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Nerium oleander L.
                                                 monografia




UTAD | Lic. Arquitectura Paisagista | PACMV   F.REIS | 23770
ASPECTOS GERAIS
etimologia




    Descrito pela primeira vez por Carl Linnaeus (Lineu), em 1737



    Nerium           grego nerion ~ referência a Nereus, deus do mar
       +
    oleander         latim olea (oliveira) + lorandro (rododendro) + dendron (árvore)




        Olea europea, com quem partilha a           com quem partilha aspectos
          origem, rusticidade e aspectos           morfológicos das suas flores e a
              morfológicos das folhas               designação comum: Loendro




                     Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
classificação botânica

                                                            Plantas
             Reino: Plantae
                                                            Plantas vasculares
        Sub-Reino: Tracheobionta
                                                            Plantas de semente
           Divisão: Spermatophyta
                                                            Plantas de flor
        Subdivisão: Magnoliophyta (Angiospermæ)
                                                            Plantas com dois cotilédones
            Classe: Magnoliatæ (Dicotyledoneæ)
         Subclasse: Lamidæ
            Ordem: Rubiales
            Família: Apocynaceæ
           Género: Nerium
           Espécie: Nerium oleander
          Descritor: Lineu (L.)
                                              herbário da UTAD (http//www.aguiar.hvr.utad.pt.)



                  Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
designação comum



  DESIGNAÇÃO COMUM                           PAÍS         DESIGNAÇÃO COMUM               PAÍS
  Adelfa                            Porto Rico; Espanha   Loandro               Brasil

  Alheli extrangero                 Porto Rico                                  Portugal
                                                          Loendro
  Baladre                           Catalunha (Espanha)   Loureiro rosa         Brasil

                                    Portugal              Oleana                Hawaii
  Cevadilha
                                    Brasil, Portugal      Oleander              Brasil; RU; EUA
  Espirradeira
  Flor de S. José                   Brasil                Oliwa                 Hawaii

  Jia zhu tao                       China                 Rosa francesa         Cuba

  Laurel de Jardim; L. rosa         Argentina; Uruguai    Rosa laurel           México

  Laurier rose                      França                Rosebay               RU




                              Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
origem




         Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
distribuição em
Portugal
Continental



 segundo USDA hardiness zones (baseado na
 média de pelo menos 5 valores consecutivos
    das temperaturas mínimas registadas nas
                                     zonas)

                         zona 9: de -7ºC a -1ºC
                         zona 10: de -1ºC a +4ºC




                      Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
habitat

     • representantes lenhosos arbustivos das comunidades vegetais
     aquáticas e ribeirinhas, pertencendo à associação Rubo ulmifolii-
     Nerietun oleandri, da classe Nerium-Tamaricetea, onde o loendro partilha
     protagonismo com a silva (Rubus ulmifolius SCHOTT).

     • cursos de água temporários, de regime torrencial, sujeitos a forte
     secura estival.

     • preferem solos de natureza básica e cascalhentos, ocorrem nos
     andares Termo e Mesomediterrânico tendo como área de distribuição
     preferencial em Portugal o Sul do País, nas províncias Gaditano-Onubo-
     Algarviense e Luso-Extremadurense.

     • são abundantes nas bacias hidrográficas das ribeiras do Algarve e,
     particularmente, na do Guadiana, substituindo, em situações de
     maiores limitações hídricas, os bosques ripários caducifólios, mais
     típicos de cursos de água permanentes.

                            segundo Moreira, I. e Duarte, M. C., (sem data) e Rivas-Martínez, S. et al., 2005


                   Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
condições edafo - climáticas

                    •   Prefere os climas suaves, sem grandes geadas e com um período húmido,
      Clima             mesmo que seja curto.


                    •   Mínima média de -7º C é uma referência. Suporta bem os valores máximos
      Temperatura       de temperatura característicos das regiões mediterrâneas.


                    •   Prefere solos e climas húmidos. Humidade e luz solar plena são os factores
      Humidade          mais importantes para esta espécie.

                    •   Luz solar directa e plena, como acontece quando a exposição é
      Exposição         marcadamente Sul.

                    •   Suporta os solos áridos, sempre que disponha de humidade freática ou
      Solo              disponha de climas com um período húmido, preferindo solos ricos em
                        húmus e bem drenados.

                    •
      pH do solo        Varia do básico a ligeiramente ácido.


                    •   Suporta bem a salinidade do ar (como a que se associa às zonas
      Outros            marítimas). É menos resistente à concentração elevada de sais no solo.




                    Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
MORFOLOGIA | FISIOLOGIA
raízes




         abundantes e com uma raiz primária aprumada, bem definida e
         profunda, como é característico das dicotyledoneæ, principalmente se
         a planta está instalada em terrenos mais soltos e a uma maior
         distancia dos lençóis freáticos.




                      Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
troncos principais e ramos

caule lenhoso, com tendência basítona e ramificação lateral, aéreo, de secção
transversal roliça erecta ascendente, que origina troncos tendencialmente rectos e
verticais com ritidoma liso (planta jovem) a rugoso (planta mais idosa)




                     Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
troncos principais e ramos




Madeira branca, dura, de densidade mediana e com anéis de crescimento pouco
diferenciados.
                   Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
copas


        forma circular ou
horizontalmente elípticas




                     Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
copas


        forma circular ou
horizontalmente elípticas



                 densas
  altura (3 a 6 metros) e
  largura (3 a 5 metros)




                     Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
copas


        forma circular ou
horizontalmente elípticas



                   densas
    altura (3 a 6 metros) e
    largura (3 a 5 metros)




        Textura ~ uniforme
(contributo da forma, da cor e do
carácter perene das suas folhas)




                            Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
folhas


                 Simples
     Opostas ou ternadas
          Forma laminar
              Cor verde




                    Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
folhas


                 Simples
     Opostas ou ternadas
          Forma laminar
              Cor verde


              Coriáceas
            Persistentes
           Xeromórficas
           Peninérveas




                    Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
folhas


                   Simples
       Opostas ou ternadas
            Forma laminar
                Cor verde


                 Coriáceas
               Persistentes
              Xeromórficas
              Peninérveas


          Pecíolo subséssil
    Nervura marginal inteira
 Limbo de forma lanceolada




                        Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
folhas


                   Simples
       Opostas ou ternadas
            Forma laminar
                Cor verde


                 Coriáceas
               Persistentes
              Xeromórficas
              Peninérveas


          Pecíolo subséssil
    Nervura marginal inteira
 Limbo de forma lanceolada


  Comprimento: 10 a 25 cm
         Largura: 4 a 5 cm
    Espessura: milímetros


                        Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
flores
                                      o aspecto mais apelativo para o uso desta planta

FLORAÇÃO: do início da Primavera (Março - Maio) ao fim do Outono (Setembro – Outubro)




             GOMOS FLORAIS oblongos e fusiformes de inserção apical

                     Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
flores
         CORES: dos tons mais suaves aos carregados
                            de
            Rosa, branco, Vermelho e Salmão




                                    Jardim do Tabolado – Piscinas do Clube de Natação de Chaves 17.07.05


          Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
flores




actinomórficas, monoicas, hermafroditas, pentameras, com cálice gamosépalo e corola
gamopétala, com androceu constituído por 5 estames e gineceu constituído por 2 a 5
carpelos soldados, formando um ovário supero ou semi-ínfero, correspondendo-lhe a
fórmula floral:
                             * K (5), [C (5), A 5], G (2)
                     Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
frutos e sementes

Os frutos são simples, secos e deiscentes em forma de cápsula, que encerra as
sementes no seu interior




                   Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
frutos e sementes




 As sementes são leves, oblongas, de cor dourada e encimadas por pilosidade
 abundante, características que revelam uma boa adaptação a um leque alargado
 de formas de dispersão das sementes: pelo vento (principalmente), mas também
 pela água e pelos animais (essencialmente transportadas na sua pelagem).

                   Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
doenças | pragas | parasitas




Podridão
Cancro
Pulgão (Aphis nerii)
Cochonilha
Bactérias (Pseudomonas syringae pv. savastanoi )
Larvas de borboleta (monarca, por
exemplo)




                          Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
PROPAGAÇÃO
sexuada | seminal

Rusticidade | Sanidade | Longevidade

   escolha de sementes
                               fenótipos com as características que mais nos
   de exemplares sãos          interessam: flores de coloração bem definida e que
                               apresentem as suas folhas verdes e sem sinais
                               evidentes de ataque de afídeos, fungos ou ferrugem


   recolha das sementes         final do Inverno: Janeiro ~ Fevereiro

                                escarificação por exemplo
   quebra de dormência
   plantação                   + final da Primavera ~ Verão
                               + substrato firme e denso, poroso, com baixa
                               salinidade e isento de doenças, pragas e infestantes
                               + com um bons níveis de fertilidade e poder tampão e
                               isolante
                               + em tabuleiro ou contentor




                   Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
assexuada | vegetativa

ESTACARIA


  escolha das estacas
                             + lenhosas caulinares
                             + 10 a 15 cm de comprimento
                             + no Verão
                             + limpas de folhas na zona basal, na proximidade a
                             inserção do gomo que originará o sistema radicular da
                             nova plantinha




  meio de enraizamento       + substrato firme e denso, poroso, com baixa salinidade e
                             isento de doenças, pragas e infestantes
                             + com um bons níveis de fertilidade e poder tampão e
                             isolante




                  Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
assexuada | vegetativa

MERGULHIA | ALPORQUIA




                                              Viveiro Municipal da Câmara Municipal do Porto, 11.05.07


   mergulhia de cepa       + escolha e instalação do pé-mãe e crescimento no primeiro
                           ano
                           + atarraque da planta em Fevereiro do ano seguinte
                           + amontoas em Junho e Julho do terceiro ano
                           + desmame nesse Inverno
                           + recomeço do processo no ano seguinte

                           + aplicada directamente em ramos aéreos
   alporquia
                           + ter atenção ao manuseamento e contacto com fluidos
                           exsudados pelo arbusto
                           + ter atenção ao substrato que é utilizado


                  Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
INSTALAÇÃO
preparação do terreno
CONDIÇÕES EDÁFICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA PLANTA




   + retirada da terra vegetal (15 ~ 50 cm)
   + armazenamento em montes com altura inferior a 1,20 m
   + mobilização de fundo (até aos 50 cm)
   + marcação e piquetagem de caminhos | reperfilamento | áreas de plantação
   + instalação dos equipamentos necessários (rega | drenagem)
   + adubação de (essencialmente P e K)
   + reperfilamento do terreno
   + cobertura e espalhamento da terra vegetal



                      Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
plantação
                                                              em qualquer época do ano
                                                  raiz nua
 COLOCAÇÃO DA PLANTA                                          preferencialmente no início do
         EM                                                   Outono
   LOCAL DEFINITIVO


                                                  Vaso
                                                               inicio da Primavera
                                                  Torrão
                                                  saco




  + abertura de covas
  + largura de duas a três vezes o diâmetro da raiz
  + profundidade suficiente para manter a planta com o mesmo nível de enterramento a
  que se encontrava no vaso ou no torrão
  + colocar as plantas
  + preenchimento do espaço restante da cova com o mesmo solo retirado deixando-o um
  pouco mais elevado tendo em conta eventual abatimento



                    Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
ancoragem | tutoragem

COLOCAÇÃO DE SISTEMAS DE SUPORTE




  + madeira tratada
  + enterrado a 1/3 da altura da planta, antes do
  transplante com 2/3 acima do solo
  + 5 ~ 10 cm de espessura
  + uso de 1 ou mais tutores
  + atadura flexível mas resistente
  + atender aos ventos dominantes e colocar os
  tutores a barlavento



                      Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
CONDUÇÃO | MANUTENÇÃO
forma geral




                                         + forma natural de crescimento da planta




          ARBUSTIVA                                      ARBÓREA


              Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
forma geral

PRETENDE-SE (sinal de sanidade e respeito pelos hábitos de crescimento)




       + forma globulosa do conjunto

       + parte basal | copas com novos crescimentos vigorosos

       + tronco | ramos de suporte vigorosos e bem ancorados no solo

       + folhas de cor verde e sem sinais evidentes de afecções

       + flores de cor bem definida, abundantes e fragrantes




                         Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
forma geral




         Todas as operações de
        condução devem ajudar a
        cumprir estas premissas




              Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
operações

REMOÇÃO DE RAMOS



  + mortos
  + debilitados
  + que comprometam a forma
  pretendida
       pela tendência natural para
     se entrelaçarem
     ● por questões de
     luminosidade | sombreamento




  + em Fevereiro | Março


                    Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
operações

REMOÇÃO DE RAMOS

  + podas
  + mondas
  + atarraques
  + bom senso

     cortes limpos
   ● próximos da inserção do ramo a remover
   ● em número suficiente para cumprir
   objectivos

   (em mais do que uma fase, caso seja necessário)




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operações

REMOÇÃO DE RAMOS




 sucessão de cortes com efeitos na floração | ramificação | forma

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operações

REMOÇÃO DE RAMOS




 Exemplos ?

              Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
operações

REMOÇÃO DE RAMOS




 outros exemplos

                   Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
operações

         (diminuir o stress provocado pela intervenção)
OUTRAS




  + adubação essencialmente azotada

  + rega



  + recolha do material excedente e queima


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EM ESPAÇO VERDE
público | privado




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público | privado




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público | privado




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público | privado




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público | privado




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público | privado




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público | privado




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público | privado




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público | privado




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público | privado




                Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
público | privado




   Ilustração inglesa de passeio do séc. XVII / XVIII       Quinta das Lágrimas, Coimbra, em Abril de 2007




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público | privado




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OUTROS ASPECTOS
custos


                          Contentor
      Altura                                     Preço
                 (V_vaso; T_torrão; S_saco)                          Viveiro / Viveirista
       (cm)                                       (€)
                (valor - capacidade em litros)


     30 - 40               V 1,3                 2.50    Alfredo Moreira da Silva

     30 - 60                 V                   2.00    Viv. Do Inst. Sup. Agrário

     30 - 60                 T                   1.00    Viv. Do Inst. Sup. Agrário

     40 - 60               V 2,5                 3.60    Alfredo Moreira da Silva

                                                         Viv. Florestal e Parque Botânico da
     50 - 60                 S                   1.50
                                                         Esc. Sup. Agrária de Castelo Branco

    80 - 100                V5                   5.20    Alfredo Moreira da Silva

    100 - 125               V5                   7.00    Alfredo Moreira da Silva



                       Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
toxicidade


   por ingestão, tudo nesta
   planta apresenta um elevado grau
   de toxicidade, das raízes às
   flores, sendo mesmo referida por
   diversos autores como uma das
   plantas mais tóxicas.



Na sua seiva, encontramos dois compostos glicosídeos cardiotóxicos, a Oleandrina e a
Neriantina, e, na sua casca, podemos encontrar a Rosagenina, um composto com efeitos
semelhantes à estricnina

O loendro é capaz de manter os efeitos tóxicos mesmo quando se encontra em senescência ou
completamente seco (ramos cortados, cápsulas ou folhas caídas, entre outros exemplos):

irritações cutâneas, náuseas, vómitos, salivação abundante, dores no peito, diarreia, cólicas,
arritmia cardíaca e circulatória, palidez, tremores musculares, colapsos cardíacos, coma e morte


                        Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
curiosidades


  Impediu imperadores como Alexandre Magno ou Napoleão de ganhar
  determinadas batalhas, ao envenenar os animais de carga ou os próprios
  soldados

  É uma das poucas espécies cuja distribuição do número de ramos em altura
  respeita a série de Fibonacci

  É uma das poucas espécies que, temos conhecimento, ser objecto de estudo e
  admiração de uma associação internacional, a Oleander International Society

  É referida a sua aplicação na pele, misturada com mel, quer em humanos, quer
  em animais, para combater a sarna

  Na Primeira Guerra Mundial, os soldados utilizavam a tintura de cevadilha para
  matar os parasitas que adquiriam nas trincheiras

  A sua madeira era utilizada para produzir carvão para o fabrico de pólvora



                    Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
curiosidades




  capa de revista ?




                      Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
LOCAIS POTENCIAIS DE USO
• Em taludes, de declive superior a 6 ~ 8%, que desaconselhe ao utente maior
proximidade e que permitam, apesar disso, a usufruição das suas principais
virtudes: flor e folhas

• Em locais de passagem

• Em maciços arbóreo - arbustivos, onde se realce quer pela persistência das
suas folhas, quer pela cor mais carregada das mesmas, bem como pela
qualidade visual ou fragrante das suas flores

• Em cortinas visuais: em relação a edifícios; auto-estradas ou em situações de
definição de trajectos em caminhos informais

• Inclusos, em canteiros “fechados” por sebes

• Em projectos de recuperação de zonas degradadas como pedreiras ou minas

• Em locais de instituições particulares ou públicas como quartéis, hospitais
ou lares



                  Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
FIM

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Nerium oleander

  • 1.
  • 2. Nerium oleander L. monografia UTAD | Lic. Arquitectura Paisagista | PACMV F.REIS | 23770
  • 4. etimologia Descrito pela primeira vez por Carl Linnaeus (Lineu), em 1737 Nerium grego nerion ~ referência a Nereus, deus do mar + oleander latim olea (oliveira) + lorandro (rododendro) + dendron (árvore) Olea europea, com quem partilha a com quem partilha aspectos origem, rusticidade e aspectos morfológicos das suas flores e a morfológicos das folhas designação comum: Loendro Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 5. classificação botânica Plantas Reino: Plantae Plantas vasculares Sub-Reino: Tracheobionta Plantas de semente Divisão: Spermatophyta Plantas de flor Subdivisão: Magnoliophyta (Angiospermæ) Plantas com dois cotilédones Classe: Magnoliatæ (Dicotyledoneæ) Subclasse: Lamidæ Ordem: Rubiales Família: Apocynaceæ Género: Nerium Espécie: Nerium oleander Descritor: Lineu (L.) herbário da UTAD (http//www.aguiar.hvr.utad.pt.) Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 6. designação comum DESIGNAÇÃO COMUM PAÍS DESIGNAÇÃO COMUM PAÍS Adelfa Porto Rico; Espanha Loandro Brasil Alheli extrangero Porto Rico Portugal Loendro Baladre Catalunha (Espanha) Loureiro rosa Brasil Portugal Oleana Hawaii Cevadilha Brasil, Portugal Oleander Brasil; RU; EUA Espirradeira Flor de S. José Brasil Oliwa Hawaii Jia zhu tao China Rosa francesa Cuba Laurel de Jardim; L. rosa Argentina; Uruguai Rosa laurel México Laurier rose França Rosebay RU Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 7. origem Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 8. distribuição em Portugal Continental segundo USDA hardiness zones (baseado na média de pelo menos 5 valores consecutivos das temperaturas mínimas registadas nas zonas) zona 9: de -7ºC a -1ºC zona 10: de -1ºC a +4ºC Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 9. habitat • representantes lenhosos arbustivos das comunidades vegetais aquáticas e ribeirinhas, pertencendo à associação Rubo ulmifolii- Nerietun oleandri, da classe Nerium-Tamaricetea, onde o loendro partilha protagonismo com a silva (Rubus ulmifolius SCHOTT). • cursos de água temporários, de regime torrencial, sujeitos a forte secura estival. • preferem solos de natureza básica e cascalhentos, ocorrem nos andares Termo e Mesomediterrânico tendo como área de distribuição preferencial em Portugal o Sul do País, nas províncias Gaditano-Onubo- Algarviense e Luso-Extremadurense. • são abundantes nas bacias hidrográficas das ribeiras do Algarve e, particularmente, na do Guadiana, substituindo, em situações de maiores limitações hídricas, os bosques ripários caducifólios, mais típicos de cursos de água permanentes. segundo Moreira, I. e Duarte, M. C., (sem data) e Rivas-Martínez, S. et al., 2005 Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 10. condições edafo - climáticas • Prefere os climas suaves, sem grandes geadas e com um período húmido, Clima mesmo que seja curto. • Mínima média de -7º C é uma referência. Suporta bem os valores máximos Temperatura de temperatura característicos das regiões mediterrâneas. • Prefere solos e climas húmidos. Humidade e luz solar plena são os factores Humidade mais importantes para esta espécie. • Luz solar directa e plena, como acontece quando a exposição é Exposição marcadamente Sul. • Suporta os solos áridos, sempre que disponha de humidade freática ou Solo disponha de climas com um período húmido, preferindo solos ricos em húmus e bem drenados. • pH do solo Varia do básico a ligeiramente ácido. • Suporta bem a salinidade do ar (como a que se associa às zonas Outros marítimas). É menos resistente à concentração elevada de sais no solo. Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 12. raízes abundantes e com uma raiz primária aprumada, bem definida e profunda, como é característico das dicotyledoneæ, principalmente se a planta está instalada em terrenos mais soltos e a uma maior distancia dos lençóis freáticos. Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 13. troncos principais e ramos caule lenhoso, com tendência basítona e ramificação lateral, aéreo, de secção transversal roliça erecta ascendente, que origina troncos tendencialmente rectos e verticais com ritidoma liso (planta jovem) a rugoso (planta mais idosa) Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 14. troncos principais e ramos Madeira branca, dura, de densidade mediana e com anéis de crescimento pouco diferenciados. Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 15. copas forma circular ou horizontalmente elípticas Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 16. copas forma circular ou horizontalmente elípticas densas altura (3 a 6 metros) e largura (3 a 5 metros) Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 17. copas forma circular ou horizontalmente elípticas densas altura (3 a 6 metros) e largura (3 a 5 metros) Textura ~ uniforme (contributo da forma, da cor e do carácter perene das suas folhas) Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 18. folhas Simples Opostas ou ternadas Forma laminar Cor verde Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 19. folhas Simples Opostas ou ternadas Forma laminar Cor verde Coriáceas Persistentes Xeromórficas Peninérveas Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 20. folhas Simples Opostas ou ternadas Forma laminar Cor verde Coriáceas Persistentes Xeromórficas Peninérveas Pecíolo subséssil Nervura marginal inteira Limbo de forma lanceolada Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 21. folhas Simples Opostas ou ternadas Forma laminar Cor verde Coriáceas Persistentes Xeromórficas Peninérveas Pecíolo subséssil Nervura marginal inteira Limbo de forma lanceolada Comprimento: 10 a 25 cm Largura: 4 a 5 cm Espessura: milímetros Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 22. flores o aspecto mais apelativo para o uso desta planta FLORAÇÃO: do início da Primavera (Março - Maio) ao fim do Outono (Setembro – Outubro) GOMOS FLORAIS oblongos e fusiformes de inserção apical Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 23. flores CORES: dos tons mais suaves aos carregados de Rosa, branco, Vermelho e Salmão Jardim do Tabolado – Piscinas do Clube de Natação de Chaves 17.07.05 Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 24. flores actinomórficas, monoicas, hermafroditas, pentameras, com cálice gamosépalo e corola gamopétala, com androceu constituído por 5 estames e gineceu constituído por 2 a 5 carpelos soldados, formando um ovário supero ou semi-ínfero, correspondendo-lhe a fórmula floral: * K (5), [C (5), A 5], G (2) Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 25. frutos e sementes Os frutos são simples, secos e deiscentes em forma de cápsula, que encerra as sementes no seu interior Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 26. frutos e sementes As sementes são leves, oblongas, de cor dourada e encimadas por pilosidade abundante, características que revelam uma boa adaptação a um leque alargado de formas de dispersão das sementes: pelo vento (principalmente), mas também pela água e pelos animais (essencialmente transportadas na sua pelagem). Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 27. doenças | pragas | parasitas Podridão Cancro Pulgão (Aphis nerii) Cochonilha Bactérias (Pseudomonas syringae pv. savastanoi ) Larvas de borboleta (monarca, por exemplo) Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 29. sexuada | seminal Rusticidade | Sanidade | Longevidade escolha de sementes fenótipos com as características que mais nos de exemplares sãos interessam: flores de coloração bem definida e que apresentem as suas folhas verdes e sem sinais evidentes de ataque de afídeos, fungos ou ferrugem recolha das sementes final do Inverno: Janeiro ~ Fevereiro escarificação por exemplo quebra de dormência plantação + final da Primavera ~ Verão + substrato firme e denso, poroso, com baixa salinidade e isento de doenças, pragas e infestantes + com um bons níveis de fertilidade e poder tampão e isolante + em tabuleiro ou contentor Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 30. assexuada | vegetativa ESTACARIA escolha das estacas + lenhosas caulinares + 10 a 15 cm de comprimento + no Verão + limpas de folhas na zona basal, na proximidade a inserção do gomo que originará o sistema radicular da nova plantinha meio de enraizamento + substrato firme e denso, poroso, com baixa salinidade e isento de doenças, pragas e infestantes + com um bons níveis de fertilidade e poder tampão e isolante Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 31. assexuada | vegetativa MERGULHIA | ALPORQUIA Viveiro Municipal da Câmara Municipal do Porto, 11.05.07 mergulhia de cepa + escolha e instalação do pé-mãe e crescimento no primeiro ano + atarraque da planta em Fevereiro do ano seguinte + amontoas em Junho e Julho do terceiro ano + desmame nesse Inverno + recomeço do processo no ano seguinte + aplicada directamente em ramos aéreos alporquia + ter atenção ao manuseamento e contacto com fluidos exsudados pelo arbusto + ter atenção ao substrato que é utilizado Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 33. preparação do terreno CONDIÇÕES EDÁFICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA PLANTA + retirada da terra vegetal (15 ~ 50 cm) + armazenamento em montes com altura inferior a 1,20 m + mobilização de fundo (até aos 50 cm) + marcação e piquetagem de caminhos | reperfilamento | áreas de plantação + instalação dos equipamentos necessários (rega | drenagem) + adubação de (essencialmente P e K) + reperfilamento do terreno + cobertura e espalhamento da terra vegetal Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 34. plantação em qualquer época do ano raiz nua COLOCAÇÃO DA PLANTA preferencialmente no início do EM Outono LOCAL DEFINITIVO Vaso inicio da Primavera Torrão saco + abertura de covas + largura de duas a três vezes o diâmetro da raiz + profundidade suficiente para manter a planta com o mesmo nível de enterramento a que se encontrava no vaso ou no torrão + colocar as plantas + preenchimento do espaço restante da cova com o mesmo solo retirado deixando-o um pouco mais elevado tendo em conta eventual abatimento Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 35. ancoragem | tutoragem COLOCAÇÃO DE SISTEMAS DE SUPORTE + madeira tratada + enterrado a 1/3 da altura da planta, antes do transplante com 2/3 acima do solo + 5 ~ 10 cm de espessura + uso de 1 ou mais tutores + atadura flexível mas resistente + atender aos ventos dominantes e colocar os tutores a barlavento Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 37. forma geral + forma natural de crescimento da planta ARBUSTIVA ARBÓREA Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 38. forma geral PRETENDE-SE (sinal de sanidade e respeito pelos hábitos de crescimento) + forma globulosa do conjunto + parte basal | copas com novos crescimentos vigorosos + tronco | ramos de suporte vigorosos e bem ancorados no solo + folhas de cor verde e sem sinais evidentes de afecções + flores de cor bem definida, abundantes e fragrantes Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 39. forma geral Todas as operações de condução devem ajudar a cumprir estas premissas Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 40. operações REMOÇÃO DE RAMOS + mortos + debilitados + que comprometam a forma pretendida pela tendência natural para se entrelaçarem ● por questões de luminosidade | sombreamento + em Fevereiro | Março Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 41. operações REMOÇÃO DE RAMOS + podas + mondas + atarraques + bom senso cortes limpos ● próximos da inserção do ramo a remover ● em número suficiente para cumprir objectivos (em mais do que uma fase, caso seja necessário) Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 42. operações REMOÇÃO DE RAMOS sucessão de cortes com efeitos na floração | ramificação | forma Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 43. operações REMOÇÃO DE RAMOS Exemplos ? Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 44. operações REMOÇÃO DE RAMOS outros exemplos Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 45. operações (diminuir o stress provocado pela intervenção) OUTRAS + adubação essencialmente azotada + rega + recolha do material excedente e queima Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 47. público | privado Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 48. público | privado Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 49. público | privado Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 50. público | privado Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 51. público | privado Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 52. público | privado Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 53. público | privado Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 54. público | privado Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 55. público | privado Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 56. público | privado Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 57. público | privado Ilustração inglesa de passeio do séc. XVII / XVIII Quinta das Lágrimas, Coimbra, em Abril de 2007 Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 58. público | privado Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 60. custos Contentor Altura Preço (V_vaso; T_torrão; S_saco) Viveiro / Viveirista (cm) (€) (valor - capacidade em litros) 30 - 40 V 1,3 2.50 Alfredo Moreira da Silva 30 - 60 V 2.00 Viv. Do Inst. Sup. Agrário 30 - 60 T 1.00 Viv. Do Inst. Sup. Agrário 40 - 60 V 2,5 3.60 Alfredo Moreira da Silva Viv. Florestal e Parque Botânico da 50 - 60 S 1.50 Esc. Sup. Agrária de Castelo Branco 80 - 100 V5 5.20 Alfredo Moreira da Silva 100 - 125 V5 7.00 Alfredo Moreira da Silva Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 61. toxicidade por ingestão, tudo nesta planta apresenta um elevado grau de toxicidade, das raízes às flores, sendo mesmo referida por diversos autores como uma das plantas mais tóxicas. Na sua seiva, encontramos dois compostos glicosídeos cardiotóxicos, a Oleandrina e a Neriantina, e, na sua casca, podemos encontrar a Rosagenina, um composto com efeitos semelhantes à estricnina O loendro é capaz de manter os efeitos tóxicos mesmo quando se encontra em senescência ou completamente seco (ramos cortados, cápsulas ou folhas caídas, entre outros exemplos): irritações cutâneas, náuseas, vómitos, salivação abundante, dores no peito, diarreia, cólicas, arritmia cardíaca e circulatória, palidez, tremores musculares, colapsos cardíacos, coma e morte Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 62. curiosidades Impediu imperadores como Alexandre Magno ou Napoleão de ganhar determinadas batalhas, ao envenenar os animais de carga ou os próprios soldados É uma das poucas espécies cuja distribuição do número de ramos em altura respeita a série de Fibonacci É uma das poucas espécies que, temos conhecimento, ser objecto de estudo e admiração de uma associação internacional, a Oleander International Society É referida a sua aplicação na pele, misturada com mel, quer em humanos, quer em animais, para combater a sarna Na Primeira Guerra Mundial, os soldados utilizavam a tintura de cevadilha para matar os parasitas que adquiriam nas trincheiras A sua madeira era utilizada para produzir carvão para o fabrico de pólvora Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 63. curiosidades capa de revista ? Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 65. • Em taludes, de declive superior a 6 ~ 8%, que desaconselhe ao utente maior proximidade e que permitam, apesar disso, a usufruição das suas principais virtudes: flor e folhas • Em locais de passagem • Em maciços arbóreo - arbustivos, onde se realce quer pela persistência das suas folhas, quer pela cor mais carregada das mesmas, bem como pela qualidade visual ou fragrante das suas flores • Em cortinas visuais: em relação a edifícios; auto-estradas ou em situações de definição de trajectos em caminhos informais • Inclusos, em canteiros “fechados” por sebes • Em projectos de recuperação de zonas degradadas como pedreiras ou minas • Em locais de instituições particulares ou públicas como quartéis, hospitais ou lares Nerium oleander L. | monografia | F.Reis |23770
  • 66. FIM