimologia
Descrito pela primeira vez por Carl Linnaeus (Lineu), em 1737
Nerium grego nerion ~ referência a Nereus, deus do mar
+
oleander latim olea (oliveira) + lorandro (rododendro) + dendron (árvore)
Olea europea, com quem partilha a com quem partilha aspectos
origem, rusticidade e aspectos morfológicos das suas flores e a
morfológicos das folhas designação comum: Loendro
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5. classificação botânica
Plantas
Reino: Plantae
Plantas vasculares
Sub-Reino: Tracheobionta
Plantas de semente
Divisão: Spermatophyta
Plantas de flor
Subdivisão: Magnoliophyta (Angiospermæ)
Plantas com dois cotilédones
Classe: Magnoliatæ (Dicotyledoneæ)
Subclasse: Lamidæ
Ordem: Rubiales
Família: Apocynaceæ
Género: Nerium
Espécie: Nerium oleander
Descritor: Lineu (L.)
herbário da UTAD (http//www.aguiar.hvr.utad.pt.)
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6. designação comum
DESIGNAÇÃO COMUM PAÍS DESIGNAÇÃO COMUM PAÍS
Adelfa Porto Rico; Espanha Loandro Brasil
Alheli extrangero Porto Rico Portugal
Loendro
Baladre Catalunha (Espanha) Loureiro rosa Brasil
Portugal Oleana Hawaii
Cevadilha
Brasil, Portugal Oleander Brasil; RU; EUA
Espirradeira
Flor de S. José Brasil Oliwa Hawaii
Jia zhu tao China Rosa francesa Cuba
Laurel de Jardim; L. rosa Argentina; Uruguai Rosa laurel México
Laurier rose França Rosebay RU
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7. origem
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8. distribuição em
Portugal
Continental
segundo USDA hardiness zones (baseado na
média de pelo menos 5 valores consecutivos
das temperaturas mínimas registadas nas
zonas)
zona 9: de -7ºC a -1ºC
zona 10: de -1ºC a +4ºC
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9. habitat
• representantes lenhosos arbustivos das comunidades vegetais
aquáticas e ribeirinhas, pertencendo à associação Rubo ulmifolii-
Nerietun oleandri, da classe Nerium-Tamaricetea, onde o loendro partilha
protagonismo com a silva (Rubus ulmifolius SCHOTT).
• cursos de água temporários, de regime torrencial, sujeitos a forte
secura estival.
• preferem solos de natureza básica e cascalhentos, ocorrem nos
andares Termo e Mesomediterrânico tendo como área de distribuição
preferencial em Portugal o Sul do País, nas províncias Gaditano-Onubo-
Algarviense e Luso-Extremadurense.
• são abundantes nas bacias hidrográficas das ribeiras do Algarve e,
particularmente, na do Guadiana, substituindo, em situações de
maiores limitações hídricas, os bosques ripários caducifólios, mais
típicos de cursos de água permanentes.
segundo Moreira, I. e Duarte, M. C., (sem data) e Rivas-Martínez, S. et al., 2005
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10. condições edafo - climáticas
• Prefere os climas suaves, sem grandes geadas e com um período húmido,
Clima mesmo que seja curto.
• Mínima média de -7º C é uma referência. Suporta bem os valores máximos
Temperatura de temperatura característicos das regiões mediterrâneas.
• Prefere solos e climas húmidos. Humidade e luz solar plena são os factores
Humidade mais importantes para esta espécie.
• Luz solar directa e plena, como acontece quando a exposição é
Exposição marcadamente Sul.
• Suporta os solos áridos, sempre que disponha de humidade freática ou
Solo disponha de climas com um período húmido, preferindo solos ricos em
húmus e bem drenados.
•
pH do solo Varia do básico a ligeiramente ácido.
• Suporta bem a salinidade do ar (como a que se associa às zonas
Outros marítimas). É menos resistente à concentração elevada de sais no solo.
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12. raízes
abundantes e com uma raiz primária aprumada, bem definida e
profunda, como é característico das dicotyledoneæ, principalmente se
a planta está instalada em terrenos mais soltos e a uma maior
distancia dos lençóis freáticos.
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13. troncos principais e ramos
caule lenhoso, com tendência basítona e ramificação lateral, aéreo, de secção
transversal roliça erecta ascendente, que origina troncos tendencialmente rectos e
verticais com ritidoma liso (planta jovem) a rugoso (planta mais idosa)
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14. troncos principais e ramos
Madeira branca, dura, de densidade mediana e com anéis de crescimento pouco
diferenciados.
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15. copas
forma circular ou
horizontalmente elípticas
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16. copas
forma circular ou
horizontalmente elípticas
densas
altura (3 a 6 metros) e
largura (3 a 5 metros)
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17. copas
forma circular ou
horizontalmente elípticas
densas
altura (3 a 6 metros) e
largura (3 a 5 metros)
Textura ~ uniforme
(contributo da forma, da cor e do
carácter perene das suas folhas)
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18. folhas
Simples
Opostas ou ternadas
Forma laminar
Cor verde
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19. folhas
Simples
Opostas ou ternadas
Forma laminar
Cor verde
Coriáceas
Persistentes
Xeromórficas
Peninérveas
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20. folhas
Simples
Opostas ou ternadas
Forma laminar
Cor verde
Coriáceas
Persistentes
Xeromórficas
Peninérveas
Pecíolo subséssil
Nervura marginal inteira
Limbo de forma lanceolada
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21. folhas
Simples
Opostas ou ternadas
Forma laminar
Cor verde
Coriáceas
Persistentes
Xeromórficas
Peninérveas
Pecíolo subséssil
Nervura marginal inteira
Limbo de forma lanceolada
Comprimento: 10 a 25 cm
Largura: 4 a 5 cm
Espessura: milímetros
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22. flores
o aspecto mais apelativo para o uso desta planta
FLORAÇÃO: do início da Primavera (Março - Maio) ao fim do Outono (Setembro – Outubro)
GOMOS FLORAIS oblongos e fusiformes de inserção apical
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23. flores
CORES: dos tons mais suaves aos carregados
de
Rosa, branco, Vermelho e Salmão
Jardim do Tabolado – Piscinas do Clube de Natação de Chaves 17.07.05
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24. flores
actinomórficas, monoicas, hermafroditas, pentameras, com cálice gamosépalo e corola
gamopétala, com androceu constituído por 5 estames e gineceu constituído por 2 a 5
carpelos soldados, formando um ovário supero ou semi-ínfero, correspondendo-lhe a
fórmula floral:
* K (5), [C (5), A 5], G (2)
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25. frutos e sementes
Os frutos são simples, secos e deiscentes em forma de cápsula, que encerra as
sementes no seu interior
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26. frutos e sementes
As sementes são leves, oblongas, de cor dourada e encimadas por pilosidade
abundante, características que revelam uma boa adaptação a um leque alargado
de formas de dispersão das sementes: pelo vento (principalmente), mas também
pela água e pelos animais (essencialmente transportadas na sua pelagem).
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29. sexuada | seminal
Rusticidade | Sanidade | Longevidade
escolha de sementes
fenótipos com as características que mais nos
de exemplares sãos interessam: flores de coloração bem definida e que
apresentem as suas folhas verdes e sem sinais
evidentes de ataque de afídeos, fungos ou ferrugem
recolha das sementes final do Inverno: Janeiro ~ Fevereiro
escarificação por exemplo
quebra de dormência
plantação + final da Primavera ~ Verão
+ substrato firme e denso, poroso, com baixa
salinidade e isento de doenças, pragas e infestantes
+ com um bons níveis de fertilidade e poder tampão e
isolante
+ em tabuleiro ou contentor
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30. assexuada | vegetativa
ESTACARIA
escolha das estacas
+ lenhosas caulinares
+ 10 a 15 cm de comprimento
+ no Verão
+ limpas de folhas na zona basal, na proximidade a
inserção do gomo que originará o sistema radicular da
nova plantinha
meio de enraizamento + substrato firme e denso, poroso, com baixa salinidade e
isento de doenças, pragas e infestantes
+ com um bons níveis de fertilidade e poder tampão e
isolante
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31. assexuada | vegetativa
MERGULHIA | ALPORQUIA
Viveiro Municipal da Câmara Municipal do Porto, 11.05.07
mergulhia de cepa + escolha e instalação do pé-mãe e crescimento no primeiro
ano
+ atarraque da planta em Fevereiro do ano seguinte
+ amontoas em Junho e Julho do terceiro ano
+ desmame nesse Inverno
+ recomeço do processo no ano seguinte
+ aplicada directamente em ramos aéreos
alporquia
+ ter atenção ao manuseamento e contacto com fluidos
exsudados pelo arbusto
+ ter atenção ao substrato que é utilizado
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33. preparação do terreno
CONDIÇÕES EDÁFICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA PLANTA
+ retirada da terra vegetal (15 ~ 50 cm)
+ armazenamento em montes com altura inferior a 1,20 m
+ mobilização de fundo (até aos 50 cm)
+ marcação e piquetagem de caminhos | reperfilamento | áreas de plantação
+ instalação dos equipamentos necessários (rega | drenagem)
+ adubação de (essencialmente P e K)
+ reperfilamento do terreno
+ cobertura e espalhamento da terra vegetal
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34. plantação
em qualquer época do ano
raiz nua
COLOCAÇÃO DA PLANTA preferencialmente no início do
EM Outono
LOCAL DEFINITIVO
Vaso
inicio da Primavera
Torrão
saco
+ abertura de covas
+ largura de duas a três vezes o diâmetro da raiz
+ profundidade suficiente para manter a planta com o mesmo nível de enterramento a
que se encontrava no vaso ou no torrão
+ colocar as plantas
+ preenchimento do espaço restante da cova com o mesmo solo retirado deixando-o um
pouco mais elevado tendo em conta eventual abatimento
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35. ancoragem | tutoragem
COLOCAÇÃO DE SISTEMAS DE SUPORTE
+ madeira tratada
+ enterrado a 1/3 da altura da planta, antes do
transplante com 2/3 acima do solo
+ 5 ~ 10 cm de espessura
+ uso de 1 ou mais tutores
+ atadura flexível mas resistente
+ atender aos ventos dominantes e colocar os
tutores a barlavento
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37. forma geral
+ forma natural de crescimento da planta
ARBUSTIVA ARBÓREA
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38. forma geral
PRETENDE-SE (sinal de sanidade e respeito pelos hábitos de crescimento)
+ forma globulosa do conjunto
+ parte basal | copas com novos crescimentos vigorosos
+ tronco | ramos de suporte vigorosos e bem ancorados no solo
+ folhas de cor verde e sem sinais evidentes de afecções
+ flores de cor bem definida, abundantes e fragrantes
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39. forma geral
Todas as operações de
condução devem ajudar a
cumprir estas premissas
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40. operações
REMOÇÃO DE RAMOS
+ mortos
+ debilitados
+ que comprometam a forma
pretendida
pela tendência natural para
se entrelaçarem
● por questões de
luminosidade | sombreamento
+ em Fevereiro | Março
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41. operações
REMOÇÃO DE RAMOS
+ podas
+ mondas
+ atarraques
+ bom senso
cortes limpos
● próximos da inserção do ramo a remover
● em número suficiente para cumprir
objectivos
(em mais do que uma fase, caso seja necessário)
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42. operações
REMOÇÃO DE RAMOS
sucessão de cortes com efeitos na floração | ramificação | forma
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45. operações
(diminuir o stress provocado pela intervenção)
OUTRAS
+ adubação essencialmente azotada
+ rega
+ recolha do material excedente e queima
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57. público | privado
Ilustração inglesa de passeio do séc. XVII / XVIII Quinta das Lágrimas, Coimbra, em Abril de 2007
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60. custos
Contentor
Altura Preço
(V_vaso; T_torrão; S_saco) Viveiro / Viveirista
(cm) (€)
(valor - capacidade em litros)
30 - 40 V 1,3 2.50 Alfredo Moreira da Silva
30 - 60 V 2.00 Viv. Do Inst. Sup. Agrário
30 - 60 T 1.00 Viv. Do Inst. Sup. Agrário
40 - 60 V 2,5 3.60 Alfredo Moreira da Silva
Viv. Florestal e Parque Botânico da
50 - 60 S 1.50
Esc. Sup. Agrária de Castelo Branco
80 - 100 V5 5.20 Alfredo Moreira da Silva
100 - 125 V5 7.00 Alfredo Moreira da Silva
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61. toxicidade
por ingestão, tudo nesta
planta apresenta um elevado grau
de toxicidade, das raízes às
flores, sendo mesmo referida por
diversos autores como uma das
plantas mais tóxicas.
Na sua seiva, encontramos dois compostos glicosídeos cardiotóxicos, a Oleandrina e a
Neriantina, e, na sua casca, podemos encontrar a Rosagenina, um composto com efeitos
semelhantes à estricnina
O loendro é capaz de manter os efeitos tóxicos mesmo quando se encontra em senescência ou
completamente seco (ramos cortados, cápsulas ou folhas caídas, entre outros exemplos):
irritações cutâneas, náuseas, vómitos, salivação abundante, dores no peito, diarreia, cólicas,
arritmia cardíaca e circulatória, palidez, tremores musculares, colapsos cardíacos, coma e morte
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62. curiosidades
Impediu imperadores como Alexandre Magno ou Napoleão de ganhar
determinadas batalhas, ao envenenar os animais de carga ou os próprios
soldados
É uma das poucas espécies cuja distribuição do número de ramos em altura
respeita a série de Fibonacci
É uma das poucas espécies que, temos conhecimento, ser objecto de estudo e
admiração de uma associação internacional, a Oleander International Society
É referida a sua aplicação na pele, misturada com mel, quer em humanos, quer
em animais, para combater a sarna
Na Primeira Guerra Mundial, os soldados utilizavam a tintura de cevadilha para
matar os parasitas que adquiriam nas trincheiras
A sua madeira era utilizada para produzir carvão para o fabrico de pólvora
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63. curiosidades
capa de revista ?
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65. • Em taludes, de declive superior a 6 ~ 8%, que desaconselhe ao utente maior
proximidade e que permitam, apesar disso, a usufruição das suas principais
virtudes: flor e folhas
• Em locais de passagem
• Em maciços arbóreo - arbustivos, onde se realce quer pela persistência das
suas folhas, quer pela cor mais carregada das mesmas, bem como pela
qualidade visual ou fragrante das suas flores
• Em cortinas visuais: em relação a edifícios; auto-estradas ou em situações de
definição de trajectos em caminhos informais
• Inclusos, em canteiros “fechados” por sebes
• Em projectos de recuperação de zonas degradadas como pedreiras ou minas
• Em locais de instituições particulares ou públicas como quartéis, hospitais
ou lares
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