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CORREÇÃO DO TESTE “A AIA” (OUTUBRO 2012)
1. Tempo histórico – Época medieval “Nas atalaias ardiam…”, “...manto negro sobre a cota de
malha...”
Tempo cronológico – Durante a noite “Ora uma noite...”
Espaço físico – Castelo, câmara
Espaço social – As personagens movem-se num espaço nobre embora haja diferenças sociais que se
revelam nos berços e no catre onde a aia dormia.
2. A aia era uma “bela e robusta” escrava, leal, servia fielmente os seus senhores a quem amava, era
humilde, meiga e muito corajosa. Acreditava ainda que a vida na terra continuava no céu onde
esperava servir novamente o seu rei.
O tio era o irmão bastardo do rei, “homem de rapina”, “depravado e bravio” que vivia “à maneira de
um lobo”, selvagem, ganacioso, cobarde e cruel, “desejando só a realeza por causa dos seus
tesouros”.
2.1. A forma como amava os seus senhores, a proteção do pequeno príncipe e o facto de ter dado o seu
filho à morte suicidando-se em seguida relacionam-se com o facto de a aia ser leal, corajosa e
acreditar na vida depois da morte.
As características do tio estão relacionadas com a forma como ele atacou e saqueou as aldeias
“deixando um sulco de matança e ruínas” e o facto de entrar no castelo durante a noite a fim de,
cobardemente, matar o principezinho.
2.2. Caracterização direta: “homem depravado e bravio”, “bela e robusta escrava”
Caracterização indireta: “Rapidamente, sem uma vacilação, arrebatou o príncipe do seu berço de
marfim...deitou-o no berço real que cobriu com um brocado.”
“Bruscamente um homem enorme...abafando os seus gritos no manto, abalou furiosamente.”
3. O narrador é ausente: “Nascida naquela casa real, ela tinha a paixão, a religião dos seus senhores.”
Quanto ao ponto de vista, é objetivo “Descerrou violentamente a cortina” com marcas de
subjetividade “Ai! A presa agora era aquela criancinha...”
4. O aspetos comuns são: ambos tinham nascido na mesma noite de Verão, o mesmo seio os
criava, os olhos de ambos reluziam como pedras preciosas.
Os aspetos que os distinguem são: um era escravo com o cabelo negro e crespo que dormia num
berço pobre e de verga, o outro era o príncipe com o cabelo louro e fino que dormia num berço
magnífico de marfim.
5. As situações que deram origem ao grande temor são o facto de, devido à morte do rei e de grande
parte da nobreza, o reino estar indefeso, governado por uma rainha frágil, à mercê do bastardo que
tinha descido dos montes para se apoderar do trono e “deixando um sulco de matança e ruínas”,
aproximava-se do castelo a fim de matar o pequeno príncipe.
6. Metáfora – “O homem de rapina…”
Comparação – “… tombando molemente como um fardo…”
Antítese – “…cabelo negro e crespo /cabelo louro e fino…”
Adjetivação – “… de face flamejante…” , “…homem depravado e bravio…”
Enumeração – “…avistou homens, um clarão de lanternas, brilho de armas…”
7. As espessas portas do tesouro rodaram lentamente.
as – determinante artigo definido
espessas – adjetivo
portas – nome comum concreto
do – contração da preposição de + artigo definido
tesouro - nome comum concreto
rodaram – verbo, pretérito perfeito do indicativo
lentamente – advérbio de modo
8. Somente a ama leal parecia segura
Somente – compl. circunst. de modo
A ama leal – sujeito
Leal – atributo
Parecia segura – predicado
Segura – nome predicativo do sujeito
9. A cortina foi descerrada violentamente pela aia.
10. Momento descritivo – “Ao lado dele, outro menino dormia no berço…pobre e de verga.”
A ação pára para a descrição de ambientes e personagens e os verbos estão no pretérito
imperfeito.
Momento narrativo – “Bruscamente, um homem enorme… surgiu à porta da câmara…abalou
furiosamente.”
A ação avança e os verbos estão no pretérito perfeito.
11. Nos dois últimos parágrafos, as personagens intervenientes são a aia, os dois bebés e o tio. O
quarto dos bebés é o espaço onde decorre a ação.
Quando a aia estava prestes a deitar-se, ouviu um ruído de luta, um corpo a tombar e, ao abrir a
cortina, viu homens com armas. Compreendendo que o tio se aproximava do quarto para matar o
principezinho, rapidamente trocou os bebés de berço. Um homem enorme, acompanhado por
outros, entrou na câmara e, dirigindo-se ao berço de marfim, de um modo violento, pegou no
bebé e levou-o.
A aia demonstrou uma enorme coragem e sangue-frio enquanto que o tio, um homem enorme,
com um manto negro sobre a cota de malha, mostrou ser agressivo e violento.

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Correcao do teste aia net

  • 1. CORREÇÃO DO TESTE “A AIA” (OUTUBRO 2012) 1. Tempo histórico – Época medieval “Nas atalaias ardiam…”, “...manto negro sobre a cota de malha...” Tempo cronológico – Durante a noite “Ora uma noite...” Espaço físico – Castelo, câmara Espaço social – As personagens movem-se num espaço nobre embora haja diferenças sociais que se revelam nos berços e no catre onde a aia dormia. 2. A aia era uma “bela e robusta” escrava, leal, servia fielmente os seus senhores a quem amava, era humilde, meiga e muito corajosa. Acreditava ainda que a vida na terra continuava no céu onde esperava servir novamente o seu rei. O tio era o irmão bastardo do rei, “homem de rapina”, “depravado e bravio” que vivia “à maneira de um lobo”, selvagem, ganacioso, cobarde e cruel, “desejando só a realeza por causa dos seus tesouros”. 2.1. A forma como amava os seus senhores, a proteção do pequeno príncipe e o facto de ter dado o seu filho à morte suicidando-se em seguida relacionam-se com o facto de a aia ser leal, corajosa e acreditar na vida depois da morte. As características do tio estão relacionadas com a forma como ele atacou e saqueou as aldeias “deixando um sulco de matança e ruínas” e o facto de entrar no castelo durante a noite a fim de, cobardemente, matar o principezinho. 2.2. Caracterização direta: “homem depravado e bravio”, “bela e robusta escrava” Caracterização indireta: “Rapidamente, sem uma vacilação, arrebatou o príncipe do seu berço de marfim...deitou-o no berço real que cobriu com um brocado.” “Bruscamente um homem enorme...abafando os seus gritos no manto, abalou furiosamente.” 3. O narrador é ausente: “Nascida naquela casa real, ela tinha a paixão, a religião dos seus senhores.” Quanto ao ponto de vista, é objetivo “Descerrou violentamente a cortina” com marcas de subjetividade “Ai! A presa agora era aquela criancinha...” 4. O aspetos comuns são: ambos tinham nascido na mesma noite de Verão, o mesmo seio os criava, os olhos de ambos reluziam como pedras preciosas. Os aspetos que os distinguem são: um era escravo com o cabelo negro e crespo que dormia num berço pobre e de verga, o outro era o príncipe com o cabelo louro e fino que dormia num berço magnífico de marfim. 5. As situações que deram origem ao grande temor são o facto de, devido à morte do rei e de grande parte da nobreza, o reino estar indefeso, governado por uma rainha frágil, à mercê do bastardo que tinha descido dos montes para se apoderar do trono e “deixando um sulco de matança e ruínas”, aproximava-se do castelo a fim de matar o pequeno príncipe. 6. Metáfora – “O homem de rapina…” Comparação – “… tombando molemente como um fardo…” Antítese – “…cabelo negro e crespo /cabelo louro e fino…” Adjetivação – “… de face flamejante…” , “…homem depravado e bravio…” Enumeração – “…avistou homens, um clarão de lanternas, brilho de armas…”
  • 2. 7. As espessas portas do tesouro rodaram lentamente. as – determinante artigo definido espessas – adjetivo portas – nome comum concreto do – contração da preposição de + artigo definido tesouro - nome comum concreto rodaram – verbo, pretérito perfeito do indicativo lentamente – advérbio de modo 8. Somente a ama leal parecia segura Somente – compl. circunst. de modo A ama leal – sujeito Leal – atributo Parecia segura – predicado Segura – nome predicativo do sujeito 9. A cortina foi descerrada violentamente pela aia. 10. Momento descritivo – “Ao lado dele, outro menino dormia no berço…pobre e de verga.” A ação pára para a descrição de ambientes e personagens e os verbos estão no pretérito imperfeito. Momento narrativo – “Bruscamente, um homem enorme… surgiu à porta da câmara…abalou furiosamente.” A ação avança e os verbos estão no pretérito perfeito. 11. Nos dois últimos parágrafos, as personagens intervenientes são a aia, os dois bebés e o tio. O quarto dos bebés é o espaço onde decorre a ação. Quando a aia estava prestes a deitar-se, ouviu um ruído de luta, um corpo a tombar e, ao abrir a cortina, viu homens com armas. Compreendendo que o tio se aproximava do quarto para matar o principezinho, rapidamente trocou os bebés de berço. Um homem enorme, acompanhado por outros, entrou na câmara e, dirigindo-se ao berço de marfim, de um modo violento, pegou no bebé e levou-o. A aia demonstrou uma enorme coragem e sangue-frio enquanto que o tio, um homem enorme, com um manto negro sobre a cota de malha, mostrou ser agressivo e violento.