2. PROPEDÊUTICA ou SEMIOLOGIA ?PROPEDÊUTICA ou SEMIOLOGIA ?
Semiologia
Vem do grego semeîon (sinal) + lógos (tratado)
Estudo dos sinais e sintomas das doenças
Propedêutica
Vem do francês propedéutique, vindo do alemão propädeutik,
Por sua vez vindo também do grego :
Pro (antes) + paideúein (ensinar) + tikos (sufixo
p/adjetivos)
Preparatório, o que serve de introdução, ou
Conjuntos de conhecimentos prévios e regras necessárias para
estudar uma ciência
4. PROPEDÊUTICAPROPEDÊUTICA
ANAMNESE - o contrário de amnésia = lembrança
Bate-papo que segue um roteiro
Finalidade: Conhecer o paciente
“As doenças podem ser semelhantes, mas os pacientes
nunca são iguais”
Descobrir a doença e suas causas
ROTINA PROPEDÊUTICA :
VITAL PARA O EXERCÍCIO DA MEDICINA
Mesma rotina no mundo inteiro
5. ANAMNESE ou HISTÓRIA:ANAMNESE ou HISTÓRIA:
Interrogatório onde se coletam,Interrogatório onde se coletam,
de maneira sistemática, osde maneira sistemática, os
sintomassintomas
do paciente,do paciente, detalhando-osdetalhando-os ee
colocando-os em ordem cronológicacolocando-os em ordem cronológica
6. ANAMNESE:ANAMNESE:
Sub-divisões:Sub-divisões:
Queixa principal – História da doença atualQueixa principal – História da doença atual
Interrogatório sobre os aparelhos e sistemasInterrogatório sobre os aparelhos e sistemas
Antecedentes pessoais e familiaresAntecedentes pessoais e familiares
Hábitos e condições de vidaHábitos e condições de vida
Medicamentos em usoMedicamentos em uso
História ocupacionalHistória ocupacional
7. ANAMNESE ou HISTÓRIA:ANAMNESE ou HISTÓRIA:
A CAUSA MAIS FREQUENTE DEA CAUSA MAIS FREQUENTE DE
ERRO DIAGNÓSTICO É UMAERRO DIAGNÓSTICO É UMA
HISTÓRIA MAL FEITAHISTÓRIA MAL FEITA
8. ANAMNESE:ANAMNESE:
O paciente não sabe como relatarO paciente não sabe como relatar
as suas queixas; o médico deveas suas queixas; o médico deve
saber como obtê-lassaber como obtê-las
Tem que fazer as perguntas certasTem que fazer as perguntas certas
e criar um ambiente favorável parae criar um ambiente favorável para
as respostasas respostas
9. ANAMNESE:ANAMNESE:
Perguntas – chave:Perguntas – chave:
. Por que o sr. veio consultar?. Por que o sr. veio consultar?
. Em que posso ajudar?. Em que posso ajudar?
. Quando começou?. Quando começou?
. Estava bem até quando?. Estava bem até quando?
. Sofre de alguma doença?. Sofre de alguma doença?
. E o que aconteceu depois?. E o que aconteceu depois?
. E atualmente, como está?. E atualmente, como está?
10. ANAMNESE: EntrevistaANAMNESE: Entrevista
Ir ao encontro /Chamar pelo nome /Cumprimentar/ Identificar-se
Convidar a sentar e ficar à vontade/ Idem familiar/ acompanhante
Perguntas chave / Saber escutar
Conduzir a entrevista para as informações úteis
Lembrar que a entrevista pode prosseguir durante o ex. físico
Atitude formal, informal, paternalista (adequar)
A maioria das vezes o tempo disponível é restrito
Os médicos experientes tendem a integrar os sintomas e os sinais
sobre uma base de síndromes. Conhecem como se relacionam as
doenças. Concentram-se nos sintomas e sinais que consideram
mais importantes.
11. Esquema para análise de sintomas -1:Esquema para análise de sintomas -1:
. Início (quando e como). Início (quando e como)
. Duração. Duração
. Intensidade (graduar - ex.: 1 a 10). Intensidade (graduar - ex.: 1 a 10)
. Horário. Horário
. Fatores desencadeantes. Fatores desencadeantes
. Fatores atenuantes. Fatores atenuantes
12.
Esquema para análise de sintomas-2:Esquema para análise de sintomas-2:
. Evolução do sintoma. Evolução do sintoma
.. Aparecimento de sintomas relacionadosAparecimento de sintomas relacionados
. Relação com outras queixas. Relação com outras queixas
. Situação do sintoma no momento. Situação do sintoma no momento
. “Nega” ?. “Nega” ?
13. Dificuldades na AnamneseDificuldades na Anamnese
O PacienteO Paciente
• Torporoso / comatosoTorporoso / comatoso
• AgitadoAgitado
• ViolentoViolento
• AlcoolizadoAlcoolizado
• Incapacitado de falarIncapacitado de falar
• ““SujoSujo””
14. Dificuldades na anamneseDificuldades na anamnese
O CenárioO Cenário
• Pressão socialPressão social
• Falta de limiteFalta de limite
• Superlotação / triagemSuperlotação / triagem
• ImprevisibilidadeImprevisibilidade
• ComplexidadeComplexidade
• Iminência do caosIminência do caos
16. AnamneseAnamnese
Não esquecer !Não esquecer !
SINTOMAS GERAIS INESPECÍFICOS:SINTOMAS GERAIS INESPECÍFICOS:
FebreFebre
AsteniaAstenia
Alterações do pesoAlterações do peso
Sudorese/ CalafriosSudorese/ Calafrios
PruridoPrurido
Alterações cutâneasAlterações cutâneas
Alterações do desenvolvimento físicoAlterações do desenvolvimento físico
17. ANAMNESE RESPIRATÓRIAANAMNESE RESPIRATÓRIA
• Queixas ou sintomas respiratórios :Queixas ou sintomas respiratórios :
Tosse, expectoração, dor torácicaTosse, expectoração, dor torácica
chiado no peito, hemoptise,chiado no peito, hemoptise,
dispnéia, estridor, vômicadispnéia, estridor, vômica
• Sintomas relacionadosSintomas relacionados ::
Rouquidão, obstrução nasal, fanhosidadeRouquidão, obstrução nasal, fanhosidade
18. AnamneseAnamnese
Não esquecer !Não esquecer !
• Padrão de exposição ocupacionalPadrão de exposição ocupacional
• História familiar / contatos pessoaisHistória familiar / contatos pessoais
• Doença restrita ao órgão ou sistemaDoença restrita ao órgão ou sistema
responsável pelo sintoma principal?responsável pelo sintoma principal?
• História medicamentosaHistória medicamentosa
• HábitosHábitos
19. AnamneseAnamnese
Não esquecer !Não esquecer !
• Formas de transição saúde – doençaFormas de transição saúde – doença
Instantânea: Agressão/TraumaInstantânea: Agressão/Trauma
Doença aguda: considerar diasDoença aguda: considerar dias
Doença crônica: semanas/anosDoença crônica: semanas/anos
20. Anamnese – doenças ocupacionaisAnamnese – doenças ocupacionais
Não esquecer !Não esquecer !
• Padrão de exposição ocupacionalPadrão de exposição ocupacional
Deve ser bem detalhado:Deve ser bem detalhado:
-Atividade exercida-Atividade exercida
-Tempo em que foi exercida-Tempo em que foi exercida
- Informações sôbre as características do local- Informações sôbre as características do local
de trabalho: Poluentes, animais, pacientes, etc.de trabalho: Poluentes, animais, pacientes, etc.
21. ANAMNESE:ANAMNESE:
Importância da idade:Importância da idade:
Na criança:Na criança: Atresia esôfago,Atresia esôfago,
Cistos congênitos,Cistos congênitos,
Sarampo, coqueluche,Sarampo, coqueluche,
Asma, mucoviscidoseAsma, mucoviscidose
No adulto:No adulto: Tuberculose, câncerTuberculose, câncer
No idoso:No idoso: Câncer , enfisema,Câncer , enfisema, fibroses pulmonaresfibroses pulmonares
22. Anamnese RespiratóriaAnamnese Respiratória
Não esquecer !Não esquecer !
• História familiar :História familiar :
Enfisema pulmonar/ asma brônquicaEnfisema pulmonar/ asma brônquica
Discinesias ciliares / TeleangiectasiasDiscinesias ciliares / Teleangiectasias
• Contatos pessoaisContatos pessoais
TuberculoseTuberculose
Infecções por MycoplasmaInfecções por Mycoplasma
CoquelucheCoqueluche
23. Anamnese - TabagismoAnamnese - Tabagismo
• Idade de inícioIdade de início
• Quantificação:Quantificação:
• pack-years =pack-years = maços/anos = índice tabágicomaços/anos = índice tabágico
- número de cigarros por dia / 20 X anos- número de cigarros por dia / 20 X anos
EExx 20 cig [ 1 ] dia x 40 anos = 40 maços - anos20 cig [ 1 ] dia x 40 anos = 40 maços - anos
40 cig [ 2 ] dia x 20 anos = 40 maços - anos40 cig [ 2 ] dia x 20 anos = 40 maços - anos
30 cig [ 1,5 ] dia x 10 anos = 15 maços - anos30 cig [ 1,5 ] dia x 10 anos = 15 maços - anos
24. AnamneseAnamnese
Não esquecer !Não esquecer !
• História medicamentosa:História medicamentosa:
• Medicamento são responsáveis por sintomas,Medicamento são responsáveis por sintomas,
com muita frequênciacom muita frequência
Exs:Exs:
Amiodarona – doença intersticialAmiodarona – doença intersticial
Betabloqueadores – broncoespasmoBetabloqueadores – broncoespasmo
Inibidores da ECA – tosseInibidores da ECA – tosse