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SUGESTÃO DE APLICABILIDADE DO MATERIAL DO PROGRAMA PACTO
PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
CADERNO II – O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO
O objetivo do caderno II é fornecer algumas reflexões e chaves-analíticas que
possam facilitar o processo de aproximação e conhecimento dos estudantes
que chegam à escola.
Quem é este aluno? Quais são suas expectativas? A escola atende a essas
expectativas? Quais os desafios do ensino médio? Qual a relação do Pacto e
do Reinventando o Ensino Médio com o futuro desse jovem?
Se quisermos compreender é necessário conhecer!
1 - Construindo uma noção de juventude
Não É Sério. Charlie Brown Jr.
Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério
O jovem no Brasil nunca é levado a sério
Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério, não é sério
Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério
O jovem no Brasil nunca é levado a sério
Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério, não é sério
Sempre quis falar Nunca tive chance
Tudo que eu queria estava fora do meu alcance
Sim, já já faz um tempo
Mas eu gosto de lembrar
Cada um, cada um, cada lugar, um lugar
Eu sei como é difícil
Eu sei como é difícil acreditar
Mas essa porra um dia vai mudar
Se não mudar, pra onde vou
Não cansado de tentar de novo
Passa a bola, eu jogo o jogo
O que é possível refletir após ouvir a música?
Enxergar o jovem pela ótica dos problemas é reduzir a complexidade deste
momento de vida?
Para que possamos definir o que é o jovem propomos que em um quadro o
mediador escreva a palavra juventudes e solicite aos cursistas que escrevam
palavras que definam a juventude. No final deste momento, sugira uma
discussão na sala sobre o tema juventude para que juntos completem a
seguinte frase:
Superar a visão de transição é enxergar a juventude como.........!
As distintas condições sociais (origem de classe e cor da pele, por exemplo), a
diversidade cultural (as identidades culturais e religiosas, os diferentes valores
familiares etc), a diversidade de gênero (a heterossexualidade, a
homossexualidade, a transexualidade) e até mesmo as diferenças territoriais se
articulam para a constituição das diferentes modalidades de se vivenciar a
juventude. Pag. 15
2 – Jovens, culturas, identidades e tecnologias
A identidade é mais uma escolha do que uma imposição!
Uma das mais importantes tarefas das instituições educativas hoje está em
contribuir para que os jovens possam realizar escolhas conscientes sobre suas
trajetórias pessoais e construir os seus próprios acervos de valores e
conhecimentos não mais impostos como heranças familiares ou institucionais.
Pag.19
O vídeo “Todos nós queremos ser jovens” mostra como as juventudes são
diversas em função do comportamento, do tempo histórico, dos lugares e
contextos sociais. Percebemos a construção da juventude, desde a década de
1940 até os dias atuais. https://www.youtube.com/watch?v=-UTxmO_sNZA
Ao posicionar o aluno/ jovem – cada qual com sua característica, bagagem de
vida, sonhos, anseios e realidade - no centro de todo processo educacional, o
Reinventando o Ensino Médio deverá viabilizar trajetórias e percursos
curriculares diferenciados, a fim de permitir aos estudantes o exercício da
escolha.
“Quem mexe com a internet fica bom em quase tudo,
quem tem computador nem precisa de estudo,
estudar pra quê? Pato Fu.
Assista o clipe da banda Pato Fu:
https://www.youtube.com/watch?v=67FwgCiI63A
O uso por parte da escola e dos alunos de novos recursos tecnológicos faz
com que os alunos do atual mundo cibernético tenham uma atuação mais
prática nas mais variadas situações de aprendizagem dentro e fora do espaço
escolar e não se sintam excluídos do cenário mundial.
Uma das áreas propostas pelo Reinventando o Ensino Médio é a área
Tecnologia da Informação em que é permitido aos alunos os conhecimentos e
habilidades das tecnologias da informação, tornando-o capaz de avaliar as
implicações da computação na sociedade em geral e em sua comunidade.
“Sou discriminado por não participar de nenhuma rede social. É como se eu
fosse um alien!” “Digita no Google. Se não aparecer nada é porque não existe!”
“Não sei como era possível paquerar quando não existia o Orkut”
Cibercultura: conjunto de práticas, atitudes, significados, símbolos, modos de
pensamento e de valores produzidos, experimentados e compartilhados no
ciberespaço.
Ciberespaço: O termo é aqui compreendido como o território que surge da
interconexão mundial dos computadores, a internet. Não se refere apenas à
infraestrutura material da comunicação digital, mas também ao universo
oceânico de informações que ela abriga. É um espaço como existência tão real
quanto qualquer outro. Pag.26
3 – Projetos de vida, escola e trabalho
Quem sou eu? Para onde vou? Qual rumo devo tomar na minha vida?
O Reinventando o Ensino Médio considera o jovem, seus projetos de vida e a
importância da escola na realização desses, escuta, conhece e valoriza os
seus alunos; quebra estereótipos e imagens que denigrem o comportamento
desses jovens. Ele possibilita o enriquecimento curricular através de formação
extraescolar, através da qual o aluno, em diferentes situações de
aprendizagem, é provocado também a desenvolver seus sentimentos, mostrar
suas ideias e trabalhar sua afetividade.
Vamos pensar um pouco mais, assistindo o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=QktLYlDUAFI
Ao assistir o vídeo sugerido e realizar a leitura da tirinha acima assim como a
definição de projeto de vida constante no caderno II do Pacto, discuta com
seus colegas como a escola e a proposta do Reinventando o Ensino Médio
podem ajudar e apoiar os estudantes no desenvolvimento dos seus projetos de
vida, afinal:
Não podemos projetar pelos outros!
Podemos dizer que os jovens se inserem no mundo do trabalho por caminhos e
motivos diversos, dando a ele significados distintos. Temos que estar atentos
aos múltiplos sentidos que o trabalho pode ter para o jovem.
“O ‘unir o útil ao agradável’ e o ‘fazer o que gosta’, mesmo que muitas vezes se
transforme em ‘gostar do que faz’, não está ausente do ideal de trabalho dos
jovens. (...) falar em trabalho ideal hoje, portanto representa, para a maioria dos
jovens, o desejo de estar empregado ou, pelo menos, trabalhando” Lima, 2002,
p.59
O trabalho também faz juventude!
4 – Formação das Juventudes, participação e escola
Um dos objetivos específicos do Reinventando o Ensino Médio é evidenciar o
lugar do estudante como sujeito do conhecimento e protagonista de sua
formação, respeitados os seus respectivos direitos e deveres.
Para dar vez e voz ao aluno, uma mudança de toda estrutura curricular foi
organizada de modo que o Ensino Médio proporcione o acesso a temáticas e
abordagens que despertem o interesse dos estudantes, fazendo com que a
escola venha a ser vivida como uma experiência significativa na formação da
autonomia pessoal e na capacidade de inserção social.
Ao destacar os novos papéis desempenhados pelo conhecimento na
contemporaneidade e inseri-los no contexto dos alunos, esses sentem que as
áreas do conhecimento estão presentes e vivas no seu cotidiano, o que
acarreta mais interesse em estudar; uma elevação dos indicadores de
desempenho escolar e um crescimento pessoal; elevação do nível de
proficiência nos testes internos e externos de avaliação e uma redução nos
índices de abandono/evasão e diminuição na distorção idade/série.
O vídeo “Juventude Nota 10” é uma produção do Canal Futura, que, além de
debater as imagens que contemporaneamente construímos sobre jovens, traz
reflexões de especialistas acerca das relações do jovem com a escola.
Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=TWmOLGRFC_M
Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=UPYiiIrnx-s
Parte 3: https://www.youtube.com/watch?v=AbWb8BXzMnA
E qual é então o seu papel para uma educação voltada para o sucesso da
juventude?
Ao destacar os novos papéis desempenhados pelo conhecimento na
contemporaneidade e inseri-los no contexto dos alunos, esses sentem que as
áreas do conhecimento estão presentes e vivas no seu cotidiano, o que
acarreta mais interesse em estudar; uma elevação dos indicadores de
desempenho escolar e um crescimento pessoal; elevação do nível de
proficiência nos testes internos e externos de avaliação e uma redução nos
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Sidéia sugestão 2 de oficina juventudes

  • 1. SUGESTÃO DE APLICABILIDADE DO MATERIAL DO PROGRAMA PACTO PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO CADERNO II – O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO O objetivo do caderno II é fornecer algumas reflexões e chaves-analíticas que possam facilitar o processo de aproximação e conhecimento dos estudantes que chegam à escola. Quem é este aluno? Quais são suas expectativas? A escola atende a essas expectativas? Quais os desafios do ensino médio? Qual a relação do Pacto e do Reinventando o Ensino Médio com o futuro desse jovem? Se quisermos compreender é necessário conhecer! 1 - Construindo uma noção de juventude Não É Sério. Charlie Brown Jr. Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério O jovem no Brasil nunca é levado a sério Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério, não é sério Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério O jovem no Brasil nunca é levado a sério Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério, não é sério Sempre quis falar Nunca tive chance Tudo que eu queria estava fora do meu alcance Sim, já já faz um tempo Mas eu gosto de lembrar Cada um, cada um, cada lugar, um lugar Eu sei como é difícil Eu sei como é difícil acreditar Mas essa porra um dia vai mudar Se não mudar, pra onde vou Não cansado de tentar de novo Passa a bola, eu jogo o jogo O que é possível refletir após ouvir a música? Enxergar o jovem pela ótica dos problemas é reduzir a complexidade deste momento de vida?
  • 2. Para que possamos definir o que é o jovem propomos que em um quadro o mediador escreva a palavra juventudes e solicite aos cursistas que escrevam palavras que definam a juventude. No final deste momento, sugira uma discussão na sala sobre o tema juventude para que juntos completem a seguinte frase: Superar a visão de transição é enxergar a juventude como.........! As distintas condições sociais (origem de classe e cor da pele, por exemplo), a diversidade cultural (as identidades culturais e religiosas, os diferentes valores familiares etc), a diversidade de gênero (a heterossexualidade, a homossexualidade, a transexualidade) e até mesmo as diferenças territoriais se articulam para a constituição das diferentes modalidades de se vivenciar a juventude. Pag. 15 2 – Jovens, culturas, identidades e tecnologias A identidade é mais uma escolha do que uma imposição! Uma das mais importantes tarefas das instituições educativas hoje está em contribuir para que os jovens possam realizar escolhas conscientes sobre suas trajetórias pessoais e construir os seus próprios acervos de valores e conhecimentos não mais impostos como heranças familiares ou institucionais. Pag.19 O vídeo “Todos nós queremos ser jovens” mostra como as juventudes são diversas em função do comportamento, do tempo histórico, dos lugares e contextos sociais. Percebemos a construção da juventude, desde a década de 1940 até os dias atuais. https://www.youtube.com/watch?v=-UTxmO_sNZA Ao posicionar o aluno/ jovem – cada qual com sua característica, bagagem de vida, sonhos, anseios e realidade - no centro de todo processo educacional, o
  • 3. Reinventando o Ensino Médio deverá viabilizar trajetórias e percursos curriculares diferenciados, a fim de permitir aos estudantes o exercício da escolha. “Quem mexe com a internet fica bom em quase tudo, quem tem computador nem precisa de estudo, estudar pra quê? Pato Fu. Assista o clipe da banda Pato Fu: https://www.youtube.com/watch?v=67FwgCiI63A O uso por parte da escola e dos alunos de novos recursos tecnológicos faz com que os alunos do atual mundo cibernético tenham uma atuação mais prática nas mais variadas situações de aprendizagem dentro e fora do espaço escolar e não se sintam excluídos do cenário mundial. Uma das áreas propostas pelo Reinventando o Ensino Médio é a área Tecnologia da Informação em que é permitido aos alunos os conhecimentos e habilidades das tecnologias da informação, tornando-o capaz de avaliar as implicações da computação na sociedade em geral e em sua comunidade. “Sou discriminado por não participar de nenhuma rede social. É como se eu fosse um alien!” “Digita no Google. Se não aparecer nada é porque não existe!” “Não sei como era possível paquerar quando não existia o Orkut”
  • 4. Cibercultura: conjunto de práticas, atitudes, significados, símbolos, modos de pensamento e de valores produzidos, experimentados e compartilhados no ciberespaço. Ciberespaço: O termo é aqui compreendido como o território que surge da interconexão mundial dos computadores, a internet. Não se refere apenas à infraestrutura material da comunicação digital, mas também ao universo oceânico de informações que ela abriga. É um espaço como existência tão real quanto qualquer outro. Pag.26 3 – Projetos de vida, escola e trabalho Quem sou eu? Para onde vou? Qual rumo devo tomar na minha vida? O Reinventando o Ensino Médio considera o jovem, seus projetos de vida e a importância da escola na realização desses, escuta, conhece e valoriza os seus alunos; quebra estereótipos e imagens que denigrem o comportamento desses jovens. Ele possibilita o enriquecimento curricular através de formação extraescolar, através da qual o aluno, em diferentes situações de aprendizagem, é provocado também a desenvolver seus sentimentos, mostrar suas ideias e trabalhar sua afetividade. Vamos pensar um pouco mais, assistindo o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=QktLYlDUAFI
  • 5. Ao assistir o vídeo sugerido e realizar a leitura da tirinha acima assim como a definição de projeto de vida constante no caderno II do Pacto, discuta com seus colegas como a escola e a proposta do Reinventando o Ensino Médio podem ajudar e apoiar os estudantes no desenvolvimento dos seus projetos de vida, afinal: Não podemos projetar pelos outros! Podemos dizer que os jovens se inserem no mundo do trabalho por caminhos e motivos diversos, dando a ele significados distintos. Temos que estar atentos aos múltiplos sentidos que o trabalho pode ter para o jovem. “O ‘unir o útil ao agradável’ e o ‘fazer o que gosta’, mesmo que muitas vezes se transforme em ‘gostar do que faz’, não está ausente do ideal de trabalho dos jovens. (...) falar em trabalho ideal hoje, portanto representa, para a maioria dos jovens, o desejo de estar empregado ou, pelo menos, trabalhando” Lima, 2002, p.59 O trabalho também faz juventude! 4 – Formação das Juventudes, participação e escola Um dos objetivos específicos do Reinventando o Ensino Médio é evidenciar o lugar do estudante como sujeito do conhecimento e protagonista de sua formação, respeitados os seus respectivos direitos e deveres. Para dar vez e voz ao aluno, uma mudança de toda estrutura curricular foi organizada de modo que o Ensino Médio proporcione o acesso a temáticas e abordagens que despertem o interesse dos estudantes, fazendo com que a escola venha a ser vivida como uma experiência significativa na formação da autonomia pessoal e na capacidade de inserção social.
  • 6. Ao destacar os novos papéis desempenhados pelo conhecimento na contemporaneidade e inseri-los no contexto dos alunos, esses sentem que as áreas do conhecimento estão presentes e vivas no seu cotidiano, o que acarreta mais interesse em estudar; uma elevação dos indicadores de desempenho escolar e um crescimento pessoal; elevação do nível de proficiência nos testes internos e externos de avaliação e uma redução nos índices de abandono/evasão e diminuição na distorção idade/série. O vídeo “Juventude Nota 10” é uma produção do Canal Futura, que, além de debater as imagens que contemporaneamente construímos sobre jovens, traz reflexões de especialistas acerca das relações do jovem com a escola. Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=TWmOLGRFC_M Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=UPYiiIrnx-s Parte 3: https://www.youtube.com/watch?v=AbWb8BXzMnA E qual é então o seu papel para uma educação voltada para o sucesso da juventude?
  • 7. Ao destacar os novos papéis desempenhados pelo conhecimento na contemporaneidade e inseri-los no contexto dos alunos, esses sentem que as áreas do conhecimento estão presentes e vivas no seu cotidiano, o que acarreta mais interesse em estudar; uma elevação dos indicadores de desempenho escolar e um crescimento pessoal; elevação do nível de proficiência nos testes internos e externos de avaliação e uma redução nos índices de abandono/evasão e diminuição na distorção idade/série. O vídeo “Juventude Nota 10” é uma produção do Canal Futura, que, além de debater as imagens que contemporaneamente construímos sobre jovens, traz reflexões de especialistas acerca das relações do jovem com a escola. Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=TWmOLGRFC_M Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=UPYiiIrnx-s Parte 3: https://www.youtube.com/watch?v=AbWb8BXzMnA E qual é então o seu papel para uma educação voltada para o sucesso da juventude?