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Biologia:plantas avasculares algas
INTRODUÇÃO  Plantas avasculares são plantas que  não apresentam tecidos condutores de seiva bruta (rica em sais minerais e água) e nem de seiva elaborada (rica em açúcares provenientes da fotossíntese e água), respectivamente, xilema e floema. Neste grupo estão as Briófitas (divididas nas Classes Hepaticae, Anthocerotae e Musci - as hepáticas, as antoceráceas e os musgos).
     As algas compreendem vários grupos de seres vivos aquáticos e autotróficos, ou seja, que produzem a energia necessária ao seu metabolismo através da fotossíntese. A maior parte das espécies de algas são unicelulares e, mesmo as mais complexas – algumas com tecidos diferenciados – não possuem raízes, caules ou folhas verdadeiras[1].
     Embora tenham, durante muito tempo, sido consideradas como plantas, apenas as algas verdes têm uma relação evolutiva com as plantas terrestres (Embriófitas); os grupos restantes de algas representam linhas independentes de desenvolvimento evolutivo, paralelo.       A disciplina da biologia que estuda as algas é a ficologia ou algologia, tradicionalmente uma especialização da botânica.
FILOGENIA
 MOROFOLOGIA DAS PLANTAS AVASCULARESSAMAMBAIASMUSGOS
MUSGOS          As briófitas são organismos multicelulares autótrofos, de pequeno porte, a grande maioria não ultrapassa 30 cm. Vivem em ambientes úmidos e sombreados; não possuem sistema de vasos condutores.       As características gerais são: A grande maioria das espécies é terrestre de ambiente úmido e sombreado (musgos, hepáticos anthóceros). São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão célula a célula. Ocorrem ainda espécies com a Ricciocarpus natans que flutua em H2O doce e a Riccia flutuantes que vivem submersas em água doce. O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível. 
 SAMAMBAIAS  As Pteridófitos são atuais, e as outras divisões existentes foram extintas no fim do devoniano e se caracteriza como:      Grande diversidade de formas e habitat; caule, em geral, é um rizoma subterrâneo, exceto em espécies eretas;   Raízes se formam na porção inferior de um caule aéreo ou na superfície inferior do rizoma;  Folhas ( megáfilos ) são chamadas de fronde e apresentam pecíolo e lâmina, que pode ser inteira ou pinada. A continuação do pecíolo na lâmina é chamada de raque; fixadas à raque e mais ou menos opostas umas às outras, estão pares de folhas chamadas pinas. As frondes jovens são chamadas de báculos e expandem se por desenrolamento;
      Na maioria das plantas, as folhas são tanto fotossintetizante quanto esporófilosesporófilos apresentam na face abaxial pequenos pontos escuros chamados soros , que são reuniões de esporângios. Estes podem ou não estar protegidos por uma película chamada indúsio;         Esporângio eusporangiado: característico de ordens mais primitivas, seu desenvolvimento ocorre a partir de um grupo de células do esporófilo e, portanto, a parede do esporângio é pluriestratificada;          Esporângio leptosporado: desenvolve - se a partir de uma única célula do esporófilo e, portanto, apresentam parede uniestratificada;maioria homosporada, com protalo monóico e exospórico ( aquáticas são heterosporadas, com protalo dióico e endospórico ).
FISIOLOGIA DAS PLANTAS AVASCULARES
ADAPTAÇÕES EVOLUTIVAS
ALGAS        Levando em consideração a teoria da seleção natural de Darwin, algumas algas ao perder o seu habitat (água), tiveram de se adaptar ao novo meio sem a água... Para isto foram sofrendo modificações internas em seu metabolismo e, em um certo ponto, atingiram a perfeição, ou seja, ao que elas são atualmente.
Plantas Avasculares         Por adaptação entende-se a possível harmonia entre o organismo e o meio.adaptação é o conjunto de modificações provocadas na constituição de um organismo pela ação contínua de um meio diferente daquele onde, inicialmente, este se desenvolveu ou seus ascendentes.Embora para cada ser vivo haja um padrão de desenvolvimento estabelecido e comandado pelo seu patrimônio genético (genótipo), os fatores abióticos atuam sobre os genes, modificando a sua expressão em vários sentidos.Há genótipos com maior ou menor grau de plasticidade fenotípica, permitindo a ocorrência de seus representantes em ambientes diversos ou não, respectivamente
       Portanto, a plasticidade fenotípica é a habilidade de um  organismo em alterar sua fisiologia/morfologia em resposta a mudanças nas condições ambientais; habilidade particularmente importante para as plantas, cujo estilo de vida estática requer que as mesmas lidem com as diferentes adaptações podem envolver as partes vegetativas e/ou reprodutivas de uma planta e podem ser classificadas conforme a situação a ser enfrentada         Ex:  a ausência de folhas é uma adaptação das plantas para ambientes com pouca água, porque este é um traço apresentado por muitas plantas não relacionadas genealogicamente mas que vivem nesses ecossistemas. 
EXEMPLO DE ADAPTAÇÃO DE UMA PLANTA AVASCULAR As briófitas confinam-se a ambientes húmidos – é a água que faz a dispersão dos esporos - e mantêm-se pequenas durante todo o seu ciclo de vida .
PROCESSO REPRODUTIVO
Algas Reprodução         A reprodução das algas pode ser assexuada, por meio da divisão longitudinal ou transversal de um indivíduo, ou por meio de esporos, como ocorre com os organismos unicelulares; ou sexuada, na qual duas células, ou gametas, procedentes de indivíduos distintos, se unem para formar um novo organismo. A reprodução das algas é assexuada ( ocorre por bipartição e por formação de esporos).
REPRODUÇÃO DAS PLANTAS
Vegetais avasculares       O Reino Vegetal é representado por três filos de algas ( Clorofíceas, Rodofíceas e Feofíceas) e Briófitas avasculares e dois filos vasculares.     Filos Avasculares: São plantas destituídas de vasos condutores de seivas vegetais. As substâncias são distribuídas de um lugar para o outro por difusão. As algas avasculares não apresentam raiz, caule e folhas.
REPRODUÇÃO SEXUADA OCORRE POR FECUNDAÇÃO a) Isogamia: Os gametas são iguais na forma e no comportamento. b) Heterogamia: Os gametas são iguais no comportamento e diferentes na forma. c) Oogamia: Os gametas são diferentes na forma e no comporta-mento.  
b) Conjugação: Quando determinadas células de dois filamentos próximos modificam-se e formamum prolongamento que fazem o papel de gametas. O material genético de um se mistura com o material genético do outro(conjugação) formandoum zigoto que sofre divisões meióticas formando células haplóides (n), que sofrem varias mitoses, formandoum novo individuo.  
      Metagênese: Caso especial de reprodução das algas, onde ocorre alternância entre sexuada com assexuada. A planta diplóide (2n) (chamada esporófito) que produz, por meiose, esporos haplóides (n). Quando são eliminados pela planta e caiem em local favorável germinam formando plantas haplóides (n). Parte produz gametas masculino (microgametas) e parte gametas feminino (macrogametas). Os gametas unem-se e formam um zigoto que forma uma nova alga.
 BRIÓFITAS   Em seu ciclo reprodutivo (metagênese = alternância de reprodução) as briófitas passam por duas fazes: 1a fase - Esporófito: Assexuada e diplóide (2n). É desenvolvido no gametófito o espórofito, constituído de uma seta ou haste que na ponta há uma cápsula diplóide (2n) quando amadurece sofre meiose. O papuz abre e a coifa cai liberando os esporos haplóides (n). 2a fase -Gametófito: Sexuada e haplóide (n). Nessa fase o gametófito forma os gametângios que são os órgãos produtores dos gametas.     a) Anterídio: gametângio masculino     b) Arquegônio: gametângio feminino
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
EPIFITISMO OU INQUILINISMO         Quando alguns vegetais - como os musgos, orquídeas, bromélias e samambaias - necessitam apoiarem-se no tronco de alguma árvore maior para poderem crescer sem, no entanto, parasitarem-na, os ecólogos chamam essa relação de epifitismo; sendo epífita a espécie que obtêm o proveito. -  Epífias (Epi = em cima):  Significa que cresce em outras plantas -  Espécies Reunidas: +/0 -  Espécies Separadas: 0/0
Alunas: Ingrid          N° 16 - 8,5            1° A                  Geisy                     14 - 9,0                  Ana C.                   03 - 8                  Izabela                  17 - 7                  Gabriele               13 - 7,5                  Mikaella               24  Biologia – Paola                     SESI 436

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  • 2. INTRODUÇÃO Plantas avasculares são plantas que não apresentam tecidos condutores de seiva bruta (rica em sais minerais e água) e nem de seiva elaborada (rica em açúcares provenientes da fotossíntese e água), respectivamente, xilema e floema. Neste grupo estão as Briófitas (divididas nas Classes Hepaticae, Anthocerotae e Musci - as hepáticas, as antoceráceas e os musgos).
  • 3. As algas compreendem vários grupos de seres vivos aquáticos e autotróficos, ou seja, que produzem a energia necessária ao seu metabolismo através da fotossíntese. A maior parte das espécies de algas são unicelulares e, mesmo as mais complexas – algumas com tecidos diferenciados – não possuem raízes, caules ou folhas verdadeiras[1].
  • 4. Embora tenham, durante muito tempo, sido consideradas como plantas, apenas as algas verdes têm uma relação evolutiva com as plantas terrestres (Embriófitas); os grupos restantes de algas representam linhas independentes de desenvolvimento evolutivo, paralelo. A disciplina da biologia que estuda as algas é a ficologia ou algologia, tradicionalmente uma especialização da botânica.
  • 6. MOROFOLOGIA DAS PLANTAS AVASCULARESSAMAMBAIASMUSGOS
  • 7. MUSGOS As briófitas são organismos multicelulares autótrofos, de pequeno porte, a grande maioria não ultrapassa 30 cm. Vivem em ambientes úmidos e sombreados; não possuem sistema de vasos condutores. As características gerais são: A grande maioria das espécies é terrestre de ambiente úmido e sombreado (musgos, hepáticos anthóceros). São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão célula a célula. Ocorrem ainda espécies com a Ricciocarpus natans que flutua em H2O doce e a Riccia flutuantes que vivem submersas em água doce. O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível. 
  • 8. SAMAMBAIAS As Pteridófitos são atuais, e as outras divisões existentes foram extintas no fim do devoniano e se caracteriza como: Grande diversidade de formas e habitat; caule, em geral, é um rizoma subterrâneo, exceto em espécies eretas; Raízes se formam na porção inferior de um caule aéreo ou na superfície inferior do rizoma; Folhas ( megáfilos ) são chamadas de fronde e apresentam pecíolo e lâmina, que pode ser inteira ou pinada. A continuação do pecíolo na lâmina é chamada de raque; fixadas à raque e mais ou menos opostas umas às outras, estão pares de folhas chamadas pinas. As frondes jovens são chamadas de báculos e expandem se por desenrolamento;
  • 9. Na maioria das plantas, as folhas são tanto fotossintetizante quanto esporófilosesporófilos apresentam na face abaxial pequenos pontos escuros chamados soros , que são reuniões de esporângios. Estes podem ou não estar protegidos por uma película chamada indúsio; Esporângio eusporangiado: característico de ordens mais primitivas, seu desenvolvimento ocorre a partir de um grupo de células do esporófilo e, portanto, a parede do esporângio é pluriestratificada; Esporângio leptosporado: desenvolve - se a partir de uma única célula do esporófilo e, portanto, apresentam parede uniestratificada;maioria homosporada, com protalo monóico e exospórico ( aquáticas são heterosporadas, com protalo dióico e endospórico ).
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. FISIOLOGIA DAS PLANTAS AVASCULARES
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 20. ALGAS Levando em consideração a teoria da seleção natural de Darwin, algumas algas ao perder o seu habitat (água), tiveram de se adaptar ao novo meio sem a água... Para isto foram sofrendo modificações internas em seu metabolismo e, em um certo ponto, atingiram a perfeição, ou seja, ao que elas são atualmente.
  • 21. Plantas Avasculares   Por adaptação entende-se a possível harmonia entre o organismo e o meio.adaptação é o conjunto de modificações provocadas na constituição de um organismo pela ação contínua de um meio diferente daquele onde, inicialmente, este se desenvolveu ou seus ascendentes.Embora para cada ser vivo haja um padrão de desenvolvimento estabelecido e comandado pelo seu patrimônio genético (genótipo), os fatores abióticos atuam sobre os genes, modificando a sua expressão em vários sentidos.Há genótipos com maior ou menor grau de plasticidade fenotípica, permitindo a ocorrência de seus representantes em ambientes diversos ou não, respectivamente
  • 22. Portanto, a plasticidade fenotípica é a habilidade de um organismo em alterar sua fisiologia/morfologia em resposta a mudanças nas condições ambientais; habilidade particularmente importante para as plantas, cujo estilo de vida estática requer que as mesmas lidem com as diferentes adaptações podem envolver as partes vegetativas e/ou reprodutivas de uma planta e podem ser classificadas conforme a situação a ser enfrentada   Ex:  a ausência de folhas é uma adaptação das plantas para ambientes com pouca água, porque este é um traço apresentado por muitas plantas não relacionadas genealogicamente mas que vivem nesses ecossistemas. 
  • 23. EXEMPLO DE ADAPTAÇÃO DE UMA PLANTA AVASCULAR As briófitas confinam-se a ambientes húmidos – é a água que faz a dispersão dos esporos - e mantêm-se pequenas durante todo o seu ciclo de vida .
  • 25. Algas Reprodução A reprodução das algas pode ser assexuada, por meio da divisão longitudinal ou transversal de um indivíduo, ou por meio de esporos, como ocorre com os organismos unicelulares; ou sexuada, na qual duas células, ou gametas, procedentes de indivíduos distintos, se unem para formar um novo organismo. A reprodução das algas é assexuada ( ocorre por bipartição e por formação de esporos).
  • 27. Vegetais avasculares   O Reino Vegetal é representado por três filos de algas ( Clorofíceas, Rodofíceas e Feofíceas) e Briófitas avasculares e dois filos vasculares. Filos Avasculares: São plantas destituídas de vasos condutores de seivas vegetais. As substâncias são distribuídas de um lugar para o outro por difusão. As algas avasculares não apresentam raiz, caule e folhas.
  • 28.
  • 29. REPRODUÇÃO SEXUADA OCORRE POR FECUNDAÇÃO a) Isogamia: Os gametas são iguais na forma e no comportamento. b) Heterogamia: Os gametas são iguais no comportamento e diferentes na forma. c) Oogamia: Os gametas são diferentes na forma e no comporta-mento.  
  • 30. b) Conjugação: Quando determinadas células de dois filamentos próximos modificam-se e formamum prolongamento que fazem o papel de gametas. O material genético de um se mistura com o material genético do outro(conjugação) formandoum zigoto que sofre divisões meióticas formando células haplóides (n), que sofrem varias mitoses, formandoum novo individuo.  
  • 31.
  • 32.   Metagênese: Caso especial de reprodução das algas, onde ocorre alternância entre sexuada com assexuada. A planta diplóide (2n) (chamada esporófito) que produz, por meiose, esporos haplóides (n). Quando são eliminados pela planta e caiem em local favorável germinam formando plantas haplóides (n). Parte produz gametas masculino (microgametas) e parte gametas feminino (macrogametas). Os gametas unem-se e formam um zigoto que forma uma nova alga.
  • 33.
  • 34. BRIÓFITAS  Em seu ciclo reprodutivo (metagênese = alternância de reprodução) as briófitas passam por duas fazes: 1a fase - Esporófito: Assexuada e diplóide (2n). É desenvolvido no gametófito o espórofito, constituído de uma seta ou haste que na ponta há uma cápsula diplóide (2n) quando amadurece sofre meiose. O papuz abre e a coifa cai liberando os esporos haplóides (n). 2a fase -Gametófito: Sexuada e haplóide (n). Nessa fase o gametófito forma os gametângios que são os órgãos produtores dos gametas. a) Anterídio: gametângio masculino b) Arquegônio: gametângio feminino
  • 35.
  • 37. EPIFITISMO OU INQUILINISMO Quando alguns vegetais - como os musgos, orquídeas, bromélias e samambaias - necessitam apoiarem-se no tronco de alguma árvore maior para poderem crescer sem, no entanto, parasitarem-na, os ecólogos chamam essa relação de epifitismo; sendo epífita a espécie que obtêm o proveito. - Epífias (Epi = em cima): Significa que cresce em outras plantas - Espécies Reunidas: +/0 - Espécies Separadas: 0/0
  • 38. Alunas: Ingrid N° 16 - 8,5 1° A Geisy 14 - 9,0 Ana C. 03 - 8 Izabela 17 - 7 Gabriele 13 - 7,5 Mikaella 24 Biologia – Paola SESI 436