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A HISTÓRIA E IMPORTÂNCIA DO
REGISTRO VISUAL E SONORO II
Registro Visual e Sonoro
Prof. Mario Mancuso – aula 02
AULA ANTERIOR
Vimos a história e importância do registro
visual através dos primeiros tempos do
homem, da pré-escrita a antiguidade.
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Vimos a história da escrita, do alfabeto, e da
pintura.
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NESTA AULA
Nesta aula veremos a história do registro a
partir da invenção da prensa e as novas
tecnologias surgidas a partir do século XVII
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até hoje.
Este período histórico compreende da idade
média até os tempos atuais.
Grandes avanços na área das artes e do
registro visual e escrito, posteriormente,
sonoro também.
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Um breve
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apanhado
histórico
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―A comunicação mediada é sempre um
fenômeno social contextualizado: é sempre
implantada em contextos sociais que se
estruturam de diversas maneiras e que, por
sua vez, produzem impacto na comunicação
que ocorre.‖
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―Por um lado, é importante sublinhar que os
meios de comunicação têm uma dimensão
simbólica irredutível: eles se relacionam com
a produção , o armazenamento e a
circulação de materiais que são significativos
para os indivíduos que os produzem e os
recebem. É fácil perder de vista esta
dimensão simbólica e preocupar-se tão
somente com os aspectos técnicos dos meios
de comunicação.‖ 5
A mídia e a modernidade – John B. Thompson
IDADE MÉDIA
Idade média – divide-se em:
Idade Média Antiga (ou Alta Idade Média) que
decorre do século V ao X;
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Idade Média Plena (ou Idade Média Clássica) que
se estende do século XI ao XIII;
Idade Média Tardia (ou Baixa Idade Média),
correspondente aos séculos XIV e XV.
A maior parte da arte medieval tem um foco
religioso — fundamentado no Cristianismo.
Como no período a vasta maioria dos
camponeses era iletrada, as artes visuais,
aliadas aos sermões, eram o principal 6
método para comunicar as idéias religiosas.
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IDADE MÉDIA
Como resultado das migrações bárbaras e da
implosão do Império Romano do Ocidente,
perdeu-se muito do conhecimento adquirido
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na antiguidade. A Igreja Católica foi a única
instituição que manteve o que restou de
força intelectual, especialmente através da
vida monástica.
A sociedade é organizada sócio-politicamente
através do FEUDALISMO.
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FEUDALISMO
A sociedade feudal é dividida em três grandes
ordens. A primeira compreendia os integrantes
do clero, que cuidavam da fé cristã, a segunda
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reunia a nobreza por um todo, responsáveis pela
guerra e pela segurança, a última ordem era
aquela constituída pelos servos, que trabalhavam
para sustentar toda população.
A mobilidade social praticamente inexistia.
Rígidas tradições e vínculos jurídicos
determinavam a posição social de cada indivíduo
desde o nascimento.
Na sociedade feudal, a honra e a palavra tinham
importância fundamental. Desse modo, os
senhores feudais ligavam-se entre si por meio de 9
um complexo sistema de obrigações e tradições.
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ENSINO, CONHECIMENTO E ARTE NO
FEUDALISMO
Durante a Idade Média, as pessoas que
sabiam ler e escrever em geral pertenciam
ao clero. Os poucos livros que sobreviveram
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ao período das invasões germânicas eram
conservados nas escassas bibliotecas
pertencentes à Igreja. Nelas, os monges
copistas encarregavam-se de reproduzir os
livros à mão.
Dessa forma, os integrantes da Igreja eram
os únicos capazes de lidar com o saber
escrito e, portanto, com o ensino formal.
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ENSINO, CONHECIMENTO E ARTE NO
FEUDALISMO
Devido à forte presença da Igreja, os
primeiros pensadores medievais, chamados
doutores da Igreja, voltaram-se para
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questões relativas aos dogmas e preceitos da
fé, numa tentativa de dar forma à nova
religião que se organizava.
Inúmeros foram aqueles que estabeleceram
os fundamentos da teologia católica (entre os
mais conhecidos estão Santo Agostinho e São Tomás
de Aquino), combinando por vezes elementos
da filosofia greco-romana com ensinamentos
da religião cristã. 12
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Destaque: Filme “O nome da Rosa”
Título Original: Der Name Der Rose
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 130 minutos
Ano de Lançamento (Alemanha): 1986 14
com Sean Connery e Christian Slater
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MUDANÇAS...
Por volta de 1100 d. C. ocorre uma revolução
que combinou o renascimento urbano e
comercial, ampliação de culturas e fronteiras
agrícolas, crescimento econômico,
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desenvolvimento intelectual e grandes evoluções
tecnológicas.
O renascimento comercial e urbano, ocorrido a
partir do século XI, introduziu muitas novidades
na organização a sociedade feudal. Surgiram
diferentes grupos sociais, tais como a burguesia
e os trabalhadores assalariados.
Essas novidades indicavam o aparecimento de
um novo sistema econômico: o capitalismo.
Aos poucos, o sistema capitalista acabaria por
substituir inteiramente o feudalismo, tornando-se
dominante até hoje. 15
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IDADE MÉDIA -> IDADE MODERNA
A dissolução do feudalismo foi apressada no final da
Idade Média por uma sucessão de acontecimentos que
geraram a chamada crise do século XIV.
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Sob a fome, a peste e a guerra – a população
diminuía e a mão-de-obra se tornava cada vez mais
escassa. Devido uma maior exploração dos senhores
feudais, houveram inúmeras revoltas, desordens e
motins.
Houve uma transformação na estrutura de poder
descentralizada. Os governos centralizados
começaram a ganhar força, pois conseguiam arbitrar
os conflitos inevitáveis em uma sociedade que
ganhava complexidade.
Foi nesse contexto que se deu o fortalecimento do
poder dos reis e a conseqüente formação do estado
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moderno.
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IDADE MODERNA
Marcada pela evolução do sistema capitalista
(vértice econômico), do absolutismo (vértice
político), da ascensão urbana (vértice social), e
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da queda do teocentrismo (vértice religioso).
O período do século XV ao XVIII é percebido com
um "período de transição".
A época moderna pode ser considerada,
exatamente, como uma época de "revolução
social" cuja base consiste na "substituição do
modo de produção feudal pelo modo de produção
capitalista".
Período das grades navegações e das grandes
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descobertas.
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RENASCIMENTO
A palavra Renascimento indica, em todos os
seus aspectos, o prosseguimento da vida
econômica, social e cultural que aconteceu
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na Itália e depois no resto da Europa.
O termo Renascimento vem de renascer da
Idade Média, isto é, renascer ou reviver os
valores da Antigüidade clássica greco-
romana.
Grande evolução artística e científica!
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RENASCIMENTO - CAUSAS
A descoberta do Novo Mundo
(Américas): As Grandes Navegações
trouxeram novas experiências culturais e
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científicas.
O humanismo: Durante toda a Idade Média,
o homem foi uma criatura frágil e submissa à
vontade de Deus. Com o humanismo, ele
acaba por se tornar responsável por si
mesmo e não mais subordinado à vontade
divina.
O apoio dos mecenas, ricos senhores que
patrocinavam artistas e literatos. 23
RENASCIMENTO - CAUSAS
A invenção da imprensa: Os livros não seriam
mais manuscritos, o que facilitaria a divulgação
da cultura.
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Muitas universidades foram fundadas, porém
o ensino era ainda medíocre. Muitos príncipes,
nobres e humanistas reuniram importantes obras
manuscritas da Antigüidade, a preço de ouro, e
juntos começam a formar grandes bibliotecas.
Surgiram, também, associações culturais
chamadas academias.
Racionalismo: O uso da razão, mais do que dos
sentimentos.
Hedonismo: Os prazeres de viver a vida no dia-
a-dia foram valorizados.
Neoplatonismo: Alguns valores da Igreja foram
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criticados e abandonados.
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RENASCIMENTO LITERÁRIO
A invenção da prensa, em 1440, pelo alemão
Johannes Gutenberg, foi responsável pela
impressão da Bíblia e, daí por diante, surgiram
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muitos livros, facilitando o contato dos leitores
com a cultura.
Nesse meio tempo, os artistas italianos se
entusiasmaram pela arte greco-romana e
tentaram fazê-la reviver.
Grandes humanistas apareceram em toda a
Europa e deram força ao movimento literário.
Dante Alighieri (1265-1321), Giovanni Boccaccio
(1313-1375), Nicolau Maquiavel (1469-1527),
Thomas Morus (1478-1535), William Shakespeare 25
(1564-1616), etc.
RENASCIMENTO ARTÍSTICO
A principal característica da pintura renascentista
é a libertação. Os homens do Renascimento se
sentiam o centro do Universo, expondo sua
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própria personalidade ao mundo que os
circundava, procurando leis de equilíbrio e de
harmonia para imitá-la na vida e na arte.
A renovação do humanismo e do Renascimento
transforma convenções, idéias, ambientes e cria
a base cultural que se irá manifestar na Idade
Moderna.
Destaques para: Leonardo da Vinci (1452-
1519), Michelangelo Buonarroti (1475-1564),
Sandro Botticelli (1444-1510), Diego
Velázquez (1599-1660), etc. 26
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RENASCIMENTO CIENTÍFICO
Nicolau Copérnico (1473-1543) e a teoria
heliocêntrica;
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Isaac Newton (1642-1727), lei da
gravitação universal, conservação da massa,
composição da luz e leis de mecânica.
René Descartes (1595-1650), o pai do
racionalismo. Criou a geometria analítica,
descobertas na física, e o tratado sobre a
luz.
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RENASCIMENTO - CONCLUSÃO
O Renascimento foi um fenômeno histórico
que fez reviver valores, criar outros novos e
trouxe o despertar de novos momentos na
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literatura, na arte e na ciência.
A sociedade da época aproveitou muito da
cultura renascentista, que até hoje chega
para nós.
Foi o Renascimento, sem dúvida, o alvorecer
da Idade Moderna.
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IDADE CONTEMPORÂNEA
A idade contemporânea é o período
específico atual da história do mundo
ocidental, iniciado a partir da Revolução
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Francesa (1789 d.C.).
O seu início foi bastante marcado pela
corrente filosófica iluminista, que elevava a
importância da razão.
Havia um sentimento de que as ciências sempre
descobririam novas soluções para os problemas
humanos e que a civilização humana progredia a
cada ano com os novos conhecimentos 29
adquiridos.
IDADE CONTEMPORÂNEA– REV. INDUSTRIAL
A Revolução Industrial consistiu em um
conjunto de mudanças tecnológicas com
profundo impacto no processo produtivo em
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nível econômico e social.
Iniciada na Inglaterra em meados do século
XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do
século XIX.
Uma nova relação entre capital e trabalho se
impôs, novas relações entre nações se
estabeleceram e surgiu o fenômeno da
cultura de massa, entre outros eventos. 30
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CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA DO RVS
Tópicos a serem abordados:
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Invenção da prensa;
História da imprensa;
História da fotografia;
História do Rádio;
História do Cinema e da animação;
História da TV;
História da internet
Mídias sociais.
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INVENÇÃO DA PRENSA
As primeiras reproduções da escrita, na
antiguidade, eram obtidas sob um suporte de
cera ou de argila com os selos cilíndricos e
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cunhas em papiros, ou através do processo
manual, encontrados nas mais antigas
cidades da Suméria e da Mesopotâmia do
século XVII a. C.
Os responsáveis pela atividade eram os
escribas (ver aula 01).
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INVENÇÃO DA PRENSA
Na Baixa Idade Média, as folhas escritas com
notícias comerciais e econômicas eram muito
comuns nas ruidosas ruas das cidades
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burguesas.
• Em Veneza, as folhas eram vendidas pelo preço de
uma gazeta, moeda local, de onde surgiu o nome de
muitos jornais publicados na Idade Moderna e na
Idade Contemporânea.
A história era registrada a mão pelo clero
que detinha o monopólio do conhecimento.
Textos antigos eram traduzidos pelos padres, 35
quase sempre contendo distorções.
INVENÇÃO DA PRENSA
Em 1440, o alemão Johann Gutenberg
desenvolve a tecnologia da prensa móvel,
utilizando os tipos móveis: caracteres
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avulsos gravados em blocos de madeira ou
chumbo, que eram rearrumados numa tábua
para formar palavras e frases do texto.
Como visto, daí por diante, surgiram muitos
livros, facilitando o contato dos leitores com
a cultura.
A criação a prensa móvel propiciou a criação
da imprensa (jornalismo). 36
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INVENÇÃO DA PRENSA
A tipografia clássica baseia-se em pequenas peças de
madeira ou metal com relevos de letras e símbolos —
os tipos móveis, reutilizáveis.
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A reutilização dos mesmos tipos para compor
diferentes textos mostrou-se eficaz e é utilizada até
aos dias de hoje, constituindo a base da imprensa
durante muitos séculos.
A prensa de Gutenberg era baseada naquelas usadas
para espremer uvas. Utilizava uma tinta especial, à
prova de borrões.
Esse sistema operacional de impressão funcionou tão
bem que perdurou praticamente inalterado até 1811,
quando outro alemão, Friedrich Koenig, substituiu a
mesa de pressão por um cilindro com acionamento a
vapor e capaz de imprimir a fantástica tiragem de 37
1.100 cópias por hora.
A prensa de
Gutenberg prof. Mario Mancuso Jorge - RVS
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HISTÓRIA DA IMPRENSA
Informativos de eventos e de fatos do cotidiano
existe desde a antiguidade.
O primeiro jornal regular de que se tem notícia
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foi a Acta Diurna, que o imperador Augusto
mandava colocar no Fórum Romano no século I
de nossa era. A publicação, gravada em tábuas
de pedra, havia sido fundada em 59 a.C. por
ordem de Júlio César, trazendo a listagem de
eventos ordenados pelo Ditador .
Na Roma Antiga e no Império Romano, a Acta
Diurna era afixada nos espaços públicos, e trazia
fatos diversos, notícias militares, obituários,
crônicas esportivas, entre outros assuntos. 43
HISTÓRIA DA IMPRENSA
O primeiro jornal em papel, Notícias
Diversas, foi publicado como um panfleto
manuscrito a partir de 713 d.C., em Pequim,
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na China.
Em 1041, também na China, foi inventado o
tipo móvel. O alfabeto chinês, entretanto,
por ser ideográfico e não fonético, utiliza um
número de caracteres muito maior que o
alfabeto latino europeu.
No ano de 1908, os chineses comemoraram
o milenário do jornal Ta King Pao (Gazeta de
Pequim), apesar de a informação não ter
comprovação absoluta. 44
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23. 1/3/2011
HISTÓRIA DA IMPRENSA
Com a invenção da prensa móvel de
Gutenberg, a imprensa se propagou com
uma rapidez impressionante pelo vale do Rio
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Reno e por toda a Europa.
Entre 1452 e 1470, a imprensa conquistou
nove cidades germânicas e várias localidades
italianas, bem como Paris e Sevilha.
Dez anos depois, registrava-se a existência
de oficinas de impressão em 108 cidades;
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em 1500, o seu número era de 226.
HISTÓRIA DA IMPRENSA
A primeira publicação impressa periódica
regular (semanal), o Nieuwe Tijdinghen,
aparece em 1605, na Antuérpia.
prof. Mario Mancuso Jorge - RVS
Em 1615, surge o Frankfurter Journal,
primeiro periódico jornalístico, também
semanal e em alemão.
Em 1621, surge em Londres o primeiro
jornal particular de língua inglesa, The
Corante.
No ano seguinte, um pacto entre 12 oficinas
de impressão inglesas, holandesas e alemãs
determinou intercâmbio sistemático de
notícias entre elas. 46
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24. 1/3/2011
HISTÓRIA DA IMPRENSA
Em 1638, o Weekly News seria o primeiro
jornal a publicar noticiário internacional.
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O primeiro jornal em português foi fundado
em 1641, em Portugal: era A Gazeta, de
Lisboa.
Foi só a partir de 1650 que surgiu o primeiro
jornal impresso diário do mundo, o
Einkommende Zeitungen (Notícias
Recebidas) fundado na cidade alemã de
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Leipzig.
HISTÓRIA DA IMPRENSA
Nos séculos XVIII e XIX, os líderes políticos
tomaram consciência do grande poder que os
jornais poderiam ter para influenciar a população
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e proliferaram os jornais de facções e partidos
políticos.
No século XIX, os empresários descobriram o
potencial comercial do jornalismo como negócio
lucrativo e surgiram as primeiras publicações
parecidas com os diários atuais.
Nos Estados Unidos, Joseph Pulitzer e William
Randolph Hearst criaram grandes jornais
destinados à venda em massa. 48
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25. 1/3/2011
HISTÓRIA DA IMPRENSA
Somente em 1808 é que surgem no Brasil ,
quase simultaneamente, os dois primeiros
jornais brasileiros:
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o Correio Braziliense, editado e impresso em
Londres pelo exilado Hipólito da Costa;
e a Gazeta do Rio de Janeiro, publicação oficial
editada pela Imprensa Régia instalada no Rio de
Janeiro com a transferência da Corte
portuguesa.
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REGISTRO VISUAL
DOCUMENTAÇÃO X ARTE X JORNALISMO
No início (era pré–escrita) o registro visual
era feito através das pinturas rupestres, sem
função artística a priori.
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Na antiguidade, nasce a escrita com função
de registro documental histórico(político,
comercial e religioso) e o registro artístico
(dramaturgia e pintura, entre outras).
Atividade em classe: discutir a
diferença e a relação entre
Documentação Histórica X Arte X
Jornalismo pelo ponto de vista de
registro. 50
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