1) As vendas de mudas e sementes de café no Brasil devem registrar mais um ano de queda em 2014, entre 25% a 90% em comparação a 2013, devido à cautela dos produtores em investir em novas lavouras.
2) As exportações de café da Etiópia tiveram queda de 8,79% em volume e 15,8% em receita nos últimos 10 meses em relação ao ano anterior, afetadas por interrupções de energia e flutuações de preços.
3) Cuba produziu apenas um quarto do café que consome
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 17/06/2014
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Mais um ano de retração das vendas na área de mudas e sementes de café
Valor Econômico
17/06/2014
Carine Ferreira
Mesmo que os preços do café estejam mais elevados neste
ano do que em 2013, os produtores estão mais cautelosos
para investir em suas lavouras, afirmam representantes do
segmento. Termômetro dessa postura é o mercado de
sementes e mudas (foto: divulgação/Valor), no qual as
empresas estimam mais um ano de vendas decepcionantes.
Os mais animados dizem que a retração em relação a 2013,
que já foi um ano fraco em algumas regiões, poderá ficar
em 25%, mas os pessimistas esperam recuo de até 90%. O
fato é que depois do boom observado em 2011 e 2012,
reflexo das cotações recorde registradas há três anos, esse
mercado ainda terá que esperar um pouco mais por dias
melhores.
André Cunha, sócio-diretor da Monte Alegre Sementes, baseada na Alta Mogiana paulista e com
atuação em todas as regiões produtoras do país, explica que normalmente as encomendas de mudas
são feitas até o fim de junho, já que a produção demora seis meses.
Inicialmente, ele acreditava que a empresa pelo menos manteria o ritmo de 2013, quando as vendas
somaram cerca de 3 milhões de mudas e de 7 a 10 toneladas de sementes. Mas a demanda
registrada até agora está entre 60% e 70% do esperado.
É fato que a renovação de cafezais demanda investimentos elevados. Dependendo da região e do
tamanho dos produtores, podem chegar a R$ 10 mil por hectare. Mas também é verdade que, apesar
de os preços do café terem subido em 2014, muitos produtores negociaram sua safra
antecipadamente a cotações mais baixas que as atuais, o que limita seu poder de compra.
Cunha observa que ainda não é possível avaliar se o clima adverso no início deste ano, durante o
desenvolvimento dos grãos, trará algum problema na germinação das sementes de café que serão
usadas para produzir as mudas a serem cultivadas no começo de 2015.
Bruno Belmiro, gerente comercial da Valoriza Agronegócio, que atua nas regiões do Alto Paranaíba e
do Triângulo Mineiro, calcula que as vendas da empresa estão cerca de 25% menores que no ano
passado, quando atingiram 3,2 milhões de mudas. Segundo ele, em abril de 2013 a companhia já
tinha comercializado 100% do viveiro. Mas ele ainda acredita em alguma reação nos próximos
meses.
Belmiro avalia que o produtor está descapitalizado e que, diante da grande especulação sobre a
quebra de safra atual, resolveu não renovar suas plantações para aproveitar os preços mais atrativos.
A substituição de plantas mais velhas por novas causa uma interrupção na produção em parte das
lavouras por um determinado período, embora as plantas jovens sejam mais produtivas.
Clésio Aparecido Sacoman, do Viveiro Sacoman, que atende regiões mineiras, como o Cerrado, e
Goiás, está entre os otimistas. Ele diz que, neste ano, suas vendas de mudas poderão até crescer um
pouco na comparação com 2013, quando houve recuo de 60% em relação às 6 milhões de unidades
comercializadas em 2012. Sacoman afirma que os cafeicultores estão amedrontados e que muitos
"travaram" o preço do café em patamares de R$ 280 a R$ 290 a saca para entrega em agosto deste
ano, ante os atuais R$ 400 (para o café de boa qualidade).
2. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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Alysson Fagundes, pesquisador da Fundação Procafé, reforça que a procura por sementes está de
fato fraca este ano. A Procafé comercializa sementes em todo o país, mas tem maior atuação no Sul
de Minas, a maior região produtora. Neste ano, as encomendas não chegaram a 200 quilos, ante
uma média anual que atinge 2 mil.
O atual patamar das cotações do café, elevado por causa da seca que afetou a
produção do país neste ano, poderá levar a mais investimentos nas lavouras em
2016, conforme Silas Brasileiro (foto: Ruy Baron/Valor), presidente do Conselho
Nacional de Café (CNC). Segundo ele, hoje o produtor está aproveitando os preços
melhores para saldar compromissos financeiros.
Celso Vegro, pesquisador do Instituto de Economia Agrícola (IEA), também estima
que não haverá tanta demanda para novos plantios em 2014. No fim de 2011 e no
início de 2012, houve incrementos de área de 5 mil hectares na Mogiana Paulista e
de cerca de 25 mil hectares no Sul de Minas, como consequência dos preços
recorde em 2011, lembra Vegro. Para ele, a procura por mudas deverá aumentar em
agosto e setembro.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3586118/mais-um-ano-de-retracao-das-vendas-na-area-
de-mudas-e-sementes-de-cafe#ixzz34txYCYVj
Café: receita diária com exportação soma US$ 29 mi na 2ª semana de junho
Agência Safras
17/06/2014
Lessandro Carvalho
A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café foi de
US$ 29,034 milhões na segunda semana de junho, contando 5 dias úteis. A média
diária até aqui no acumulado de junho é de US$ 28,187 milhões (10 dias úteis),
43,8% superior no comparativo com a média diária de junho de 2013, que foi de
US$ 19,598 milhões.
Em relação a maio/2014, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 26,108
milhões, a receita média de exportações de café de junho/2014 é 8,0% maior, conforme os dados
acumulados até o dia 15.
Até o dia 15 de junho, com 10 dias úteis contabilizados, foram exportadas 1,351 milhão de sacas de
60 quilos de café em grão, com receita de US$ 261,3 milhões e um preço médio de US$ 193,30 por
saca.
Em maio de 2014, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,692 milhões de sacas, e
alcançaram 2,083 milhões de sacas em junho de 2013.
As informações partem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e
foram divulgadas nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Café: área colhida no Paraná alcança 21% na safra 2014, aponta Deral
Agência Safras
17/06/2014
Fábio Rübenich
Conforme relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento
de Economia Rural (Deral), o índice de área colhida da safra 2014/ de café atinge
21 por cento até o dia 16 de junho, com avanço de quatro pontos porcentuais em
relação à última atualização, de 09 de junho.
3. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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O Deral indica que serão colhidas apenas 31.537 toneladas em 2014 (525,6 mil sacas de 60 quilos),
com queda de 68 por cento em comparação à safra anterior, em uma área de 33.868 hectares (recuo
de 48 por cento).
A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 931 quilos de café por hectare
cultivado, 39 por cento a menos que em 2013 (1.531 quilos por hectare).
As condições são consideradas boas para 44 por cento das lavouras de café do Paraná. O estado é
classificado como médio para 40 por cento delas, e as demais 16 por cento são consideradas como
ruins.
Já há um índice de 70 por cento de frutos em maturação, prontos para a colheita, enquanto 30 por
cento ainda está em frutificação.
As geadas do ano passado e ainda a estiagem do último verão reduziram a produtividade dos
cafezais paranaenses, também com muitas lavouras sendo podadas e erradicadas.
O Deral acompanha também a comercialização da safra 2014 de café. O índice de produção de café
já comercializada alcança sete por cento até 16 de junho, contra cinco por cento na semana anterior.
GCA: estoque de café verde dos EUA cresce 159.144 sacas em maio
Agência Safras
17/06/2014
Fábio Rübenich
Os estoques norte-americanos de café verde (em grão) cresceram 159.144 sacas
de 60 quilos no mês de maio na comparação com abril, conforme relatório mensal
da Green Coffee Association (GCA).
O total de café verde depositado nos armazéns credenciados pela GCA em 30 de
abril de 2014 chegava a 5.396.742 sacas, ante as 5.237.598 sacas em 30 de abril de 2013.
Exportações de café da Etiópia declinaram nos últimos 10 meses
CaféPoint
17/06/2014
Reportagem World Bulletin/ Tradução por Juliana Santin.
As exportações de café da Etiópia declinaram nos últimos dez meses, informou o
Ministério do Comércio do país. Em um relatório, o Ministério disse que Addis Ababa
exportou 136.000 toneladas de café, no valor de US$ 489,28 mil nos últimos 10 meses,
comparado com US$ 576,819 mil no mesmo período do ano anterior.
De acordo com o Ministério, as exportações de café declinaram em 8,79% e as receitas
em 15,8% nos últimos dez meses, comparado com o mesmo período de 2013. O Ministério citou
interrupções de energia, atraso nos acordos de negócios e flutuações nos preços de mercado pela
redução nas exportações de café.
A Etiópia é o principal exportador de café da África. As exportações de café da Etiópia representam
cerca de 3% do mercado global de café.
O maior mercado do café etíope é a Alemanha, que importou US$ 95.750 durante os últimos 10
meses, de acordo com o Ministério. Arábia Saudita foi o segundo maior mercado para o café da
Etiópia, seguida por Estados Unidos, Bélgica, Sudão e Inglaterra.
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Cuba produziu um quarto do café que consome anualmente no país
RTP Notícias
17/06/2014
Fonte: Lusa
Um dirigente do Ministério da Agricultura cubano admitiu ao semanário económico "Opciones" que a
produção de café "está muito longe do volume requerido para satisfazer a procura interna" numa
altura em que o setor procura reduzir gradualmente as, pelo menos, 8.000 toneladas de café
importado anualmente para o país.
Para isso, as plantações em Cuba terão de aumentar de área em mais de 90% para que em 2020
seja possível alcançar uma produção de 23.160 toneladas de café, satisfazendo assim as
necessidades do país.
Por outro lado, um dirigente do setor, explicou que Cuba está a trabalhar para aumentar a qualidade
do café produzido no país.
O primeiro impacto do programa de recuperação da indústria cubana do café será palpável em 2016
quando se esperam colher mais de 12.000 toneladas distribuídas por 710.349 hectares de terra.
Nos anos de 1960, segundo o jornal, Cuba produzia 62.000 toneladas de café.
O racionamento do café para os cubanos é insuficiente para o consumo nacional o que leva as
pessoas a comprar o produto em lojas onde a venda se faz com divisas, fazendo subir os preços a
níveis que muitas famílias não conseguem suportar.
Cerca de 89% da população cubana toma café e o consumo é 42% mais elevado que no resto do
mundo.