O CMN aprovou as regras e taxas de juros para o Plano Safra 2016/2017, com taxas entre 9,5% e 11,25% ao ano. A colheita de café na região de Caconde e São João da Boa Vista (SP) começou um mês antes do previsto e deve elevar a produção em até 20%. O presidente da Illycaffe disse que os baixos preços do café dificultam a adaptação dos produtores às mudanças climáticas.
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CLIPPING – 09/05/2016
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CMN aprova regras e juros para Plano Safra 2016/2017
Agência Estado
09/05/2016
Victor Martins
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em reunião extraordinária ocorrida ontem (5),
as regras para o Plano Safra 2016/2017, além do programa de investimentos amparado pelo
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que serão implementadas
durante o ciclo que começa a partir de julho. Segundo resolução do Conselho, publicada pelo
Banco Central, as operações que tem como funding os recursos obrigatórios, a exemplo da
poupança, terão taxa efetiva de juros de 9,5% ao ano. Os créditos de comercialização, terão
taxa entre 9,5% ao ano e 11,25% ao ano.
O BC explicou na resolução que o limite de crédito de custeio rural, por beneficiário, em cada
safra e em todo o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), será de R$ 1,32 milhão. Deve
ser considerado, na apuração desse limite, os créditos de custeio tomados com recursos
controlados, exceto aqueles tomados no âmbito dos fundos constitucionais de financiamento
regional. O limite de crédito para investimento rural com recursos obrigatórios, por beneficiário,
por ano agrícola, será de R$ 430 mil.
O CMN definiu, ainda, que o Financiamento para Proteção de Preços em Operações no
Mercado Futuro e de Opções passa a ter taxa efetiva de juros de 9,5% ao ano. As regras
também determinam que o beneficiário para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor
Rural (Pronamp), para se enquadrar nas linhas que atendem a esse público, terão de ter renda
bruta anual de até R$ 1,76 milhão. Para esses médios produtores, os limites serão de R$ 780
mil para custeio e R$ 430 mil para investimentos, com encargos financeiros de 8,5% ao ano.
No Fundo de Defesa da Economia Cafeeira
(Funcafé), os juros variam entre 9,5% ao ano e
11,25% ao ano, a depender das operações. O
Financiamento de Capital de Giro para Indústrias de
Café Solúvel e de Torrefação de Café e para
cooperativas de produção terá prazo de reembolso de até 24 meses. Esse prazo será contado
a partir da data da contratação do crédito e o pagamento deverá ser feito em quatro parcelas
semestrais.
Colheita de café antecipada na região deve elevar a produção em até 20%
G1
09/05/2016
Do G1 São Carlos e Araraquara
A colheita de café na região de Caconde e São João da Boa Vista (SP) começou um mês
antes do previsto. Produtores estimam que a safra vai ser maior e de melhor qualidade.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o aumento da produtividade deve
ser de 20%.
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A previsão é colher mais de 3 milhões de toneladas em todo país, a segunda maior safra da
historia, perdendo apenas para 2002. “Nos anos anteriores passamos por secar anormais, mas
este ano a gente volta a ter uma safra normal na região”, disse João Batista Vivareli, diretor
regional da Secretaria Estadual de Agricultura.
Colheita a todo vapor
Com grãos graúdos e vermelhinhos
(foto: Eder Ribeiro/EPTV), a
colheita está a todo vapor. “Tivemos
uma florada um pouco antecipada,
ela ocorreu em setembro, quando o
normal para a nossa região é em
outubro. É bom porque o produtor
começa a colher mais cedo e
começa a entrar dinheiro na região”
disse o técnico agrícola Arivaldo de
Moraes.
Em um sítio de 8 hectares em
Caconde, o cafeicultor e a mulher
fazem todo o trabalho e com a
antecipação da colheita que, segundo eles, dá para fazer com mais cuidado. “Colher devagar
com a ajuda dos familiares e sem precisar gastar com funcionários”, disse o cafeicultor Erico
Penha.
Produtores otimistas
O produtor disse estar otimista com a safra. No ano passado, ele colheu 12 toneladas e agora
espera 16. “A produtividade, o bom preço, eu acho que com a colheita teremos um bom lucro
este ano”, afirmou Penha.
O cafeicultor Danilo Lima Copolini comemora: a produção triplicou de sete para 21 toneladas.
“Acabamos retirando algumas lavouras antigas e adaptamos, renovamos com novas plantas
em um espaçamento mais adequado”, explicou o cafeicultor.
Na fazenda de 320 hectares, as chuvas na época de maturação ajudaram bastante no
desenvolvimento dos grãos. “Estão graúdos, muito bem formados, significa rendimento porque
no final vende-se peso, não volume”, explicou o cafeicultor Mário Ferrari.
Oportunidade de trabalho
A colheita no local é feita com a ajuda das mãozinhas, maquinas que apanham o café. Cerca
de 30 trabalhadores do distrito de Barrania, em Caconde, foram contratados para a safra. Uma
nova oportunidade para Amanda Oliveira, que em março foi demitida de um supermercado. “É
uma chance agora de ganhar mais e equilibrar o lado financeiro”, contou.
Os apanhadores ganham por produtividade: quanto mais colhem, maior o salário . Em média,
conseguem R$ 130 por dia, até R$ 3 mil por mês. “Está bom demais poder juntar [o dinheiro],
ainda mais em meio a essa crise”, disse o trabalhador rural Maycon Aurélio Santos.
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Preços baixos do café aumentam desafio do setor com mudança climática, diz Illycaffe
Thomson Reuters
09/05/2016
Por David Brough
Reuters - Os baixos preços do
café arábica estão tornando
mais difícil para os produtores a
adaptação à mudança nas
condições climáticas, o que
levanta a perspectiva de que os
já reduzidos estoques globais
possam cair ainda mais, disse o
presidente da Illycaffe, Andrea
Illy (foto à dir., em visita ao
CNC), na quarta-feira.
"Os preços estão muito baixos
para permitir a adaptação do
plantio de café ao novo cenário
de mudança climática e à maior
qualidade demandada pelo
mercado", disse ele, em
entrevista por telefone.
Os contratos futuros de
referência do café arábica
fecharam em torno de 1,20 dólar
por libra-peso nesta quarta-feira, com queda de 60 por cento ante picos atingidos há cinco
anos.
Illy disse que a mudança climática gera riscos de redução na produção de arábica, uma vez
que o cultivo dos grãos é muito sensível a mudanças mesmo que pequenas na temperatura e
na disponibilidade de água.
A Illycafe, uma empresa de Trieste, na Itália, possui lojas de varejo de café arábica ao redor do
mundo, com uma receita anual de mais de 400 milhões de euros.
Illy disse que o consumo global de arábica, usado em blends de cafés de alta qualidade,
crescerá fortemente nos próximos 20 anos, guiado pela demanda de regiões em que a renda
está em expansão, como China, Índia, África, Oriente Médio e Leste Europeu.
"O consumo de café cresce com o desenvolvimento econômico e a globalização", disse ele,
adicionando que a demanda está saturada nos países ricos da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
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Consumo mundial de café torrado e moído deve crescer a uma taxa anual superior a 5%
Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia
09/05/2016
Lucas Tadeu Ferreira
A mais recente edição do Relatório Internacional de
Tendências do Café (Abril/2016), do Bureau de
Inteligência Competitiva do Café, traz uma análise
bastante interessante acerca da produção da
cafeicultura. Segundo o Bureau, com base em dados
e números da produção agrícola do Departamento
de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), num
período de uma década, compreendida entre as
safras 2005/2006 e 2014/2015, o continente
americano produziu em torno de 60% do total da
safra mundial de café.
No que concerne ao mercado consumidor global de café torrado e moído, outra análise
interessante descrita no Relatório aponta que esse mercado deverá crescer a uma taxa
composta anual superior a 5% no período entre 2016 e 2020, impulsionado principalmente pelo
aumento da cultura e do hábito do consumo de café verificado em vários países do mundo. E,
mais que isso, que as vendas de café torrado e moído têm sido impulsionadas pelo aumento
do fluxo de pessoas em centros urbanos, estimulando assim a abertura de novos
estabelecimentos de serviços alimentícios e cafeterias, bem como pela ascensão das
economias de países emergentes.
Leia esta matéria postada na íntegra no site da Embrapa Café (https://www.embrapa.br/busca-
de-noticias/-/noticia/12197016/consumo-de-cafe-torrado-e-moido-em-nivel-global-devera-
crescer-a-uma-taxa-anual-superior-a-5-no-periodo-de-2016-a-2020)
Baristas do mundo todo participam de reality em fazenda no interior paulista
Folha de S.Paulo
09/05/2016
Paulo Pedroso, colaboração para a Folha
O italiano Francesco Sanapo, 36, barista tricampeão da Itália e proprietário de duas cafeterias
em Florença, na Toscana, desembarcou em São Paulo acompanhado de uma equipe de
cineastas e documentaristas.
A trupe partiu em direção ao interior do Estado, onde já está sendo rodado o "Barista &
Farmer", um reality show dedicado à competição entre profissionais do café.
"Por ser o maior produtor e exportador de cafés do mundo, o Brasil não poderia ficar fora do
nosso circuito", diz Sanapo, criador do reality. Agora, ele grava parte da terceira temporada em
uma das fazendas da O’Coffee, em Pedregulho, na região da Alta Mogiana.
Dez finalistas do mundo todo foram selecionados com a participação de internautas.
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Representantes da Polônia, Armênia, Indonésia, Porto Rico, Itália, Venezuela, Grécia, Rússia,
Austrália e Brasil vão pegar no pesado: colheita às 6h, seleção de grãos, torrefação,
degustação e preparo de café, além de aulas e treinamentos.
Único brasileiro na disputa, Raphael Ferraz de Souza, 26, entrou no jogo na última hora, em
substituição ao competidor bielorrusso, que não conseguiu vir ao país.
O grupo está sendo acompanhado por câmeras 24 horas e a competição é transmitida pelo site
e pelas redes sociais do reality show.
"O Brasil está evoluindo bem nos últimos anos, e não só em qualidade, mas em produção
sustentável, o que é quase uma obrigação para quem quer se posicionar no topo do mercado
internacional", diz Tabatha Creazo, gerente de qualidade e atendimento do Octavio Café,
empresa que faz parte do grupo apoiador do projeto. Ela será uma das juízas a avaliar os
competidores.
As provas durarão dez dias entre Pedregulho, São Paulo e Lambari, no sul de Minas Gerais,
onde fica uma comunidade de cafeicultores mantida pela fundação italiana Giuseppe e Pericle
Lavazza.
Sanapo critica os hábitos de seus conterrâneos em relação ao café. "Os italianos engolem
rapidamente seus expressos como se fosse remédio, sem ao menos prestar atenção na cor ou
no aroma do que estão bebendo." Porém, afirma o barista, já há um público jovem interessado
em novas experiências sensoriais, especialmente em Florença. Em suas duas cafeterias na
cidade, ele serve grãos de diferentes países produtores, inclusive do Brasil.
Em São Paulo, nesta quinta (12), os organizadores e parceiros do reality show darão palestras
gratuitas abertas ao público no Octavio Café. Os participantes também irão pilotar as máquinas
da cafeteria.
* 12/5 - Palestras e encontro com baristas no Octavio Café - av. Brigadeiro Faria Lima, 2.996,
Itaim Bibi, região oeste, tel. 3074-0110. www.baristafarmer.com.
Vietnã: produção de café deve recuar 30% em 2016/17, afirma Vicofa
Agência Estado
09/05/2016
A produção de café no Vietnã na safra 2016/17 deve cair cerca de 30%, prejudicada pelos
impactos da estiagem, aponta o presidente da Associação de Café e Cacau do país (Vicofa, na
sigla em inglês), Luong Van Tu.
A seca, que atinge o país desde o ano passado, prejudicou um terço dos cafezais do país e
provocou eliminação de cerca de 100 mil hectares de pés de café, afirma o executivo. O Vietnã
é o maior produtor global de café robusta, com cerca de 630 mil hectares ocupados, a maioria
na região central e montanhosa.
"As chuvas voltaram a cair em algumas áreas da região central, mas não são suficientes. As
precipitações mais fortes só devem ocorrer em junho", explica Tu.
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Muitos produtores têm mudado de cultura, em busca de margens melhores. O Vietnã pretende
elevar os 12 mil hectares ocupados com lavouras de cacau para 50 mil hectares até 2020.
Fonte: Dow Jones Newswires
Etiópia: regiões de cultivo de café precisam de mais chuvas apos seca histórica em 2015
Agência Estado
09/05/2016
As regiões produtoras de café da Etiópia vão precisar de mais chuvas para melhorar a
condição da safra principal do país, após a pior seca dos últimos 50 anos, disse a Fewnest,
rede financiada pelos EUA que monitora a segurança alimentar. Em 2015, durante a seca
provocada pelo El Niño, as chuvas foram escassas e tardias em março, segundo a Fewnest. A
colheita de café deve ficar abaixo das 450 mil toneladas registradas na última safra, depois de
a estiagem atingir 40% das regiões cafeeiras.
A Etiópia deve enfrentar agora uma severa crise alimentar, após a seca devastar terras de
cultivo de grãos, deixando o segundo país mais populoso da África com uma carência de
sementes para próxima temporada. Porém, "chuvas durante as próximas semanas vão encher
os reservatórios, melhorar as pastagens e favorecer o desenvolvimento das safras comerciais,
como o café", disse a Fewnest. Fonte: Dow Jones Newswires. (Thais Barcellos, especial para
AE)