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1
Toda criança tem o direito de ser amada, e ser
feliz. As crianças fazem parte do Reino
2
Os pais têm o dever de:Os pais têm o dever de:
Ensinar a temer a Deus:
Ensina a criança o caminho que deve andar... (Pv.22:6);
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3
São diversas as formas de ViolênciaSão diversas as formas de Violência
1. Contra a criança e o adolescente;
2. Contra a mulher, o idoso e o deficiente;
3. Formas de abuso;
4. Formas de discriminação;
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4
Infância violentada éInfância violentada é
Uma violência silenciosa,Uma violência silenciosa,
Uma relação desigual deUma relação desigual de
poder.poder.
O violentador deve serO violentador deve ser
responsabilizado eresponsabilizado e
criminalmente, semcriminalmente, sem
5
Nossa responsabilidade!Nossa responsabilidade!
6
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Constituição da República Federativa do Brasil:
Artigo 227. É dever da família, da sociedade e do
Estado assegurar à criança e ao adolescente,
com absoluta prioridade, o direito à vida, à
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e comunitária, além de colocá-los a salvo de
toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão.
7
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Estatuto da Criança e do Adolescente:
Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e
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família substituta, assegurada a convivência familiar e
comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas
dependentes de substâncias entorpecentes.
Art. 20. Os filhos havidos ou não da relação do casamento, ou
por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações,
proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas
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Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e
educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no
interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as
determinações judiciais.
8
Local deAmor eRespeito
Como imporlimites semexcessos?
Crianças violentadas
assimilam o modelo errado
tornando- se pessoas
violentadoras.
Ministério da Saúde – As agressões são a principal causa de
morte entre jovens entre 5 a 19 anos. A maior parte acontece no
ambiente doméstico.
Unicef – estima que diariamente cerca de 18 mil crianças e
adolescentes sejam espancadas no Brasil, e cerca de 7 mil
mortes por ano sejam resultados destas agressões.
9
VIOLÊNCIA SEXUAL
Representa 13% do total de denúncias no Serviço de
Advocacia da criança;
A família é responsável por62% desses casos;
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O padrasto aparece 25% das vezes;
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“Nosso corpo é o templo do Espírito Santo.” O das crianças
também (I Cor. 6:19)
Os programas de TV, Jogos Interativos
e uso do computador podem atuar
como agentes incentivadores
10
ReaçõesinfantisfrenteaViolênciaSexual:
Silêncio, medo, vergonha e culpa
Podemarcar asexualidadeo resto davida
“O pior silêncio é o do
pai ou da mãe que não
defende seu filho contra
o cônjuge violentador, e
cala-se, sendo cúmplice
da tragédia.”
11
Tamanho do Problema!Tamanho do Problema!
Brasil:Brasil: 25% das gravidezes25% das gravidezes
são de adolescentes (10 a 19são de adolescentes (10 a 19
anos).anos).
12
Tipos de VIOLÊNCIA
1. FÍSICA – uso excessivo da força com objetivo
claro ou não de ferir (espancamentos, socos,
queimaduras,uso de objetos, amarrar crianças,
líquidos quentes, uso de correntes, cárcere etc...)
2. PSICOLÓGICA – negação do afeto e
segurança (rejeição, depreciação, discriminação,
desrespeito, punições extremas, confinamentos,
exposição ao ridículo, cobranças injustas etc...)
Revista Sinais dos Tempos 2/2002
13
3. NEGLIGÊNCIA – omissão em prover as necessidades
básicas (alimentação, medicamentos, higiene, escola,
interação, abrigo);
4. SEXUAL – indução/exposição a prática sexuais ativas ou
passivas (atentado ao pudor, pedofilia, exposição a
pornografia, toques e estimulações precoces) para
satisfação de um adulto;
5. SINDROME DO BEBÊ SACUDIDO – agressões contra
bebês e crianças pequenas (lesões nos órgãos sensores /
neurológicos, atraso no desenvolvimento, convulsões, e até
a morte).
Tipos de VIOLÊNCIA
14
Características de Crianças com
Problemas
(mesmo não sendo confirmações servem de alerta aos pais)
1) Machucados que não podem ser explicados;
2) Dificuldades de se concentrar;
3) Timidez excessiva;
4) Baixa Auto-estima;
5) Dificuldade de relacionamento (agressividade,
rebeldia, apatia);
6) Comportamentos Auto-destrutivos (tentativa de
suicídio);
15
Características de Crianças com Problemas
7) Sexualidade explícita (masturbação, brincadeiras
sexualmente agressivas)
8) Alta ansiedade (comportamento
inquieto/irritadiço);
10) Distúrbio do sono e da alimentação;
11) Enurese noturna;
12) Problemas de Aprendizagem;
13) Relutância de voltar para casa (ou aversão a
ambientes específicos).
16
1 Mantenha sempre diálogo aberto com seu
filho;
2 Demonstre que você o ama a despeito de
qualquer coisa, FALE com ele isto;
3 Esteja sempre acessível a explicações, e
procure responder sempre com
honestidade, respeitando a idade dele;
PREVENÇÃO
17
4. Ensine os nomes reais de suas partes íntimas,
evite relacionar os órgãos a sujeira, pecado,
coisa feia etc...;
5. Fale com as crianças que ninguém deve tocá-las
de maneira incômoda/constrangedora, nem
mesmo os de casa;
6. Explique as crianças que não deve existir
segredos que o papai ou mamãe não saibam;
(explique os casos de exames médicos)
PREVENÇÃO
18
PREVENÇÃO
7.Explique que não deve permitir ser fotografada
nua ou quase nua. E que devem contar a seus
pais se alguém lhes pedir isto ou lhes mostrar
fotos deste tipo;
8.Ensine as crianças a não aceitarem doces e
dinheiro de estranhos, ir a locais com estranhos,
nem a entrar em casas ou carros de estranhos. Se
isto ocorrer devem afastar-se imediatamente;
9.Ensine sobre o cuidado e proteção de Deus e
seus anjos.
19
1. A mãe não deve aceitar, silenciar, ser conivente ou
participar ativa ou passivamente de qualquer tipo de
violência contra seus filhos menores;
2. Não buscar ajuda, ou não denunciar as autoridades
legais a torna tão culpada quanto o agressor;
3. A maior garantia ao futuro da criança é sua integridade
física, mental e psicológica a ser preservada.
Jamais aceitar qualquer tipo de
violência
20
SeqüelasSeqüelas
1.O abuso sexual infantil imprime
sentimentos, desconfiança, hostilidade e
dificuldades nos relacionamentos, sensação
de vergonha, culpa e auto-desvalorização, à
baixa autoestima à distorção da imagem
corporal, Transtorno Borderline de
Personalidade e Transtorno de Conduta.
21
SeqüelasSeqüelas
2.Também o Transtorno do Estresse Pós-
traumático, depressão, disfunções sexuais
(aversão a sexo), dificuldade de
aprendizagem, transtornos do sono
(insônia, medo de dormir), da alimentação,
como por exemplo, obesidade, anorexia e
bulimia, ansiedade e fobias.
22
DEPOIS DO TRAUMA
A criança precisa de apoio, compreensão e carinho;
tanto a nível psicológico quanto espiritual, para
aprender a lidar com os fatos passados sem culpa ou
comprometimento de seu futuro.
Evitar tratara criança como alguémsequelado ou lesado. Este
comportamento superprotetorreforçará o trauma, trazendo piores
conseqüências, gerando uma criança estigmatizada.
Mantenha-se sempre acessível e de boa
vontade. Um espírito amoroso e
compreensível poderá fazer toda
diferença.
23
Depois do Trauma
Incentivar a criança a falar, sem externar comentários
de juízo, demonstrando compreensão à angústia da
criança e levando muito a sério o que ela está
dizendo
Assegurar à criança que fez muito bem em contar o
ocorrido, pois, se ela tiver uma relação muito
próxima com quem a abusa, normalmente se
sentirá culpada por revelar o segredo ou com
muito medo de que sua família a castigue por
divulgar o fato
24
Depois do Trauma
3. Dizer enfaticamente à criança que ela não tem
culpa pelo abuso sexual. A maioria das crianças
vítimas de abuso pensa que elas foram à causa
do ocorrido;
4. Finalmente, oferecer proteção à criança, e
prometer que fará de imediato tudo o
que for necessário para que o abuso
termine
25
Informe as autoridades qualquer suspeitaInforme as autoridades qualquer suspeita
séria de abuso sexual.séria de abuso sexual.
1. Consultar imediatamente um médico para atestar
a veracidade da agressão O exame pode avaliar
as condições físicas e emocionais da criança e
indicar um tratamento adequado.
2.A criança abusada sexualmente deve submeter-se a
uma avaliação psiquiátrica por ou outro
profissional de saúde mental qualificado, para
determinar os efeitos emocionais da agressão
sexual, bem como avaliar a necessidade de ajuda
profissional para superar o trauma do abuso.
26
Quando a criança tem que testemunhar
sobre a identidade de seu agressor, deve-se
preferir métodos indiretos e especiais
sempre que possível, tais como o uso de
vídeo, afastamento de expectadores
dispensáveis ou qualquer outra opção de
não ter que encarar o acusado.
27
Onde buscar ajuda?Onde buscar ajuda?
1. Ministério Público de Pernambuco: 0800 281 94 55
2. Gerência da Pessoa com Deficiência da PCR: 3232.8390
3. Disque-Denúncia: 3421.9595 – 0800.990500
4. Policia Militar - 190
5. Disque Denuncia contra exploração sexual da criança -
100
6. Delegacia da Mulher: 3184. 3352 - 3222-1449 – 2009 –
180.
7. Disque denúncia nacional: 100 (ligação gratuita)
8. Promotoria publica
9. Conselhos Tutelares: 3421.3380
10. Vara da Infância e da Juventude 3222-1106
11. DPCA: 3221-0392 / 3303-5193 /3184-3579.
28
Fontes e ColaboraçãoFontes e Colaboração
1. Psicólogo Dr.Virgilio Gomes - CRP 05/16819 – Tel. (21)
3019.3255
2. Centro de Orientação em Educação e Saúde - 3621.5870 -2. Centro de Orientação em Educação e Saúde - 3621.5870 - Dr.Dr.
Fabricio Meyer / Médico PediatraFabricio Meyer / Médico Pediatra
3. Edna Lopes Costa da Matta – Promotora de Justiça Titular da 12ª
Promotoria Criminal - Especializada em crimes contra a
criança e o adolescente;
4. Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e da
Juventude do MP –CE E-mail: ednadamatta@hotmail.com
5. Secretaria Especial dos Direitos Humanos – Governo Federal –
Brasília – DF.
6. Compilado pelo Pr. Linaldo de Oliveira - Psicólogo Hospitalar:
CRP -02/14358 – E-mail: j.linaldo@uol.com.br
29
“Livra os que são levados para matança... Eu ví as
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Crianças e violência: direitos e deveres

  • 1. 1 Toda criança tem o direito de ser amada, e ser feliz. As crianças fazem parte do Reino
  • 2. 2 Os pais têm o dever de:Os pais têm o dever de: Ensinar a temer a Deus: Ensina a criança o caminho que deve andar... (Pv.22:6); Dar exemplo para ser imitado: Sede meus imitadores e observai os que andam segundo o exemplo que tendes em nós... (Fl.3:17); Proteger e ser responsável: Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos. (1Ts.2:11).
  • 3. 3 São diversas as formas de ViolênciaSão diversas as formas de Violência 1. Contra a criança e o adolescente; 2. Contra a mulher, o idoso e o deficiente; 3. Formas de abuso; 4. Formas de discriminação; 5. Formas de assédio.
  • 4. 4 Infância violentada éInfância violentada é Uma violência silenciosa,Uma violência silenciosa, Uma relação desigual deUma relação desigual de poder.poder. O violentador deve serO violentador deve ser responsabilizado eresponsabilizado e criminalmente, semcriminalmente, sem
  • 6. 6 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Constituição da República Federativa do Brasil: Artigo 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
  • 7. 7 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Estatuto da Criança e do Adolescente: Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. Art. 20. Os filhos havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
  • 8. 8 Local deAmor eRespeito Como imporlimites semexcessos? Crianças violentadas assimilam o modelo errado tornando- se pessoas violentadoras. Ministério da Saúde – As agressões são a principal causa de morte entre jovens entre 5 a 19 anos. A maior parte acontece no ambiente doméstico. Unicef – estima que diariamente cerca de 18 mil crianças e adolescentes sejam espancadas no Brasil, e cerca de 7 mil mortes por ano sejam resultados destas agressões.
  • 9. 9 VIOLÊNCIA SEXUAL Representa 13% do total de denúncias no Serviço de Advocacia da criança; A família é responsável por62% desses casos; O Pai aparece como principal agressorem59% das vezes; O padrasto aparece 25% das vezes; Entre os meninos o pai foi o violentadorem48% dos casos. “Nosso corpo é o templo do Espírito Santo.” O das crianças também (I Cor. 6:19) Os programas de TV, Jogos Interativos e uso do computador podem atuar como agentes incentivadores
  • 10. 10 ReaçõesinfantisfrenteaViolênciaSexual: Silêncio, medo, vergonha e culpa Podemarcar asexualidadeo resto davida “O pior silêncio é o do pai ou da mãe que não defende seu filho contra o cônjuge violentador, e cala-se, sendo cúmplice da tragédia.”
  • 11. 11 Tamanho do Problema!Tamanho do Problema! Brasil:Brasil: 25% das gravidezes25% das gravidezes são de adolescentes (10 a 19são de adolescentes (10 a 19 anos).anos).
  • 12. 12 Tipos de VIOLÊNCIA 1. FÍSICA – uso excessivo da força com objetivo claro ou não de ferir (espancamentos, socos, queimaduras,uso de objetos, amarrar crianças, líquidos quentes, uso de correntes, cárcere etc...) 2. PSICOLÓGICA – negação do afeto e segurança (rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, punições extremas, confinamentos, exposição ao ridículo, cobranças injustas etc...) Revista Sinais dos Tempos 2/2002
  • 13. 13 3. NEGLIGÊNCIA – omissão em prover as necessidades básicas (alimentação, medicamentos, higiene, escola, interação, abrigo); 4. SEXUAL – indução/exposição a prática sexuais ativas ou passivas (atentado ao pudor, pedofilia, exposição a pornografia, toques e estimulações precoces) para satisfação de um adulto; 5. SINDROME DO BEBÊ SACUDIDO – agressões contra bebês e crianças pequenas (lesões nos órgãos sensores / neurológicos, atraso no desenvolvimento, convulsões, e até a morte). Tipos de VIOLÊNCIA
  • 14. 14 Características de Crianças com Problemas (mesmo não sendo confirmações servem de alerta aos pais) 1) Machucados que não podem ser explicados; 2) Dificuldades de se concentrar; 3) Timidez excessiva; 4) Baixa Auto-estima; 5) Dificuldade de relacionamento (agressividade, rebeldia, apatia); 6) Comportamentos Auto-destrutivos (tentativa de suicídio);
  • 15. 15 Características de Crianças com Problemas 7) Sexualidade explícita (masturbação, brincadeiras sexualmente agressivas) 8) Alta ansiedade (comportamento inquieto/irritadiço); 10) Distúrbio do sono e da alimentação; 11) Enurese noturna; 12) Problemas de Aprendizagem; 13) Relutância de voltar para casa (ou aversão a ambientes específicos).
  • 16. 16 1 Mantenha sempre diálogo aberto com seu filho; 2 Demonstre que você o ama a despeito de qualquer coisa, FALE com ele isto; 3 Esteja sempre acessível a explicações, e procure responder sempre com honestidade, respeitando a idade dele; PREVENÇÃO
  • 17. 17 4. Ensine os nomes reais de suas partes íntimas, evite relacionar os órgãos a sujeira, pecado, coisa feia etc...; 5. Fale com as crianças que ninguém deve tocá-las de maneira incômoda/constrangedora, nem mesmo os de casa; 6. Explique as crianças que não deve existir segredos que o papai ou mamãe não saibam; (explique os casos de exames médicos) PREVENÇÃO
  • 18. 18 PREVENÇÃO 7.Explique que não deve permitir ser fotografada nua ou quase nua. E que devem contar a seus pais se alguém lhes pedir isto ou lhes mostrar fotos deste tipo; 8.Ensine as crianças a não aceitarem doces e dinheiro de estranhos, ir a locais com estranhos, nem a entrar em casas ou carros de estranhos. Se isto ocorrer devem afastar-se imediatamente; 9.Ensine sobre o cuidado e proteção de Deus e seus anjos.
  • 19. 19 1. A mãe não deve aceitar, silenciar, ser conivente ou participar ativa ou passivamente de qualquer tipo de violência contra seus filhos menores; 2. Não buscar ajuda, ou não denunciar as autoridades legais a torna tão culpada quanto o agressor; 3. A maior garantia ao futuro da criança é sua integridade física, mental e psicológica a ser preservada. Jamais aceitar qualquer tipo de violência
  • 20. 20 SeqüelasSeqüelas 1.O abuso sexual infantil imprime sentimentos, desconfiança, hostilidade e dificuldades nos relacionamentos, sensação de vergonha, culpa e auto-desvalorização, à baixa autoestima à distorção da imagem corporal, Transtorno Borderline de Personalidade e Transtorno de Conduta.
  • 21. 21 SeqüelasSeqüelas 2.Também o Transtorno do Estresse Pós- traumático, depressão, disfunções sexuais (aversão a sexo), dificuldade de aprendizagem, transtornos do sono (insônia, medo de dormir), da alimentação, como por exemplo, obesidade, anorexia e bulimia, ansiedade e fobias.
  • 22. 22 DEPOIS DO TRAUMA A criança precisa de apoio, compreensão e carinho; tanto a nível psicológico quanto espiritual, para aprender a lidar com os fatos passados sem culpa ou comprometimento de seu futuro. Evitar tratara criança como alguémsequelado ou lesado. Este comportamento superprotetorreforçará o trauma, trazendo piores conseqüências, gerando uma criança estigmatizada. Mantenha-se sempre acessível e de boa vontade. Um espírito amoroso e compreensível poderá fazer toda diferença.
  • 23. 23 Depois do Trauma Incentivar a criança a falar, sem externar comentários de juízo, demonstrando compreensão à angústia da criança e levando muito a sério o que ela está dizendo Assegurar à criança que fez muito bem em contar o ocorrido, pois, se ela tiver uma relação muito próxima com quem a abusa, normalmente se sentirá culpada por revelar o segredo ou com muito medo de que sua família a castigue por divulgar o fato
  • 24. 24 Depois do Trauma 3. Dizer enfaticamente à criança que ela não tem culpa pelo abuso sexual. A maioria das crianças vítimas de abuso pensa que elas foram à causa do ocorrido; 4. Finalmente, oferecer proteção à criança, e prometer que fará de imediato tudo o que for necessário para que o abuso termine
  • 25. 25 Informe as autoridades qualquer suspeitaInforme as autoridades qualquer suspeita séria de abuso sexual.séria de abuso sexual. 1. Consultar imediatamente um médico para atestar a veracidade da agressão O exame pode avaliar as condições físicas e emocionais da criança e indicar um tratamento adequado. 2.A criança abusada sexualmente deve submeter-se a uma avaliação psiquiátrica por ou outro profissional de saúde mental qualificado, para determinar os efeitos emocionais da agressão sexual, bem como avaliar a necessidade de ajuda profissional para superar o trauma do abuso.
  • 26. 26 Quando a criança tem que testemunhar sobre a identidade de seu agressor, deve-se preferir métodos indiretos e especiais sempre que possível, tais como o uso de vídeo, afastamento de expectadores dispensáveis ou qualquer outra opção de não ter que encarar o acusado.
  • 27. 27 Onde buscar ajuda?Onde buscar ajuda? 1. Ministério Público de Pernambuco: 0800 281 94 55 2. Gerência da Pessoa com Deficiência da PCR: 3232.8390 3. Disque-Denúncia: 3421.9595 – 0800.990500 4. Policia Militar - 190 5. Disque Denuncia contra exploração sexual da criança - 100 6. Delegacia da Mulher: 3184. 3352 - 3222-1449 – 2009 – 180. 7. Disque denúncia nacional: 100 (ligação gratuita) 8. Promotoria publica 9. Conselhos Tutelares: 3421.3380 10. Vara da Infância e da Juventude 3222-1106 11. DPCA: 3221-0392 / 3303-5193 /3184-3579.
  • 28. 28 Fontes e ColaboraçãoFontes e Colaboração 1. Psicólogo Dr.Virgilio Gomes - CRP 05/16819 – Tel. (21) 3019.3255 2. Centro de Orientação em Educação e Saúde - 3621.5870 -2. Centro de Orientação em Educação e Saúde - 3621.5870 - Dr.Dr. Fabricio Meyer / Médico PediatraFabricio Meyer / Médico Pediatra 3. Edna Lopes Costa da Matta – Promotora de Justiça Titular da 12ª Promotoria Criminal - Especializada em crimes contra a criança e o adolescente; 4. Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude do MP –CE E-mail: ednadamatta@hotmail.com 5. Secretaria Especial dos Direitos Humanos – Governo Federal – Brasília – DF. 6. Compilado pelo Pr. Linaldo de Oliveira - Psicólogo Hospitalar: CRP -02/14358 – E-mail: j.linaldo@uol.com.br
  • 29. 29 “Livra os que são levados para matança... Eu ví as lágrimas dos que foram oprimidos, e a força estava do lado dos opressores e eles não tinham quem os