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Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 15/08/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC: Balanço Semanal de 11 a 15/08/2014
P1 / Ascom CNC
15/08/2014
— CNC sugerirá criação de grupo de trabalho para análise técnica do efeito do clima nas próximas
safras.
SOBRE AS SAFRAS DE CAFÉ — O Conselho Nacional do Café tem pontuado suas informações e,
há tempos, listado o impacto causado pelo veranico do início do ano na safra 2014/15 e seus reflexos
nos ciclos 2015/16 e 2016/17. São muitos os relatos que recebemos diariamente de produtores e
cooperativas apresentando suas apreensões. No entanto, é necessário aguardarmos o término da
colheita para uma avaliação mais acurada sobre a perda de rendimento dos grãos. Até o momento,
reiteramos que os indícios externados são de que teremos uma safra dentro do aferido pela
Fundação Procafé, em seu intervalo menor, ao redor de 40 milhões de sacas de 60 kg.
Temos participado de reuniões na Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), onde está o Departamento do Café (Dcaf), demonstrando nossa
preocupação com o reflexo climático que atingiu todo o cinturão produtor cafeeiro do Brasil, com
maior gravidade em algumas áreas. Frente a isso, salientamos que, por termos responsabilidade, não
podemos nos aprofundar em prognósticos antes de verificarmos, de fato, o estado das lavouras no
pós-colheita e a condição climática para o novo ano safra, evitando ainda mais especulações no
mercado.
Agora, aguardamos a posse do novo diretor do Dcaf, o engenheiro agrônomo Rodolfo Osório de
Oliveira, para sugerirmos a ele e à secretária de Produção e Agroenergia, Cleide Laia, a criação de
um grupo reduzido de trabalho, com conhecimento técnico e expertise em cafeicultura, para a
realização de uma nova avaliação, mais acurada e segura, sobre as consequências do clima nos dois
próximos ciclos cafeeiros. Este grupo deverá ter caráter essencialmente técnico e prazo determinado
para a apresentação das análises, pois entendemos que uma das funções do CNC, como
representante setorial, é ter ações pró-ativas e que possibilitem a publicação de informações
concretas e realistas à imprensa e a todos os agentes do mercado cafeeiro.
Sempre são bem-vindas sugestões e preocupações de produtores e lideranças para o melhor
embasamento do trabalho que será realizado, mas lembramos que não compete ao Conselho
Nacional do Café definir as ações de mercado, pois cada produtor deverá analisar o melhor cenário
para executar sua comercialização. Por outro lado, compete ao CNC trabalhar em prol do
conhecimento através da pesquisa, da ciência e, ainda, da liberação de recursos ao produtor para
que não seja pressionado a colocar o seu café no mercado em momentos de preços aviltados. Nessa
mesma linha, orientamos para que os cafeicultores participem de fóruns e eventos para se
atualizarem e apresentarem informações seguras que possamos conduzir ao Governo, de forma que
este tome decisões que contribuam à sustentabilidade da cafeicultura brasileira.
É bom destacar que, com uma safra menor e também com as vendas antecipadas por parte dos
produtores, o Conselho Nacional do Café possui grande preocupação com referência à renda e ao
endividamento do setor, fatores que nos fazem pensar em iniciativas que possibilitem a permanência
sustentável desses agricultores na atividade.
REPASSES DO FUNCAFÉ — Nesta semana, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
firmou contrato com mais dois agentes financeiros, autorizando o repasse de até R$ 71 milhões do
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Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para as linhas de Estocagem, Custeio, FAC e
Capital de Giro para Cooperativas de Produção e Indústrias de Torrefação e de Solúvel.
O montante total do Funcafé autorizado para repasse até o momento é de R$ 2,867 bilhões, dos
quais R$ 1,061 bilhão foram para a linha de Estocagem, R$ 723 milhões para Custeio, R$ 614
milhões para Aquisição de Café (FAC), R$ 232 milhões à linha de Capital de Giro para Cooperativas
de Produção, R$ 127 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 110 milhões às de Solúvel. Para a
safra 2014, o Fundo conta com um orçamento total de R$ 3,825 bilhões. Veja tabela abaixo.
EDUARDO CAMPOS — Foi com extremo pesar que recebemos a notícia do falecimento pré-maturo
do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, na
última quarta-feira, 13 de agosto. O CNC se une às manifestações de condolências à família do
político por sua passagem precoce, dada através do trágico acidente aéreo. Externamos, ainda,
nossos sentimentos às famílias dos demais profissionais que o acompanhavam nesse calamitoso
acontecimento.
MERCADO — Nesta semana, o mercado futuro do café arábica operou em patamar superior ao do
fechamento da última sexta-feira, impulsionado pelas incertezas climáticas e pela expectativa de
dados mais concretos sobre a quebra da safra brasileira.
Entretanto, a tendência é que o mercado continue volátil, oscilando dentro de um grande intervalo de
US$ 1,70 a US$ 2,00 por libra peso. Essa volatilidade se explica em função de oferta satisfatória no
curto prazo – o Brasil exportou 2,981 milhões de sacas de 60 kg em julho, o que corresponde a um
aumento de 33,5% em relação ao mesmo mês de 2013 –, a qual se contrapõe com as dúvidas a
respeito das safras brasileiras 2014, 2015 e 2016.
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Há grande especulação
quanto ao início do período
de chuvas sobre as origens
nacionais, entre setembro
e outubro, e de seus
impactos sobre a florada e
a produção de café no ano
que vem. De acordo com a
Somar Meteorologia, no
curto prazo, o tempo deve
continuar seco nas regiões
brasileiras cafeicultoras,
dentro da normalidade para
esta época do ano.
Na ICE Futures US, o vencimento setembro do contrato C acumulou alta de 325 pontos até o
fechamento da quinta-feira, que se deu a US$ 1,8410 por libra-peso. A proximidade do período de
notificação de entrega dos contratos com vencimento em setembro, que será em 21 de agosto,
aumentou o volume de negócios nesta semana, com os agentes liquidando posições para fugir do
risco de recebimento/entrega do produto físico.
Os preços futuros do robusta negociados na Bolsa de Londres acompanhavam a tendência de Nova
York até o fechamento de ontem. Entretanto, como houve movimento técnico de realização de lucros,
em meio à escassez de novidades, a ICE US passou a cair no dia e puxou os futuros do robusta na
Liffe, que acumularam leves perdas de US$ 3 na semana. Ao término dos negócios da quinta-feira, o
vencimento setembro do Contrato 409 deu-se a US$ 1.945 por tonelada.
No mercado doméstico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 435,01/saca e a
R$ 246,10/saca, respectivamente, com altas acumuladas de 4,34% e 0,42% desde a última sexta-
feira.
Com o nível mais baixo de preços e do dólar nesta semana, os negócios voltaram a apresentar baixa
liquidez, com raras exceções para os momentos em que havia patamares mais elevados no mercado
internacional. De forma geral, os vendedores seguem retraídos. Diante das intervenções do Banco
Central do Brasil no mercado de câmbio, do fraco desempenho das vendas no varejo dos Estados
Unidos em julho e dos frágeis dados do mercado de trabalho americano, mostrando que o ritmo da
recuperação econômica nos EUA não justifica uma antecipação da normalização da política
monetária, o dólar desvalorizou-se nesta semana, com queda de 0,76% em relação ao real desde a
última sexta-feira. Ontem, a moeda norte-americana foi cotada a R$ 2,2695.
Segundo o Informe Estatístico do Café do Ministério da Agricultura, as exportações brasileiras do
produto totalizaram 20,8 milhões de sacas nos primeiros sete meses de 2014, volume 19,3% superior
ao registrado no mesmo período do ano passado. Em virtude da alta dos preços internacionais, as
vendas externas ganharam 12% em valor, somando US$ 3,49 bilhões ante os US$ 3,13 bilhões de
2013. O café, representando cerca de 6% dos embarques do agronegócio, segue como o quinto item
da pauta exportadora do setor, atrás do complexo soja, de carnes, produtos florestais e complexo
sucroalcooleiro.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
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Funcafé: volume disponível para repasse chega a R$ 2,867 bilhões
P1 / Ascom CNC
15/08/2014
Paulo A. C. Kawasaki
Nesta sexta-feira, 15 de agosto, o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) firmou contrato com o
Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG),
autorizando o repasse de até R$ 8 milhões do Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para as linhas de
Estocagem e Capital de Giro para Cooperativas de Produção e Indústrias de Torrefação e de Solúvel.
O montante total autorizado para repasse até o momento é de R$ 2,867 bilhões, dos quais R$ 1,061
bilhão foram para a linha de Estocagem, R$ 723 milhões para Custeio, R$ 614 milhões para
Aquisição de Café (FAC), R$ 232 milhões à linha de Capital de Giro para Cooperativas de Produção,
R$ 127 milhões para Indústrias Torrefação e R$ 110 milhões para as de Solúvel. Para a safra 2014, o
Funcafé conta com um orçamento total de R$ 3,825 bilhões. Veja tabela detalhada abaixo.
Produtores de Patrocínio (MG) comemoram reconhecimento do café com selo de origem
Canal Rural – RuralBR
15/08/2014
Jandira Vanin
Aumento na lucratividade, reconhecimento pela qualidade do grão e fortalecimento do mercado
interno são algumas das expectativas dos produtores de café certificado do município de Patrocínio,
no Triângulo Mineiro. Eles conquistaram em janeiro o selo de denominação de origem do café do
Cerrado, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), e agora, têm a chance de
agregar mais valor ao produto.
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O produtor Carlos Behrend é um dos que se beneficiam dessa certificação. Ele
planta café arábica em cerca de 45 hectares em Patrocínio. Todo o grão
colhido com o uso da colheitadeira é destinado para a venda do produto
certificado. Entre os resultados gerados pela certificação está o valor de
mercado, que pode ser maior em relação ao preço do café não certificado. Isso
aumenta a lucratividade para os produtores e ainda estimula os investimentos
em tecnologia.
– É muito importante mostrar que temos esse selo, que mostra não só a
qualidade do café, mas que trabalhamos socialmente dentro das normas
mundiais. Dá mais credibilidade para o consumidor final, que vai tomar o café
lá na Alemanha. É um café rastreado – explica Behrend.
O selo com a denominação de origem é utilizado nas embalagens de café verde e industrializado e
permite rastrear o lote do café desde a história do cafeicultor, bem como os laudos atestando a
qualidade da bebida e até o método de produção.
Para saber se o café realmente possui o selo de origem é só usar um aplicativo disponível no
aparelho de celular para fazer a leitura do código que está na embalagem do produto. O consumidor
descobre quem é o cafeicultor e até consegue localizar a propriedade dele.
De acordo com o superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, as
estimativas em relação ao café com selo de origem são positivas. Neste ano vão ser produzidas, com
o uso do selo, cerca de 150 mil sacas de café de 60 quilos.
– Isso tem um grande valor no mercado. Esse é o nosso objetivo, fazer com que o produto daqui seja
reconhecido e que o consumidor tenha acesso, para que o produtor tenha melhor colocação no
mercado – diz Tarabal.
Para ser negociado com o selo de denominação de origem, o produtor precisa seguir alguns passos,
como explica a coordenadora do selo de origem e qualidade da entidade, Adriana Timofiecsyk. Uma
das exigências é que o café seja proveniente de propriedades ligadas às entidades filiadas à
Federação dos Cafeicultores do Cerrado.
– Os produtores precisam cumprir as leis ambientais e trabalhistas, a bebida deve apresentar pelo
menos 80 pontos nas regras estabelecidas pela Associação Americana de Café, que é reconhecida
mundialmente, as lavouras devem estar situadas em áreas de 800 metros, entre outros pontos –
explica Adriana, que é engenheira agrônoma. Assista à reportagem no site do CNC:
http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18082.
Praga ataca café conilon e traz prejuízos aos agricultores do ES
Globo Rural
15/08/2014
Os produtores de café conilon do Espírito Santo estão preocupados com o ataque de uma praga que
está causando prejuízo para as lavouras. A broca da haste provoca queda na produtividade e pode
comprometer a próxima safra.
A pouca quantidade de folhas é um sinal de que a planta foi atacada. Evandro Camatta percebeu o
problema durante a colheita dos grãos e conta que a produção deste ano não chegou a ser afetada,
mas já está preocupado porque a praga se espalhou pela lavoura que fica em Marilândia, noroeste do
estado.
A broca é um besouro bem pequeno, até difícil de se ver, mas que entra no galho do café para
colocar os ovos, afetando diretamente a produção. As plantas atacadas produzem menos café.
Marcos Falqueto, produtor rural, tem mais de 70 mil pés de conilon e percebeu que, pelo menos, 5 mil
deles já estão com sinal da broca da haste.
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Para tentar minimizar os problemas, na próxima safra, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência
Técnica e Extensão Rural (Incaper), orienta os agricultores a retirar os galhos atacados pelo besouro
para evitar que a praga se espalhe ainda mais pelo cafezal.
SP, MT e RS são os primeiros no ranking do agronegócio
Assessoria de Comunicação Social do Mapa
15/08/2014
Rayane Fernandes
Em julho de 2014, São Paulo permaneceu em primeiro lugar no ranking de exportações, com a cifra
de US$ 1,62 bilhão. Em segundo, está o estado de Mato Grosso, com US$ 1,39 bilhão, seguido do
Rio Grande do Sul com US$ 1,36 bilhão exportado. Em quarto lugar está o Paraná, com US$ 1,28
bilhão e por último, Minas Gerais, com US$ 740 milhões.
Entre janeiro e julho deste ano, o complexo sucroalcooleiro foi o destaque de São Paulo, com
exportações que atingiram US$ 3,74 bilhões. Em seguida, as exportações de carne pelo estado
alcançaram o montante de US$ 1,49 bilhão.
Em Mato Grosso, o complexo soja se destacou na pauta de exportações, entre janeiro e julho de
2014, com US$ 8,02 bilhões. Dentro do complexo, a soja em grãos foi responsável por US$ 6,46
bilhões em exportação. As carnes ficaram em segundo lugar no estado, com o montante de US$ 958
milhões.
O complexo soja também foi destaque no Rio Grande do Sul, com exportações que alcançaram US$
3,66 bilhões, nos primeiros sete meses do ano. Desse valor, US$ 2,87 bilhões foram de soja em
grãos. Já o setor de carnes ficou em segundo lugar, com a cifra de US$ 1,15 bilhão exportado.
Apenas de carne de frango foram US$ 779 milhões.
No Paraná, o setor que mais exportou no primeiro semestre do ano foi o complexo soja, com o
montante de US$ 4,2 bilhões. O segundo foi o setor de carnes, com exportações que alcançaram a
cifra de US$ 1,48 bilhão. Desse valor, US$ 1,27 bilhão foi de carne de frango.
Por último está o estado de Minas Gerais, onde se destacou o café nas exportações entre janeiro e
julho deste ano, com a cifra de US$ 2,13 bilhões. O segundo produto mais exportado pelo estado foi
o complexo soja, que atingiu o montante de US$ 654 milhões.
A balança comercial do agronegócio dos estados é feita mensalmente pela Secretaria de Relações
Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Vietnã: exportação de café cai 18% em julho ante junho
Agência Estado
15/08/2014
As exportações de café pelo Vietnã caíram 18% em julho ante junho, para 88,6 mil toneladas,
informou o departamento de alfândegas do país. No acumulado do ano, contudo, os embarques
totalizam 1,13 milhão de toneladas, 28,4% mais frente igual período do ano passado.
O Vietnã é o maior produtor mundial de café robusta, variedade que não deve registrar choque de
oferta, a exemplo do que se prevê para o arábica, cuja produção no Brasil foi prejudicada pela
estiagem no início do ano. A Associação de Café e Cacau vietnamita (Vicofa) estima que a safra de
robusta do país será de 23 milhões de sacas, em comparação com 27,5 milhões de sacas na
temporada passada. O Commerzbank, entretanto, pondera que as projeções da Vicofa "costumam
ser pessimistas" e destaca que os pés de robusta no Brasil não foram tão impactados pela seca.
Para o banco, o preço médio da variedade no terceiro trimestre será pressionado por esse cenário de
oferta consistente e atingirá US$ 1.800 por tonelada na Bolsa de Londres (Euronext Liffe).
Atualmente, as cotações estão pouco acima de US$ 1.900 por tonelada. Fonte: Dow Jones
Newswires.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 15/08/2014 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: Balanço Semanal de 11 a 15/08/2014 P1 / Ascom CNC 15/08/2014 — CNC sugerirá criação de grupo de trabalho para análise técnica do efeito do clima nas próximas safras. SOBRE AS SAFRAS DE CAFÉ — O Conselho Nacional do Café tem pontuado suas informações e, há tempos, listado o impacto causado pelo veranico do início do ano na safra 2014/15 e seus reflexos nos ciclos 2015/16 e 2016/17. São muitos os relatos que recebemos diariamente de produtores e cooperativas apresentando suas apreensões. No entanto, é necessário aguardarmos o término da colheita para uma avaliação mais acurada sobre a perda de rendimento dos grãos. Até o momento, reiteramos que os indícios externados são de que teremos uma safra dentro do aferido pela Fundação Procafé, em seu intervalo menor, ao redor de 40 milhões de sacas de 60 kg. Temos participado de reuniões na Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), onde está o Departamento do Café (Dcaf), demonstrando nossa preocupação com o reflexo climático que atingiu todo o cinturão produtor cafeeiro do Brasil, com maior gravidade em algumas áreas. Frente a isso, salientamos que, por termos responsabilidade, não podemos nos aprofundar em prognósticos antes de verificarmos, de fato, o estado das lavouras no pós-colheita e a condição climática para o novo ano safra, evitando ainda mais especulações no mercado. Agora, aguardamos a posse do novo diretor do Dcaf, o engenheiro agrônomo Rodolfo Osório de Oliveira, para sugerirmos a ele e à secretária de Produção e Agroenergia, Cleide Laia, a criação de um grupo reduzido de trabalho, com conhecimento técnico e expertise em cafeicultura, para a realização de uma nova avaliação, mais acurada e segura, sobre as consequências do clima nos dois próximos ciclos cafeeiros. Este grupo deverá ter caráter essencialmente técnico e prazo determinado para a apresentação das análises, pois entendemos que uma das funções do CNC, como representante setorial, é ter ações pró-ativas e que possibilitem a publicação de informações concretas e realistas à imprensa e a todos os agentes do mercado cafeeiro. Sempre são bem-vindas sugestões e preocupações de produtores e lideranças para o melhor embasamento do trabalho que será realizado, mas lembramos que não compete ao Conselho Nacional do Café definir as ações de mercado, pois cada produtor deverá analisar o melhor cenário para executar sua comercialização. Por outro lado, compete ao CNC trabalhar em prol do conhecimento através da pesquisa, da ciência e, ainda, da liberação de recursos ao produtor para que não seja pressionado a colocar o seu café no mercado em momentos de preços aviltados. Nessa mesma linha, orientamos para que os cafeicultores participem de fóruns e eventos para se atualizarem e apresentarem informações seguras que possamos conduzir ao Governo, de forma que este tome decisões que contribuam à sustentabilidade da cafeicultura brasileira. É bom destacar que, com uma safra menor e também com as vendas antecipadas por parte dos produtores, o Conselho Nacional do Café possui grande preocupação com referência à renda e ao endividamento do setor, fatores que nos fazem pensar em iniciativas que possibilitem a permanência sustentável desses agricultores na atividade. REPASSES DO FUNCAFÉ — Nesta semana, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento firmou contrato com mais dois agentes financeiros, autorizando o repasse de até R$ 71 milhões do
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para as linhas de Estocagem, Custeio, FAC e Capital de Giro para Cooperativas de Produção e Indústrias de Torrefação e de Solúvel. O montante total do Funcafé autorizado para repasse até o momento é de R$ 2,867 bilhões, dos quais R$ 1,061 bilhão foram para a linha de Estocagem, R$ 723 milhões para Custeio, R$ 614 milhões para Aquisição de Café (FAC), R$ 232 milhões à linha de Capital de Giro para Cooperativas de Produção, R$ 127 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 110 milhões às de Solúvel. Para a safra 2014, o Fundo conta com um orçamento total de R$ 3,825 bilhões. Veja tabela abaixo. EDUARDO CAMPOS — Foi com extremo pesar que recebemos a notícia do falecimento pré-maturo do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, na última quarta-feira, 13 de agosto. O CNC se une às manifestações de condolências à família do político por sua passagem precoce, dada através do trágico acidente aéreo. Externamos, ainda, nossos sentimentos às famílias dos demais profissionais que o acompanhavam nesse calamitoso acontecimento. MERCADO — Nesta semana, o mercado futuro do café arábica operou em patamar superior ao do fechamento da última sexta-feira, impulsionado pelas incertezas climáticas e pela expectativa de dados mais concretos sobre a quebra da safra brasileira. Entretanto, a tendência é que o mercado continue volátil, oscilando dentro de um grande intervalo de US$ 1,70 a US$ 2,00 por libra peso. Essa volatilidade se explica em função de oferta satisfatória no curto prazo – o Brasil exportou 2,981 milhões de sacas de 60 kg em julho, o que corresponde a um aumento de 33,5% em relação ao mesmo mês de 2013 –, a qual se contrapõe com as dúvidas a respeito das safras brasileiras 2014, 2015 e 2016.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Há grande especulação quanto ao início do período de chuvas sobre as origens nacionais, entre setembro e outubro, e de seus impactos sobre a florada e a produção de café no ano que vem. De acordo com a Somar Meteorologia, no curto prazo, o tempo deve continuar seco nas regiões brasileiras cafeicultoras, dentro da normalidade para esta época do ano. Na ICE Futures US, o vencimento setembro do contrato C acumulou alta de 325 pontos até o fechamento da quinta-feira, que se deu a US$ 1,8410 por libra-peso. A proximidade do período de notificação de entrega dos contratos com vencimento em setembro, que será em 21 de agosto, aumentou o volume de negócios nesta semana, com os agentes liquidando posições para fugir do risco de recebimento/entrega do produto físico. Os preços futuros do robusta negociados na Bolsa de Londres acompanhavam a tendência de Nova York até o fechamento de ontem. Entretanto, como houve movimento técnico de realização de lucros, em meio à escassez de novidades, a ICE US passou a cair no dia e puxou os futuros do robusta na Liffe, que acumularam leves perdas de US$ 3 na semana. Ao término dos negócios da quinta-feira, o vencimento setembro do Contrato 409 deu-se a US$ 1.945 por tonelada. No mercado doméstico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 435,01/saca e a R$ 246,10/saca, respectivamente, com altas acumuladas de 4,34% e 0,42% desde a última sexta- feira. Com o nível mais baixo de preços e do dólar nesta semana, os negócios voltaram a apresentar baixa liquidez, com raras exceções para os momentos em que havia patamares mais elevados no mercado internacional. De forma geral, os vendedores seguem retraídos. Diante das intervenções do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio, do fraco desempenho das vendas no varejo dos Estados Unidos em julho e dos frágeis dados do mercado de trabalho americano, mostrando que o ritmo da recuperação econômica nos EUA não justifica uma antecipação da normalização da política monetária, o dólar desvalorizou-se nesta semana, com queda de 0,76% em relação ao real desde a última sexta-feira. Ontem, a moeda norte-americana foi cotada a R$ 2,2695. Segundo o Informe Estatístico do Café do Ministério da Agricultura, as exportações brasileiras do produto totalizaram 20,8 milhões de sacas nos primeiros sete meses de 2014, volume 19,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em virtude da alta dos preços internacionais, as vendas externas ganharam 12% em valor, somando US$ 3,49 bilhões ante os US$ 3,13 bilhões de 2013. O café, representando cerca de 6% dos embarques do agronegócio, segue como o quinto item da pauta exportadora do setor, atrás do complexo soja, de carnes, produtos florestais e complexo sucroalcooleiro. Atenciosamente, Silas Brasileiro Presidente Executivo do CNC
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Funcafé: volume disponível para repasse chega a R$ 2,867 bilhões P1 / Ascom CNC 15/08/2014 Paulo A. C. Kawasaki Nesta sexta-feira, 15 de agosto, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) firmou contrato com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), autorizando o repasse de até R$ 8 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para as linhas de Estocagem e Capital de Giro para Cooperativas de Produção e Indústrias de Torrefação e de Solúvel. O montante total autorizado para repasse até o momento é de R$ 2,867 bilhões, dos quais R$ 1,061 bilhão foram para a linha de Estocagem, R$ 723 milhões para Custeio, R$ 614 milhões para Aquisição de Café (FAC), R$ 232 milhões à linha de Capital de Giro para Cooperativas de Produção, R$ 127 milhões para Indústrias Torrefação e R$ 110 milhões para as de Solúvel. Para a safra 2014, o Funcafé conta com um orçamento total de R$ 3,825 bilhões. Veja tabela detalhada abaixo. Produtores de Patrocínio (MG) comemoram reconhecimento do café com selo de origem Canal Rural – RuralBR 15/08/2014 Jandira Vanin Aumento na lucratividade, reconhecimento pela qualidade do grão e fortalecimento do mercado interno são algumas das expectativas dos produtores de café certificado do município de Patrocínio, no Triângulo Mineiro. Eles conquistaram em janeiro o selo de denominação de origem do café do Cerrado, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), e agora, têm a chance de agregar mais valor ao produto.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O produtor Carlos Behrend é um dos que se beneficiam dessa certificação. Ele planta café arábica em cerca de 45 hectares em Patrocínio. Todo o grão colhido com o uso da colheitadeira é destinado para a venda do produto certificado. Entre os resultados gerados pela certificação está o valor de mercado, que pode ser maior em relação ao preço do café não certificado. Isso aumenta a lucratividade para os produtores e ainda estimula os investimentos em tecnologia. – É muito importante mostrar que temos esse selo, que mostra não só a qualidade do café, mas que trabalhamos socialmente dentro das normas mundiais. Dá mais credibilidade para o consumidor final, que vai tomar o café lá na Alemanha. É um café rastreado – explica Behrend. O selo com a denominação de origem é utilizado nas embalagens de café verde e industrializado e permite rastrear o lote do café desde a história do cafeicultor, bem como os laudos atestando a qualidade da bebida e até o método de produção. Para saber se o café realmente possui o selo de origem é só usar um aplicativo disponível no aparelho de celular para fazer a leitura do código que está na embalagem do produto. O consumidor descobre quem é o cafeicultor e até consegue localizar a propriedade dele. De acordo com o superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, as estimativas em relação ao café com selo de origem são positivas. Neste ano vão ser produzidas, com o uso do selo, cerca de 150 mil sacas de café de 60 quilos. – Isso tem um grande valor no mercado. Esse é o nosso objetivo, fazer com que o produto daqui seja reconhecido e que o consumidor tenha acesso, para que o produtor tenha melhor colocação no mercado – diz Tarabal. Para ser negociado com o selo de denominação de origem, o produtor precisa seguir alguns passos, como explica a coordenadora do selo de origem e qualidade da entidade, Adriana Timofiecsyk. Uma das exigências é que o café seja proveniente de propriedades ligadas às entidades filiadas à Federação dos Cafeicultores do Cerrado. – Os produtores precisam cumprir as leis ambientais e trabalhistas, a bebida deve apresentar pelo menos 80 pontos nas regras estabelecidas pela Associação Americana de Café, que é reconhecida mundialmente, as lavouras devem estar situadas em áreas de 800 metros, entre outros pontos – explica Adriana, que é engenheira agrônoma. Assista à reportagem no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18082. Praga ataca café conilon e traz prejuízos aos agricultores do ES Globo Rural 15/08/2014 Os produtores de café conilon do Espírito Santo estão preocupados com o ataque de uma praga que está causando prejuízo para as lavouras. A broca da haste provoca queda na produtividade e pode comprometer a próxima safra. A pouca quantidade de folhas é um sinal de que a planta foi atacada. Evandro Camatta percebeu o problema durante a colheita dos grãos e conta que a produção deste ano não chegou a ser afetada, mas já está preocupado porque a praga se espalhou pela lavoura que fica em Marilândia, noroeste do estado. A broca é um besouro bem pequeno, até difícil de se ver, mas que entra no galho do café para colocar os ovos, afetando diretamente a produção. As plantas atacadas produzem menos café. Marcos Falqueto, produtor rural, tem mais de 70 mil pés de conilon e percebeu que, pelo menos, 5 mil deles já estão com sinal da broca da haste.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Para tentar minimizar os problemas, na próxima safra, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), orienta os agricultores a retirar os galhos atacados pelo besouro para evitar que a praga se espalhe ainda mais pelo cafezal. SP, MT e RS são os primeiros no ranking do agronegócio Assessoria de Comunicação Social do Mapa 15/08/2014 Rayane Fernandes Em julho de 2014, São Paulo permaneceu em primeiro lugar no ranking de exportações, com a cifra de US$ 1,62 bilhão. Em segundo, está o estado de Mato Grosso, com US$ 1,39 bilhão, seguido do Rio Grande do Sul com US$ 1,36 bilhão exportado. Em quarto lugar está o Paraná, com US$ 1,28 bilhão e por último, Minas Gerais, com US$ 740 milhões. Entre janeiro e julho deste ano, o complexo sucroalcooleiro foi o destaque de São Paulo, com exportações que atingiram US$ 3,74 bilhões. Em seguida, as exportações de carne pelo estado alcançaram o montante de US$ 1,49 bilhão. Em Mato Grosso, o complexo soja se destacou na pauta de exportações, entre janeiro e julho de 2014, com US$ 8,02 bilhões. Dentro do complexo, a soja em grãos foi responsável por US$ 6,46 bilhões em exportação. As carnes ficaram em segundo lugar no estado, com o montante de US$ 958 milhões. O complexo soja também foi destaque no Rio Grande do Sul, com exportações que alcançaram US$ 3,66 bilhões, nos primeiros sete meses do ano. Desse valor, US$ 2,87 bilhões foram de soja em grãos. Já o setor de carnes ficou em segundo lugar, com a cifra de US$ 1,15 bilhão exportado. Apenas de carne de frango foram US$ 779 milhões. No Paraná, o setor que mais exportou no primeiro semestre do ano foi o complexo soja, com o montante de US$ 4,2 bilhões. O segundo foi o setor de carnes, com exportações que alcançaram a cifra de US$ 1,48 bilhão. Desse valor, US$ 1,27 bilhão foi de carne de frango. Por último está o estado de Minas Gerais, onde se destacou o café nas exportações entre janeiro e julho deste ano, com a cifra de US$ 2,13 bilhões. O segundo produto mais exportado pelo estado foi o complexo soja, que atingiu o montante de US$ 654 milhões. A balança comercial do agronegócio dos estados é feita mensalmente pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Vietnã: exportação de café cai 18% em julho ante junho Agência Estado 15/08/2014 As exportações de café pelo Vietnã caíram 18% em julho ante junho, para 88,6 mil toneladas, informou o departamento de alfândegas do país. No acumulado do ano, contudo, os embarques totalizam 1,13 milhão de toneladas, 28,4% mais frente igual período do ano passado. O Vietnã é o maior produtor mundial de café robusta, variedade que não deve registrar choque de oferta, a exemplo do que se prevê para o arábica, cuja produção no Brasil foi prejudicada pela estiagem no início do ano. A Associação de Café e Cacau vietnamita (Vicofa) estima que a safra de robusta do país será de 23 milhões de sacas, em comparação com 27,5 milhões de sacas na temporada passada. O Commerzbank, entretanto, pondera que as projeções da Vicofa "costumam ser pessimistas" e destaca que os pés de robusta no Brasil não foram tão impactados pela seca. Para o banco, o preço médio da variedade no terceiro trimestre será pressionado por esse cenário de oferta consistente e atingirá US$ 1.800 por tonelada na Bolsa de Londres (Euronext Liffe). Atualmente, as cotações estão pouco acima de US$ 1.900 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.