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Fecundação e
Métodos
Contraceptivos
INTEGRANTES: MICHELE SANTANA, GUILHERME CARVALHO,
JADE SANTOS E WESLEN PEREIRA
Fecundação
 Durante uma relação sexual, o esperma é
libertado na vagina, contendo milhões de
espermatozóides.
 Apenas alguns alcançam as trompas de
falópio.
 Só um consegue atravessar a membrana do
ovócito II.
 Depois da entrada do espermatozóide, a
membrana do ovócito II torna‐se mais espessa,
impedindo a entrada de outros.
 O processo de fusão das células sexuais
designa-se fecundação ou fertilização.
 Da fecundação resulta o ovo ou zigoto (primeira célula do novo
indivíduo).
 O zigoto divide-se rapidamente, avançando pela trompa de
falópio até ao útero.
 Uma semana após a fecundação, o embrião (*) implanta-se no
endométrio – nidação.
 A nidação interrompe o ciclo sexual – a parede do útero continua a
ser estimulada pelas hormonas ováricas para se manter espessa e
garantir a nidação.
 (*) A designação de embrião é atribuída entre a nidação e as 8
semanas.
 Nas primeiras 8 semanas de gestação formam-se os principais
órgãos do novo ser.
 Nas semanas seguintes, o embrião passa a designar-se feto.
 Após 40 semanas, aproximadamente, o feto está preparado para o
nascimento.
Metodos Contraceptivos
 São processos que permitem evitar uma gravidez não desejada.
Todas as pessoas usam o mesmo método
contraceptivo?
 Existem vários métodos contracetivos.
 A escolha de um método contracetivo deve ser auxiliada por um
médico.
 Cada um escolhe o método que mais se adequa à sua idade,
frequência de atividade sexual, etc.
A gravidez é uma preocupação só das
mulheres?
 O homem tem igual
responsabilidade e deve
assumir o seu papel paternal.
 Deve estar igualmente
informado sobre os métodos
contraceptivos existentes, de
forma que possa ser feita uma
escolha conjunta do método
que oferece mais segurança a
ambos.
Métodos
contraceptivos
 Reversíveis – métodos que ao deixarem de ser utilizados
permitem uma gravidez.
 Irreversíveis – Destinam-se essencialmente a casais que
não desejem ter mais filhos, uma vez que são
praticamente irreversíveis. A sua eficácia é
praticamente total. Exige uma intervenção cirúrgica que
pode envolver uma anestesia geral ou local.
Métodos
naturais
 Método do calendário ou de Ogino/Knauss
 Este método tenta determinar o período fértil da mulher,
conhecendo a data da próxima menstruação. É
relativamente eficaz se a mulher for regular.
 Método da temperatura
 Este método baseia‐se na medição da
temperatura corporal, que deve ser
avaliada antes de se levantar e em
jejum, durante pelo menos seis meses.
 Verifica-se que a temperatura sobe
algumas décimas de grau
imediatamente a seguir à ovulação e
que se mantém nesse patamar
 Durante alguns dias. A reduzida eficácia
deste método reside no facto de
poderem existir oscilações de
temperatura sem serem devidas à
ovulação.
 Método de Billings ou do muco cervical
 Este método consiste numa observação regular do
muco cervical.
 O muco cervical (secreção normal produzida pelo
colo do útero) torna-se mais abundante, mais
líquido e mais transparente na altura da ovulação.
 Devem evitar-se as relações sexuais desde o
momento em que o muco se apresenta com este
aspeto, até ao momento em que se torna mais
espesso e de cor amarelada.
Métodos não naturais
 Mecânicos – são dispositivos que impedem a
fecundação e a nidação.
 Químicos – são substâncias químicas que podem ser
utilizadas para evitar uma gravidez.
 DIU (Dispositivo Intra Uterino)
 Pequeno aparelho em metal e/ou
plástico, que é introduzido no útero e
que aí permanecerá até acabar a
sua validade (3 a 5 anos).
 Só pode ser colocado ou retirado
numa consulta médica.
 O DIU torna o muco da cavidade
uterina menos propício à presença
dos espermatozóides e/ou impede a
nidação, ou seja, a implantação do
embrião nas paredes do útero.
 Diafragma
 Cúpula de borracha fina, montada sobre
um anel de metal flexível recoberto de
borracha.
 É introduzido na vagina, sobre o colo do
útero, pela mulher, antes da relação sexual.
 Este método impede que os
espermatozóides atinjam o útero e
cheguem às trompas de Falópio.
Métodos mecânicos
 Preservativo
 Masculino
 Feminino
 Preservativo masculino
 Saco de borracha muito fino (látex), descartável, que é
desenrolado sobre o pénis ereto, antes da relação
sexual.
 Preservativo feminino
 Invólucro de borracha que se coloca no interior da
vagina. Estes preservativos impedem que os
espermatozóides possam chegar ao útero e às trompas
de Falópio.
 Os preservativos (masculino e feminino) são os únicos
métodos contracetivos que evitam o contágio das DST
(Doenças Sexualmente Transmissíveis), inclusive a SIDA.
Métodos químicos
 Pílula
 Comprimido feito à base de hormonas
sintéticas que são similares às
hormonas femininas produzidas
naturalmente pelos ovários (estrogénios
e progesterona).
 A pílula impede a ovulação e,
consequentemente, uma gravidez.
 Existem vários tipos de pílulas, pelo que
deverá ser um médico a aconselhar
qual a mais indicada.
 Pílula do dia seguinte
 Consiste na toma duma pílula especial,
preferencialmente nas primeiras 12 horas após a
relação sexual. Pode ser tomada até 72 horas após.
Quanto mais cedo for o início do tratamento,
maiores serão as probabilidades de sucesso.
 A ação fundamental é impedir a ovulação e/ou
interferir na fecundação e no revestimento interno do
útero
 Pode ter uma apenas uma dose ou duas. A segunda
dose, quando existe, é tomada 12h depois da
primeira.
 Pode ter muitos e fortes efeitos secundários.
 Não deve ser utilizada como método contracetivo
mas apenas numa situação de emergência, por
causa da elevada concentração de hormonas.
 Injeções hormonais
 Injeções constituídas por grandes dosagens de hormonas.
 Uso mensal ou trimestral.
 Adesivo
 Trata‐se de um adesivo fino que pode ser usado
em quatro áreas do corpo: as nádegas, peito
(excluindo os seios), costas ou parte externa do
membro superior.
 Contém hormonas que são rapidamente
libertadas através da pele para a corrente
sanguínea durante sete dias. Cada adesivo deve
ser mudado semanalmente durante três semanas,
seguido por uma semana “sem adesivo”, quando
aparece a menstruação.
 Anel vaginal
 Anel de borracha introduzido no colo do útero, que vai
libertando hormonas sintéticas.
 O anel é aplicado na vagina, onde deve permanecer
durante três semanas. Após este período a utilizadora retira-o
durante uma semana, período durante a qual vai ter um fluxo
menstrual.
 Espermicidas
 Produtos químicos que podem ser apresentados sob a forma
de espuma, creme ou gel.
 Destroem ou imobilizam os espermatozóides, inibindo a sua
passagem para o útero.
 O espermicida deve ser introduzido na vagina antes das
relações sexuais.
 Usados sozinhos têm uma segurança baixa, mas se forem
usados em conjunto com o preservativo oferecem uma
proteção eficaz.
Métodos irreversíveis
 Laqueação das trompas (esterilização feminina)
 Operação cirúrgica onde é feito um pequeno corte nas
trompas de Falópio para impedir o encontro entre os
espermatozóides e o ovócito II.
 Vasectomia (esterilização masculina)
 Operação cirúrgica onde é feito um pequeno corte nos
canais deferentes para evitar que o esperma expelido
contenha espermatozóides.
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Fecundação e métodos contraceptivos

  • 1. Fecundação e Métodos Contraceptivos INTEGRANTES: MICHELE SANTANA, GUILHERME CARVALHO, JADE SANTOS E WESLEN PEREIRA
  • 2. Fecundação  Durante uma relação sexual, o esperma é libertado na vagina, contendo milhões de espermatozóides.  Apenas alguns alcançam as trompas de falópio.  Só um consegue atravessar a membrana do ovócito II.  Depois da entrada do espermatozóide, a membrana do ovócito II torna‐se mais espessa, impedindo a entrada de outros.  O processo de fusão das células sexuais designa-se fecundação ou fertilização.
  • 3.  Da fecundação resulta o ovo ou zigoto (primeira célula do novo indivíduo).  O zigoto divide-se rapidamente, avançando pela trompa de falópio até ao útero.  Uma semana após a fecundação, o embrião (*) implanta-se no endométrio – nidação.  A nidação interrompe o ciclo sexual – a parede do útero continua a ser estimulada pelas hormonas ováricas para se manter espessa e garantir a nidação.  (*) A designação de embrião é atribuída entre a nidação e as 8 semanas.
  • 4.  Nas primeiras 8 semanas de gestação formam-se os principais órgãos do novo ser.  Nas semanas seguintes, o embrião passa a designar-se feto.  Após 40 semanas, aproximadamente, o feto está preparado para o nascimento.
  • 5. Metodos Contraceptivos  São processos que permitem evitar uma gravidez não desejada.
  • 6. Todas as pessoas usam o mesmo método contraceptivo?  Existem vários métodos contracetivos.  A escolha de um método contracetivo deve ser auxiliada por um médico.  Cada um escolhe o método que mais se adequa à sua idade, frequência de atividade sexual, etc.
  • 7. A gravidez é uma preocupação só das mulheres?  O homem tem igual responsabilidade e deve assumir o seu papel paternal.  Deve estar igualmente informado sobre os métodos contraceptivos existentes, de forma que possa ser feita uma escolha conjunta do método que oferece mais segurança a ambos.
  • 8. Métodos contraceptivos  Reversíveis – métodos que ao deixarem de ser utilizados permitem uma gravidez.  Irreversíveis – Destinam-se essencialmente a casais que não desejem ter mais filhos, uma vez que são praticamente irreversíveis. A sua eficácia é praticamente total. Exige uma intervenção cirúrgica que pode envolver uma anestesia geral ou local.
  • 9. Métodos naturais  Método do calendário ou de Ogino/Knauss  Este método tenta determinar o período fértil da mulher, conhecendo a data da próxima menstruação. É relativamente eficaz se a mulher for regular.
  • 10.  Método da temperatura  Este método baseia‐se na medição da temperatura corporal, que deve ser avaliada antes de se levantar e em jejum, durante pelo menos seis meses.  Verifica-se que a temperatura sobe algumas décimas de grau imediatamente a seguir à ovulação e que se mantém nesse patamar  Durante alguns dias. A reduzida eficácia deste método reside no facto de poderem existir oscilações de temperatura sem serem devidas à ovulação.
  • 11.  Método de Billings ou do muco cervical  Este método consiste numa observação regular do muco cervical.  O muco cervical (secreção normal produzida pelo colo do útero) torna-se mais abundante, mais líquido e mais transparente na altura da ovulação.  Devem evitar-se as relações sexuais desde o momento em que o muco se apresenta com este aspeto, até ao momento em que se torna mais espesso e de cor amarelada.
  • 12. Métodos não naturais  Mecânicos – são dispositivos que impedem a fecundação e a nidação.  Químicos – são substâncias químicas que podem ser utilizadas para evitar uma gravidez.
  • 13.  DIU (Dispositivo Intra Uterino)  Pequeno aparelho em metal e/ou plástico, que é introduzido no útero e que aí permanecerá até acabar a sua validade (3 a 5 anos).  Só pode ser colocado ou retirado numa consulta médica.  O DIU torna o muco da cavidade uterina menos propício à presença dos espermatozóides e/ou impede a nidação, ou seja, a implantação do embrião nas paredes do útero.
  • 14.  Diafragma  Cúpula de borracha fina, montada sobre um anel de metal flexível recoberto de borracha.  É introduzido na vagina, sobre o colo do útero, pela mulher, antes da relação sexual.  Este método impede que os espermatozóides atinjam o útero e cheguem às trompas de Falópio.
  • 16.  Preservativo masculino  Saco de borracha muito fino (látex), descartável, que é desenrolado sobre o pénis ereto, antes da relação sexual.
  • 17.  Preservativo feminino  Invólucro de borracha que se coloca no interior da vagina. Estes preservativos impedem que os espermatozóides possam chegar ao útero e às trompas de Falópio.
  • 18.  Os preservativos (masculino e feminino) são os únicos métodos contracetivos que evitam o contágio das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), inclusive a SIDA.
  • 19. Métodos químicos  Pílula  Comprimido feito à base de hormonas sintéticas que são similares às hormonas femininas produzidas naturalmente pelos ovários (estrogénios e progesterona).  A pílula impede a ovulação e, consequentemente, uma gravidez.  Existem vários tipos de pílulas, pelo que deverá ser um médico a aconselhar qual a mais indicada.
  • 20.  Pílula do dia seguinte  Consiste na toma duma pílula especial, preferencialmente nas primeiras 12 horas após a relação sexual. Pode ser tomada até 72 horas após. Quanto mais cedo for o início do tratamento, maiores serão as probabilidades de sucesso.  A ação fundamental é impedir a ovulação e/ou interferir na fecundação e no revestimento interno do útero  Pode ter uma apenas uma dose ou duas. A segunda dose, quando existe, é tomada 12h depois da primeira.  Pode ter muitos e fortes efeitos secundários.  Não deve ser utilizada como método contracetivo mas apenas numa situação de emergência, por causa da elevada concentração de hormonas.
  • 21.  Injeções hormonais  Injeções constituídas por grandes dosagens de hormonas.  Uso mensal ou trimestral.
  • 22.  Adesivo  Trata‐se de um adesivo fino que pode ser usado em quatro áreas do corpo: as nádegas, peito (excluindo os seios), costas ou parte externa do membro superior.  Contém hormonas que são rapidamente libertadas através da pele para a corrente sanguínea durante sete dias. Cada adesivo deve ser mudado semanalmente durante três semanas, seguido por uma semana “sem adesivo”, quando aparece a menstruação.
  • 23.  Anel vaginal  Anel de borracha introduzido no colo do útero, que vai libertando hormonas sintéticas.  O anel é aplicado na vagina, onde deve permanecer durante três semanas. Após este período a utilizadora retira-o durante uma semana, período durante a qual vai ter um fluxo menstrual.
  • 24.  Espermicidas  Produtos químicos que podem ser apresentados sob a forma de espuma, creme ou gel.  Destroem ou imobilizam os espermatozóides, inibindo a sua passagem para o útero.  O espermicida deve ser introduzido na vagina antes das relações sexuais.  Usados sozinhos têm uma segurança baixa, mas se forem usados em conjunto com o preservativo oferecem uma proteção eficaz.
  • 25. Métodos irreversíveis  Laqueação das trompas (esterilização feminina)  Operação cirúrgica onde é feito um pequeno corte nas trompas de Falópio para impedir o encontro entre os espermatozóides e o ovócito II.
  • 26.  Vasectomia (esterilização masculina)  Operação cirúrgica onde é feito um pequeno corte nos canais deferentes para evitar que o esperma expelido contenha espermatozóides. FIM