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SETEMBRO DE 2014 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE 
ABERTURA DA BOLSA NACIONAL 
p.5 
LAR DO PATRIOTA A ALTERNATIVA 
p.8 
NOVO KERO EM ALVALADE 
p.18 
LUANDA SHOPPING 
EM 2015 
p.17 
TORRES DO CARMO 
GRACIANO DOMINGOS NA GPL 
p.21
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Página Índice 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE 
A AIM — Angola Imobiliário Magazine é uma revista digital e online, com edições mensais. A partir de Maio 2014 existirá também o respectivo website www.angolaimobiliariomagazine.com, assim como a sua página no Facebook. 
A revista tem como base diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: Angop, Jornal de Angola, Digital News, Angonoticias, TPA, Expresso, Sol, Zimbo, Novo Jornal, Público, Exame, Exame Angola, Angola Global, O Pais, Expansão, Semanário Ecnomico, Dinheiro Vivo, Distribuição Hoje e diversos press- releases. 
Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade instituicional, agradecemos o contacto via o email “angolaimobiliariomagazine@gmail.com”. 
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TEMA—TORRES DO CARMO 
INAUGURAÇÃO 
4 ECONOMIA, 7 IMOBILIÁRIO, 16 INDUSTRIAL & LOGÍSTICA, 
17 RETALHO & DISTRIBUIÇÃO, 19 ARQUITECTURA & CONSTRUÇÃO, 
20 HABITAÇÃO & URBANISMO, 23 INFRAESTRUTURAS, 
24 SAFETY, 25 HOTELARIA & TURISMO, 
26 UTILITIES, 27 PROJKETO ARQ
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Página OURO É A NOVA APOSTA 
A exploração mineral em Angola é caracteri- zada por uma indústria montada em torno do petróleo – considerado um recurso mineral energético – e dos diamantes, perfazendo só estas duas actividades cerca de 50 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) angolano. Agora, o país investe em outro dos minerais mais valiosos do mundo: o ouro. Com projec- tos já em fase de prospecção, a produção industrial de ouro em Angola deverá arran- car até 2017. De acordo com Francisco Quei- roz, ministro da Geologia e Minas, as provín- cias da Huíla e do Huambo são as de maior interesse, sendo que existem já prospecções em curso nas regiões de Chipindo e Mpopo, 
mineral no continente africano. A província de Cabinda já testemunha a extração de ouro, mas de forma artesanal. Agora, a aposta estende-se, de forma industrial, a todo o país. O investimento neste sector levou à criação da Agência Reguladora do Mercado do Ouro de Angola, de forma a coordenar os processos de exploração e a evitar ilegalida- des. "Uma vez que se trata de um mineral estratégico, não podemos deixar que seja comercializado sem regras", afirma o minis- tro. A agência deverá garantir e salvaguar- dar os interesses dos produtores e do Execu- tivo. 
prevendo-se também um “grande projecto” para Kassinga e Kassala Kitungo. "Os dois projetos [mais avançados] poderão estar na fase de industrialização, com mais seguran- ça, a partir de 2017", afirmou o responsável pela pasta do sector geológico. O governante acrescentou que o levantamento geológico- mineiro que decorre em todo o país permiti- rá recolher informações de grande impor- tância sobre a localização de ouro em Angola. "O ouro será seguramente um dos minerais que vai surgir no mapa geológico de Angola, entre outros", admitiu Francisco Queiroz, acrescentando que o objectivo do país é tornar-se num dos principais produtores do 
Economia 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
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BOLSA ABERTURA NO FINAL DO ANO 
Página O presidente da Bolsa da Dívida e de Valores de Angola (Bodiva), António Furtado, afirmou que o país dispõe de um ambiente macroeco- nómico favorável, caracterizado pela redu- ção da taxa de inflação a um dígito e a robus- tez das reservas internacionais líquidas, para o arranque da bolsa até finais do ano. Segun- do o gestor, o mercado tem outros instru- mentos eficazes para “enxugar” a liquidez, como as Obrigações do Tesouro, indexadas às taxas de câmbios e ao Índice de Preços do Consumidor (IPC). “Pensamos que o ambiente macroeconómico está agora melhor para o arranque da Bolsa, em finais de Novembro. As Reservas líquidas internacionais estão robustas. Tivemos pela primeira vez uma taxa de inflação de um dígito e temos outros instrumentos eficazes para “enxugar” a liqui- dez, como as Obrigações do Tesouro, indexa- das às taxas de câmbios e ao Índice de Pre- ços do Consumidor (IPC). Tudo isso é favorá- vel à criação da Bolsa”. Para António Furtado, 
vel à criação da Bolsa”. Para António Furtado, a conjuntura económica do país impõe agora a decisão para abertura da bolsa, porque há uma diversificação da economia e a elevação do PIB do sector não petrolífero, assim como o aumento de bancos, companhias de segu- ros, sociedades gestoras de fundos de pen- sões, fundos de investimentos imobiliários e mobiliários. Disse estar a conduzir todo um processo para o arranque da Bodiva, ainda este ano, contando com parceiros, interme- diários financeiros, emitentes e operadores, com a intenção de começar com a emissão de instrumentos representativos da dívida pública. “A intenção é começar com instru- mentos representativos da dívida pública. Mas é preciso admitir que o problema da criação da Bolsa não se resolve apenas com recursos financeiros. Podíamos neste mo- mento comprar as plataformas, mas depois não termos mercado. É preciso ver a dimen- são do mercado, o nível de literacia dos cida- 
são do mercado, o nível de literacia dos cida- dãos, a cultura de poupança e a ausência de uma cultura para a prestação de contas, embora tenha havido melhorias substanciais nesse sentido". Explicou que pretendem inici- ar com a emissão de títulos da dívida pública, por existir já a Unidade de Gestão da Dívida Pública, um sistema de negociação e pós negociação, gerido pelo BNA, cujas Obriga- ções do Tesouro são geridas nessa platafor- ma. A pretensão, é que se faça a migração do sistema de negociação e pós negociação existente no BNA e respectiva dívida para a Bolsa. Relativamente à listagem das empre- sas na bolsa, António Furtado disse que as empresas devem passar por processo de preparação para serem admitidas à cotação e essa preparação passa pela boa governa- ção corporativa, boas práticas, prestação regular de contas e apresentação dos órgãos sociais bem definidos. 
Economia 
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Página SONANGOL — RECEITAS DE MAIS DE 4 MILHÕES 
Mais de quatro milhões e meio de dólares, foi quando a concessionária estatal Sonangol arrecadou com a exportação de petróleo no primeiro trimestre de 2014. Nos valores, já está incluída a dedução do montante referen- te à taxa de supervisão, de sete por cento, para fiscalização das operações petrolíferas. De acordo com o Relatório de Balanço de Execução do Orçamento Geral do Estado, a que a agência Lusa teve acesso, a empresa garantiu mais de metade das receitas petro- 
líferas totais provenientes da exploração de petróleo em Angola, que ascenderam aos 7.392 milhões de dólares, nos primeiros três meses do ano. A concessionária foi respon- sável pela exportação de 47.617.646 barris de petróleo, que perfazem um total de mais de meio milhão de barris por dia. Entre Janeiro e Março, a Sonangol canalizou 1.167 milhões de dólares, destinados à "aquisição de bens e serviços em nome do Estado e a obras do Programa Habitacional nacional, Refinaria de 
Lobito e Zona Económica Especial. A empresa terá sido também responsável pela amortiza- ção de financiamentos concedidos ao Estado, relacionados com a dívida externas, tendo em conta carregamentos de crude para Brasil, Israel e China que totalizaram 1.201 milhões de dólares, também no primeiro semestre de 2014. 
Economia 
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THE REAL ESTATE ADVISOR — OPINIÃO 
Quem é o nosso Real Estate Advisor? 
Arqt.º/ Eng.º Paulo Cruz formado na Universida- de Técnica de Delft na Holanda e na ISEG em Lisboa, é especialista em montar operações imobiliárias, com um percurso profissional pas- sando pelas maiores multinacionais e consulto- ras na Europa e em Africa. 
O tema central desta edição centre-se no empreendimento TORRES DO CARMO, situado na Rua Lopes de Lima junto do Governo Pro- vincial de Luanda e mesmo ao lado do hotel Skyna. No passado dia 5 de setembro, o com- plexo foi inaugurada com uma cerimónia elegante pela seu co-promotor imobiliário petrolífera a BP, que para além de escritó- rios, também tem apartamentos para os seus funcionários. Abordamos diversos interveni- entes sobre o seu envolvimento neste em- preendimento, de forma a poder chegar a um fio condutor no desenvolvimento das Torres do Carmo. A conclusão a que chegamos, é que houve um projecto inicial do promotor original, a Living, desenvolvido por uma equi- pa liderado por um gestor brasileiro, bem como as diversas especialidades eram oriun- das de terras de Vera Cruz. Com a entrada da equipa da petrolífera, iniciou-se uma pro- funda remodelação do projecto, para alcan- çar os mais altos padrões de qualidade, en- genharia, controlo orçamental e segurança & saúde, bem como a introdução de um projec- to de fit-out do interior dos escritórios. 
À especialidade de Segurança & Saúde foi dado grande enfoque, tendo em conta os 
padrões internacionais e as melhores práti- cas no segmento. Assistiu-se a um envolvi- mento de diversas entidades governamentais para cumprir com todas as legalidades em vigor, entre outros as áreas de Ambiente, Bombeiros, Saúde e Mobilidade & Transpor- tes. É de louvar estas boas práticas das pe- trolíferas, que não somente lideram o ranking de contribuição para com o OGE, mas tam- bém no ranking em savoir faire de elabora- ção de projectos, uma construção cuidada, com fiscalização independente, escolha de materiais e equipamentos, dialogo constante e cumprimento com as entidades oficiais e last but not least zelar desde o inicio pela segurança de tudo e de todos! Os promoto- res Living e a BP, assessorado pelos arqui- tectos OPERA, o gabinete técnico PROSIRTEC, com obra executada pelo empreiteiro geral ARC, fiscalizado pela Engexpor, mostraram de como também em Angola se começa a execu- tar projectos exemplares, viáveis do ponto de vista orçamental e de tempo, mas sobretudo seguros. 
Quem segue? 
Imobiliário 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
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Página com dezenas milhares de viaturas por dia, permitindo uma óptima exposição bem como publicidade. O promotor imobiliário PARAURBANA dinamizou de uma forma profissional esta zona, recorrendo aos serviços da prestigiada consultora imobiliária WORX para a comercialização. Estão igualmente previstas unidades da Casa dos 
LAR DO PARTIOTA A ALTERNATIVA 
Nasceu uma nova zona prime em Luanda Sul. A Estrada do Lar do Patriota está em franco desenvolvimento comercial e imobiliário. A âncora para este desenvolvimento foi a colocação estratégica dos principais agentes da Banca Nacional, tais como o BESA, Standard Bank, Millenium BCP, Banco Privado do Atlântico, Banco KEVE e o Banco Angolano de Negócios e Comércio, assim como o Poupa Lá, Unitel, e a Movicel, permitindo assim a facilidade de se estar a tornar um novo polo empresarial da cidade de Luanda. Com acesso directo á Via Expresso e à Nova Centralidade do Kilamba, a Estrada do Lar do Patriota está a tornar-se a alternativa ao trânsito caótico da cidade, para quem quer ter os seus escritórios e lojas. Bem perto da zona residencial de Talatona, esta zona conta 
Imobiliário 
Frescos, Seaside Banco KEVE, EDEL e outras repartições de instituições do estado. Para garantir a resposta a estas novas necessidades, infraestruturas de primeira linha estão a ser construídas, permitindo que novos escritórios, lojas e restauração possam ali se estabelecer, aumentado deste modo a notoriedade. 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
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Página WORX — LAR DO PATRIOTA EM COMERCIALIZAÇÃO 
A WORX Angola Real Estate Consultants, des- de 2007 em Angola, cujas áreas de negocia se centram, na avaliação imobiliária, consul- toria, investimento, comercialização e gestão de património, obteve o exclusivo de comer- cialização do novo complexo de escritórios da promotora imobiliária PARAURBANA, res- ponsável pelo projecto e construção da Zona Financeira do Patriota (ZFP). A ZFP conta com edifícios de primeira linha que irão permitir aos investidores que ali se venham a estabe- lecer, tenham acesso a todas as qualidades e comodidades arquitectónicas e logísticas e contar também com diversos serviços do 
Imobiliário 
sector terciário, bem como excelentes locali- zação e visualização para os seus negócios. 
De acordo com o director geral para Angola, “Esta operação representa a grande aposta dos investidores e dos clientes de referência, tais como a banca, instituições públicas e entidades privadas, nas periférias e os seus acessos de visibilidade de primeira linha combinado com projectos e construções de qualidade. A sua localização numa zona calma e segura ao longo de uma via que liga a cida- de e Talatona a Via Expresso, por onde pas- sam dezenas de milhares de viaturas por 
dia, tem sido um factor que tem sido por si argumentos fortes que dispen- sam qualquer aditivo comercial para colocar este produto no mercado.” 
A WORX Angola Real Estate Consultants com este exclusivo de comercialização, dá assim mais um importante passo para a sua consolidação no sector imobiliário angolano., onde é actual- mente um dos players principais deste mercado emergente. 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
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INAUGURAÇÃO TORRES DO CARMO 
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A nova sede da BP Angola, um edifício de 25 andares, denominado “Torres do Carmo”, foi inaugurada hoje, em Luanda, com o objectivo de albergar toda a estrutura administrativa da companhia petrolífera. O edifício, inaugurado pelo Secretário de Estado dos Petróleos, Aníbal Silva, é um in- vestimento da BP Angola cerca de 18 biliões de kwanzas (180 milhões de dólares) e possui pisos dedicados para salas de reuniões, for- mação, ginásio, centro médico, salas de vide- oconferência, piso de exposição tecnológica e cinco caves de estacionamento. O novo edifício de escritório é constituído por duas torres (uma torre residencial com 59 apartamentos e a outra de escritórios), cuja edificação observou os mais altos parâme- tros de qualidade, segurança e de construção internacional. De acordo o responsável deste empreendimento, o Luso-Holandês Paulo Cruz, o projecto original teve diversos "upgrades", tais como a implementação de um estabilizador de energia de 3MW, mais de 
1MW de energia alternativa de UPS, sistema adaptado de renovação de ar, sistemas de ultima geração de detecção e combate a incêndio, aumento de capacidade de "high traffic" elevadores da Schindler, sistemas integrados de multimédia com interligação ao "Outlook" para entre outros a marcação de salas de reunião, bem como a concepção de um "fit-out" e "lay-out" flexível a condizer com as necessidades actuais e preparado para facilmente se adaptar as exigências corporativas futuras da petrolífera. Por sua vez, o director-geral da BP Angola, Martyn Morris, disse na ocasião que a inau- guração do novo edifício representa uma evidência do compromisso de estabelecer 
parcerias sólidas e duradouras com a con- cessionaria nacional, os parceiros dos blocos 18 e 31, colaboradores bem como o testemu- nho de investimento a longo prazo em Angola. As Torres do Carmo começaram a ser cons- truídas em 2009 seguindo o design inicial do arquitecto Schieber e só a partir de 2011 a BP tornou-se parte do projecto, facto que levou a uma profunda redefinição do seu conceito, incluindo as demais especialidades, alterando-se com isso alguns segmentos para que se observassem todos os requisitos ligados a segurança e a saúde ocupacional no edifício, confirmou o responsável do projecto, Paulo Cruz,, que foi assessorado pelos técnicos internos dos departamentos de HSE, Com- pras, Juridico e IT e externamente pelo corpo de Bombeiros de Luanda, Coordenação e Fiscalização de Obras pela Engexpor e Opera Arquitectos. 
Tema 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
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de fiabilidade e mantendo uma expansão sólida e progressiva. Alguns exemplos dos principais projectos em que tem estado envolvida, são: 
· Execução das instalações da BMW - Luanda; 
· Condomínio Oceano Sul - Talatona; 
· Edifício Baía - Luanda; 
· Torres do Carmo - Luanda; 
· Centro Empresarial Living - Projecto Nova Vida; 
· Sede da BP Angola nas Torres do Carmo - Luanda; 
· Oficinas e Stand Sadasa (BMW e MAN) - Viana; 
· Agência Millennium - Edifício Baía - Luanda; 
· Construção da Estrada EN220 Alfândega- Macocola – Sanza Pombo – Uíge (80 km); 
· Construção da Estrada EN220 Macocola- Quimbela – Sanza Pombo – Uíge (60 Km); 
· Construção da Estrada EN180 Lumbala N’Guimbo – Neriquinha – Moxico (214 Km); 
. Construção das pontes da Estrada EN180 Lumbala N’Guimbo – Neriquinha – Moxico; 
· Pavimentação dos Postos de Abastecimento de Cabo Ledo e Bom Jesus – Luanda; 
· Agência Clientes Particulares e Empresas e 
EMPREITEIRO GERAL TORRES DO CARMO 
AIM: Quem é a ARC e o que fazem? 
A Construções ARC, S.A., fundada em 2006, é uma empresa que se dedica à indústria da construção em contratação pública e privada, tanto na especialidade de estradas, aeródromos e urbanizações, como no ramo de edificações. É uma empresa de direito angolano, de capital privado, que resulta da associação entre a Alves Ribeiro SA e a Cluster, do grupo angolano Génius. Aliando o “know-how” de uma construtora internacional à experiência e determinação de um grupo com grande diversidade de actuação no território, a Construções ARC, tem desenvolvido a sua actividade procurando afirmar-se como uma referência no mercado da construção, através da formação continua dos seus colaboradores e apostando nos mais elevados padrões de qualidade e segurança. 
AIM: Qual é o seu histórico em Angola e como grupo? 
A Construções ARC, S.A tem estado presente nos mais variados empreendimentos, trabalhando quer isoladamente quer com outras empresas nacionais e estrangeiras, possuindo uma imagem 
Novos Escritórios BPC – Edifício Baía -Luanda; 
· Escritórios Famar – Edifício Baía - Luanda; 
· Instalações Para Produção de Documentação de Alta Segurança – Imprensa Nacional - Luanda; 
· Escritórios Banco Desenvolvimento Angolano – Edifício Baía - Luanda; 
· Clínica Coluani – Projecto Nova Vida; 
· Agência BPA – Viana Park; 
· Loja Du Carmo – Torres do Carmo - Luanda 
AIM: Quem é o responsável pela ARC em Angola e qual é o seu percurso profissional? 
A gestão corrente da Construções ARC, SA foi atribuída a uma comissão executiva, constituída por três administradores executivos: Nuno Teixeira, Rogério Moitas e Luís Mendonça. Todos os membros da comissão executiva têm estado presentes no desenvolvimento do projecto da Construções ARC desde o início de 2006, data da constituição da sociedade. O forte conhecimento dos princípios fundadores da sociedade e a vasta experiência no ramo da atividade no mercado nacional e internacional dos seus membros, permitiu dotar a empresa de mecanismos sólidos 
Tema 
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Fiscalização seja mais um dos agentes responsáveis pelo sucesso da empreitada, o que só é possível entendendo-se a Fiscalização como parte activa da equipa de construção, ao lado do empreiteiro, procurando os mesmos objectivos: segurança, cumprimento dos prazos, custos controlados e qualidade. A equipa de Fiscalização - Engexpor, presente nesta empreitada, contribuiu em larga medida para o sucesso deste empreendimento. 
AIM: Como foi a relação com os Donos de Obra? 
Um dos fatores preponderantes para o sucesso de uma empreitada é, sem dúvida, o grau de determinação do dono de obra nas várias fases que constituem a empreitada, determinação essa que, associada à firmeza que caracteriza a Construções ARC, resultou, naturalmente, numa simbiose perfeita para êxito do desafio. 
AIM: Esta satisfeito com o resultado final da 
EMPREITEIRO GERAL TORRES DO CARMO 
para enfrentar os desafios futuros que se afiguram no mercado nacional e internacional. 
AIM: Como entraram na construção das Torres do Carmo? 
O dono da obra, desenvolveu diversas consultas de mercado para a selecção do empreiteiro geral para a construção das Torres do Carmo, tendo optado por escolher a Construções ARC, uma vez ponderados os factores custo, qualidade e capacidade técnica de execução, de cada um dos concorrentes. 
AIM: Quais foram os maiores desafios durante a construção? 
A principal particularidade na construção de um edifício em Luanda, com a dimensão e a exigência técnica como as Torres do Carmo, um edifício de vanguarda em todos os aspectos, prende-se essencialmente com a logística associada à aquisição de equipamentos e materiais, uma vez que a grande parte das aquisições resultam de processos de importação oriundas de mercados exteriores. Naturalmente que este factor associado à exigência de excelência na construção, representaram os maiores desafios na gestão da empreitada. 
AIM: Quais foram os subempreiteiros nas diversas especialidades e como foi feita a sua selecção? 
A seleção dos subempreiteiros resultou de consultas exaustivas e da análise realizada a empresas das mais diversas especialidades, preferencialmente com créditos firmados no mercado nacional e com a dimensão necessária para o desafio que se impunha. Os principais subempreiteiros envolvidos na construção das Torres do Carmo foram: 
· Monofásica: Instalações hidráulicas e Instalações eléctricas 
· Thermoclima: AVAC e Água Gelada 
· Moinhos EF: Tratamento de águas 
· Plantão: Instalações de segurança 
· Sensys: Alimentação ininterrupta – UPS e Estabilizadores de tensão 
· Enerser: Building Manegement System 
· Pinto & Cruz: Elevadores 
· Moninhas Alumínios: Caixilharia e Serralharia 
· Making Place: Pavimentos elevados, Alcatifas e Vinílicos 
· Mercantlis: Assentamento do revestimento da fachada exterior 
· Poggenpohl: Cozinhas 
· Encisa: Divisórias 
AIM: Como foi a relação com a fiscalização? 
A Construções ARC, em todas as empreitadas em que está envolvida, procura sempre que a 
vossa obra e o que faria diferente se voltasse a repetir? 
O resultado final do empreendimento terá de ser repartido por todas as entidades que, de uma forma directa ou indirecta, estiveram envolvidas neste processo. A dinâmica dum empreendimento desta natureza resulta em muitas alterações às soluções inicialmente preconizadas, o que obriga a uma permanente capacidade de adaptação das equipas intervenientes. A contínua procura da melhoria dos processos adoptados na Construções ARC, leva-nos a um estado de insatisfação permanente, mesmo em projectos de sucesso como o das Torres do Carmo, o que nos impulsiona para melhor fazermos no desafio seguinte. Se voltássemos a construir outras Torres do Carmo, muito do que fizemos repetiríamos mas, seguramente, outro tanto inovaríamos. 
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IMAGENS TORRES DO CARMO 
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FISCALIZAÇÃO TORRES DO CARMO 
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AIM: Quem é a Engexpor e o que fazem? 
O Grupo Engexpor é constituído por diversas empresas associadas à empresa-mãe, a Engexpor, Consultores de Engenharia, S.A. com sede em Portugal. Trata-se de uma em- presa com vocação internacional, prestadora de serviços de Gestão de Projectos e da Construção de Empreendimentos, actuando ainda em outras áreas ligadas ao sector, nomeadamente Estudos de Viabilidade, Audi- torias Técnicas e Gestão de Manutenção. Em Portugal colaborou activamente na coorde- nação da construção de mais de 35 centros comerciais, retails e hipermercados, de um grande número de edifícios de escritórios, hotéis, estâncias turísticas, edifícios residen- ciais, sede de bancos e expansão das suas redes de balcões. A Engexpor Angola, empre- sa de direito angolano, está associada à empresa-mãe, tendo sido constituída e im- plementada no ano de 2006. A sua actividade tem sido desenvolvida na área da Consulto- ria de Gestão e Coordenação de Projectos e de Construção de empreendimentos imobiliá- rios, Auditorias Técnicas e Gestão de Manu- tenção. Por fim poderemos adiantar que desde 2010 foram constituídas e tiveram o seu início de actividade mais duas empresas do grupo, a Engexpor Brasil e a Engexpor Moçambique, onde o crescimento tem sido até à presente data bastante positivo e sus- tentável. Tem também no seu currículo parti- cipações pontuais em Itália, Espanha, Romé- nia e Turquia em projectos de coordenação da construção centros comerciais e lojas comerciais. Desde que foi criada, a Engexpor tem colaborado com alguns dos maiores e mais conhecidos Investidores e Promotores portugueses e internacionais, fidelizando muitos deles, num claro espírito de parceria e de confiança mútua que se foi fortalecendo ao longo do tempo e que se mantém, nalguns casos, há praticamente 2 décadas. 
AIM: Qual é o seu histórico em Angola ? 
Em Angola, a empresa tem desenvolvido a sua actividade na Gestão de Projectos e Construção de edifícios de escritórios e residenciais, participando também num pro- grama de expansão de redes de agências bancárias, telecomunicações e gestão da sua manutenção. Neste sentido importa desta- car a intervenção alargada nas Torres Atlân- tico na marginal de Luanda e nas Torres do Carmo onde a seu envolvimento teve o seu início em 2011 mantendo-se até à presente data. Ambas as prestações foram para 3 importantes empresas petrolíferas 
(Sonangol, BP e ESSO). 
AIM: Quem é o responsável pela Engexpor em Angola e qual é o seu percurso profissio- nal? 
O responsável pela empresa em Angola é o Engº Luis Garcez, sendo a gerência da res- ponsabilidade do Engº António Barata. A acti- vidade profissional do Engº Luis Garcez como engenheiro civil passou pela África do Sul onde trabalhou com projectista de estruturas durante 4 anos, tendo-se a fase seguinte passado pela produção durante 24 anos e seguindo-se a fase de gestão até à presente data, tudo dentro da área da engenharia. A 
Tema 
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FISCALIZAÇÃO TORRES DO CARMO 
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actividade profissional do Engº António Bara- ta como Engº Electrotécnico passou também pela África do Sul tendo passado para a fase de consultoria desde 1991. 
AIM: Como entraram na construção das Torres do Carmo? 
A entrada da Engexpor Angola no empreendi- mento Torres do Carmo passou pelo convite formal por parte da BP em participarmos no empreendimento e nas suas diferentes fases (Due Diligence Técnica, Gestão/Coordenação do Projecto, Estimativa de Custos, Concurso da Empreitada e Fiscalização da Construção). Como é sabido o projecto era essencialmente constituído pela transformação e alteração de uma das torres de habitação das Torres do Carmo (Torre 2) em edifício de escritórios de modo a cumprir os exigentes critérios de qualidade e segurança da BP. 
AIM: Quais foram os maiores desafios du- rante a construção? 
Tratando-se de uma obra com alterações 
profundas e significativas, nomeadamente nas várias vertentes da área da segurança, por vezes a “luta contra o tempo” foi o maior desafio, uma vez que os prazos contratuais definidos muitas vezes entravam em conflito com as alterações solicitadas e os conse- quentes prazos de entrega dos projectos. 
AIM: Como foi a relação com o empreiteiro? 
A relação com o empreiteiro foi institucional não deixando de ser de entreajuda, sempre e quando estavam em causa os objectivos contratuais nomeadamente de custo, prazo e qualidade da construção. Esta relação ficou bastante mais facilitada pelo facto do em- preiteiro ARC ser de reconhecida credibilida- de e competência profissional. 
AIM: Como foi a relação com os donos de Obra? 
Os profissionais da BP sempre valorizaram o trabalho de todos os intervenientes no pro- cesso conjunto do empreendimento Torres 
do Carmo, pelo que a nossa relação foi pro- dutiva e eficaz para além de bastante cordial. 
AIM: Está satisfeito com o resultado final da vossa obra e o que faria diferente se voltas- se a repetir? 
Julgamos que foi entregue ao cliente BP um produto final de qualidade e dentro dos pra- zos e “budget” acordados. Como sugestão de melhoria de todo o processo e atendendo a que se tratou de uma obra com um dinamis- mo próprio e essencialmente de alterações e adaptações, teríamos melhorado a coorde- nação e calendarização das mesmas entre todos os intervenientes o que teria aligeirado a constante luta contra o tempo”: 
Tema 
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CAXITO — NOVA FÁBRICA 
Industrial & Logística 
A região do Caxito receberá, até ao final de 2014, a primeira unidade de transformação de banana do país, que terá uma capacidade total de transformação de 800 quilogramas do fruto por hora. É estimado que esta nova área de actividade venha a render ao país uma facturação anual de cerca de 25 milhões de dólares. A unidade industrial será instala- da na província do Bengo, através da empre- sa Caxito Rega, recorrendo a financiamento chinês. A construção envolverá também uma 
ciamento chinês. A construção envolverá também uma infraestrutura para a transfor- mação de quatro toneladas de tomate em concentrado por hora, que deverá entrar em funcionamento a partir de 2015. De acordo com o administrador da Caxito Rega, João Mpilamossi Domingos, citado pela imprensa pública angolana, a transformação da fruta em banana desidratada é destinada a meren- das escolares, hospitais, unidades militares e companhias aéreas. Este investimento será 
companhias aéreas. Este investimento será também uma forma de incentivar a produção de banana na província, constituindo uma alternativa aos produtores. A província do Bengo é hoje a maior produtora de banana em Angola, com uma produção acima das 300 toneladas. A localização geográfica da região, a apenas cerca de 50 quilómetros de Luanda, tem desenvolvido e impulsionado esta área de actividade. 
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LUANDA SHOPPING — ABERTURA EM 2015 
Retalho & Distribuição 
O Luanda Shopping, projecto inserido no Empreendimento Gika, deverá abrir portas no mês de Fevereiro de 2015, revelaram os seus responsáveis em comunicado. O projecto que conta com uma área de 276.435 m2, será o mais grandioso e inovador centro comercial de Luanda, com 6 pisos, sendo 3 de estacio- namento e os restantes dedicados às áreas do comércio, lazer e entretenimento. No total, o Luanda Shopping contará com mais de 240 lojas, com 10 grandes lojas âncora, oito modernas salas de cinema, 32 cafés e restaurantes nacionais e internacionais e um food-court com 1.750 lugares sentados, he- alth club e um imenso parque de diversões 
fazem parte da planta do shopping que vai oferecer 60 marcas nacionais e 50 interna- cionais dedicadas aos mais diversos secto- res. Os responsáveis do Luanda Shopping preveem mais de 430 mil carros mês e 12 milhões de visitantes ano, num volume de negócios estimado em mil milhões de USD. O Luanda Shopping está inserido no Empreendi- mento Gika, maior projecto imobiliário de Angola e um dos maiores de África, totalizan- do mais de 800 milhões USD de investimento, e será composto, para além do centro co- mercial, por duas torres de escritórios, duas torres de apartamentos e um hotel de cinco estrelas. Este projecto, situado em Luanda, 
no bairro de Alvalade, ocupa um enorme quarteirão que totaliza 483.637 m2 de área de construção e vai criar 10 mil postos de trabalho, atraindo um milhão de visitantes/ mês face à dinâmica das suas duas torres de escritórios do centro empresarial e do cen- tro comercial. Para Sónia Campos, adminis- tradora do empreendimento o Comandante Gika vai trazer importantes mudanças na vida de milhares de angolanos que aqui irão trabalhar, fazer as suas compras ou usufruir de serviços e aceder a momentos de lazer e entretenimento, ao nível do que de mais so- fisticado existe. 
SPAR — ASSOCIOU-SE AO GRUPO WEBCOR 
O grupo Spar South Africa associou-se ao grupo Webcor, com uma grande presença em África, para inaugurar a sua primeira loja em Cabinda, norte de Angola, noticiou a imprensa sul-africana. 
O supermercado, com uma área construída de 2700 metros quadrados, oferece os serviços 
habituais neste tipo de estabelecimento, como padaria, pronto a comer e talho, além de electrodomésticos e um pastelaria/ restaurante. O sistema de pagamentos foi encomendado à igualmente sul-africana Arch Retail Systems, que estabeleceu um acordo para fornecer as suas soluções 
informáticas no ambicioso processo de crescimento do Spar South Africa em An- gola. A solução “Arch In-store” está já a funcionar no Mercado “Kamba”, em Viana, sendo a marca Kamba a designação dada à cadeia de pequenos supermercados do grupo Webcor. 
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KERO ALVALADE — O MAIOR HIPER DE ANGOLA 
abrir um hipermercado no centro de Luanda. Embora já disponha de dois supermercados, este é um marco histórico para nós e espe- remos que seja igualmente para muitos luan- denses, referiu. Com mais de 40.000 refe- rências, para além de cerca de 200 referên- cias de marca própria, admitindo João San- tos que até ao final do ano o retalhista espe- ra atingir as 500 referências, os consumido- res irão encontrar neste espaço zonas como zona de têxtil de homem, senhora e criança; um espaço de tecnologia com as últimas novidades do mercado e a possibilidade de testar os equipamentos na loja; um balcão de perfumaria, com manicura e maquilhagem; um espaço Sushi com a possibilidade de degustar na loja; um espaço Gourmet para os gostos mais requintados; e um restaurante, 
com espaços dedicados a fast food e take- away, além de comida tradicional com um atendimento de excelência. Na apresentação oficial, o diretor-geral destacou, igualmente, o projecto Kero Kandengue, apadrinhando o Lar Kuzola que alberga cerca de 227 crian- ças, em regime de internato. Actualmente, o retalhista ajuda cerca de 1.200 crianças com bens alimentares e não alimentares, tendo atingido, até ao final de Julho de 2014, os 72 milhões Kz. O ministro da Economia, referiu, por sua vez, que o hipermercado tem contri- buído de forma directa para o crescimento da economia nacional, dando empregos di- rectos aos jovens e na aposta da venda de produtos nacionais. 
O maior hipermercado de Angola e um dos maiores de África já abriu portas. O Kero Gika, 10.ª loja do retalhista angolano no país, foi inaugurado na passada Sexta-feira, con- tando o espaço com uma área bruta de cons- trução de 14.000 m2, uma área de venda de cerca de 10.000 m2, 54 caixas de pagamento e mais de 700 lugares de estacionamento após conclusão do centro comercial, num investimento que rondou os cinco mil milhões Kz (cerca de 50 milhões USD). Na inaugura- ção oficial do maior hipermercado de Angola, João Santos, director-geral do Kero, frisou que esta é a maior infraestrutura do género no país e uma referência no continente afri- canos. Tendo criado 950 postos de trabalho directos e mais 300 indirectos, João Santos justificou esta aposta na ambição do Kero de 
Retalho & Distribuição 
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Arquitectura & Construção 
SOARES DA COSTA — CENTRO DE DECISÕES 
Depois de o centro de decisão da construtora portuguesa Soares da Costa ter passado para a capital angolana, onde residem quatro membros do conselho de administração da empresa, o grupo pretende agora reforçar a sua posição em Angola, bem como no Brasil, em Moçambique e noutros países do conti- nente africano. António Castro Henriques, presidente da construtora Soares da Costa, afirmou em entrevista, que a empresa reali- zará este mês a sua primeira assembleia geral em Luanda e que prende apostar num crescimento mais forte em Angola. A Soares 
da Costa quer “crescer nos mercados nucle- ares (Angola, Moçambique, Portugal e Bra- sil) e avaliar outros países africanos”, bene- ficiando das ligações dos accionistas, agora maioritariamente angolanos. A construtora portuguesa passou por períodos de instabili- dade financeira até que o empresário angola- no António Mosquito avançou com um investi- mento de 70 milhões de euros na empresa, que o tornaram no sócio maioritário e lhe deram controlo do capital. Os centros de competência da empresa continuam em Por- tugal, mas o centro de decisão passou para 
Luanda, onde estão quatro membros do con- selho de administração da empresa, incluindo Mosquito que detém 67% do capital. De acor- do com a ANIP, Angola é o principal mercado da Soares da Costa, com um peso de cerca de 60% na facturação da empresa, estimada em 560 milhões de euros depois da entrada de capital e de uma reestruturação operacio- nal. A sucursal da construtora vai agora evoluir para uma sociedade de direito ango- lano, presidida por um quadro local – Rober- to Pisoeiro – herdando os activos e os passi- vos da empresa. 
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Página PERÍMETROS URBANIZADOS 
Habitação & Urbanismo 
A procura e o interesse das pessoas colecti- vas e singulares em construir em perímetros já urbanizados, onde se pode tirar maior partido das infraestruturas já existentes, aumentou nos últimos anos em Angola, consi- derou hoje, em Luanda, presidente da Ordem dos Arquitectos de Angola (OAA), Victor Leo- nel. Em declarações, Victor Leonel afirmou que os perímetros com serviços instalados de fornecimento de energia eléctrica, abas- tecimento de água, sistema de esgotos, de recolha de resíduos, são elementos primordi- ais para a instalação de qualquer projecto socio-económico, uma tendência que se 
socioeconómico, uma tendência que se as- siste nos últimos tempos em Angola, em particular em Luanda. “ Se estas infra- estruturas tiverem que ser ainda criadas, os recursos necessários para tal serão signifi- cativos, para quem estivesse interessado em se instalar numa determinada localidade, visto que este teria de comprar quase tudo a preços altos”, observou o arquitecto. Es- tas infraestruturas que, nos últimos di- as começam a surgir em vários pontos do país, estão a permitir a melhoria da quali- dade de vida da população, assim como a qualidade ambiental, reconheceu. “ Nos últi- 
qualidade ambiental, reconheceu. “ Nos últi- mos tempos a tendência de ocupar terrenos com infraestruturas básicas é maior, desde particulares e colectivos, porque encontra- se mais vantagens nestes espaços”, referiu. Para Victor Leonel, as autoridades de direito devem sempre construir infraestrutu- ras básicas num determinado perímetro, e depois o resto. Mais de 65% da população mundial vive hoje em meios urbanos, devi- do às novas oportunidades, melhor qualidade de vida, entre outros benefícios, de acordo com a fonte 
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PR — NOMEIA NOVO GOVERNADOR PARA LUANDA 
Habitação & Urbanismo 
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, nomeou em decreto, nesta segunda- feira, Graciano Francisco Domingos para o cargo de governador da província de Luanda, em substituição de Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento. Segundo uma nota da Casa Civil do Presidente da República, o titular do Poder Executivo nomeou também Jovelina Alfredo António Imperial para o cargo de vice-governadora da província de Luanda para o 
Sector Político e Social. No uso das prerro- gativas que lhe confere a Constituição, José Eduardo dos Santos exonerou, além de Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento, Adriano Mendes de Carvalho, do cargo de vice- governador da província de Luanda para o sector político e social. De igual modo, exone- rou Judite Armando Pereira, do cargo de vice-governadora de Luanda para o Sector Eco- nómico. 
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Página PR — Comissão de Reestruturação do GPL 
Habitação & Urbanismo 
De acordo com uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República distri- buída hoje, sexta-feira, esta comissão foi criada pelo facto da província de Luanda albergar a capital e se tratar da mais povoa- da, mais urbanizada e mais estruturada do país. No referido Despacho, o Titular do Po- der Executivo realçou que o modelo de de- senvolvimento do espaço urbano da Província de Luanda assenta em novos entes territori- ais e em diferentes modelos de gestão, exi- gindo a prestação de um serviço público mais eficiente às populações e a criação das me- lhores soluções para a futura administração autárquica. A Comissão ora criada é coorde- 
nada pelo Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, tem como coordenador – adjunto o Ministro da Adminis- tração do Território e integra os Ministros das Finanças e do Planeamento e Desenvolvi- mento Territorial, o Secretário do Presidente da República para os Assuntos Económicos, o jurista Carlos Feijó e o Engenheiro Manuel VanDúnem. Entre as suas atribuições, a Co- missão deve acompanhar a implementação do processo de reestruturação do Governo Provincial de Luanda; orientar e organizar de acordo com o novo quadro legal o funciona- mento dos órgãos da administração local na província de Luanda. Acompanhar a elabora- 
ção de toda a legislação referente à adminis- tração dos municípios e também do orça- mento, dos planos e programas económicos e sociais e da programação financeira dos municípios, são outras das atribuições da referida Comissão. O coordenador da Comis- são deve informar pontualmente o Presidente da República sobre o andamento dos traba- lhos e apresentar um relatório final no prazo de noventa dias, considerando-se a mesma extinta logo após a aprovação desse docu- mento. 
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Página PONTE MOLHADA ENCERRADA 
Infraestruturas 
A ponte molhada, no município de Belas, em Luanda, suspendeu a circulação automóvel no passado dia 9 de Setembro para dar início às obras de construção de uma nova ponte. Em Maio, o Governo aprovou o contrato de cons- trução de uma nova ponte sobre o rio Cam- bamba para substituir a problemática Ponte Molhada. Os trabalhos, que vão custar cerca de 970 milhões Kz, estarão a cargo da Tecno- via Angola. Em época de chuvas, a Ponte Molhada tem criado alguns riscos aos seus utilizadores, cujo número tem vindo a aumen- 
tar como consequência do crescimento de- mográfico das zonas adjacentes. Além de ser a principal via dos moradores do Benfica, é também, actualmente, o escape para o cen- tro da cidade dos moradores da centralidade do Kilamba devido ao mau estado de outras opções. Construída como passagem alterna- tiva à via entre o Benfica e o antigo Futungo de Belas, a via é inúmeras vezes interditada, no período de chuva, por não oferecer condi- ções de segurança. Em tempo chuvoso, a actual ponte não suporta a quantidade de 
água, acabando sempre submersa. A futura ponte terá uma estrutura de betão, e vai contemplar três faixas de rodagem, dois passeios e bermas, devendo a sua constru- ção ser feita em 7 meses, estando a conclu- são da obra prevista para Março de 2015. Como alternativa, foi feita uma passagem provisória junto da antiga ponte na qual será proibida a circulação de veículos pesados. 
BAIRRO MILITAR — OBRAS DE RESTAURO 
As ruas do interior do bairro Militar, no dis- trito da Maianga, em Luanda, estão a receber obras de melhorias, visando o conforto e segurança dos automobilistas e peões. Os trabalhos, que tiveram inicio esta semana, consistem na colocação de novo tapete as- fáltico, passeio em betão, recuperação de lancis e novos tampos de caixa de drenagem, instalação de tubagens para rede de ilumina- 
ção pública, criação de espaços verdes, ins- talação de sinalização vertical e horizontal. A empreitada está inserida no programa da Direcção Nacional de Infra-estrutruas Públi- cas, que prevê a urbanização e embeleza- mento da zona. Várias localidades do distrito da Maianga já beneficiaram de restauro com destaque para as ruas Marien Ngouabi, Co- mandante Stona, Tomé Agostinho das Neves, 
Alexandre Peres, Augusto Tadeu Bastos, Manuel Pombo e Cordeiro da Mata, dentre outras ração de lancis e novos tampos de caixa de drenagem, instalação de tubagens para rede de iluminação pública, criação de espaços verdes, instalação de sinalização vertical e horizontal. 
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Safety 
HEALTH & SAFETY OPINIÃO 
Telmo dos Santos, Técnico Superior de Saúde e Segurança Ocupacional e Mestrando em Gestão Ambiental, Saúde e Segurança Ocupa- cional, pela Universidade de Sunderland, Inglaterra. Tem a Certificação e Diploma internacional em Saúde e Segurança Ocupa- cional NEBOSH, e a Certificação em Higiene Ocupacional pela Faculdade de Higiene Ocu- pacional da Inglaterra. Está a dirigir o pro- cesso de criação da AASSO (Associação An- golana de Segurança e Saúde Ocupacional) e é Secretário Geral da AAMGA (Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Acti- vos). É funcionário da BP Angola, responsável pela segurança rodoviária da frota da Com- panhia, depois de alguns anos na área de segurança ocupacional, tendo uma experiên- cia na Indústria de Petróleo e Gás há pouco mais de 9 anos. É também docente de um curso de especialização em higiene e segu- rança no trabalho, em Luanda. 
A OMS (Organização Mundial da Saúde), esti- ma que anualmente morrem dois milhões de pessoas entre homens e mulheres no Mundo todo, por acidentes de trabalho e doenças profissionais e, de igual modo anualmente ocorrem 270 milhões de acidentes, sendo declaradas 160 milhões de pessoas com doenças profissionais, tendo como conse- quências lesões ou incapacidades parciais e em muitos casos, lesões permanentes. Infe- lizmente todos os dias morrem em todo mun- do 5.000 pessoas, resultantes de acidentes de trabalho ou doenças profissionais. Em Angola, um estudo de há dois anos do MAP- TSS (Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social), Orgão de tute- la da Saúde e Segurança no Trabalho, revelou que foram registados 6.493 acidentes de trabalho, dos quais, lamentavelmente 44 casos mortais, ocorridos nos seguintes ra- mos de actividades: O sector da construção lidera o índice de sinistralidade profissional em Angola, sendo as causas desses aciden- tes fundamentalmente a inobservância das 
o HSE (Saúde, Segurança e Ambiente) mere- ce toda a nossa atenção e prioridade, razão pela qual, doravante terá neste jornal uma parte integrante. 
normas de segurança e saúde no exercício das actividades laborais, com danos materi- ais elevadíssimos decorrentes dos custos directos e indirectos, fora os dias perdidos e os referidos danos humanos registados. 
Os serviços de segurança mostram-se po- rém, de suma importância, tendo como ob- jectivo melhorar as condições e o ambiente do trabalho nas organizações, sendo que a saúde no trabalho abrange a promoção e a manutenção do mais alto grau de aspecto físico, mental e de bem-estar social dos tra- balhadores em todas as profissões, fazendo a antecipação, a identificação, avaliação e o controlo dos riscos, com origem no local de trabalho ou decorrentes da actividade exer- cida e que possam deteriorar a saúde dos trabalhadores. Além disso, envolve as res- ponsabilidades legais e morais do emprega- dor em assegurar um local de trabalho livre de riscos desnecessários e de condições ambientais que possam provocar danos à saúde física e mental das pessoas à luz do côdigo civil e penal Angolano. Por esta razão, 
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Página 25 
BENGUELA — COMPLEXO DE LUXO 
São cerca de 5 mil lotes de terreno, parte do projecto imobiliário Blue Ocean, que foram recentemente colocados à venda para cons- truções residenciais singulares, colectivas e comerciais de alto padrão. O anuncio foi feito por Isaac dos Anjos, governador de Benguela, que acrescentou que o investimento está aberto a cidadãos nacionais ou estrangeiros. O projecto situa-se na estância turística da Baía Azul, no município da Baía Farta em Benguela, sendo que os lotes terão um valor de partida de um milhão de kwanzas por cada 
mil m2. Um dos objectivos do Blue Ocean é explorar ao máximo o potencial paisagístico do mar. Os espaços destinar-se-ão à cons- trução de habitações singulares e colectivas, bem como de espaços comerciais para ho- téis e restaurantes de luxo. Os números de habitações a serem vendidas dependerá da procura e dos interesses manifestados em relação ao projecto, tendo também em conta o desenvolvimento do mercado. No entanto, o responsável provincial afirmou estarem em causa várias unidades habitacionais. O “Blue 
Ocean” é um projecto concebido em 2008 e 2009 por um consórcio empresarial liderado pelo Tami Investe. No entanto, após atrasos na concretização dos planos, entendeu-se proceder à reversão dessas terras para o Governo. Apesar de tudo, foi mantido todo o traço arquitectónico original do projecto, preservando assim o esforço de todas as equipas técnicas que já haviam trabalhado na elaboração do complexo de luxo. Com a venda de cerca de 5 mil lotes de terreno terá então início o primeiro processo de construção. 
Hotelaria & Turismo 
O anúncio foi feito pelo ministro da Hotelaria e Turismo, Pedro Mutindi, durante um encon- tro de esclarecimento sobre o enquadramen- to do sector no programa lançado há 2 anos. Pedro Mutindi disse que a medida era muito aguardada, por enquanto só a existência de um fundo para o fomento do turismo estaria em condições de facilitar um melhor posicio- namento da classe empresarial angolana ligada ao Turismo e Hotelaria. Com essa medida, prosseguiu o governante, os opera- dores do sector podem optar pela utilização desses fundos para potenciar as áreas de Hotelaria e Turismo em matéria de infra- estruturas. Os empresários do sector de 
ANGOLA INVESTE INCLUI HOTELARIA & TURISMO 
rio da Economia ou do Inapem. Inicialmente, o Programa Angola Investe estava estruturado para apoiar investimentos nos ramos de Agricultura, Pecuária e Pescas, materiais de construção, serviços de apoio ao sector produtivo, indústrias, transformadoras, energia e minas. O referido programa prevê a atribuição de montantes máximos de finan- ciamento de 20 milhões de kwanzas (para as micro empresas), 150 milhões de kwanzas (pequenas empresas) e 500 milhões de kwanzas (médias empresas). 
Hotelaria e Turismo deverão ter acesso ao financiamento do Angola Investe nas mesmas condições que os empreendedores dos de- mais sectores. Para tal, devem apresentar um plano de negócios, que incluiu o estudo de viabilidade, além de registar-se no Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Mé- dias Empresas (Inapem) para ser classifica- da. Se for um empresário principiante, deve levar já o estudo de viabilidade. Depois da classificação, o empresário deve dar entrada do pedido de financiamento num banco co- mercial. Depois de 30 dias da entrada do projecto, se não houver uma resposta, o empresário pode reclamar junto do Ministé- 
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Página INTERNET POSTOS PÚBLICOS 
INTERNET DOMÍNIO “.ao” 
Utilities 
Chegado o ano de 2015, Luanda passará a contar com 20 postos públicos de Internet gratuita. Numa iniciativa do Executivo, o ob- jectivo é permitir aos cidadãos o acesso às novas ferramentas tecnológicas, impulsio- nando a comunicação, a pesquisa e o entre- tenimento. O anuncio foi feito por Manuel Homem, director-geral do Centro Nacional das Tecnologias de Informação. O responsá- vel explicou que esta é uma iniciativa que será depois alargada às restantes províncias 
e que permitirá levar Internet de banda larga à maioria da população. Sendo um programa governamental, o acesso deverá ser total- mente gratuito. Outro dos passos do Governo para esta impulsão tecnológica pretende-se com a construção de 25 mediatecas nos próximos cinco anos. Esta iniciativa funciona como um processo de inclusão, permitindo a quem não tem telemóvel ou computador poder utilizar as TIC gratuitamente. Desta forma, Angola afirma-se como um país pio- 
neiro no continente no que diz respeito à criação de medicatecas e à liberalização do acesso à Internet. Para este fim, contribuiu também a instalação de 10 mil quilómetros de fibra óptica, satélites e fibras submarinas, que levaram a uma redução dos custos das comunicações, a uma competição saudável de mercado e à inclusão do país na evolução tecnológica que se vem a sentir nos países desenvolvidos à escala mundial. 
A gestão do domínio “.ao” relativo a páginas de Internet vai passar de Portugal para An- gola a partir de 2015, de acordo com legisla- ção recentemente aprovada pelo governo angolano. Um despacho conjunto dos minis- tros das Telecomunicações das Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, e da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Pereira Teixeira, de 11 de Setembro, informa que “estando criadas as condições para a trans- ferência da raiz do domínio de Portugal para Angola”, é agora criada uma comissão de acompanhamento e um grupo técnico de trabalho para acompanhar todo o processo. O grupo técnico tem 30 dias para apresentar um programa que permita a transferência da 
gestão do domínio na Internet, num prazo subsequente de 120 dias. As regras e normas para codificação geográfica de nomes de 
países em domínios de topo da Internet são definidas por uma instituição inter- nacional de padronização. 
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Página 27 
da Arábia Saudita seja conseguida, o edifício ultrapassa o atual detentor do recorde do Guinness em mais 173,13 metros de altura. A Torre do Reino da Arábia Saudita vai localizar-se na cidade costeira de Jidá, no Mar Ver- melho, e terá 200 andares. A construção do edifício vai estar a cargo do Grupo Bin Laden, fundado pelo pai de Osama Bin Laden. Em 2011, o príncipe Alwaleed explicou que o obje- tivo da torre é passar uma mensagem de força ligada à "estabilidade política e econó- mica" da Arábia Saudita. "A construção des- ta torre em Jidá envia uma mensagem eco- nômica e financeira que não deve ser ignora- 
A Arábia Saudita quer dar sinais de "estabilidade política e económica" e, por isso, vai começar esta semana a construir o edifício mais alto do Mundo. Dificilmente se pode imaginar um edifício com 999,74 me- tros de altura. Mas a verdade é que esta grande obra de engenharia vai começar a ser construída já a partir da próxima sema- na. Quando estiver terminada, a Torre do Reino da Arábia Saudita será o edifício mais alto do Mundo. Inaugurado em 2010, o edifício Burj Khalifa, no Dubai, é hoje o mais alto do Mundo, com 828 metros. É impressionante. Ainda assim, caso a medida da Torre do Reino 
da", disse príncipe Alwaleed, sobrinho do Rei Abdullah a repórteres. "Tem uma profundi- dade política nisso de dizer ao mundo que nós, sauditas, investimos em nosso país." Se concluída, a torre substituirá a Burj Khalifa de Dubai, que tem 828 metros, como a mais alta do mundo. A Burj Khalifa foi construída pela Emaar Properties pelo total de US$ 1,5 bilhão. A torre, que deverá incluir um hotel, apartamentos tipo flat, condomínios de luxo e escritórios, será desenhada pelo escritório de arquitetura norte-americano Adrian Smith + Gordon Gill. 
Projekto Arq 
PROJEKTO ARQ A TORRE MAIS ALTA DO MUNDO — 1KM 
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ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE - Setembro 2014

  • 1. 1 SETEMBRO DE 2014 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ABERTURA DA BOLSA NACIONAL p.5 LAR DO PATRIOTA A ALTERNATIVA p.8 NOVO KERO EM ALVALADE p.18 LUANDA SHOPPING EM 2015 p.17 TORRES DO CARMO GRACIANO DOMINGOS NA GPL p.21
  • 2. 2 Página Índice ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE A AIM — Angola Imobiliário Magazine é uma revista digital e online, com edições mensais. A partir de Maio 2014 existirá também o respectivo website www.angolaimobiliariomagazine.com, assim como a sua página no Facebook. A revista tem como base diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: Angop, Jornal de Angola, Digital News, Angonoticias, TPA, Expresso, Sol, Zimbo, Novo Jornal, Público, Exame, Exame Angola, Angola Global, O Pais, Expansão, Semanário Ecnomico, Dinheiro Vivo, Distribuição Hoje e diversos press- releases. Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade instituicional, agradecemos o contacto via o email “angolaimobiliariomagazine@gmail.com”. 10 TEMA—TORRES DO CARMO INAUGURAÇÃO 4 ECONOMIA, 7 IMOBILIÁRIO, 16 INDUSTRIAL & LOGÍSTICA, 17 RETALHO & DISTRIBUIÇÃO, 19 ARQUITECTURA & CONSTRUÇÃO, 20 HABITAÇÃO & URBANISMO, 23 INFRAESTRUTURAS, 24 SAFETY, 25 HOTELARIA & TURISMO, 26 UTILITIES, 27 PROJKETO ARQ
  • 3. 3
  • 4. 4 Página OURO É A NOVA APOSTA A exploração mineral em Angola é caracteri- zada por uma indústria montada em torno do petróleo – considerado um recurso mineral energético – e dos diamantes, perfazendo só estas duas actividades cerca de 50 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) angolano. Agora, o país investe em outro dos minerais mais valiosos do mundo: o ouro. Com projec- tos já em fase de prospecção, a produção industrial de ouro em Angola deverá arran- car até 2017. De acordo com Francisco Quei- roz, ministro da Geologia e Minas, as provín- cias da Huíla e do Huambo são as de maior interesse, sendo que existem já prospecções em curso nas regiões de Chipindo e Mpopo, mineral no continente africano. A província de Cabinda já testemunha a extração de ouro, mas de forma artesanal. Agora, a aposta estende-se, de forma industrial, a todo o país. O investimento neste sector levou à criação da Agência Reguladora do Mercado do Ouro de Angola, de forma a coordenar os processos de exploração e a evitar ilegalida- des. "Uma vez que se trata de um mineral estratégico, não podemos deixar que seja comercializado sem regras", afirma o minis- tro. A agência deverá garantir e salvaguar- dar os interesses dos produtores e do Execu- tivo. prevendo-se também um “grande projecto” para Kassinga e Kassala Kitungo. "Os dois projetos [mais avançados] poderão estar na fase de industrialização, com mais seguran- ça, a partir de 2017", afirmou o responsável pela pasta do sector geológico. O governante acrescentou que o levantamento geológico- mineiro que decorre em todo o país permiti- rá recolher informações de grande impor- tância sobre a localização de ouro em Angola. "O ouro será seguramente um dos minerais que vai surgir no mapa geológico de Angola, entre outros", admitiu Francisco Queiroz, acrescentando que o objectivo do país é tornar-se num dos principais produtores do Economia ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 5. 5 BOLSA ABERTURA NO FINAL DO ANO Página O presidente da Bolsa da Dívida e de Valores de Angola (Bodiva), António Furtado, afirmou que o país dispõe de um ambiente macroeco- nómico favorável, caracterizado pela redu- ção da taxa de inflação a um dígito e a robus- tez das reservas internacionais líquidas, para o arranque da bolsa até finais do ano. Segun- do o gestor, o mercado tem outros instru- mentos eficazes para “enxugar” a liquidez, como as Obrigações do Tesouro, indexadas às taxas de câmbios e ao Índice de Preços do Consumidor (IPC). “Pensamos que o ambiente macroeconómico está agora melhor para o arranque da Bolsa, em finais de Novembro. As Reservas líquidas internacionais estão robustas. Tivemos pela primeira vez uma taxa de inflação de um dígito e temos outros instrumentos eficazes para “enxugar” a liqui- dez, como as Obrigações do Tesouro, indexa- das às taxas de câmbios e ao Índice de Pre- ços do Consumidor (IPC). Tudo isso é favorá- vel à criação da Bolsa”. Para António Furtado, vel à criação da Bolsa”. Para António Furtado, a conjuntura económica do país impõe agora a decisão para abertura da bolsa, porque há uma diversificação da economia e a elevação do PIB do sector não petrolífero, assim como o aumento de bancos, companhias de segu- ros, sociedades gestoras de fundos de pen- sões, fundos de investimentos imobiliários e mobiliários. Disse estar a conduzir todo um processo para o arranque da Bodiva, ainda este ano, contando com parceiros, interme- diários financeiros, emitentes e operadores, com a intenção de começar com a emissão de instrumentos representativos da dívida pública. “A intenção é começar com instru- mentos representativos da dívida pública. Mas é preciso admitir que o problema da criação da Bolsa não se resolve apenas com recursos financeiros. Podíamos neste mo- mento comprar as plataformas, mas depois não termos mercado. É preciso ver a dimen- são do mercado, o nível de literacia dos cida- são do mercado, o nível de literacia dos cida- dãos, a cultura de poupança e a ausência de uma cultura para a prestação de contas, embora tenha havido melhorias substanciais nesse sentido". Explicou que pretendem inici- ar com a emissão de títulos da dívida pública, por existir já a Unidade de Gestão da Dívida Pública, um sistema de negociação e pós negociação, gerido pelo BNA, cujas Obriga- ções do Tesouro são geridas nessa platafor- ma. A pretensão, é que se faça a migração do sistema de negociação e pós negociação existente no BNA e respectiva dívida para a Bolsa. Relativamente à listagem das empre- sas na bolsa, António Furtado disse que as empresas devem passar por processo de preparação para serem admitidas à cotação e essa preparação passa pela boa governa- ção corporativa, boas práticas, prestação regular de contas e apresentação dos órgãos sociais bem definidos. Economia ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 6. 6 Página SONANGOL — RECEITAS DE MAIS DE 4 MILHÕES Mais de quatro milhões e meio de dólares, foi quando a concessionária estatal Sonangol arrecadou com a exportação de petróleo no primeiro trimestre de 2014. Nos valores, já está incluída a dedução do montante referen- te à taxa de supervisão, de sete por cento, para fiscalização das operações petrolíferas. De acordo com o Relatório de Balanço de Execução do Orçamento Geral do Estado, a que a agência Lusa teve acesso, a empresa garantiu mais de metade das receitas petro- líferas totais provenientes da exploração de petróleo em Angola, que ascenderam aos 7.392 milhões de dólares, nos primeiros três meses do ano. A concessionária foi respon- sável pela exportação de 47.617.646 barris de petróleo, que perfazem um total de mais de meio milhão de barris por dia. Entre Janeiro e Março, a Sonangol canalizou 1.167 milhões de dólares, destinados à "aquisição de bens e serviços em nome do Estado e a obras do Programa Habitacional nacional, Refinaria de Lobito e Zona Económica Especial. A empresa terá sido também responsável pela amortiza- ção de financiamentos concedidos ao Estado, relacionados com a dívida externas, tendo em conta carregamentos de crude para Brasil, Israel e China que totalizaram 1.201 milhões de dólares, também no primeiro semestre de 2014. Economia ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 7. 7 Página 7 THE REAL ESTATE ADVISOR — OPINIÃO Quem é o nosso Real Estate Advisor? Arqt.º/ Eng.º Paulo Cruz formado na Universida- de Técnica de Delft na Holanda e na ISEG em Lisboa, é especialista em montar operações imobiliárias, com um percurso profissional pas- sando pelas maiores multinacionais e consulto- ras na Europa e em Africa. O tema central desta edição centre-se no empreendimento TORRES DO CARMO, situado na Rua Lopes de Lima junto do Governo Pro- vincial de Luanda e mesmo ao lado do hotel Skyna. No passado dia 5 de setembro, o com- plexo foi inaugurada com uma cerimónia elegante pela seu co-promotor imobiliário petrolífera a BP, que para além de escritó- rios, também tem apartamentos para os seus funcionários. Abordamos diversos interveni- entes sobre o seu envolvimento neste em- preendimento, de forma a poder chegar a um fio condutor no desenvolvimento das Torres do Carmo. A conclusão a que chegamos, é que houve um projecto inicial do promotor original, a Living, desenvolvido por uma equi- pa liderado por um gestor brasileiro, bem como as diversas especialidades eram oriun- das de terras de Vera Cruz. Com a entrada da equipa da petrolífera, iniciou-se uma pro- funda remodelação do projecto, para alcan- çar os mais altos padrões de qualidade, en- genharia, controlo orçamental e segurança & saúde, bem como a introdução de um projec- to de fit-out do interior dos escritórios. À especialidade de Segurança & Saúde foi dado grande enfoque, tendo em conta os padrões internacionais e as melhores práti- cas no segmento. Assistiu-se a um envolvi- mento de diversas entidades governamentais para cumprir com todas as legalidades em vigor, entre outros as áreas de Ambiente, Bombeiros, Saúde e Mobilidade & Transpor- tes. É de louvar estas boas práticas das pe- trolíferas, que não somente lideram o ranking de contribuição para com o OGE, mas tam- bém no ranking em savoir faire de elabora- ção de projectos, uma construção cuidada, com fiscalização independente, escolha de materiais e equipamentos, dialogo constante e cumprimento com as entidades oficiais e last but not least zelar desde o inicio pela segurança de tudo e de todos! Os promoto- res Living e a BP, assessorado pelos arqui- tectos OPERA, o gabinete técnico PROSIRTEC, com obra executada pelo empreiteiro geral ARC, fiscalizado pela Engexpor, mostraram de como também em Angola se começa a execu- tar projectos exemplares, viáveis do ponto de vista orçamental e de tempo, mas sobretudo seguros. Quem segue? Imobiliário ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 8. 8 Página com dezenas milhares de viaturas por dia, permitindo uma óptima exposição bem como publicidade. O promotor imobiliário PARAURBANA dinamizou de uma forma profissional esta zona, recorrendo aos serviços da prestigiada consultora imobiliária WORX para a comercialização. Estão igualmente previstas unidades da Casa dos LAR DO PARTIOTA A ALTERNATIVA Nasceu uma nova zona prime em Luanda Sul. A Estrada do Lar do Patriota está em franco desenvolvimento comercial e imobiliário. A âncora para este desenvolvimento foi a colocação estratégica dos principais agentes da Banca Nacional, tais como o BESA, Standard Bank, Millenium BCP, Banco Privado do Atlântico, Banco KEVE e o Banco Angolano de Negócios e Comércio, assim como o Poupa Lá, Unitel, e a Movicel, permitindo assim a facilidade de se estar a tornar um novo polo empresarial da cidade de Luanda. Com acesso directo á Via Expresso e à Nova Centralidade do Kilamba, a Estrada do Lar do Patriota está a tornar-se a alternativa ao trânsito caótico da cidade, para quem quer ter os seus escritórios e lojas. Bem perto da zona residencial de Talatona, esta zona conta Imobiliário Frescos, Seaside Banco KEVE, EDEL e outras repartições de instituições do estado. Para garantir a resposta a estas novas necessidades, infraestruturas de primeira linha estão a ser construídas, permitindo que novos escritórios, lojas e restauração possam ali se estabelecer, aumentado deste modo a notoriedade. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 9. 9 Página WORX — LAR DO PATRIOTA EM COMERCIALIZAÇÃO A WORX Angola Real Estate Consultants, des- de 2007 em Angola, cujas áreas de negocia se centram, na avaliação imobiliária, consul- toria, investimento, comercialização e gestão de património, obteve o exclusivo de comer- cialização do novo complexo de escritórios da promotora imobiliária PARAURBANA, res- ponsável pelo projecto e construção da Zona Financeira do Patriota (ZFP). A ZFP conta com edifícios de primeira linha que irão permitir aos investidores que ali se venham a estabe- lecer, tenham acesso a todas as qualidades e comodidades arquitectónicas e logísticas e contar também com diversos serviços do Imobiliário sector terciário, bem como excelentes locali- zação e visualização para os seus negócios. De acordo com o director geral para Angola, “Esta operação representa a grande aposta dos investidores e dos clientes de referência, tais como a banca, instituições públicas e entidades privadas, nas periférias e os seus acessos de visibilidade de primeira linha combinado com projectos e construções de qualidade. A sua localização numa zona calma e segura ao longo de uma via que liga a cida- de e Talatona a Via Expresso, por onde pas- sam dezenas de milhares de viaturas por dia, tem sido um factor que tem sido por si argumentos fortes que dispen- sam qualquer aditivo comercial para colocar este produto no mercado.” A WORX Angola Real Estate Consultants com este exclusivo de comercialização, dá assim mais um importante passo para a sua consolidação no sector imobiliário angolano., onde é actual- mente um dos players principais deste mercado emergente. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 10. 10 INAUGURAÇÃO TORRES DO CARMO Página 10 A nova sede da BP Angola, um edifício de 25 andares, denominado “Torres do Carmo”, foi inaugurada hoje, em Luanda, com o objectivo de albergar toda a estrutura administrativa da companhia petrolífera. O edifício, inaugurado pelo Secretário de Estado dos Petróleos, Aníbal Silva, é um in- vestimento da BP Angola cerca de 18 biliões de kwanzas (180 milhões de dólares) e possui pisos dedicados para salas de reuniões, for- mação, ginásio, centro médico, salas de vide- oconferência, piso de exposição tecnológica e cinco caves de estacionamento. O novo edifício de escritório é constituído por duas torres (uma torre residencial com 59 apartamentos e a outra de escritórios), cuja edificação observou os mais altos parâme- tros de qualidade, segurança e de construção internacional. De acordo o responsável deste empreendimento, o Luso-Holandês Paulo Cruz, o projecto original teve diversos "upgrades", tais como a implementação de um estabilizador de energia de 3MW, mais de 1MW de energia alternativa de UPS, sistema adaptado de renovação de ar, sistemas de ultima geração de detecção e combate a incêndio, aumento de capacidade de "high traffic" elevadores da Schindler, sistemas integrados de multimédia com interligação ao "Outlook" para entre outros a marcação de salas de reunião, bem como a concepção de um "fit-out" e "lay-out" flexível a condizer com as necessidades actuais e preparado para facilmente se adaptar as exigências corporativas futuras da petrolífera. Por sua vez, o director-geral da BP Angola, Martyn Morris, disse na ocasião que a inau- guração do novo edifício representa uma evidência do compromisso de estabelecer parcerias sólidas e duradouras com a con- cessionaria nacional, os parceiros dos blocos 18 e 31, colaboradores bem como o testemu- nho de investimento a longo prazo em Angola. As Torres do Carmo começaram a ser cons- truídas em 2009 seguindo o design inicial do arquitecto Schieber e só a partir de 2011 a BP tornou-se parte do projecto, facto que levou a uma profunda redefinição do seu conceito, incluindo as demais especialidades, alterando-se com isso alguns segmentos para que se observassem todos os requisitos ligados a segurança e a saúde ocupacional no edifício, confirmou o responsável do projecto, Paulo Cruz,, que foi assessorado pelos técnicos internos dos departamentos de HSE, Com- pras, Juridico e IT e externamente pelo corpo de Bombeiros de Luanda, Coordenação e Fiscalização de Obras pela Engexpor e Opera Arquitectos. Tema ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 11. 11 Página 11 de fiabilidade e mantendo uma expansão sólida e progressiva. Alguns exemplos dos principais projectos em que tem estado envolvida, são: · Execução das instalações da BMW - Luanda; · Condomínio Oceano Sul - Talatona; · Edifício Baía - Luanda; · Torres do Carmo - Luanda; · Centro Empresarial Living - Projecto Nova Vida; · Sede da BP Angola nas Torres do Carmo - Luanda; · Oficinas e Stand Sadasa (BMW e MAN) - Viana; · Agência Millennium - Edifício Baía - Luanda; · Construção da Estrada EN220 Alfândega- Macocola – Sanza Pombo – Uíge (80 km); · Construção da Estrada EN220 Macocola- Quimbela – Sanza Pombo – Uíge (60 Km); · Construção da Estrada EN180 Lumbala N’Guimbo – Neriquinha – Moxico (214 Km); . Construção das pontes da Estrada EN180 Lumbala N’Guimbo – Neriquinha – Moxico; · Pavimentação dos Postos de Abastecimento de Cabo Ledo e Bom Jesus – Luanda; · Agência Clientes Particulares e Empresas e EMPREITEIRO GERAL TORRES DO CARMO AIM: Quem é a ARC e o que fazem? A Construções ARC, S.A., fundada em 2006, é uma empresa que se dedica à indústria da construção em contratação pública e privada, tanto na especialidade de estradas, aeródromos e urbanizações, como no ramo de edificações. É uma empresa de direito angolano, de capital privado, que resulta da associação entre a Alves Ribeiro SA e a Cluster, do grupo angolano Génius. Aliando o “know-how” de uma construtora internacional à experiência e determinação de um grupo com grande diversidade de actuação no território, a Construções ARC, tem desenvolvido a sua actividade procurando afirmar-se como uma referência no mercado da construção, através da formação continua dos seus colaboradores e apostando nos mais elevados padrões de qualidade e segurança. AIM: Qual é o seu histórico em Angola e como grupo? A Construções ARC, S.A tem estado presente nos mais variados empreendimentos, trabalhando quer isoladamente quer com outras empresas nacionais e estrangeiras, possuindo uma imagem Novos Escritórios BPC – Edifício Baía -Luanda; · Escritórios Famar – Edifício Baía - Luanda; · Instalações Para Produção de Documentação de Alta Segurança – Imprensa Nacional - Luanda; · Escritórios Banco Desenvolvimento Angolano – Edifício Baía - Luanda; · Clínica Coluani – Projecto Nova Vida; · Agência BPA – Viana Park; · Loja Du Carmo – Torres do Carmo - Luanda AIM: Quem é o responsável pela ARC em Angola e qual é o seu percurso profissional? A gestão corrente da Construções ARC, SA foi atribuída a uma comissão executiva, constituída por três administradores executivos: Nuno Teixeira, Rogério Moitas e Luís Mendonça. Todos os membros da comissão executiva têm estado presentes no desenvolvimento do projecto da Construções ARC desde o início de 2006, data da constituição da sociedade. O forte conhecimento dos princípios fundadores da sociedade e a vasta experiência no ramo da atividade no mercado nacional e internacional dos seus membros, permitiu dotar a empresa de mecanismos sólidos Tema ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 12. 12 Página 12 Fiscalização seja mais um dos agentes responsáveis pelo sucesso da empreitada, o que só é possível entendendo-se a Fiscalização como parte activa da equipa de construção, ao lado do empreiteiro, procurando os mesmos objectivos: segurança, cumprimento dos prazos, custos controlados e qualidade. A equipa de Fiscalização - Engexpor, presente nesta empreitada, contribuiu em larga medida para o sucesso deste empreendimento. AIM: Como foi a relação com os Donos de Obra? Um dos fatores preponderantes para o sucesso de uma empreitada é, sem dúvida, o grau de determinação do dono de obra nas várias fases que constituem a empreitada, determinação essa que, associada à firmeza que caracteriza a Construções ARC, resultou, naturalmente, numa simbiose perfeita para êxito do desafio. AIM: Esta satisfeito com o resultado final da EMPREITEIRO GERAL TORRES DO CARMO para enfrentar os desafios futuros que se afiguram no mercado nacional e internacional. AIM: Como entraram na construção das Torres do Carmo? O dono da obra, desenvolveu diversas consultas de mercado para a selecção do empreiteiro geral para a construção das Torres do Carmo, tendo optado por escolher a Construções ARC, uma vez ponderados os factores custo, qualidade e capacidade técnica de execução, de cada um dos concorrentes. AIM: Quais foram os maiores desafios durante a construção? A principal particularidade na construção de um edifício em Luanda, com a dimensão e a exigência técnica como as Torres do Carmo, um edifício de vanguarda em todos os aspectos, prende-se essencialmente com a logística associada à aquisição de equipamentos e materiais, uma vez que a grande parte das aquisições resultam de processos de importação oriundas de mercados exteriores. Naturalmente que este factor associado à exigência de excelência na construção, representaram os maiores desafios na gestão da empreitada. AIM: Quais foram os subempreiteiros nas diversas especialidades e como foi feita a sua selecção? A seleção dos subempreiteiros resultou de consultas exaustivas e da análise realizada a empresas das mais diversas especialidades, preferencialmente com créditos firmados no mercado nacional e com a dimensão necessária para o desafio que se impunha. Os principais subempreiteiros envolvidos na construção das Torres do Carmo foram: · Monofásica: Instalações hidráulicas e Instalações eléctricas · Thermoclima: AVAC e Água Gelada · Moinhos EF: Tratamento de águas · Plantão: Instalações de segurança · Sensys: Alimentação ininterrupta – UPS e Estabilizadores de tensão · Enerser: Building Manegement System · Pinto & Cruz: Elevadores · Moninhas Alumínios: Caixilharia e Serralharia · Making Place: Pavimentos elevados, Alcatifas e Vinílicos · Mercantlis: Assentamento do revestimento da fachada exterior · Poggenpohl: Cozinhas · Encisa: Divisórias AIM: Como foi a relação com a fiscalização? A Construções ARC, em todas as empreitadas em que está envolvida, procura sempre que a vossa obra e o que faria diferente se voltasse a repetir? O resultado final do empreendimento terá de ser repartido por todas as entidades que, de uma forma directa ou indirecta, estiveram envolvidas neste processo. A dinâmica dum empreendimento desta natureza resulta em muitas alterações às soluções inicialmente preconizadas, o que obriga a uma permanente capacidade de adaptação das equipas intervenientes. A contínua procura da melhoria dos processos adoptados na Construções ARC, leva-nos a um estado de insatisfação permanente, mesmo em projectos de sucesso como o das Torres do Carmo, o que nos impulsiona para melhor fazermos no desafio seguinte. Se voltássemos a construir outras Torres do Carmo, muito do que fizemos repetiríamos mas, seguramente, outro tanto inovaríamos. Tema ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 13. 13 Página 13 IMAGENS TORRES DO CARMO Tema ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 14. 14 FISCALIZAÇÃO TORRES DO CARMO Página 14 AIM: Quem é a Engexpor e o que fazem? O Grupo Engexpor é constituído por diversas empresas associadas à empresa-mãe, a Engexpor, Consultores de Engenharia, S.A. com sede em Portugal. Trata-se de uma em- presa com vocação internacional, prestadora de serviços de Gestão de Projectos e da Construção de Empreendimentos, actuando ainda em outras áreas ligadas ao sector, nomeadamente Estudos de Viabilidade, Audi- torias Técnicas e Gestão de Manutenção. Em Portugal colaborou activamente na coorde- nação da construção de mais de 35 centros comerciais, retails e hipermercados, de um grande número de edifícios de escritórios, hotéis, estâncias turísticas, edifícios residen- ciais, sede de bancos e expansão das suas redes de balcões. A Engexpor Angola, empre- sa de direito angolano, está associada à empresa-mãe, tendo sido constituída e im- plementada no ano de 2006. A sua actividade tem sido desenvolvida na área da Consulto- ria de Gestão e Coordenação de Projectos e de Construção de empreendimentos imobiliá- rios, Auditorias Técnicas e Gestão de Manu- tenção. Por fim poderemos adiantar que desde 2010 foram constituídas e tiveram o seu início de actividade mais duas empresas do grupo, a Engexpor Brasil e a Engexpor Moçambique, onde o crescimento tem sido até à presente data bastante positivo e sus- tentável. Tem também no seu currículo parti- cipações pontuais em Itália, Espanha, Romé- nia e Turquia em projectos de coordenação da construção centros comerciais e lojas comerciais. Desde que foi criada, a Engexpor tem colaborado com alguns dos maiores e mais conhecidos Investidores e Promotores portugueses e internacionais, fidelizando muitos deles, num claro espírito de parceria e de confiança mútua que se foi fortalecendo ao longo do tempo e que se mantém, nalguns casos, há praticamente 2 décadas. AIM: Qual é o seu histórico em Angola ? Em Angola, a empresa tem desenvolvido a sua actividade na Gestão de Projectos e Construção de edifícios de escritórios e residenciais, participando também num pro- grama de expansão de redes de agências bancárias, telecomunicações e gestão da sua manutenção. Neste sentido importa desta- car a intervenção alargada nas Torres Atlân- tico na marginal de Luanda e nas Torres do Carmo onde a seu envolvimento teve o seu início em 2011 mantendo-se até à presente data. Ambas as prestações foram para 3 importantes empresas petrolíferas (Sonangol, BP e ESSO). AIM: Quem é o responsável pela Engexpor em Angola e qual é o seu percurso profissio- nal? O responsável pela empresa em Angola é o Engº Luis Garcez, sendo a gerência da res- ponsabilidade do Engº António Barata. A acti- vidade profissional do Engº Luis Garcez como engenheiro civil passou pela África do Sul onde trabalhou com projectista de estruturas durante 4 anos, tendo-se a fase seguinte passado pela produção durante 24 anos e seguindo-se a fase de gestão até à presente data, tudo dentro da área da engenharia. A Tema ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 15. 15 FISCALIZAÇÃO TORRES DO CARMO Página 15 actividade profissional do Engº António Bara- ta como Engº Electrotécnico passou também pela África do Sul tendo passado para a fase de consultoria desde 1991. AIM: Como entraram na construção das Torres do Carmo? A entrada da Engexpor Angola no empreendi- mento Torres do Carmo passou pelo convite formal por parte da BP em participarmos no empreendimento e nas suas diferentes fases (Due Diligence Técnica, Gestão/Coordenação do Projecto, Estimativa de Custos, Concurso da Empreitada e Fiscalização da Construção). Como é sabido o projecto era essencialmente constituído pela transformação e alteração de uma das torres de habitação das Torres do Carmo (Torre 2) em edifício de escritórios de modo a cumprir os exigentes critérios de qualidade e segurança da BP. AIM: Quais foram os maiores desafios du- rante a construção? Tratando-se de uma obra com alterações profundas e significativas, nomeadamente nas várias vertentes da área da segurança, por vezes a “luta contra o tempo” foi o maior desafio, uma vez que os prazos contratuais definidos muitas vezes entravam em conflito com as alterações solicitadas e os conse- quentes prazos de entrega dos projectos. AIM: Como foi a relação com o empreiteiro? A relação com o empreiteiro foi institucional não deixando de ser de entreajuda, sempre e quando estavam em causa os objectivos contratuais nomeadamente de custo, prazo e qualidade da construção. Esta relação ficou bastante mais facilitada pelo facto do em- preiteiro ARC ser de reconhecida credibilida- de e competência profissional. AIM: Como foi a relação com os donos de Obra? Os profissionais da BP sempre valorizaram o trabalho de todos os intervenientes no pro- cesso conjunto do empreendimento Torres do Carmo, pelo que a nossa relação foi pro- dutiva e eficaz para além de bastante cordial. AIM: Está satisfeito com o resultado final da vossa obra e o que faria diferente se voltas- se a repetir? Julgamos que foi entregue ao cliente BP um produto final de qualidade e dentro dos pra- zos e “budget” acordados. Como sugestão de melhoria de todo o processo e atendendo a que se tratou de uma obra com um dinamis- mo próprio e essencialmente de alterações e adaptações, teríamos melhorado a coorde- nação e calendarização das mesmas entre todos os intervenientes o que teria aligeirado a constante luta contra o tempo”: Tema ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 16. 16 Página 16 CAXITO — NOVA FÁBRICA Industrial & Logística A região do Caxito receberá, até ao final de 2014, a primeira unidade de transformação de banana do país, que terá uma capacidade total de transformação de 800 quilogramas do fruto por hora. É estimado que esta nova área de actividade venha a render ao país uma facturação anual de cerca de 25 milhões de dólares. A unidade industrial será instala- da na província do Bengo, através da empre- sa Caxito Rega, recorrendo a financiamento chinês. A construção envolverá também uma ciamento chinês. A construção envolverá também uma infraestrutura para a transfor- mação de quatro toneladas de tomate em concentrado por hora, que deverá entrar em funcionamento a partir de 2015. De acordo com o administrador da Caxito Rega, João Mpilamossi Domingos, citado pela imprensa pública angolana, a transformação da fruta em banana desidratada é destinada a meren- das escolares, hospitais, unidades militares e companhias aéreas. Este investimento será companhias aéreas. Este investimento será também uma forma de incentivar a produção de banana na província, constituindo uma alternativa aos produtores. A província do Bengo é hoje a maior produtora de banana em Angola, com uma produção acima das 300 toneladas. A localização geográfica da região, a apenas cerca de 50 quilómetros de Luanda, tem desenvolvido e impulsionado esta área de actividade. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 17. 17 Página 17 LUANDA SHOPPING — ABERTURA EM 2015 Retalho & Distribuição O Luanda Shopping, projecto inserido no Empreendimento Gika, deverá abrir portas no mês de Fevereiro de 2015, revelaram os seus responsáveis em comunicado. O projecto que conta com uma área de 276.435 m2, será o mais grandioso e inovador centro comercial de Luanda, com 6 pisos, sendo 3 de estacio- namento e os restantes dedicados às áreas do comércio, lazer e entretenimento. No total, o Luanda Shopping contará com mais de 240 lojas, com 10 grandes lojas âncora, oito modernas salas de cinema, 32 cafés e restaurantes nacionais e internacionais e um food-court com 1.750 lugares sentados, he- alth club e um imenso parque de diversões fazem parte da planta do shopping que vai oferecer 60 marcas nacionais e 50 interna- cionais dedicadas aos mais diversos secto- res. Os responsáveis do Luanda Shopping preveem mais de 430 mil carros mês e 12 milhões de visitantes ano, num volume de negócios estimado em mil milhões de USD. O Luanda Shopping está inserido no Empreendi- mento Gika, maior projecto imobiliário de Angola e um dos maiores de África, totalizan- do mais de 800 milhões USD de investimento, e será composto, para além do centro co- mercial, por duas torres de escritórios, duas torres de apartamentos e um hotel de cinco estrelas. Este projecto, situado em Luanda, no bairro de Alvalade, ocupa um enorme quarteirão que totaliza 483.637 m2 de área de construção e vai criar 10 mil postos de trabalho, atraindo um milhão de visitantes/ mês face à dinâmica das suas duas torres de escritórios do centro empresarial e do cen- tro comercial. Para Sónia Campos, adminis- tradora do empreendimento o Comandante Gika vai trazer importantes mudanças na vida de milhares de angolanos que aqui irão trabalhar, fazer as suas compras ou usufruir de serviços e aceder a momentos de lazer e entretenimento, ao nível do que de mais so- fisticado existe. SPAR — ASSOCIOU-SE AO GRUPO WEBCOR O grupo Spar South Africa associou-se ao grupo Webcor, com uma grande presença em África, para inaugurar a sua primeira loja em Cabinda, norte de Angola, noticiou a imprensa sul-africana. O supermercado, com uma área construída de 2700 metros quadrados, oferece os serviços habituais neste tipo de estabelecimento, como padaria, pronto a comer e talho, além de electrodomésticos e um pastelaria/ restaurante. O sistema de pagamentos foi encomendado à igualmente sul-africana Arch Retail Systems, que estabeleceu um acordo para fornecer as suas soluções informáticas no ambicioso processo de crescimento do Spar South Africa em An- gola. A solução “Arch In-store” está já a funcionar no Mercado “Kamba”, em Viana, sendo a marca Kamba a designação dada à cadeia de pequenos supermercados do grupo Webcor. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 18. 18 Página 18 KERO ALVALADE — O MAIOR HIPER DE ANGOLA abrir um hipermercado no centro de Luanda. Embora já disponha de dois supermercados, este é um marco histórico para nós e espe- remos que seja igualmente para muitos luan- denses, referiu. Com mais de 40.000 refe- rências, para além de cerca de 200 referên- cias de marca própria, admitindo João San- tos que até ao final do ano o retalhista espe- ra atingir as 500 referências, os consumido- res irão encontrar neste espaço zonas como zona de têxtil de homem, senhora e criança; um espaço de tecnologia com as últimas novidades do mercado e a possibilidade de testar os equipamentos na loja; um balcão de perfumaria, com manicura e maquilhagem; um espaço Sushi com a possibilidade de degustar na loja; um espaço Gourmet para os gostos mais requintados; e um restaurante, com espaços dedicados a fast food e take- away, além de comida tradicional com um atendimento de excelência. Na apresentação oficial, o diretor-geral destacou, igualmente, o projecto Kero Kandengue, apadrinhando o Lar Kuzola que alberga cerca de 227 crian- ças, em regime de internato. Actualmente, o retalhista ajuda cerca de 1.200 crianças com bens alimentares e não alimentares, tendo atingido, até ao final de Julho de 2014, os 72 milhões Kz. O ministro da Economia, referiu, por sua vez, que o hipermercado tem contri- buído de forma directa para o crescimento da economia nacional, dando empregos di- rectos aos jovens e na aposta da venda de produtos nacionais. O maior hipermercado de Angola e um dos maiores de África já abriu portas. O Kero Gika, 10.ª loja do retalhista angolano no país, foi inaugurado na passada Sexta-feira, con- tando o espaço com uma área bruta de cons- trução de 14.000 m2, uma área de venda de cerca de 10.000 m2, 54 caixas de pagamento e mais de 700 lugares de estacionamento após conclusão do centro comercial, num investimento que rondou os cinco mil milhões Kz (cerca de 50 milhões USD). Na inaugura- ção oficial do maior hipermercado de Angola, João Santos, director-geral do Kero, frisou que esta é a maior infraestrutura do género no país e uma referência no continente afri- canos. Tendo criado 950 postos de trabalho directos e mais 300 indirectos, João Santos justificou esta aposta na ambição do Kero de Retalho & Distribuição ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 19. 19 Página 19 19 Arquitectura & Construção SOARES DA COSTA — CENTRO DE DECISÕES Depois de o centro de decisão da construtora portuguesa Soares da Costa ter passado para a capital angolana, onde residem quatro membros do conselho de administração da empresa, o grupo pretende agora reforçar a sua posição em Angola, bem como no Brasil, em Moçambique e noutros países do conti- nente africano. António Castro Henriques, presidente da construtora Soares da Costa, afirmou em entrevista, que a empresa reali- zará este mês a sua primeira assembleia geral em Luanda e que prende apostar num crescimento mais forte em Angola. A Soares da Costa quer “crescer nos mercados nucle- ares (Angola, Moçambique, Portugal e Bra- sil) e avaliar outros países africanos”, bene- ficiando das ligações dos accionistas, agora maioritariamente angolanos. A construtora portuguesa passou por períodos de instabili- dade financeira até que o empresário angola- no António Mosquito avançou com um investi- mento de 70 milhões de euros na empresa, que o tornaram no sócio maioritário e lhe deram controlo do capital. Os centros de competência da empresa continuam em Por- tugal, mas o centro de decisão passou para Luanda, onde estão quatro membros do con- selho de administração da empresa, incluindo Mosquito que detém 67% do capital. De acor- do com a ANIP, Angola é o principal mercado da Soares da Costa, com um peso de cerca de 60% na facturação da empresa, estimada em 560 milhões de euros depois da entrada de capital e de uma reestruturação operacio- nal. A sucursal da construtora vai agora evoluir para uma sociedade de direito ango- lano, presidida por um quadro local – Rober- to Pisoeiro – herdando os activos e os passi- vos da empresa. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 20. 20 Página PERÍMETROS URBANIZADOS Habitação & Urbanismo A procura e o interesse das pessoas colecti- vas e singulares em construir em perímetros já urbanizados, onde se pode tirar maior partido das infraestruturas já existentes, aumentou nos últimos anos em Angola, consi- derou hoje, em Luanda, presidente da Ordem dos Arquitectos de Angola (OAA), Victor Leo- nel. Em declarações, Victor Leonel afirmou que os perímetros com serviços instalados de fornecimento de energia eléctrica, abas- tecimento de água, sistema de esgotos, de recolha de resíduos, são elementos primordi- ais para a instalação de qualquer projecto socio-económico, uma tendência que se socioeconómico, uma tendência que se as- siste nos últimos tempos em Angola, em particular em Luanda. “ Se estas infra- estruturas tiverem que ser ainda criadas, os recursos necessários para tal serão signifi- cativos, para quem estivesse interessado em se instalar numa determinada localidade, visto que este teria de comprar quase tudo a preços altos”, observou o arquitecto. Es- tas infraestruturas que, nos últimos di- as começam a surgir em vários pontos do país, estão a permitir a melhoria da quali- dade de vida da população, assim como a qualidade ambiental, reconheceu. “ Nos últi- qualidade ambiental, reconheceu. “ Nos últi- mos tempos a tendência de ocupar terrenos com infraestruturas básicas é maior, desde particulares e colectivos, porque encontra- se mais vantagens nestes espaços”, referiu. Para Victor Leonel, as autoridades de direito devem sempre construir infraestrutu- ras básicas num determinado perímetro, e depois o resto. Mais de 65% da população mundial vive hoje em meios urbanos, devi- do às novas oportunidades, melhor qualidade de vida, entre outros benefícios, de acordo com a fonte ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 21. 21 Página 21 PR — NOMEIA NOVO GOVERNADOR PARA LUANDA Habitação & Urbanismo O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, nomeou em decreto, nesta segunda- feira, Graciano Francisco Domingos para o cargo de governador da província de Luanda, em substituição de Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento. Segundo uma nota da Casa Civil do Presidente da República, o titular do Poder Executivo nomeou também Jovelina Alfredo António Imperial para o cargo de vice-governadora da província de Luanda para o Sector Político e Social. No uso das prerro- gativas que lhe confere a Constituição, José Eduardo dos Santos exonerou, além de Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento, Adriano Mendes de Carvalho, do cargo de vice- governador da província de Luanda para o sector político e social. De igual modo, exone- rou Judite Armando Pereira, do cargo de vice-governadora de Luanda para o Sector Eco- nómico. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 22. 22 Página PR — Comissão de Reestruturação do GPL Habitação & Urbanismo De acordo com uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República distri- buída hoje, sexta-feira, esta comissão foi criada pelo facto da província de Luanda albergar a capital e se tratar da mais povoa- da, mais urbanizada e mais estruturada do país. No referido Despacho, o Titular do Po- der Executivo realçou que o modelo de de- senvolvimento do espaço urbano da Província de Luanda assenta em novos entes territori- ais e em diferentes modelos de gestão, exi- gindo a prestação de um serviço público mais eficiente às populações e a criação das me- lhores soluções para a futura administração autárquica. A Comissão ora criada é coorde- nada pelo Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, tem como coordenador – adjunto o Ministro da Adminis- tração do Território e integra os Ministros das Finanças e do Planeamento e Desenvolvi- mento Territorial, o Secretário do Presidente da República para os Assuntos Económicos, o jurista Carlos Feijó e o Engenheiro Manuel VanDúnem. Entre as suas atribuições, a Co- missão deve acompanhar a implementação do processo de reestruturação do Governo Provincial de Luanda; orientar e organizar de acordo com o novo quadro legal o funciona- mento dos órgãos da administração local na província de Luanda. Acompanhar a elabora- ção de toda a legislação referente à adminis- tração dos municípios e também do orça- mento, dos planos e programas económicos e sociais e da programação financeira dos municípios, são outras das atribuições da referida Comissão. O coordenador da Comis- são deve informar pontualmente o Presidente da República sobre o andamento dos traba- lhos e apresentar um relatório final no prazo de noventa dias, considerando-se a mesma extinta logo após a aprovação desse docu- mento. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 23. 23 Página PONTE MOLHADA ENCERRADA Infraestruturas A ponte molhada, no município de Belas, em Luanda, suspendeu a circulação automóvel no passado dia 9 de Setembro para dar início às obras de construção de uma nova ponte. Em Maio, o Governo aprovou o contrato de cons- trução de uma nova ponte sobre o rio Cam- bamba para substituir a problemática Ponte Molhada. Os trabalhos, que vão custar cerca de 970 milhões Kz, estarão a cargo da Tecno- via Angola. Em época de chuvas, a Ponte Molhada tem criado alguns riscos aos seus utilizadores, cujo número tem vindo a aumen- tar como consequência do crescimento de- mográfico das zonas adjacentes. Além de ser a principal via dos moradores do Benfica, é também, actualmente, o escape para o cen- tro da cidade dos moradores da centralidade do Kilamba devido ao mau estado de outras opções. Construída como passagem alterna- tiva à via entre o Benfica e o antigo Futungo de Belas, a via é inúmeras vezes interditada, no período de chuva, por não oferecer condi- ções de segurança. Em tempo chuvoso, a actual ponte não suporta a quantidade de água, acabando sempre submersa. A futura ponte terá uma estrutura de betão, e vai contemplar três faixas de rodagem, dois passeios e bermas, devendo a sua constru- ção ser feita em 7 meses, estando a conclu- são da obra prevista para Março de 2015. Como alternativa, foi feita uma passagem provisória junto da antiga ponte na qual será proibida a circulação de veículos pesados. BAIRRO MILITAR — OBRAS DE RESTAURO As ruas do interior do bairro Militar, no dis- trito da Maianga, em Luanda, estão a receber obras de melhorias, visando o conforto e segurança dos automobilistas e peões. Os trabalhos, que tiveram inicio esta semana, consistem na colocação de novo tapete as- fáltico, passeio em betão, recuperação de lancis e novos tampos de caixa de drenagem, instalação de tubagens para rede de ilumina- ção pública, criação de espaços verdes, ins- talação de sinalização vertical e horizontal. A empreitada está inserida no programa da Direcção Nacional de Infra-estrutruas Públi- cas, que prevê a urbanização e embeleza- mento da zona. Várias localidades do distrito da Maianga já beneficiaram de restauro com destaque para as ruas Marien Ngouabi, Co- mandante Stona, Tomé Agostinho das Neves, Alexandre Peres, Augusto Tadeu Bastos, Manuel Pombo e Cordeiro da Mata, dentre outras ração de lancis e novos tampos de caixa de drenagem, instalação de tubagens para rede de iluminação pública, criação de espaços verdes, instalação de sinalização vertical e horizontal. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 24. 24 Página 24 Safety HEALTH & SAFETY OPINIÃO Telmo dos Santos, Técnico Superior de Saúde e Segurança Ocupacional e Mestrando em Gestão Ambiental, Saúde e Segurança Ocupa- cional, pela Universidade de Sunderland, Inglaterra. Tem a Certificação e Diploma internacional em Saúde e Segurança Ocupa- cional NEBOSH, e a Certificação em Higiene Ocupacional pela Faculdade de Higiene Ocu- pacional da Inglaterra. Está a dirigir o pro- cesso de criação da AASSO (Associação An- golana de Segurança e Saúde Ocupacional) e é Secretário Geral da AAMGA (Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Acti- vos). É funcionário da BP Angola, responsável pela segurança rodoviária da frota da Com- panhia, depois de alguns anos na área de segurança ocupacional, tendo uma experiên- cia na Indústria de Petróleo e Gás há pouco mais de 9 anos. É também docente de um curso de especialização em higiene e segu- rança no trabalho, em Luanda. A OMS (Organização Mundial da Saúde), esti- ma que anualmente morrem dois milhões de pessoas entre homens e mulheres no Mundo todo, por acidentes de trabalho e doenças profissionais e, de igual modo anualmente ocorrem 270 milhões de acidentes, sendo declaradas 160 milhões de pessoas com doenças profissionais, tendo como conse- quências lesões ou incapacidades parciais e em muitos casos, lesões permanentes. Infe- lizmente todos os dias morrem em todo mun- do 5.000 pessoas, resultantes de acidentes de trabalho ou doenças profissionais. Em Angola, um estudo de há dois anos do MAP- TSS (Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social), Orgão de tute- la da Saúde e Segurança no Trabalho, revelou que foram registados 6.493 acidentes de trabalho, dos quais, lamentavelmente 44 casos mortais, ocorridos nos seguintes ra- mos de actividades: O sector da construção lidera o índice de sinistralidade profissional em Angola, sendo as causas desses aciden- tes fundamentalmente a inobservância das o HSE (Saúde, Segurança e Ambiente) mere- ce toda a nossa atenção e prioridade, razão pela qual, doravante terá neste jornal uma parte integrante. normas de segurança e saúde no exercício das actividades laborais, com danos materi- ais elevadíssimos decorrentes dos custos directos e indirectos, fora os dias perdidos e os referidos danos humanos registados. Os serviços de segurança mostram-se po- rém, de suma importância, tendo como ob- jectivo melhorar as condições e o ambiente do trabalho nas organizações, sendo que a saúde no trabalho abrange a promoção e a manutenção do mais alto grau de aspecto físico, mental e de bem-estar social dos tra- balhadores em todas as profissões, fazendo a antecipação, a identificação, avaliação e o controlo dos riscos, com origem no local de trabalho ou decorrentes da actividade exer- cida e que possam deteriorar a saúde dos trabalhadores. Além disso, envolve as res- ponsabilidades legais e morais do emprega- dor em assegurar um local de trabalho livre de riscos desnecessários e de condições ambientais que possam provocar danos à saúde física e mental das pessoas à luz do côdigo civil e penal Angolano. Por esta razão, ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 25. 25 Página 25 BENGUELA — COMPLEXO DE LUXO São cerca de 5 mil lotes de terreno, parte do projecto imobiliário Blue Ocean, que foram recentemente colocados à venda para cons- truções residenciais singulares, colectivas e comerciais de alto padrão. O anuncio foi feito por Isaac dos Anjos, governador de Benguela, que acrescentou que o investimento está aberto a cidadãos nacionais ou estrangeiros. O projecto situa-se na estância turística da Baía Azul, no município da Baía Farta em Benguela, sendo que os lotes terão um valor de partida de um milhão de kwanzas por cada mil m2. Um dos objectivos do Blue Ocean é explorar ao máximo o potencial paisagístico do mar. Os espaços destinar-se-ão à cons- trução de habitações singulares e colectivas, bem como de espaços comerciais para ho- téis e restaurantes de luxo. Os números de habitações a serem vendidas dependerá da procura e dos interesses manifestados em relação ao projecto, tendo também em conta o desenvolvimento do mercado. No entanto, o responsável provincial afirmou estarem em causa várias unidades habitacionais. O “Blue Ocean” é um projecto concebido em 2008 e 2009 por um consórcio empresarial liderado pelo Tami Investe. No entanto, após atrasos na concretização dos planos, entendeu-se proceder à reversão dessas terras para o Governo. Apesar de tudo, foi mantido todo o traço arquitectónico original do projecto, preservando assim o esforço de todas as equipas técnicas que já haviam trabalhado na elaboração do complexo de luxo. Com a venda de cerca de 5 mil lotes de terreno terá então início o primeiro processo de construção. Hotelaria & Turismo O anúncio foi feito pelo ministro da Hotelaria e Turismo, Pedro Mutindi, durante um encon- tro de esclarecimento sobre o enquadramen- to do sector no programa lançado há 2 anos. Pedro Mutindi disse que a medida era muito aguardada, por enquanto só a existência de um fundo para o fomento do turismo estaria em condições de facilitar um melhor posicio- namento da classe empresarial angolana ligada ao Turismo e Hotelaria. Com essa medida, prosseguiu o governante, os opera- dores do sector podem optar pela utilização desses fundos para potenciar as áreas de Hotelaria e Turismo em matéria de infra- estruturas. Os empresários do sector de ANGOLA INVESTE INCLUI HOTELARIA & TURISMO rio da Economia ou do Inapem. Inicialmente, o Programa Angola Investe estava estruturado para apoiar investimentos nos ramos de Agricultura, Pecuária e Pescas, materiais de construção, serviços de apoio ao sector produtivo, indústrias, transformadoras, energia e minas. O referido programa prevê a atribuição de montantes máximos de finan- ciamento de 20 milhões de kwanzas (para as micro empresas), 150 milhões de kwanzas (pequenas empresas) e 500 milhões de kwanzas (médias empresas). Hotelaria e Turismo deverão ter acesso ao financiamento do Angola Investe nas mesmas condições que os empreendedores dos de- mais sectores. Para tal, devem apresentar um plano de negócios, que incluiu o estudo de viabilidade, além de registar-se no Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Mé- dias Empresas (Inapem) para ser classifica- da. Se for um empresário principiante, deve levar já o estudo de viabilidade. Depois da classificação, o empresário deve dar entrada do pedido de financiamento num banco co- mercial. Depois de 30 dias da entrada do projecto, se não houver uma resposta, o empresário pode reclamar junto do Ministé- ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 26. 26 Página INTERNET POSTOS PÚBLICOS INTERNET DOMÍNIO “.ao” Utilities Chegado o ano de 2015, Luanda passará a contar com 20 postos públicos de Internet gratuita. Numa iniciativa do Executivo, o ob- jectivo é permitir aos cidadãos o acesso às novas ferramentas tecnológicas, impulsio- nando a comunicação, a pesquisa e o entre- tenimento. O anuncio foi feito por Manuel Homem, director-geral do Centro Nacional das Tecnologias de Informação. O responsá- vel explicou que esta é uma iniciativa que será depois alargada às restantes províncias e que permitirá levar Internet de banda larga à maioria da população. Sendo um programa governamental, o acesso deverá ser total- mente gratuito. Outro dos passos do Governo para esta impulsão tecnológica pretende-se com a construção de 25 mediatecas nos próximos cinco anos. Esta iniciativa funciona como um processo de inclusão, permitindo a quem não tem telemóvel ou computador poder utilizar as TIC gratuitamente. Desta forma, Angola afirma-se como um país pio- neiro no continente no que diz respeito à criação de medicatecas e à liberalização do acesso à Internet. Para este fim, contribuiu também a instalação de 10 mil quilómetros de fibra óptica, satélites e fibras submarinas, que levaram a uma redução dos custos das comunicações, a uma competição saudável de mercado e à inclusão do país na evolução tecnológica que se vem a sentir nos países desenvolvidos à escala mundial. A gestão do domínio “.ao” relativo a páginas de Internet vai passar de Portugal para An- gola a partir de 2015, de acordo com legisla- ção recentemente aprovada pelo governo angolano. Um despacho conjunto dos minis- tros das Telecomunicações das Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, e da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Pereira Teixeira, de 11 de Setembro, informa que “estando criadas as condições para a trans- ferência da raiz do domínio de Portugal para Angola”, é agora criada uma comissão de acompanhamento e um grupo técnico de trabalho para acompanhar todo o processo. O grupo técnico tem 30 dias para apresentar um programa que permita a transferência da gestão do domínio na Internet, num prazo subsequente de 120 dias. As regras e normas para codificação geográfica de nomes de países em domínios de topo da Internet são definidas por uma instituição inter- nacional de padronização. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 27. 27 Página 27 da Arábia Saudita seja conseguida, o edifício ultrapassa o atual detentor do recorde do Guinness em mais 173,13 metros de altura. A Torre do Reino da Arábia Saudita vai localizar-se na cidade costeira de Jidá, no Mar Ver- melho, e terá 200 andares. A construção do edifício vai estar a cargo do Grupo Bin Laden, fundado pelo pai de Osama Bin Laden. Em 2011, o príncipe Alwaleed explicou que o obje- tivo da torre é passar uma mensagem de força ligada à "estabilidade política e econó- mica" da Arábia Saudita. "A construção des- ta torre em Jidá envia uma mensagem eco- nômica e financeira que não deve ser ignora- A Arábia Saudita quer dar sinais de "estabilidade política e económica" e, por isso, vai começar esta semana a construir o edifício mais alto do Mundo. Dificilmente se pode imaginar um edifício com 999,74 me- tros de altura. Mas a verdade é que esta grande obra de engenharia vai começar a ser construída já a partir da próxima sema- na. Quando estiver terminada, a Torre do Reino da Arábia Saudita será o edifício mais alto do Mundo. Inaugurado em 2010, o edifício Burj Khalifa, no Dubai, é hoje o mais alto do Mundo, com 828 metros. É impressionante. Ainda assim, caso a medida da Torre do Reino da", disse príncipe Alwaleed, sobrinho do Rei Abdullah a repórteres. "Tem uma profundi- dade política nisso de dizer ao mundo que nós, sauditas, investimos em nosso país." Se concluída, a torre substituirá a Burj Khalifa de Dubai, que tem 828 metros, como a mais alta do mundo. A Burj Khalifa foi construída pela Emaar Properties pelo total de US$ 1,5 bilhão. A torre, que deverá incluir um hotel, apartamentos tipo flat, condomínios de luxo e escritórios, será desenhada pelo escritório de arquitetura norte-americano Adrian Smith + Gordon Gill. Projekto Arq PROJEKTO ARQ A TORRE MAIS ALTA DO MUNDO — 1KM ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE