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Poeta, cronista, contista e tradutor brasileiro. Sua obra traduz a visão de um individualista comprometido com a realidade social. Na poética de Carlos Drummond de Andrade, a expressão pessoal evolui numa linha em que a originalidade e a unidade do projeto se confirmam a cada passo. Ao mesmo tempo, também se assiste à construção de uma obra fiel à tradição literária que reúne a paisagem brasileira à poesia culta ibérica e européia. Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade natal, em Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro .
 
 
 
Jorge Mateus de Lima nasceu em União, no interior de Alagoas, filho de um senhor-de-engenho de antiga linhagem. Passou sua infância entre o engenho e a cidade natal e realizou seus estudos secundários no colégio Diocesano de Maceió. Em 1907 compôs um poema de teor parnasiano que se tornou célebre, O acendedor de lampiões. Começou a estudar Medicina em Salvador e formou-se no Rio de Janeiro. Voltou para Maceió onde exerceu a profissão de médico e elegeu-se deputado estadual. Em 1930, mudou-se definitivamente para o Rio de Janeiro, tornando-se professor de Literatura Brasileira na Universidade do Brasil. Após a queda do Estado Novo, militou na política, elegendo-se vereador no antigo Distrito Federal, pela UDN. Faleceu em 1953.
 
 
 
Murilo Monteiro Mendes nasceu em Juiz Fora, Minas Gerais, em 13 de maio de 1901 e morreu em Lisboa, no dia 13 de agosto de 1975. Jamais escreveu um verso ou poema banal. Foi barroco e surrealista. Moderno e tradicional; sempre mantendo uma independência e um certo desprezo, pelo enquadramento dos manifestos. Defensor da liberdade, Mendes se declarou inimigo pessoal de Hilter, como foi e seria sempre de quaisquer tiranos. Talvez, por isso, o governo General Franco o tenha considerado "persona non grata", quando deveria ir à Espanha. Em tudo Murilo foi revolucionário. Até sua conversão para o cristianismo, tão incompreendida, na polaridade angelismo/demonismo, foi ao contrário um ato de resistência, (que estava ao mesmo tempo acontecendo na Europa, principalmente na França) e não se tratava de aceitação e sim, uma nova proposição: a saber, a proposta de um catolicismo mais voltado para os problemas humanos, terrenos .
Cartão postal  Domingo no jardim público pensativo. Consciências corando ao sol nos bancos, bebês arquivados em carrinhos alemães esperam pacientemente o dia em que poderão ler o Guarani. Passam braços e seios com um jeitãoque se Lenine visse não fazia o Soviete.  Marinheiros americanos bêbedosfazem pipi  na estátua de Barroso, portugueses de bigode e corrente de relógio abocanham mulatas. O sol afunda-se no ocaso como a cabeça daquela menina sardenta na almofada de ramagens bordadas por Dona  Cocota Pereira.
 
 

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  • 12. Murilo Monteiro Mendes nasceu em Juiz Fora, Minas Gerais, em 13 de maio de 1901 e morreu em Lisboa, no dia 13 de agosto de 1975. Jamais escreveu um verso ou poema banal. Foi barroco e surrealista. Moderno e tradicional; sempre mantendo uma independência e um certo desprezo, pelo enquadramento dos manifestos. Defensor da liberdade, Mendes se declarou inimigo pessoal de Hilter, como foi e seria sempre de quaisquer tiranos. Talvez, por isso, o governo General Franco o tenha considerado "persona non grata", quando deveria ir à Espanha. Em tudo Murilo foi revolucionário. Até sua conversão para o cristianismo, tão incompreendida, na polaridade angelismo/demonismo, foi ao contrário um ato de resistência, (que estava ao mesmo tempo acontecendo na Europa, principalmente na França) e não se tratava de aceitação e sim, uma nova proposição: a saber, a proposta de um catolicismo mais voltado para os problemas humanos, terrenos .
  • 13. Cartão postal  Domingo no jardim público pensativo. Consciências corando ao sol nos bancos, bebês arquivados em carrinhos alemães esperam pacientemente o dia em que poderão ler o Guarani. Passam braços e seios com um jeitãoque se Lenine visse não fazia o Soviete. Marinheiros americanos bêbedosfazem pipi na estátua de Barroso, portugueses de bigode e corrente de relógio abocanham mulatas. O sol afunda-se no ocaso como a cabeça daquela menina sardenta na almofada de ramagens bordadas por Dona Cocota Pereira.
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