SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 68
Descargar para leer sin conexión
SENSIBILIDADE
exteroceptiva
Geral proprioceptiva
enteroceptiva
SENSIBILIDADE visão
audição
Especial gustação
olfação
labiríntica
Distúrbios de sensibilidade
A sensibilidade consciente é acessível ao
exame neurológico, a inconsciente é
importante para o o bom funcionamento do SN
e é acessível indiretamente ao exame
neurológico.
PROFUNDA SUPERFICIAL
V PAR
TRIGÊMEO
VIAS ASCENDENTES
MEDULARES
Os estímulos álgicos e térmicos da face trafegam pelas fibras sensitivas do nervo
trigêmeo que entram pela ponte
VIAS SENSIBILIDADE
DOR – TEMPERATURA-
-TATO PROTOPÁTICO- -
PRESSÃO-
TRONCO - MEMBROS
T. espinotalâmico TRATO
ESPINOTALÂMICO
LATERAL E ANTERIOR
VIAS SENSIBILIDADE
Tato Epicrítico
Propriocepção
Vibratória
Tronco - Membros
Fascículo Grácil MMII
Fascículo Cuneiforme MMSS
SOMATOTOPIA: representação no
SNC da superfície cutânea ou do
interior do corpo.
Fascículo grácil (membros inferiores)
Fascículo cuneiforme (membros
superiores, ombro e pescoço)
Coluna Dorsal
Tato epicrítico
Propriocepção,
Vibração
ANTERO – LATERAL
(Espino-talamico)
Tato protopático
Dor e Temperatura
Fasciculo grácil e
cuneiforme
Tato epicrítico, Proprioceçâo,
Vibração
Cruzamento
na MEDULA
Cruzamento
no BULBO
Vias somestésicas
Sistema da Coluna Dorsal
• Palestesia (vibração)
• Sentido de posição
(propriocepção)
• Tato discriminativo
– Grafestesia
– Estereognosia
– Discriminação de dois pontos
Que tipos de informações são transmitidas pelos
tratos espinotalâmicos ?
 Dor
 Temperatura
 Tato protopático
 Pressão
Quais informações são transmitidas pelas
colunas dorsais ?
 Tato discriminativo
 Sensibilidade vibratória
 Propriocepção
• Exterocepção (somestesia): sensibilidade
cutânea – tato, pressão, temperatura e dor
• Propriocepção: sensibilidade muscular,
óssea e articular – informa sobre a posição
do corpo no espaço
• Enterocepção: não chega a atingir a esfera
consciente, sensibilidade visceral
• ESTESIA => percepção, do grego
aesthesis (sensação)
• SOMESTESIA => sensibilidade geral do
corpo
• ALGESIA=> sentido de dor, do grego
algos (dor)
• Anestesia: desaparecimento de uma modalidade
sensorial
• Hiperestesia: aumento da intensidade ou duração
sensorial produzida por um estímulo
• Hipoestesia: diminuição da intensidade ou duração
sensorial produzida por um estímulo
• Analgesia: perda da sensação dolorosa
• Hiper ou hipoalgesia: aumento ou diminuição do
limiar cutâneo para estímulos nocivos ( dolorosos)
• Parestesias: sensações espontâneas (sem estímulo
externo) de dor, formigamento ou queimação
• Disestesia: sensações distorcidas e desagradáveis
de estímulos normalmente inócuos
• Alodínea: percepção de um estímulo não doloroso
como doloroso e de alta intensidade
• Grafoestesia: capacidade de reconhecer símbolos
pelo tato
• Estereognosia: capacidade de reconhecer objetos
por sua forma, tamanho e textura pela palpação
ASTEREOGNOSIA
AGNOSIA
OU
• PALESTESIA=> sensação vibratória
• CINESTESIA=> sensação de movimento
Fascículo grácil e cuneiforme
• Perda da discriminação tátil no mesmo
lado da lesão,
Sensibilidade Consciente
• SUPERFICIAL
 Tátil
 Térmica
 Dolorosa
• PROFUNDA
 Propriocepção
 Vibratória
 Tato discriminativo
Material do exame
• SENSIBILIDADE SUPERFICIAL:
 Algodão (tato)
 Agulha (dor)
 Tubo de ensaio com água quente (40º a
45º C) e fria (5º a 10º C)
dor
temperatura
SENSIBILIDADE PROFUNDA
 Palestesia (Vibratória) Diapasão
 Artrestesia (propriocepção)
reconhecimento da posição da articulação
(movimento passivo)
Sensibilidade vibratória
=> palestesia
Propriocepção (artrestesia):
Sensibilidade cinético-postural
PROPRIOCEPÇÃO
Tato discriminativo
Discriminação entre dois pontos
Estereognosia
SÍNDROMES SENSITIVAS
Quadro Clínico - Polineuropatias
•Diminuição da sensibilidade (em uma ou mais modalidades)
nas extremidades (em “bota”, “luva”) - pode ser discreta
•Pode haver comprometimento dos reflexos (aquileu,
principalmente)
•Pode ocorrer déficit de força
•Alterações tróficas
•A Dor Neuropática pode ocorrer isoladamente, na
ausência dos outros achados.
Polineuropatias
Etiologias Mais Comuns
• Diabética
• Carencial-alcoólica
• Infecciosas (HIV)
• Tóxica-medicamentosas (anti-retrovirais)
• Metabólicas (uremia, hipotireoidismo)
• Paraneoplásicas
• Outras
Neuropatias Diabéticas
• A polineuropatia distal simétrica é a forma
mais comum de neuropatia diabética
• Outros tipos: amiotrofia diabética,
radiculopatia torácica, paralisia de nervos
cranianos,
• Cerca de 60% dos diabéticos desenvolve
algum tipo de neuropatia diabética.
Neuropatia Relacionada ao
HIV
Quadro com sintomatologia
predominantemente álgica
• Pode haver déficit sensitivo
• Déficit motor é raro
Dor debilitante
Etiologia: vírus e antiretrovirais
(principalmente os análogos de nucleosídeos:
ddI, ddC, d4T, etc.)
Mononeuropatias
Radiculopatias
Dor/ perda sensitiva na distribuição do
território de inervação de um nervo ou raiz
nervosa
Causas mais comuns
• Diabetes (nervos oculomotores, cutâneo lateral da
coxa)
• Compressivas (síndrome do túnel do carpo)
• Pós-infecciosas (nevralgia pós-herpética)
• Dor por compressão radicular (hérnia de disco)
Nevralgia Pós-Herpética
Dor neuropática no(s) dermatômeros(s)
previamente afetados pelo Herpes zoster
Dor ardente constante, dor paroxística
espontânea ou provocada por estímulos
sensitivos mínimos
Dermatômeros acometidos
• Torácicos (50%)
• Trigeminais (principalmente ramo oftálmico -
25%)
• Lombo-sacros e cervicais
Herpes zoster:
doença viral causada pelo Herpesvirus varicellae, o mesmo causador da varicela (catapora).
Algumas pessoas não desenvolvem imunidade total ao vírus que fica hospedado nos gânglios
sensitivos. O herpes manifesta-se cutaneamente com essas erupções nos respectivos dermátomos.
Transecção Medular
Completa
Trauma raquimedular
Mielite
Tumores
Perda bilateral de todas as funções sensitivas
e motoras abaixo da lesão
CHOQUE MEDULAR
Interrupção do
Trato córtico espinal
Semanas paralisia flácida
anestesia
Síndrome Piramidal
Hemissecção Medular
Síndrome de Brown-Séquard
Traumatismos
Sindrome de Brown-Sequard
 Lesão córtico-espinal na metade homolateralparalisia
espástica, sinal de Babinski
 Lesão fascículo grácil
e cuneiforme  Homolateral
 Lesão espino talâmico lateral dor
temperatura
Contralateral
Propriocepção
Sensibilidade vibratória
Tato epicrítico
SIRINGOMIELIA
Cisto ou cavidade na porção central da
medula espinal
Alteração do desenvolvimento
Dor + Tato protopático
C4 – C6
LESÕES DO FUNÍCULO POSTERIOR
Tabes dorsalis ou deficiência de vitamina B12
Perda da sensibilidade profunda em ambos
hemicorpos abaixo da lesão (interrupção do
grácil e cuneiforme abaixo da lesão)
Degeneração combinada subaguda da medula:
• deficiência de vitamina B12
• Comprometimento de nervos periféricos,
sensibilidade profunda e trato corticoespinhal
Sensibilidade 16

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Desenvolvimento do sistema nervoso (1)
Desenvolvimento do sistema nervoso (1)Desenvolvimento do sistema nervoso (1)
Desenvolvimento do sistema nervoso (1)
Natha Fisioterapia
 
Porto exame clinico (roteiros) - 7 ª ed
Porto    exame clinico (roteiros) - 7 ª edPorto    exame clinico (roteiros) - 7 ª ed
Porto exame clinico (roteiros) - 7 ª ed
Inglid Fontoura
 
Vascularização do encéfalo
Vascularização do encéfaloVascularização do encéfalo
Vascularização do encéfalo
Als Motta
 
Anatomia do tórax e abdome
Anatomia do tórax e abdomeAnatomia do tórax e abdome
Anatomia do tórax e abdome
Renato Almeida
 

La actualidad más candente (20)

Sensibilidade 15 (1)
Sensibilidade 15 (1)Sensibilidade 15 (1)
Sensibilidade 15 (1)
 
Anatomia do Abdome e Região Inguinal
Anatomia do Abdome e Região InguinalAnatomia do Abdome e Região Inguinal
Anatomia do Abdome e Região Inguinal
 
Semiologia Básica: Exame Físico Neurológico
Semiologia Básica: Exame Físico NeurológicoSemiologia Básica: Exame Físico Neurológico
Semiologia Básica: Exame Físico Neurológico
 
Exames clínicos dos nervos cranianos
Exames clínicos dos nervos cranianosExames clínicos dos nervos cranianos
Exames clínicos dos nervos cranianos
 
Topografia veterinária - cabeça
Topografia veterinária - cabeçaTopografia veterinária - cabeça
Topografia veterinária - cabeça
 
Síndromes medulares
Síndromes medularesSíndromes medulares
Síndromes medulares
 
Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018Semiologia da dor 2018
Semiologia da dor 2018
 
Lista de acidentes anatômicos ósseos
Lista de acidentes anatômicos ósseosLista de acidentes anatômicos ósseos
Lista de acidentes anatômicos ósseos
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
Desenvolvimento do sistema nervoso (1)
Desenvolvimento do sistema nervoso (1)Desenvolvimento do sistema nervoso (1)
Desenvolvimento do sistema nervoso (1)
 
Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Anatomia do diencéfalo
Anatomia do diencéfaloAnatomia do diencéfalo
Anatomia do diencéfalo
 
Porto exame clinico (roteiros) - 7 ª ed
Porto    exame clinico (roteiros) - 7 ª edPorto    exame clinico (roteiros) - 7 ª ed
Porto exame clinico (roteiros) - 7 ª ed
 
Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico
Nervos Cranianos: Exame físico NeurológicoNervos Cranianos: Exame físico Neurológico
Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico
 
Aula teorica do torax
Aula teorica do toraxAula teorica do torax
Aula teorica do torax
 
Fácies - Profa. Rilva Muñoz
Fácies - Profa. Rilva MuñozFácies - Profa. Rilva Muñoz
Fácies - Profa. Rilva Muñoz
 
Vascularização do encéfalo
Vascularização do encéfaloVascularização do encéfalo
Vascularização do encéfalo
 
Aula 08 sistema nervoso
Aula 08   sistema nervosoAula 08   sistema nervoso
Aula 08 sistema nervoso
 
Pelve Masculina e Feminina
Pelve Masculina e FemininaPelve Masculina e Feminina
Pelve Masculina e Feminina
 
Anatomia do tórax e abdome
Anatomia do tórax e abdomeAnatomia do tórax e abdome
Anatomia do tórax e abdome
 

Similar a Sensibilidade 16

Neuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary PortugueseNeuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary Portuguese
Claudio Pericles
 
Neuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary PortugueseNeuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary Portuguese
Claudio Pericles
 
Dor o 5_sinal_vital (1)
Dor o 5_sinal_vital (1)Dor o 5_sinal_vital (1)
Dor o 5_sinal_vital (1)
jessdamb
 
Aula fisiologia sensorial
Aula fisiologia sensorialAula fisiologia sensorial
Aula fisiologia sensorial
marcioth
 
Morfofisiologia do sistema sensorial
Morfofisiologia do sistema sensorialMorfofisiologia do sistema sensorial
Morfofisiologia do sistema sensorial
bioalvarenga
 

Similar a Sensibilidade 16 (20)

Sensibilidade 18
Sensibilidade 18Sensibilidade 18
Sensibilidade 18
 
Sensibilidade
Sensibilidade Sensibilidade
Sensibilidade
 
Grandes vias aferentes e Síndromes Sensoriais
Grandes vias aferentes e Síndromes SensoriaisGrandes vias aferentes e Síndromes Sensoriais
Grandes vias aferentes e Síndromes Sensoriais
 
Dor 2020
Dor 2020Dor 2020
Dor 2020
 
Semiologia da dor
Semiologia da dor Semiologia da dor
Semiologia da dor
 
Neuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary PortugueseNeuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary Portuguese
 
Neuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary PortugueseNeuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary Portuguese
 
Aula nivelamento neurociencias
Aula nivelamento neurocienciasAula nivelamento neurociencias
Aula nivelamento neurociencias
 
Dor o 5_sinal_vital (1)
Dor o 5_sinal_vital (1)Dor o 5_sinal_vital (1)
Dor o 5_sinal_vital (1)
 
Dor e qualidade de vida
Dor e qualidade de vidaDor e qualidade de vida
Dor e qualidade de vida
 
Introdução a dor
Introdução a dorIntrodução a dor
Introdução a dor
 
Distúrbios da sensibilidade
Distúrbios da sensibilidadeDistúrbios da sensibilidade
Distúrbios da sensibilidade
 
Semiologia da dor
Semiologia da dorSemiologia da dor
Semiologia da dor
 
Dor Neuropática
Dor NeuropáticaDor Neuropática
Dor Neuropática
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Herpes zoster
Herpes zosterHerpes zoster
Herpes zoster
 
Diagnóstico em endodontia le
Diagnóstico em endodontia leDiagnóstico em endodontia le
Diagnóstico em endodontia le
 
Aula fisiologia sensorial
Aula fisiologia sensorialAula fisiologia sensorial
Aula fisiologia sensorial
 
I neurónio sensitivo
I neurónio sensitivoI neurónio sensitivo
I neurónio sensitivo
 
Morfofisiologia do sistema sensorial
Morfofisiologia do sistema sensorialMorfofisiologia do sistema sensorial
Morfofisiologia do sistema sensorial
 

Más de pauloalambert

Más de pauloalambert (20)

Dtp 16 21 sp
Dtp 16 21 spDtp 16 21 sp
Dtp 16 21 sp
 
Dtp 15 21 sp
Dtp 15 21 spDtp 15 21 sp
Dtp 15 21 sp
 
Dtp 14 21 sp
Dtp 14 21 spDtp 14 21 sp
Dtp 14 21 sp
 
Dtp 13 21 sp
Dtp 13 21 spDtp 13 21 sp
Dtp 13 21 sp
 
Dtp 12 21 sp
Dtp 12 21 spDtp 12 21 sp
Dtp 12 21 sp
 
Dtp 11 21 sp
Dtp 11 21 spDtp 11 21 sp
Dtp 11 21 sp
 
Dtp 10 21 sp
Dtp 10 21 spDtp 10 21 sp
Dtp 10 21 sp
 
Dtp 09 21 sp
Dtp 09 21 spDtp 09 21 sp
Dtp 09 21 sp
 
DTP 08 21 SP
DTP 08 21 SPDTP 08 21 SP
DTP 08 21 SP
 
DTP 07 21
DTP 07 21DTP 07 21
DTP 07 21
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
 
DTP 05 21 sp
DTP 05 21 spDTP 05 21 sp
DTP 05 21 sp
 
DTP 0421
DTP 0421DTP 0421
DTP 0421
 
DTP0321 SP
DTP0321 SPDTP0321 SP
DTP0321 SP
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0121 SP
DTP 0121 SPDTP 0121 SP
DTP 0121 SP
 
Folha Cornell
Folha CornellFolha Cornell
Folha Cornell
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 
Semiologia das arritmias
Semiologia das arritmias Semiologia das arritmias
Semiologia das arritmias
 

Sensibilidade 16

  • 3. Distúrbios de sensibilidade A sensibilidade consciente é acessível ao exame neurológico, a inconsciente é importante para o o bom funcionamento do SN e é acessível indiretamente ao exame neurológico.
  • 5. V PAR TRIGÊMEO VIAS ASCENDENTES MEDULARES Os estímulos álgicos e térmicos da face trafegam pelas fibras sensitivas do nervo trigêmeo que entram pela ponte
  • 6. VIAS SENSIBILIDADE DOR – TEMPERATURA- -TATO PROTOPÁTICO- - PRESSÃO- TRONCO - MEMBROS T. espinotalâmico TRATO ESPINOTALÂMICO LATERAL E ANTERIOR
  • 7. VIAS SENSIBILIDADE Tato Epicrítico Propriocepção Vibratória Tronco - Membros Fascículo Grácil MMII Fascículo Cuneiforme MMSS
  • 8. SOMATOTOPIA: representação no SNC da superfície cutânea ou do interior do corpo. Fascículo grácil (membros inferiores) Fascículo cuneiforme (membros superiores, ombro e pescoço) Coluna Dorsal Tato epicrítico Propriocepção, Vibração
  • 9. ANTERO – LATERAL (Espino-talamico) Tato protopático Dor e Temperatura Fasciculo grácil e cuneiforme Tato epicrítico, Proprioceçâo, Vibração Cruzamento na MEDULA Cruzamento no BULBO Vias somestésicas
  • 10.
  • 11. Sistema da Coluna Dorsal • Palestesia (vibração) • Sentido de posição (propriocepção) • Tato discriminativo – Grafestesia – Estereognosia – Discriminação de dois pontos
  • 12. Que tipos de informações são transmitidas pelos tratos espinotalâmicos ?  Dor  Temperatura  Tato protopático  Pressão
  • 13. Quais informações são transmitidas pelas colunas dorsais ?  Tato discriminativo  Sensibilidade vibratória  Propriocepção
  • 14. • Exterocepção (somestesia): sensibilidade cutânea – tato, pressão, temperatura e dor • Propriocepção: sensibilidade muscular, óssea e articular – informa sobre a posição do corpo no espaço • Enterocepção: não chega a atingir a esfera consciente, sensibilidade visceral
  • 15. • ESTESIA => percepção, do grego aesthesis (sensação) • SOMESTESIA => sensibilidade geral do corpo • ALGESIA=> sentido de dor, do grego algos (dor)
  • 16. • Anestesia: desaparecimento de uma modalidade sensorial • Hiperestesia: aumento da intensidade ou duração sensorial produzida por um estímulo • Hipoestesia: diminuição da intensidade ou duração sensorial produzida por um estímulo • Analgesia: perda da sensação dolorosa • Hiper ou hipoalgesia: aumento ou diminuição do limiar cutâneo para estímulos nocivos ( dolorosos) • Parestesias: sensações espontâneas (sem estímulo externo) de dor, formigamento ou queimação
  • 17. • Disestesia: sensações distorcidas e desagradáveis de estímulos normalmente inócuos • Alodínea: percepção de um estímulo não doloroso como doloroso e de alta intensidade • Grafoestesia: capacidade de reconhecer símbolos pelo tato • Estereognosia: capacidade de reconhecer objetos por sua forma, tamanho e textura pela palpação
  • 18.
  • 20. • PALESTESIA=> sensação vibratória • CINESTESIA=> sensação de movimento
  • 21. Fascículo grácil e cuneiforme • Perda da discriminação tátil no mesmo lado da lesão,
  • 22. Sensibilidade Consciente • SUPERFICIAL  Tátil  Térmica  Dolorosa • PROFUNDA  Propriocepção  Vibratória  Tato discriminativo
  • 23. Material do exame • SENSIBILIDADE SUPERFICIAL:  Algodão (tato)  Agulha (dor)  Tubo de ensaio com água quente (40º a 45º C) e fria (5º a 10º C)
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 29. SENSIBILIDADE PROFUNDA  Palestesia (Vibratória) Diapasão  Artrestesia (propriocepção) reconhecimento da posição da articulação (movimento passivo)
  • 30.
  • 35.
  • 36.
  • 38.
  • 39.
  • 42. Quadro Clínico - Polineuropatias •Diminuição da sensibilidade (em uma ou mais modalidades) nas extremidades (em “bota”, “luva”) - pode ser discreta •Pode haver comprometimento dos reflexos (aquileu, principalmente) •Pode ocorrer déficit de força •Alterações tróficas •A Dor Neuropática pode ocorrer isoladamente, na ausência dos outros achados.
  • 43. Polineuropatias Etiologias Mais Comuns • Diabética • Carencial-alcoólica • Infecciosas (HIV) • Tóxica-medicamentosas (anti-retrovirais) • Metabólicas (uremia, hipotireoidismo) • Paraneoplásicas • Outras
  • 44. Neuropatias Diabéticas • A polineuropatia distal simétrica é a forma mais comum de neuropatia diabética • Outros tipos: amiotrofia diabética, radiculopatia torácica, paralisia de nervos cranianos, • Cerca de 60% dos diabéticos desenvolve algum tipo de neuropatia diabética.
  • 45.
  • 46. Neuropatia Relacionada ao HIV Quadro com sintomatologia predominantemente álgica • Pode haver déficit sensitivo • Déficit motor é raro Dor debilitante Etiologia: vírus e antiretrovirais (principalmente os análogos de nucleosídeos: ddI, ddC, d4T, etc.)
  • 47. Mononeuropatias Radiculopatias Dor/ perda sensitiva na distribuição do território de inervação de um nervo ou raiz nervosa Causas mais comuns • Diabetes (nervos oculomotores, cutâneo lateral da coxa) • Compressivas (síndrome do túnel do carpo) • Pós-infecciosas (nevralgia pós-herpética) • Dor por compressão radicular (hérnia de disco)
  • 48. Nevralgia Pós-Herpética Dor neuropática no(s) dermatômeros(s) previamente afetados pelo Herpes zoster Dor ardente constante, dor paroxística espontânea ou provocada por estímulos sensitivos mínimos Dermatômeros acometidos • Torácicos (50%) • Trigeminais (principalmente ramo oftálmico - 25%) • Lombo-sacros e cervicais
  • 49. Herpes zoster: doença viral causada pelo Herpesvirus varicellae, o mesmo causador da varicela (catapora). Algumas pessoas não desenvolvem imunidade total ao vírus que fica hospedado nos gânglios sensitivos. O herpes manifesta-se cutaneamente com essas erupções nos respectivos dermátomos.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 57. Perda bilateral de todas as funções sensitivas e motoras abaixo da lesão
  • 58. CHOQUE MEDULAR Interrupção do Trato córtico espinal Semanas paralisia flácida anestesia Síndrome Piramidal
  • 59. Hemissecção Medular Síndrome de Brown-Séquard Traumatismos
  • 60.
  • 61.
  • 62. Sindrome de Brown-Sequard  Lesão córtico-espinal na metade homolateralparalisia espástica, sinal de Babinski  Lesão fascículo grácil e cuneiforme  Homolateral  Lesão espino talâmico lateral dor temperatura Contralateral Propriocepção Sensibilidade vibratória Tato epicrítico
  • 63. SIRINGOMIELIA Cisto ou cavidade na porção central da medula espinal Alteração do desenvolvimento
  • 64. Dor + Tato protopático C4 – C6
  • 65.
  • 66. LESÕES DO FUNÍCULO POSTERIOR Tabes dorsalis ou deficiência de vitamina B12 Perda da sensibilidade profunda em ambos hemicorpos abaixo da lesão (interrupção do grácil e cuneiforme abaixo da lesão)
  • 67. Degeneração combinada subaguda da medula: • deficiência de vitamina B12 • Comprometimento de nervos periféricos, sensibilidade profunda e trato corticoespinhal