1. “Existe uma multidão de almas aflitas na humanidade
que pensa Deus, enquanto Deus precisa ser sentido
no amago dos nossos melhores e
mais aprimorados sentimentos.
Deus está em tudo e em todos, todavia, o movimento
de estar Nele é uma decisão pessoal e intransferível,
particular e de livre opção.”
Ermance Dufaux
2. Dubai, 04/01/2015
L.E. – Parte 2ª. Cap. VI – Da Vida Espírita
- Recordação da existência corpórea - Questão 306
ESE - Cap XXVI - Dai gratuitamente o que gratuitamente
recebestes
- Dom de Curar
Dubai, 26/04/2015
3. Recordação da existência corpórea
“Lembra-se das coisas, de conformidade com as conseqüências que
delas resultaram para o estado em que se encontra como Espírito
errante. Bem compreendes, portanto, que muitas circunstâncias
haverá de sua vida a que não ligará importância alguma e das quais
nem sequer procurará recordar-se.”
306. O Espírito se lembra, pormenorizadamente, de todos
os acontecimentos de sua vida? Apreende o conjunto deles
de um golpe de vista retrospectivo?
4. Recordação da existência corpórea
“Pode lembrar-se dos mais minuciosos pormenores e incidentes,
assim relativos aos fatos, como até aos seus pensamentos. Não o
faz, porém, desde que não tenha utilidade.”
a) - Mas, se o quisesse, poderia lembrar-se delas?
b) - Entrevê o Espírito o objetivo da vida terrestre com relação à
vida futura?
Certo que o vê e compreende muito melhor do que em vida do seu
corpo. Compreende a necessidade da sua purificação para chegar
ao infinito e percebe que em cada existência deixa algumas
impurezas.”
5. 5
Recordação da existência corpórea
“Não devemos ter pressa em saber o que fomos no passado
remoto de muitas existências. Há fardos que ainda não se
encontram preparados para serem abertos; são jugos
complicados, que a própria natureza, como já dissemos, abri-los-
á, quando as lições puderem ser assimiladas.
O Espírito; quando tem condições espirituais, pode recordar suas
vidas passadas, mas, nem sempre se interessa por isso.
Não devemos paralisar nossas atividades
em recordações improfícuas, para não
estacionarmos no tempo, desperdiçando-o,
quando poderíamos semear em terreno
bom, para colhermos frutos enobrecidos.”
Miramez – Filosofia Espírita A mulher de Lot
OLHOU PARA TRÁS
(Gn 19, 26)
6. Recordação da existência corpórea
François-Marie-Gabriel Delanne, filho de
Alexandre Delanne, amigo íntimo de Allan
Kardec e Alexandrina Delanne. Um dia o
Codificador tomou esse menino, colocou-o
em seu colo e vaticinou: “– Este menino um
dia será uma personalidade de destaque no
Espiritismo!”
(1857 - 1926)
E acertou porque com apenas 28 anos publicou a sua primeira
obra intitulada, O Espiritismo Perante a Ciência, nos idos de
1885, 16 anos após a desencarnação de Allan Kardec.
Gabriel Delanne, que foi criado em ambiente espírita, mostrou a
estreita relação entre a Ciência e a espiritualidade, unindo,
através de sua palavra clara e objetiva, a ciência, a filosofia e a
moral espírita.
Caso VOSSOS FILHOS E VOSSAS FILHAS
PROFETIZARÃO
Revista Espírita - Outubro de 1865
7. 7
Recordação da existência corpórea
Como explicar, porém, que essa alma conserve suas
lembranças? Neste mundo, temos um corpo
definido pela sua forma de envoltório físico, um
cérebro que se afigura o arquivo da nossa vida
mental; mas, quando esse corpo morre, quando
esse substrato físico é destruido, que sucede às
lembranças da nossa existência atual?
Onde se localizarão as aquisições da nossa atividade física, sem
as quais não há possibilidade de vida intelectual? Estará a alma
destinada a fundir-se na erraticidade, a se apagar no Grande
Todo, perdendo a sua personalidade?
1924
8. 8
Recordação da existência corpórea
O Espiritismo demonstra cientificamente a
existência da alma e do perispírito. Este é
inseparável do princípio pensante. Demonstração
desta grande verdade pelo estudo das
manifestações da alma durante a vida e depois da
morte.
O Espiritismo não inventou nada. Todos os seus ensinos
repousam nos conhecimentos que adquiriu na comunicação com
os Espíritos, e é para seus adeptos inigualável alegria ver como
cada ponto da doutrina se confirma, à medida que se vai
estendendo o inquérito, começado há meio século.
1899
10. CAP. XXVI
DAI GRATUITAMENTE O QUE GRATUITAMENTE RECEBESTES
Dom de curar
1. Restituí a saúde aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os
leprosos, expulsai os demônios. Dai gratuitamente o que
gratuitamente haveis recebido. (S. MATEUS, cap. X, v. 8.)
“O Magnetismo é uma das maiores provas do
poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e
produz esses fenômenos singulares, qualificados
outrora de milagres”
11. O Cristo, que operou milagres materiais, mostrou, por esses
milagres mesmos, o que o homem, quando tem FÉ, isto é a
vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode obter
satisfação. Também os apóstolos não operaram milagres,
seguindo-lhe o exemplo?
CAP. XXVI
DAI GRATUITAMENTE O QUE GRATUITAMENTE RECEBESTES
Mateus 9:20-22
Mateus 9:23
12. O que é o Passe?
A transmissão e a recepção do passe guarda relação com o poder da
vontade de quem doa energias benéficas e de quem as recebe. A cura
verdadeira esta relacionada ao processo de reajuste do Espírito, sendo
o passe apenas o instrumento.
Usualmente transmitido pelas mãos, mas
também pode ser feito pelo olhar, pelo
sopro ou a distância por intermédio das
irradiações mentais.
13. Quem recebe?
A vontade do passista em magnetizar é fundamental
para a emissão e a qualidade do fluido magnético, que
tem por base de sustentação a fé e o desejo de fazer o
bem. Sem a adesão da vontade do paciente, porém todo
o esforço será praticamente inútil.
Há pacientes que nada recebem. As irradiações magnéticas não
penetram o veículo orgânico deles. Falta-lhes o estado de confiança.
Sem a fé é impossível reter qualquer auxílio espiritual.
Quando assimila os recursos vitais, o paciente retém os benefícios
fluídicos na corrente sanguínea. Quanto mais intensa for a adesão
da vontade do paciente maior benefício recolherá.