SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 13
Descargar para leer sin conexión
1
Empreender Comunidade
Programa de Estruturação
Arranjo Produtivo Econômico Solidário
Projeto de Ornilo Lundgren Filho(ornilo@gmail.com)
Fone: 87.37616731 / Celular: 087 8836 9467 ou 087 9988 9486
Copyright 2009 - Todos os direitos reservados.
2
__________________________________________________________________Sumário
EMPREENDER COMUNITÁRIO.
1. ( Programa de Estruturação do Arranjo Produtivo Econômico Solidário. )
1. Apresentação 3
2. Objetivo 3
3. Parâmetros Básicos da Promoção
Do Desenvolvimento Econômico Produtivo Solidário, Auto Sustentável 3
1. Inclusão Econômica Social 3
2. Desenvolvimento Local 4
3. Economia Solidária 4
4. Arranjo Produtivo Econômico Solidário 4
5. Estratégia de atuação do Empreender Solidário. 4
3
6. Metodologia de Atuação 4
7. Formação de capital social 5
8. Formação de capital humano 5
9. Formação de capital Financeiro 5
10. Eixo transversal ( Capitalização Social,Humana e Financeira ) 5
11. Glossário Definições Conceituais 6
12. Economia Solidária 6
13. Arranjo Produtivo Econômico Solidário 6
14. Cadeia Produtiva 6
15. Capital Humano 6
16. Capital Social 6
17. Microfinanças 6
18. Desenvolvimento Endógeno 6
19. Desenvolvimento sustentável 6
20. Desenvolvimento Local 7
21. Bibliografia Recomendada 7
4
EMPREENDER COMUNITÁRIO
Programa de Estruturação,
do Arranjo Produtivo Econômico Solidário.
1. Apresentação
O programa Empreender Comunidade é uma ação positivista no sentido da construção de processo que
promova o resgate, a condução e a inclusão das comunidades menos fortalecidas, dentro de contexto
Sócio Econômico Produtivo Formal Auto Sustentável.
Atuando estrategicamente na base da comunidade, o programa objetiva fortalecer as famílias que se
encontrão socialmente fragilizadas, minimizando as circunstâncias adversas que impõem aos Indivíduos, as
Instituições e a Sociedade, a condição de Vulnerabilidade Social.
Tendo o programa Empreender Comunidade, como objetivo maior, a partir da promoção do fortalecer do
capital social, humano e financeiro existente na comunidade. Realizar efetiva construção de ação
promotora da geração de Trabalho e Renda, visando à inclusão Econômica Social e a promoção do
Desenvolvimento Econômica Local, de forma Solidária e Auto Sustentável.
2. Objetivo
O programa Empreender Comunidade através da estruturação de constituição de um APL Solidário (Arranjo
Produtivo Econômico Solidário). Objetiva torna permanente a articulação institucionalizada entre o poder
Público e a Sociedade Civil Organizada, com forma de construção uma esfera público-privada ampliada
provida de instrumentos de interlocução capaz de promover a tomada de decisão colegiada, bem como a
operacionalização de ações pactuadas.
5
Assumindo O Programa Empreender Comunidade, diante deste cenário, papel de agente institucional
encarregado da promoção de projetos concebidos de forma pactuada entre a sociedade civil e o poder
público.
Fornecendo apoio técnico e aval institucional na obtenção de recursos, que priorizem junto aos parceiros
Institucionais, o fomento a formação do capital social, humano e financeiro local. Estabelecendo ciclo de
ações virtuosas no sentido da condução do caminho do poder Público e da Sociedade Civil Organizada, na
direção da promoção da inclusão das comunidades socialmente vulneráveis, dentro dos processos
Econômicos Solidários de Produção, Comercialização, Consumo e Crédito.
Edificando estruturalmente o ambiente propicio ao despertar das vocações econômicas regionais,
transformando a comunidade em protagonistas do seu próprio desenvolvimento. Premissa impreterível a
condição de êxito na promoção do resgate, condução e inclusão das comunidades menos fortalecidas,
dentro de contexto Sócio Econômico Produtivo Formal Auto Sustentável.
Parâmetros Estratégicos Básicos,
da Constituição do Arranjo Produtivo Econômico Solidário, Auto Sustentável.
3. Inclusão Econômica Social.
O conceito de Inclusão Econômica Social do Empreender Comunitário pode ser enunciado como a garantia
do direito de todos ao acesso a qualidade de vida, em relação compreendida não somente em seu aspecto
financeiro, mas também nas suas dimensões psicológicas e culturais. Acatando o Empreender Comunitário
impreterivelmente, a contextualização da cultural existencial, exercida pelos Indivíduos e por sua
Comunidade.
6
4. Desenvolvimento Local.
O conceito de Desenvolvimento Local do Empreender Comunitário se embasa no despertar das vocações
econômicas regionais, visando justamente criar alternativas, ao modelo de desenvolvimento hegemônico
excludente. Através da promoção de ações direcionadas, à construção de novas opções de trabalho e
renda, subseqüentes a potencializarão dos recursos existentes (naturais, humanos, sociais e financeiros)
contextualizados como inerentes à cadeia econômica produtiva local.
5. Economia Solidária
O conceito do Empreender Comunidade, quanto a Economia Comunitária, se concretiza como ação
empreendedora que assegurem condições satisfatórias de trabalho e renda às populações locais. Frente à
economia informal que pode produzir formas injustas e precarizadas de relação laboral, e frente à
economia popular, que se caracteriza pelo trabalho produtivo no espaço doméstico, no circulo familiar,
desarticulado externamente e com uma capacidade limitada de geração de valor por seu isolamento. A
economia solidária diferencia-se por fazer da cooperação entre organizações diversas um valor a ser
cultivado tanto em favor do bem-viver coletivo, quanto da eficiência e viabilidade financeira dos próprios
empreendimentos. O Empreender Comunidade poderá assumir através de suas ações no campo da
economia solidária uma opção de desenvolvimento dinâmico, rentável, com impactos sociais positivos que
ultrapasse o nível da subsistência e maneje estratégias de crescimento. A partir dela será possível avançar
na formalização de empreendimentos de economia informal e na transformação da economia popular em
práticas solidárias e sustentáveis de desenvolvimento local, fortalecendo o arranjo sócio-produtivo e
institucional regional.
6. Arranjo Produtivo Econômico Solidário.
A construção de Arranjo Produtivo Econômico Solidário adota-se como estratégia de dinamização
econômica, que busca promover integração ativa entre os agentes econômicos desprovidos de base
econômica e social. Amparando-os em um ciclo de dialogo virtuoso e solidário, acalentado pelo poder
público e a Sociedade Civil organizada, focados na remoção sistemática e gradual dos entraves que
impendem o melhor aproveitamento dos recursos locais, como forma efetiva da promoção do
Desenvolvimento Local.
7
Induzindo os agentes (compreendidos como em condição de vulnerabilidade social) a permanecerem em
ambiente seguro e propicio ao fomento de ações que direcionem o fluxo destas economias, recursos
produtivos e humanos locais, na elaboração de bens e serviços promotores da geração de trabalho e renda
para a própria comunidade. Abastecendo o ciclo da continuidade necessária aos processos de Auto
Sustentabilidade
Estratégia de atuação do (APL), Econômico Solidário.
7. Metodologia de Atuação
Redirecionar os fluxos de renda e de mercadorias, bem como as oportunidades de trabalho, de modo que
sejam as comunidades menos fortalecidas as verdadeiras beneficiárias de seu potencial econômico.
Atuando transversalmente na indução e no fomento das bases estruturais formadoras do Desenvolvimento
Local, atribuindo igual relevância aos aspectos Sociais, Econômicos, Culturais e Políticos.
Desenvolvimento Econômico Produtivo Solidário Local, Auto Sustentável
Capital Social Capital Humano Capital Financeiro
Eixo Transversal
8
8. Formação de capital social
Eixo transversal das ações a impulsionar. Tendo em vista que a estratégia de combate a Exclusão
Econômica Social proposta, está estruturada na geração de trabalho e renda.
Formar capital social local incentivando a organização da sociedade, a cooperação entre seus membros
fomentando espaços institucionais de negociação e gestão, com também atividades que fortaleçam o
desenvolvimento comunitário.
9. Formação de capital humano
Formar capital humano através do incentivo a melhoria das condições educacionais, profissionais, técnicas
e de acesso aos bens culturais local. Uma estratégia de Desenvolvimento deverá impreterivelmente, prover
condição sócio-educacional especializada, para que a sociedade local possa empreender micro e
pequenos negócios. Capacitando-os de maneira versátil, para que os indivíduos tenham condição de
desenvolver soluções e ferramentas, necessárias ao processo de solidificação do Desenvolvimento Auto
Sustentável.
10. Formação de capital Financeiro
A captação e oferta de crédito são de importância crucial em qualquer iniciativa de fomento ao
Desenvolvimento.
Micro e pequenos empreendimentos têm tido grande dificuldade de serem iniciados e mantidos por não
encontrarem um espaço adequado no mercado financeiro formal. Via de regra, os produtos financeiros
disponíveis, em especial o crédito, têm sido oferecidos com base em uma metodologia inadequada para os
pequenos empreendedores, principalmente no tocante às taxas de juro praticadas.
9
Assim, é indispensável que o Empreender Comunitário atue na articulação de atração de parceiros, que
possam desenhar e construir ferramentas e produtos financeiros específicos para o pequeno produtor e
prestador de serviços, centro da estratégia de Desenvolvimento Local proposta.
11. Eixo transversal (Capitalização Social, Humana e Financeira)
Empoderado do que mostra ser necessário segundo o despertar das vocações econômicas regionais,
promover a transformação das comunidades em protagonistas do seu próprio desenvolvimento, como
condição de êxito no processo da ação de promoção do Desenvolvimento Local Auto Sustentável.
Inicialmente o Empreender Comunitário toma para se a orientação da UNESCO quanto aos quatro novos
pilares da educação estabelecidos para este século, (a prender a fazer, aprende a aprender, aprender a
conviver, aprender a ser), como forma e ferramenta de construção da competência necessária para que os
indivíduos possam desenvolver a condição do aprender a aprender durante toda a vida. Pilar fomentador
do processo de auto-sustentabilidade, necessários ao êxito do programa.
Por fim empoderado de consciência que mostra ser necessário, o resgate da auto-estima das
comunidades, visando torná-las sujeito de seu próprio destino. O Empreender Comunitário posiciona-se
de forma Construtivista, objetivando-se a inclusão dos agentes integrantes do programa em
ambiente aparelhado e propicio a efetiva construção do conhecimento, operacionalizado da forma
Construcionista, estabelecendo-se a necessidades do cumprimento de metas e objetivos acordados entre
os agentes integrantes do programa. De maneira a conduzir com êxito, as iniciativas comunitárias, até o
contexto produtivo econômico qualificado como Mercado Econômico Formal.
10
Glossário Definições Conceituais
12. Economia Solidária
Economia Solidária é o conjunto das atividades econômicas de produção, comercialização, consumo,
poupança e crédito organizados sob a forma de autogestão, pela propriedade coletiva do capital e
participação democrática nas decisões. A Economia Solidária distingue-se pela inexistência de relações
entre patrão e empregado, sendo os próprios trabalhadores, organizados, os proprietários, gestores,
produtores e inovadores dos seus negócios. A Economia Solidária também inclui os produtores e
prestadores de serviços autônomos organizados em redes de solidariedade.
13. Arranjo Produtivo Econômico Solidário
Um arranjo socio-produtivo local consiste na integração de micro e nano-empresas de caráter familiar,
comunitária em redes de cooperação voltadas para a troca de informações, planejamento dos fluxos de
produtos, de insumos e de valores, com o objetivo de fortalecer estes empreendimentos. Os arranjos socio-
produtivos locais reorganizam as cadeias produtivas locais e regionais na perspectiva do desenvolvimento
sustentável e da economia solidária, visando o incremento de ganhos compartilhados por todos os
participantes..
14. Cadeia Produtiva
Cadeia produtiva é a rede formada pelo conjunto de todas as etapas de produção, distribuição e
comercialização de um determinado produto ou serviço. Compreendem a cadeia produtiva de um bem ou
serviço: a) produção dos insumos necessários para sua elaboração; b) a produção do bem ou serviço em si;
c) a rede de distribuição para os mercados; d) a venda do produto; e) o financiamento para consumo e
produção deste bem ou serviço; f) a estrutura de publicidade utilizada.
15. Capital Humano
O capital humano consiste nas condições educacionais das populações e no nível de capacitação técnico-
produtiva dos trabalhadores. Em suma, a acumulação de capital humano consiste na acumulação de
conhecimento científico, gerencial, profissional e artístico, concebidos como fundamentais para o
crescimento econômico. Decisões voltadas para a alteração na distribuição de capital humano – ou seja,
11
para a difusão de educação e capacitação por toda a sociedade – têm sido normalmente aceitas como
método preferencial para a distribuição de renda e eliminação da pobreza.
16. Capital Social
Capital social é o conjunto de práticas de confiança recíproca entre cidadãos, voltadas para a resolução de
problemas que requerem ação coletiva. Acumular capital social significa fomentar processos de
desenvolvimento de confiança entre membros de uma determinada sociedade local ou nacional. Capital
social também pode ser entendido como o conjunto de normas e valores informais compartilhados
entre os membros de um grupo, possibilitando-lhes a cooperação e a solidariedade.
17. Micro finanças
Micro finanças é o conjunto de atividades financeiras voltadas para o atendimento das de populações de
baixa renda, desatendidas pelo mercado financeiro tradicional. Consiste na oferta de produtos financeiros
específicos para o perfil das populações de baixa renda, com taxas de juro e volume adequados para o
fomento de micro empreendimentos populares. As Micro finanças inclui além do microcrédito, outros
produtos financeiros como seguros, poupança e crédito para consumo.
18. Desenvolvimento Endógeno
Por desenvolvimento endógeno entende-se um processo de desenvolvimento baseado nas potencialidades
locais e na utilização racional destes recursos. Desenvolvimento sustentável considera as especificidades
eco-sistêmicas de um dado território na formulação de estratégias e utilização de recursos sem afetar as
condições de acesso a estes recursos por parte de gerações futuras.
19. Desenvolvimento Local
Desenvolvimento Local pode ser visto como um processo endógeno de mudança, ou seja, um processo em
que as forças sociais mobilizadas, as decisões tomadas e os recursos empregados são provenientes da
própria localidade. Um processo de Desenvolvimento Local leva ao dinamismo econômico e à melhoria da
qualidade de vida da população em·Pequeno unidades territoriais. Além disso, o Desenvolvimento Local
deve ocorrer assegurando a conservação dos recursos naturais locais, que são à base das potencialidades
e da qualidade de vida da população. O caráter endógeno desta modalidade de desenvolvimento demanda
também que a sociedade local seja mobilizada e organizada, visto ser ela o sujeito principal deste processo;
12
a mobilização dos agentes é indispensável para que o processo de desenvolvimento crie raízes na
sociedade local. Além disso, é fundamental que o poder público local seja modernizado a fim de expandir a
densidade institucional das ações de desenvolvimento local. Em síntese, qualquer estratégia para a
promoção do desenvolvimento local fundamenta-se em quatro pilares: a) formação de capital social local:
significa incentivar a organização da sociedade local, a cooperação entre seus membros, e fomentar a
formação de espaços institucionais de negociação e gestão. b) formação de capital humano: significa
incentivar a melhoria das condições educacionais, profissionais, técnicas e de acesso aos bens culturais
locais. c) agregação de valor na cadeia produtiva: significa investir em técnica, tecnologia e Informação para
a conexão do maior número de pequenos produtores entre si, além de significar o incentivo a atividades
produtivas que venham a agregar valor aos produtos e expandir a renda dos produtores.
Bibliografia Recomendada.
20. BARONE, Francisco Marcelo et alii. Introdução ao Microcrédito. Brasília, Conselho da Comunidade
Solidária, 2002.
21. BUARQUE, Sérgio C. Construindo o Desenvolvimento Local Sustentável: metodologia de
planejamento. Rio de Janeiro, Garamond, 2002.
22. CATTANI, Antonio David (org). A Outra Economia. Porto Alegre, Veraz, 2003.
23. CHIANCA, Thomaz. Desenvolvendo a cultura de avaliação em organizações da sociedade civil. São
Paulo, Global, 2001.
24. COELHO, Franklin Dias e FONTES, Angela M. Mesquita. Desenvolvimento Econômica Local e
Sustentabilidade Institucional: as redes de desenvolvimento local – REDEL. Rio de Janeiro, IBAM,
1998.
25. FISCHER, Tania (org). Gestão do Desenvolvimento e Poderes Locais: marcos teóricos e avaliação.
Salvador, Casa da Qualidade, 2002.
26. FONTES, Angela et alli. A Expansão das Microfinanças no Brasil. Rio de Janeiro, IBAM/Fundação
Ford, 2003.
27. JARA, Carlos Julio. As Dimensões Intangíveis do Desenvolvimento Sustentável. Brasília, IICA, 2001.
28. LIMA, Dalmo M. de Albuquerque e WILKINSON, John (orgs). Inovação nas Tradições da Agricultura
Familiar. Brasília, CNPq / Paralelo 15, 2002.
29. MACIEL, Maria Eunice e MENASCHE, Renata. “Alimentação e Cultura, Identidade e Cidadania: você
tem fome de quê?”. IN: Democracia Viva. Rio de Janeiro, IBASE, mai-jun 2003, pp. 3-7.
30. MANCE, Euclides André. (org). Como Organizar Redes Solidárias. Rio de Janeiro, DP&A / FASE / IFIL,
2003 b.
13
31. MARINO, Eduardo. Manual de avaliação de projetos sociais. 2a ed. São Paulo, Saraiva / Instituto
Ayrton Senna, 2003.
32. SILVA, Antônio Luiz de Paula e. Utilizando o planejamento como ferramenta de aprendizagem. 2a
ed. São Paulo, Global, 2003.
33. SILVEIRA, Caio Márcio e REIS, Liliane da Costa. Desenvolvimento Local: dinâmicas e estratégias. Rio
de Janeiro, RITS, 2001.

Más contenido relacionado

Destacado (20)

Praktikumszeugnis.PDF
Praktikumszeugnis.PDFPraktikumszeugnis.PDF
Praktikumszeugnis.PDF
 
Bandeiras do nordeste
Bandeiras do nordesteBandeiras do nordeste
Bandeiras do nordeste
 
Mapa psicologo en la empresa _
Mapa psicologo en la empresa  _Mapa psicologo en la empresa  _
Mapa psicologo en la empresa _
 
hoiday_award
hoiday_awardhoiday_award
hoiday_award
 
Ayah
AyahAyah
Ayah
 
PARLAMENT Gangnam Style
PARLAMENT  Gangnam StylePARLAMENT  Gangnam Style
PARLAMENT Gangnam Style
 
trabajo de tegnologia
trabajo de tegnologiatrabajo de tegnologia
trabajo de tegnologia
 
положение о внутришкольном контроле
положение о внутришкольном контролеположение о внутришкольном контроле
положение о внутришкольном контроле
 
PPT Caroline e Fernanda
PPT Caroline e FernandaPPT Caroline e Fernanda
PPT Caroline e Fernanda
 
JAN ZDARA_Diploma
JAN ZDARA_DiplomaJAN ZDARA_Diploma
JAN ZDARA_Diploma
 
Cata de quesos
Cata de quesosCata de quesos
Cata de quesos
 
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Português
Escriturário Banco do Brasil - Questões de PortuguêsEscriturário Banco do Brasil - Questões de Português
Escriturário Banco do Brasil - Questões de Português
 
Out 2011
Out 2011Out 2011
Out 2011
 
RESUME2015_Schneider
RESUME2015_SchneiderRESUME2015_Schneider
RESUME2015_Schneider
 
Devoracaminos
DevoracaminosDevoracaminos
Devoracaminos
 
05 manual de_procedimentos
05 manual de_procedimentos05 manual de_procedimentos
05 manual de_procedimentos
 
Prototipo1
Prototipo1Prototipo1
Prototipo1
 
Formakuntza
FormakuntzaFormakuntza
Formakuntza
 
PTE_award
PTE_awardPTE_award
PTE_award
 
Rhea Resume 2015
Rhea Resume 2015Rhea Resume 2015
Rhea Resume 2015
 

Similar a Projeto inicial do programa empreender comunidade

Proposta de governo do candidato à reeleição Dr. Washington Fechine
Proposta de governo do candidato à reeleição Dr. Washington FechineProposta de governo do candidato à reeleição Dr. Washington Fechine
Proposta de governo do candidato à reeleição Dr. Washington Fechine
Isaias Rodrigues
 
2 15.11.2012.lisboa apresentação do plano de ação do dominio economia social
2 15.11.2012.lisboa apresentação do plano de ação do dominio economia social2 15.11.2012.lisboa apresentação do plano de ação do dominio economia social
2 15.11.2012.lisboa apresentação do plano de ação do dominio economia social
Miguel Toscano
 
Apresentaçao do plandelis
Apresentaçao do plandelisApresentaçao do plandelis
Apresentaçao do plandelis
celbgm
 
Tese MBA Economia Criativa -
Tese MBA Economia Criativa -Tese MBA Economia Criativa -
Tese MBA Economia Criativa -
MICHELY BRANCO
 
Parceria Minas Invest Almg Sede Resumo
Parceria Minas Invest Almg Sede ResumoParceria Minas Invest Almg Sede Resumo
Parceria Minas Invest Almg Sede Resumo
minasinvest
 

Similar a Projeto inicial do programa empreender comunidade (20)

Chamada pública 001 2013 - finanças solidárias 24 05 13
Chamada pública 001 2013 - finanças solidárias 24 05 13Chamada pública 001 2013 - finanças solidárias 24 05 13
Chamada pública 001 2013 - finanças solidárias 24 05 13
 
Conferencia Empreendedorismo Social
Conferencia Empreendedorismo SocialConferencia Empreendedorismo Social
Conferencia Empreendedorismo Social
 
Proposta de governo do candidato à reeleição Dr. Washington Fechine
Proposta de governo do candidato à reeleição Dr. Washington FechineProposta de governo do candidato à reeleição Dr. Washington Fechine
Proposta de governo do candidato à reeleição Dr. Washington Fechine
 
Conheça o COEP
Conheça o COEPConheça o COEP
Conheça o COEP
 
APL de economia criativa
APL de economia criativaAPL de economia criativa
APL de economia criativa
 
2 15.11.2012.lisboa apresentação do plano de ação do dominio economia social
2 15.11.2012.lisboa apresentação do plano de ação do dominio economia social2 15.11.2012.lisboa apresentação do plano de ação do dominio economia social
2 15.11.2012.lisboa apresentação do plano de ação do dominio economia social
 
Instituto Prosseguindo - Empreendedorismo Social
Instituto Prosseguindo - Empreendedorismo SocialInstituto Prosseguindo - Empreendedorismo Social
Instituto Prosseguindo - Empreendedorismo Social
 
Guia
Guia Guia
Guia
 
Portfólio IADH
Portfólio IADHPortfólio IADH
Portfólio IADH
 
ESCRITORIO HOLDING
ESCRITORIO HOLDINGESCRITORIO HOLDING
ESCRITORIO HOLDING
 
Apresentaçao do plandelis
Apresentaçao do plandelisApresentaçao do plandelis
Apresentaçao do plandelis
 
32.-Talk-2-Economia-Criativa-como-modelo-de-desenvolvimento-Cláudia-Leitão.pdf
32.-Talk-2-Economia-Criativa-como-modelo-de-desenvolvimento-Cláudia-Leitão.pdf32.-Talk-2-Economia-Criativa-como-modelo-de-desenvolvimento-Cláudia-Leitão.pdf
32.-Talk-2-Economia-Criativa-como-modelo-de-desenvolvimento-Cláudia-Leitão.pdf
 
Carta do Forum Baiano de Economia Solidária
Carta do Forum Baiano de Economia SolidáriaCarta do Forum Baiano de Economia Solidária
Carta do Forum Baiano de Economia Solidária
 
GESTÃO D INOVAÇÃO DE EMPRESAS E EMPREENDEDORISMO.ppt
GESTÃO D INOVAÇÃO DE EMPRESAS E EMPREENDEDORISMO.pptGESTÃO D INOVAÇÃO DE EMPRESAS E EMPREENDEDORISMO.ppt
GESTÃO D INOVAÇÃO DE EMPRESAS E EMPREENDEDORISMO.ppt
 
Tese MBA Economia Criativa -
Tese MBA Economia Criativa -Tese MBA Economia Criativa -
Tese MBA Economia Criativa -
 
Apresentação Bancos Sociais
Apresentação Bancos SociaisApresentação Bancos Sociais
Apresentação Bancos Sociais
 
Plandelis
Plandelis  Plandelis
Plandelis
 
Texto de referencia
Texto de referenciaTexto de referencia
Texto de referencia
 
Carta dos fundos rotativos solidários Bahia
Carta dos fundos rotativos solidários BahiaCarta dos fundos rotativos solidários Bahia
Carta dos fundos rotativos solidários Bahia
 
Parceria Minas Invest Almg Sede Resumo
Parceria Minas Invest Almg Sede ResumoParceria Minas Invest Almg Sede Resumo
Parceria Minas Invest Almg Sede Resumo
 

Projeto inicial do programa empreender comunidade

  • 1. 1 Empreender Comunidade Programa de Estruturação Arranjo Produtivo Econômico Solidário Projeto de Ornilo Lundgren Filho(ornilo@gmail.com) Fone: 87.37616731 / Celular: 087 8836 9467 ou 087 9988 9486 Copyright 2009 - Todos os direitos reservados.
  • 2. 2 __________________________________________________________________Sumário EMPREENDER COMUNITÁRIO. 1. ( Programa de Estruturação do Arranjo Produtivo Econômico Solidário. ) 1. Apresentação 3 2. Objetivo 3 3. Parâmetros Básicos da Promoção Do Desenvolvimento Econômico Produtivo Solidário, Auto Sustentável 3 1. Inclusão Econômica Social 3 2. Desenvolvimento Local 4 3. Economia Solidária 4 4. Arranjo Produtivo Econômico Solidário 4 5. Estratégia de atuação do Empreender Solidário. 4
  • 3. 3 6. Metodologia de Atuação 4 7. Formação de capital social 5 8. Formação de capital humano 5 9. Formação de capital Financeiro 5 10. Eixo transversal ( Capitalização Social,Humana e Financeira ) 5 11. Glossário Definições Conceituais 6 12. Economia Solidária 6 13. Arranjo Produtivo Econômico Solidário 6 14. Cadeia Produtiva 6 15. Capital Humano 6 16. Capital Social 6 17. Microfinanças 6 18. Desenvolvimento Endógeno 6 19. Desenvolvimento sustentável 6 20. Desenvolvimento Local 7 21. Bibliografia Recomendada 7
  • 4. 4 EMPREENDER COMUNITÁRIO Programa de Estruturação, do Arranjo Produtivo Econômico Solidário. 1. Apresentação O programa Empreender Comunidade é uma ação positivista no sentido da construção de processo que promova o resgate, a condução e a inclusão das comunidades menos fortalecidas, dentro de contexto Sócio Econômico Produtivo Formal Auto Sustentável. Atuando estrategicamente na base da comunidade, o programa objetiva fortalecer as famílias que se encontrão socialmente fragilizadas, minimizando as circunstâncias adversas que impõem aos Indivíduos, as Instituições e a Sociedade, a condição de Vulnerabilidade Social. Tendo o programa Empreender Comunidade, como objetivo maior, a partir da promoção do fortalecer do capital social, humano e financeiro existente na comunidade. Realizar efetiva construção de ação promotora da geração de Trabalho e Renda, visando à inclusão Econômica Social e a promoção do Desenvolvimento Econômica Local, de forma Solidária e Auto Sustentável. 2. Objetivo O programa Empreender Comunidade através da estruturação de constituição de um APL Solidário (Arranjo Produtivo Econômico Solidário). Objetiva torna permanente a articulação institucionalizada entre o poder Público e a Sociedade Civil Organizada, com forma de construção uma esfera público-privada ampliada provida de instrumentos de interlocução capaz de promover a tomada de decisão colegiada, bem como a operacionalização de ações pactuadas.
  • 5. 5 Assumindo O Programa Empreender Comunidade, diante deste cenário, papel de agente institucional encarregado da promoção de projetos concebidos de forma pactuada entre a sociedade civil e o poder público. Fornecendo apoio técnico e aval institucional na obtenção de recursos, que priorizem junto aos parceiros Institucionais, o fomento a formação do capital social, humano e financeiro local. Estabelecendo ciclo de ações virtuosas no sentido da condução do caminho do poder Público e da Sociedade Civil Organizada, na direção da promoção da inclusão das comunidades socialmente vulneráveis, dentro dos processos Econômicos Solidários de Produção, Comercialização, Consumo e Crédito. Edificando estruturalmente o ambiente propicio ao despertar das vocações econômicas regionais, transformando a comunidade em protagonistas do seu próprio desenvolvimento. Premissa impreterível a condição de êxito na promoção do resgate, condução e inclusão das comunidades menos fortalecidas, dentro de contexto Sócio Econômico Produtivo Formal Auto Sustentável. Parâmetros Estratégicos Básicos, da Constituição do Arranjo Produtivo Econômico Solidário, Auto Sustentável. 3. Inclusão Econômica Social. O conceito de Inclusão Econômica Social do Empreender Comunitário pode ser enunciado como a garantia do direito de todos ao acesso a qualidade de vida, em relação compreendida não somente em seu aspecto financeiro, mas também nas suas dimensões psicológicas e culturais. Acatando o Empreender Comunitário impreterivelmente, a contextualização da cultural existencial, exercida pelos Indivíduos e por sua Comunidade.
  • 6. 6 4. Desenvolvimento Local. O conceito de Desenvolvimento Local do Empreender Comunitário se embasa no despertar das vocações econômicas regionais, visando justamente criar alternativas, ao modelo de desenvolvimento hegemônico excludente. Através da promoção de ações direcionadas, à construção de novas opções de trabalho e renda, subseqüentes a potencializarão dos recursos existentes (naturais, humanos, sociais e financeiros) contextualizados como inerentes à cadeia econômica produtiva local. 5. Economia Solidária O conceito do Empreender Comunidade, quanto a Economia Comunitária, se concretiza como ação empreendedora que assegurem condições satisfatórias de trabalho e renda às populações locais. Frente à economia informal que pode produzir formas injustas e precarizadas de relação laboral, e frente à economia popular, que se caracteriza pelo trabalho produtivo no espaço doméstico, no circulo familiar, desarticulado externamente e com uma capacidade limitada de geração de valor por seu isolamento. A economia solidária diferencia-se por fazer da cooperação entre organizações diversas um valor a ser cultivado tanto em favor do bem-viver coletivo, quanto da eficiência e viabilidade financeira dos próprios empreendimentos. O Empreender Comunidade poderá assumir através de suas ações no campo da economia solidária uma opção de desenvolvimento dinâmico, rentável, com impactos sociais positivos que ultrapasse o nível da subsistência e maneje estratégias de crescimento. A partir dela será possível avançar na formalização de empreendimentos de economia informal e na transformação da economia popular em práticas solidárias e sustentáveis de desenvolvimento local, fortalecendo o arranjo sócio-produtivo e institucional regional. 6. Arranjo Produtivo Econômico Solidário. A construção de Arranjo Produtivo Econômico Solidário adota-se como estratégia de dinamização econômica, que busca promover integração ativa entre os agentes econômicos desprovidos de base econômica e social. Amparando-os em um ciclo de dialogo virtuoso e solidário, acalentado pelo poder público e a Sociedade Civil organizada, focados na remoção sistemática e gradual dos entraves que impendem o melhor aproveitamento dos recursos locais, como forma efetiva da promoção do Desenvolvimento Local.
  • 7. 7 Induzindo os agentes (compreendidos como em condição de vulnerabilidade social) a permanecerem em ambiente seguro e propicio ao fomento de ações que direcionem o fluxo destas economias, recursos produtivos e humanos locais, na elaboração de bens e serviços promotores da geração de trabalho e renda para a própria comunidade. Abastecendo o ciclo da continuidade necessária aos processos de Auto Sustentabilidade Estratégia de atuação do (APL), Econômico Solidário. 7. Metodologia de Atuação Redirecionar os fluxos de renda e de mercadorias, bem como as oportunidades de trabalho, de modo que sejam as comunidades menos fortalecidas as verdadeiras beneficiárias de seu potencial econômico. Atuando transversalmente na indução e no fomento das bases estruturais formadoras do Desenvolvimento Local, atribuindo igual relevância aos aspectos Sociais, Econômicos, Culturais e Políticos. Desenvolvimento Econômico Produtivo Solidário Local, Auto Sustentável Capital Social Capital Humano Capital Financeiro Eixo Transversal
  • 8. 8 8. Formação de capital social Eixo transversal das ações a impulsionar. Tendo em vista que a estratégia de combate a Exclusão Econômica Social proposta, está estruturada na geração de trabalho e renda. Formar capital social local incentivando a organização da sociedade, a cooperação entre seus membros fomentando espaços institucionais de negociação e gestão, com também atividades que fortaleçam o desenvolvimento comunitário. 9. Formação de capital humano Formar capital humano através do incentivo a melhoria das condições educacionais, profissionais, técnicas e de acesso aos bens culturais local. Uma estratégia de Desenvolvimento deverá impreterivelmente, prover condição sócio-educacional especializada, para que a sociedade local possa empreender micro e pequenos negócios. Capacitando-os de maneira versátil, para que os indivíduos tenham condição de desenvolver soluções e ferramentas, necessárias ao processo de solidificação do Desenvolvimento Auto Sustentável. 10. Formação de capital Financeiro A captação e oferta de crédito são de importância crucial em qualquer iniciativa de fomento ao Desenvolvimento. Micro e pequenos empreendimentos têm tido grande dificuldade de serem iniciados e mantidos por não encontrarem um espaço adequado no mercado financeiro formal. Via de regra, os produtos financeiros disponíveis, em especial o crédito, têm sido oferecidos com base em uma metodologia inadequada para os pequenos empreendedores, principalmente no tocante às taxas de juro praticadas.
  • 9. 9 Assim, é indispensável que o Empreender Comunitário atue na articulação de atração de parceiros, que possam desenhar e construir ferramentas e produtos financeiros específicos para o pequeno produtor e prestador de serviços, centro da estratégia de Desenvolvimento Local proposta. 11. Eixo transversal (Capitalização Social, Humana e Financeira) Empoderado do que mostra ser necessário segundo o despertar das vocações econômicas regionais, promover a transformação das comunidades em protagonistas do seu próprio desenvolvimento, como condição de êxito no processo da ação de promoção do Desenvolvimento Local Auto Sustentável. Inicialmente o Empreender Comunitário toma para se a orientação da UNESCO quanto aos quatro novos pilares da educação estabelecidos para este século, (a prender a fazer, aprende a aprender, aprender a conviver, aprender a ser), como forma e ferramenta de construção da competência necessária para que os indivíduos possam desenvolver a condição do aprender a aprender durante toda a vida. Pilar fomentador do processo de auto-sustentabilidade, necessários ao êxito do programa. Por fim empoderado de consciência que mostra ser necessário, o resgate da auto-estima das comunidades, visando torná-las sujeito de seu próprio destino. O Empreender Comunitário posiciona-se de forma Construtivista, objetivando-se a inclusão dos agentes integrantes do programa em ambiente aparelhado e propicio a efetiva construção do conhecimento, operacionalizado da forma Construcionista, estabelecendo-se a necessidades do cumprimento de metas e objetivos acordados entre os agentes integrantes do programa. De maneira a conduzir com êxito, as iniciativas comunitárias, até o contexto produtivo econômico qualificado como Mercado Econômico Formal.
  • 10. 10 Glossário Definições Conceituais 12. Economia Solidária Economia Solidária é o conjunto das atividades econômicas de produção, comercialização, consumo, poupança e crédito organizados sob a forma de autogestão, pela propriedade coletiva do capital e participação democrática nas decisões. A Economia Solidária distingue-se pela inexistência de relações entre patrão e empregado, sendo os próprios trabalhadores, organizados, os proprietários, gestores, produtores e inovadores dos seus negócios. A Economia Solidária também inclui os produtores e prestadores de serviços autônomos organizados em redes de solidariedade. 13. Arranjo Produtivo Econômico Solidário Um arranjo socio-produtivo local consiste na integração de micro e nano-empresas de caráter familiar, comunitária em redes de cooperação voltadas para a troca de informações, planejamento dos fluxos de produtos, de insumos e de valores, com o objetivo de fortalecer estes empreendimentos. Os arranjos socio- produtivos locais reorganizam as cadeias produtivas locais e regionais na perspectiva do desenvolvimento sustentável e da economia solidária, visando o incremento de ganhos compartilhados por todos os participantes.. 14. Cadeia Produtiva Cadeia produtiva é a rede formada pelo conjunto de todas as etapas de produção, distribuição e comercialização de um determinado produto ou serviço. Compreendem a cadeia produtiva de um bem ou serviço: a) produção dos insumos necessários para sua elaboração; b) a produção do bem ou serviço em si; c) a rede de distribuição para os mercados; d) a venda do produto; e) o financiamento para consumo e produção deste bem ou serviço; f) a estrutura de publicidade utilizada. 15. Capital Humano O capital humano consiste nas condições educacionais das populações e no nível de capacitação técnico- produtiva dos trabalhadores. Em suma, a acumulação de capital humano consiste na acumulação de conhecimento científico, gerencial, profissional e artístico, concebidos como fundamentais para o crescimento econômico. Decisões voltadas para a alteração na distribuição de capital humano – ou seja,
  • 11. 11 para a difusão de educação e capacitação por toda a sociedade – têm sido normalmente aceitas como método preferencial para a distribuição de renda e eliminação da pobreza. 16. Capital Social Capital social é o conjunto de práticas de confiança recíproca entre cidadãos, voltadas para a resolução de problemas que requerem ação coletiva. Acumular capital social significa fomentar processos de desenvolvimento de confiança entre membros de uma determinada sociedade local ou nacional. Capital social também pode ser entendido como o conjunto de normas e valores informais compartilhados entre os membros de um grupo, possibilitando-lhes a cooperação e a solidariedade. 17. Micro finanças Micro finanças é o conjunto de atividades financeiras voltadas para o atendimento das de populações de baixa renda, desatendidas pelo mercado financeiro tradicional. Consiste na oferta de produtos financeiros específicos para o perfil das populações de baixa renda, com taxas de juro e volume adequados para o fomento de micro empreendimentos populares. As Micro finanças inclui além do microcrédito, outros produtos financeiros como seguros, poupança e crédito para consumo. 18. Desenvolvimento Endógeno Por desenvolvimento endógeno entende-se um processo de desenvolvimento baseado nas potencialidades locais e na utilização racional destes recursos. Desenvolvimento sustentável considera as especificidades eco-sistêmicas de um dado território na formulação de estratégias e utilização de recursos sem afetar as condições de acesso a estes recursos por parte de gerações futuras. 19. Desenvolvimento Local Desenvolvimento Local pode ser visto como um processo endógeno de mudança, ou seja, um processo em que as forças sociais mobilizadas, as decisões tomadas e os recursos empregados são provenientes da própria localidade. Um processo de Desenvolvimento Local leva ao dinamismo econômico e à melhoria da qualidade de vida da população em·Pequeno unidades territoriais. Além disso, o Desenvolvimento Local deve ocorrer assegurando a conservação dos recursos naturais locais, que são à base das potencialidades e da qualidade de vida da população. O caráter endógeno desta modalidade de desenvolvimento demanda também que a sociedade local seja mobilizada e organizada, visto ser ela o sujeito principal deste processo;
  • 12. 12 a mobilização dos agentes é indispensável para que o processo de desenvolvimento crie raízes na sociedade local. Além disso, é fundamental que o poder público local seja modernizado a fim de expandir a densidade institucional das ações de desenvolvimento local. Em síntese, qualquer estratégia para a promoção do desenvolvimento local fundamenta-se em quatro pilares: a) formação de capital social local: significa incentivar a organização da sociedade local, a cooperação entre seus membros, e fomentar a formação de espaços institucionais de negociação e gestão. b) formação de capital humano: significa incentivar a melhoria das condições educacionais, profissionais, técnicas e de acesso aos bens culturais locais. c) agregação de valor na cadeia produtiva: significa investir em técnica, tecnologia e Informação para a conexão do maior número de pequenos produtores entre si, além de significar o incentivo a atividades produtivas que venham a agregar valor aos produtos e expandir a renda dos produtores. Bibliografia Recomendada. 20. BARONE, Francisco Marcelo et alii. Introdução ao Microcrédito. Brasília, Conselho da Comunidade Solidária, 2002. 21. BUARQUE, Sérgio C. Construindo o Desenvolvimento Local Sustentável: metodologia de planejamento. Rio de Janeiro, Garamond, 2002. 22. CATTANI, Antonio David (org). A Outra Economia. Porto Alegre, Veraz, 2003. 23. CHIANCA, Thomaz. Desenvolvendo a cultura de avaliação em organizações da sociedade civil. São Paulo, Global, 2001. 24. COELHO, Franklin Dias e FONTES, Angela M. Mesquita. Desenvolvimento Econômica Local e Sustentabilidade Institucional: as redes de desenvolvimento local – REDEL. Rio de Janeiro, IBAM, 1998. 25. FISCHER, Tania (org). Gestão do Desenvolvimento e Poderes Locais: marcos teóricos e avaliação. Salvador, Casa da Qualidade, 2002. 26. FONTES, Angela et alli. A Expansão das Microfinanças no Brasil. Rio de Janeiro, IBAM/Fundação Ford, 2003. 27. JARA, Carlos Julio. As Dimensões Intangíveis do Desenvolvimento Sustentável. Brasília, IICA, 2001. 28. LIMA, Dalmo M. de Albuquerque e WILKINSON, John (orgs). Inovação nas Tradições da Agricultura Familiar. Brasília, CNPq / Paralelo 15, 2002. 29. MACIEL, Maria Eunice e MENASCHE, Renata. “Alimentação e Cultura, Identidade e Cidadania: você tem fome de quê?”. IN: Democracia Viva. Rio de Janeiro, IBASE, mai-jun 2003, pp. 3-7. 30. MANCE, Euclides André. (org). Como Organizar Redes Solidárias. Rio de Janeiro, DP&A / FASE / IFIL, 2003 b.
  • 13. 13 31. MARINO, Eduardo. Manual de avaliação de projetos sociais. 2a ed. São Paulo, Saraiva / Instituto Ayrton Senna, 2003. 32. SILVA, Antônio Luiz de Paula e. Utilizando o planejamento como ferramenta de aprendizagem. 2a ed. São Paulo, Global, 2003. 33. SILVEIRA, Caio Márcio e REIS, Liliane da Costa. Desenvolvimento Local: dinâmicas e estratégias. Rio de Janeiro, RITS, 2001.