Os índios brasileiros constituíam uma população de até 5 milhões na chegada dos portugueses em 1500. Viviam da caça, pesca e agricultura itinerante, organizados em aldeias de 600 a 700 pessoas. Acreditavam em divindades criadoras e na vida após a morte, praticando rituais xamânicos. Atualmente restam cerca de 460 mil índios, após a migração para áreas remotas devido ao contato com os colonizadores.
2. História – Segundo Ano
BRASIL: TERRA DE ÍNDIO
• Ao chegarem ao Brasil, os portugueses encontraram
um território povoado;
• Na chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500,
estima-se que os índios brasileiros constituíssem
uma população de até cinco milhões;
• Os tupis ocupavam a região costeira que se estende
do Ceará a Cananéia (SP);
• Os guaranis espalhavam-se pelo litoral Sul do país e
a zona do interior, na bacia dos rios Paraná e
Paraguai;
• Em outras regiões, encontravam-se outras tribos,
genericamente chamados de tapuias, palavra tupi
que designa os índios que falam outra língua.
5. História – Segundo Ano
MODO DE VIDA
• Os índios sobreviviam da caça, da pesca, do
extrativismo e da agricultura. Nem esta última,
porém, servia para ligá-los permanentemente a um
único território;
• Fixavam-se nos vales de rios navegáveis, onde
existissem terras férteis. Permaneciam num lugar por
cerca de quatro anos;
• Depois de esgotados os recursos naturais do
local, migravam para outra região, num regime semi-
sedentário.
6. História – Segundo Ano
MODO DE VIDA
• Suas tabas (aldeias) abrigavam entre 600 e 700
habitantes. Levando em conta as possibilidades de
abastecimento e as condições de segurança da área,
um conselho de chefes determinava o local onde
eram erguidas.
7. História – Segundo Ano
MODO DE VIDA
• As aldeias eram formadas por ocas (cabanas),
habitações coletivas que apresentavam formas e
dimensões variadas. Em geral, as ocas eram
retangulares, com o comprimento variando entre 40
m e 160 m e a largura entre 10 m e 16 m. Abrigavam
entre 85 e 140 moradores. Suas paredes eram de
madeira trançada com cipó e recobertas com sapé
desde a cobertura.
8. História – Segundo Ano
MODO DE VIDA
• Várias aldeias poderiam estar ligadas entre si através
de trilhas;
• Algumas eram muito extensas como a do Peabiru,
que unia a região da atual Assunção, no Paraguai,
com o planalto de Piratininga, onde se situa a cidade
de São Paulo;
• Descobrimentos arqueológicos confirmam contatos
entre os tupis-guaranis e os incas do Peru: objetos
de cobre dos Andes foram desenterrados em
escavações, no Rio Grande do Sul e no Estado de
São Paulo.
9. História – Segundo Ano
MODO DE VIDA
• A alimentação dos índios do Brasil se compunha
basicamente de farinha de mandioca, milho, peixe,
mariscos e carne;
• Com as fibras nativas
dos campos e florestas,
fabricavam-se cordas,
cestos, peneiras,
esteiras, redes, abanos
de fogo; moldavam-se
em barro diversos tipos
de potes, vasos e urnas
funerárias, pois
enterravam seus
mortos.
11. História – Segundo Ano
RELIGIOSIDADE
• Os tupi-guaranis acreditavam em duas entidades
supremas - Monan e Maíra - identificados com a
origem do universo;
• Ao lado das divindades criadoras, figurava também
uma entidade - Tupã - associada à destruição do
mundo, que os índios consideravam inevitável no
futuro, além de ter ocorrido em passado remoto;
• Acreditavam também na vida após a morte, quando o
espírito do morto iniciava uma viagem para o
Guajupiá, um paraíso (a terra sem males) onde se
encontraria com seus ancestrais e viveria
eternamente.
12. História – Segundo Ano
RELIGIOSIDADE
• Pajelança (do tupi: pajé curador, sacerdote, xamã)
é um termo genérico aplicado às diversas
manifestações do xamanismo dos povos indígenas
brasileiros. Refere-se aos rituais nos quais um
especialista entra em contato com entidades não-
humanas (espíritos de mortos, de animais etc.) com o
fim de resolver problemas que acometem pessoas ou
coletividades.
13. História – Segundo Ano
RELIGIOSIDADE
• A prática da antropofagia estava especialmente
ligada à viagem sobrenatural, sendo uma espécie de
ritual preparatório para ela. O ritual de antropofágico
servia, também, para reverenciar os espíritos dos
antepassados e vingar os membros da aldeia mortos
em combate.
14. História – Segundo Ano
CONDIÇÕES ATUAIS
• Para preservar a unidade e a integridade de seu
modo de vida, os índios optaram pela migração para
as áreas interioranas, cujo acesso difícil tornava o
contato com o branco improvável ou impossibilitava
a este exercer seu domínio. Essa alternativa, porém,
teve um preço alto para as tribos indígenas,
forçando-as a adaptar-se a regiões mais pobres ou
inóspitas
• Dos cinco milhões de índios da época do
descobrimento, existem atualmente cerca de 460 mil,
segundo a Funai - Fundação Nacional do Índio.
15. História – Segundo Ano
CONDIÇÕES ATUAIS
• Para preservar a unidade e a integridade de seu
modo de vida, os índios optaram pela migração para
as áreas interioranas, cujo acesso difícil tornava o
contato com o branco improvável ou impossibilitava
a este exercer seu domínio. Essa alternativa, porém,
teve um preço alto para as tribos indígenas,
forçando-as a adaptar-se a regiões mais pobres ou
inóspitas
• Dos cinco milhões de índios da época do
descobrimento, existem atualmente cerca de 460 mil,
segundo a Funai - Fundação Nacional do Índio.