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CLIPPING – 29/10/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
CEPEA: com alta do café robusta, diferença de preço frente ao arábica diminui
Cepea/Esalq USP
29/10/2015
A diferença entre os preços dos cafés arábica e robusta,
ambos tipo 6, foi de apenas 98,75 reais/saca nessa quarta-
feira, 28, a menor desde o início de fevereiro de 2014.
Segundo pesquisadores do Cepea, essa aproximação ocorre
devido às fortes valorizações do robusta, que segue em
patamar recorde (nominal), enquanto os valores do arábica
estão mais enfraquecidos.
Há um ano, o diferencial entre as variedades era quase o
dobro. Na parcial deste mês, o Indicador CEPEA/ESALQ do
robusta tipo 6 peneira 13 acima acumula forte alta de 4,82%
e o do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, recua 1%.
Pesquisadores do Cepea indicam que a valorização do robusta é influenciada pela queda no
volume produzido na temporada 2015/16. Além disso, as menores exportações do Vietnã nos
últimos meses favoreceram as vendas brasileiras, reduzindo ainda mais a disponibilidade ao
mercado doméstico. A seca em muitas regiões produtoras de robusta também tem afastado
vendedores, que aguardam novas altas. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
Novas técnicas de cultivo e custo menor de produção elevarão consumo interno do café
Assessoria de Comunicação CNA
29/10/2015
O bom desempenho do
cafeicultor diminui os custos
de produção e novas
técnicas de cultivo melhoram
a qualidade do café
brasileiro e elevam o
consumo interno,
valorizando, assim, o
trabalho do produtor. O
Brasil é um dos países mais
competitivos do mundo em
relação ao café,
principalmente devido às
técnicas utilizadas pelos produtores, como a mecanização, que permite ganhos em grandes
escalas e a diversidade e qualidade do produto cultivado em regiões variadas. Esses e outros
assuntos serão discutidos durante o Dia de Mercado de Café, que será realizado no dia 05 de
novembro, em Lavras (MG).
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A palestra “Tendências do Mercado de Café e Estratégias para Aumento da Competitividade da
Cafeicultura Brasileira” será apresentada pelo engenheiro agrônomo e analista da MBAgro,
César de Castro Alves. De acordo com o analista, o setor pode produzir um café cada vez mais
adequado ao desejo do consumidor final. “O foco absoluto para um café de qualidade começa
na condução da lavoura, depois na colheita, pós-colheita, secagem e armazenamento. Os
produtores que conseguirem produzir um grão diferenciado terão sempre uma vantagem
comercial sobre aqueles atuantes no mercado commoditizado”, explica.
Durante a palestra também vão ser discutidas as expectativas do mercado no Brasil e o
crescimento da demanda do café no mundo. Segundo César, a tendência de longo prazo é
positiva, pois o Brasil caminha para safras melhores a partir do próximo ano. “Do ponto de vista
da demanda a situação é favorável. O consumo mundial há anos cresce de maneira
consistente mesmo em anos de menor expansão econômica, puxado principalmente pelos
países em desenvolvimento. Isso significa um amplo mercado para o produto brasileiro, que
vem cada vez mais passando a ser conhecido como origem de qualidade, não somente
quantidade”, explica o analista.
Ainda de acordo com César, o setor necessita de boa gestão, pois os custos da cafeicultura,
em parte atrelados ao dólar, subiram muito e o café pouco aproveitou a alta da moeda
americana. “O café é uma commodity que sofre pressão negativa quando há desvalorização
cambial. Mas podemos manter o Brasil com o título de maior produtor e exportador do mundo”,
finaliza.
O objetivo do Dia de Mercado de Café é difundir as análises técnicas e econômicas
identificadas pelo Projeto Campo Futuro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil,
em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A
programação do encontro também contará com temas sobre custos de produção, gestão da
propriedade cafeeira, estratégias para a colheita do café, técnicas de pós-colheita e casos de
sucesso com uso de mecanização em áreas montanhosas.
Serviço
Evento: Dia de Mercado de Café
Data: 05 de novembro
Horário: 9h às 16h
Local: Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Campus Universitário
– Lavras (MG)
Inscrições: Pelo e-mail cna.campofuturo@cna.org.br ou pelo telefone (31) 3074 3050 (falar
com Helga) - As inscrições devem conter: nome, telefone e e-mail
Programação completa:
http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/Programacao_DiaMercado_Cafe_v1.pdf
Nova variedade de café resistente à seca é lançada
Clic Folha
29/10/2015
Uma nova variedade de café arábica foi apresentada esta semana no 41º Congresso Brasileiro
de Pesquisas Cafeeiras, realizado em Poços de Caldas. A nova espécie resistente à seca
recebeu o nome de Siriema .
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O novo cultivo é resultado de estudos da Fundação Prócafé em Varginha, que teve início na
década de 70. A principal característica da variedade é a resistência à seca porém, segundo o
coordenador da pesquisa José Braz Matiello, a nova espécie também é tolerante à ferrugem e
ao bicho mineiro.
Com produtividade e vigor semelhante aos cafeeiros já existentes no Sul de Minas a nova
variedade vem com a promessa de ser uma alternativa de diminuição de custos para os
cafeicultores. “Os cafeicultores vão economizar no tratamento da lavoura e nos períodos de
estiagem o cafeeiro não sofrerá tanto”, explica Matiello, que diz ainda ser necessário que os
produtores interessados em formar lavouras com a nova variedade sejam cautelosos. “O
recomendado é que os produtores plantem pequenas quantidades para verificar a
adaptabilidade da planta aqui em nossa região”, fala.
Segunda o técnico, a região não sofre com seca severa, mas sim com veranicos intensos, que
são períodos de falta de chuva no verão, e atraso das chuvas na primavera. Este quadro,
segundo ele favorece ao mau desenvolvimento dos frutos e queda de chumbinhos.
Situação que esta acontecendo este ano nas lavouras da região, segundo o engenheiro
agrônomo Emerson Tinoco da Silveira. “Apesar das condições vegetativas e a primeira florada
do cafezal estarem dentro do previsto, setembro e outubro, época de formação da primeira e
segunda florada do café, foram meses de chuvas concentradas e altas temperaturas o que fez
com que alguns tratos culturais como adubações e controle fitossanitário ficassem
prejudicados”, diz.
Café campeão do Concurso de Qualidade de São Paulo é de Serra Negra
Tempo de Comunicação
29/10/2015
O café Natural produzido por Paulo Rogério P. Marchi em seu sítio Santa Rosa, de Serra
Negra, foi o campeão do 14º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo – Prêmio
Aldir Alves Teixeira. O lote, inscrito pelo Sindicato Rural de Amparo, recebeu a nota 8,99 da
Comissão Julgadora, em uma escala de zero a 10.
Em 2º lugar ficou o café do produtor Manasses Sampaio Dias, também na categoria Natural,
cultivado no Sítio 3 Barras, de Divinolândia. O lote foi inscrito pela Associação dos
Cafeicultores de Montanha de Divinolândia, e recebeu a nota 8,85 da Comissão Julgadora.
Nesta edição, foram inscritas 64 amostras nas categorias Café Natural, Café Cereja
Descascado/Despolpado e Microlote, todas finalistas de certames regionais realizados por
cooperativas, sindicatos e associações de produtores. A avaliação das amostras foi realizada
pela Comissão Julgadora na sala de provas da Associação Comercial de Santos. Eles
avaliaram, sensorialmente, características como: corpo, sabor, doçura, amargor e sabor
residual. Amostras com nota inferior a 7,5 pontos, em uma escala de 0 a 10, são
desclassificadas.
Os 10 lotes finalistas (quatro na categoria Natural; quatro na categoria Cereja Descascado /
Despolpado e dois na categoria Microlote), que obtiveram notas entre 8,62 e 8,99. Os
classificadores e especialistas que integram o júri foram indicados por instituições apoiadoras
do concurso. São eles: Aloísio Aparecido Lusvaldi Barca (BM&F), Clóvis Venâncio de Jesus
(ABIC), Camila Arcanjo (CPC-Sindicafé-SP), Aline de Oliveira Garcia (ITAL), Nilton Ribeiro
(ACS) e Reinaldo Pereira Nogueira (CeCafé).
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A coordenação dos trabalhos foi de Eduardo Carvalhaes Jr., também presidente da Câmara
Setorial do Café de São Paulo, da Secretaria da Agricultura do Estado, promotora deste evento
que une produtores, indústrias, cafeterias, varejo e consumidores. Todas as etapas do
concurso são fiscalizadas pela Apply Auditores Associados.
Leilão e Edição Especial
A partir de amanhã (sexta-feira, 30), todos os 10 lotes finalistas estarão à venda em leilão via
internet, que será realizado até dia 6 de novembro. O preço mínimo do leilão é de R$ 849,00
(50% acima da cotação da BM&F do dia 28/10). Os lances podem ser dados enviando a ficha
de inscrição para o e-mail camarasetorial@sindicafesp.com.br . O regulamento pode ser
acessado na página www.sindicafesp.com.br. A partir de sexta-feira, também a ficha de
inscrição estará disponível neste site. Para mais informações: (11) 3125 3160.
Na tarde do dia 18 de novembro, no Museu do Café, em Santos, será feita a premiação dos
produtores e das empresas campeãs (que são as que deram maiores lances no leilão).
Finalizando o calendário deste 14º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo,
está agendado para 17 de dezembro o lançamento da 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés
de São Paulo, da qual participam marcas elaboradas com os grãos que foram adquiridos no
leilão pelas indústrias. Em embalagens sofisticadas de 250 gramas e identificadas com selo
numerado, esses cafés poderão ser adquiridos pelos consumidores em lojas gourmets ou nos
sites das indústrias participantes que trabalham com e-commerce.
O concurso é uma promoção da Câmara Setorial de Café de São Paulo e da CODEAGRO -
Coordenadoria de Agronegócios da Secretaria da Agricultura do Estado, e conta com a
parceria do Sindicato das Indústrias de Café de São Paulo, da ABIC - Associação Brasileira da
Indústria de Café, da ACS - Associação Comercial de Santos e do Museu do Café.
Esta 14ª edição do concurso contou com a participação das seguintes cooperativas, sindicatos
e associações, que inscreveram os cafés vencedores de suas regiões: Associação dos
Cafeicultores do Vale da Grama; Associação Agropecuária de Barra Grande de Caconde;
Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia; Associação dos Produtores de
Cafés Especiais de Santa Luzia e região; AMSC - Alta Mogiana Specialty Coffees; Coopinhal -
Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal; Cocapec - Cooperativa de Cafeicultores e
Agropecuaristas; Coperjau - Cooperativa Agrícola da Zona do Jahu; Sindicato Rural de Amparo
e Sindicato Rural de Torrinha.
14º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo
Prêmio Aldir Alves Teixeira
Ranking Final
Colocação Cidade Tipo Nota Produtor
1º Serra Negra Natural 8,99 Paulo Rogério P. Marchi
2º Divinolândia Natural 8,85 Manasses Sampaio Dias
3º Cássia dos Coqueiros Cereja 8,85 Sta. Jucy Agroindustrial
4º Torrinha Cereja 8,84 Mario Marchionno
5º Serra Negra Natural 8,82 Marcilio Marchi
6º Esptº Stº Pinhal Cereja 8,8 Antonio Ragazzo
7º Pedregulho M Lote 8,76 Rafael Giolo
8º Monte Alegre do Sul Cereja 8,7 Tuffi Bichara
9º Divinolândia Natural 8,66 Ana Paula Penna
10º Caconde M Lote 8,62 Moacir Donizette Rossetto
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Minas: maior produtor de café e leite
Ascom Epamig
29/10/2015
Minas responde por mais de 50% da produção de café do Brasil, que é o maior produtor
mundial de café, e cerca de 27% da produção nacional de leite. Na região de Três Pontas, uma
das principais produtoras de café do sul do Estado, a integração café com leite pode contribuir
na sustentabilidade da propriedade cafeeira.
Novas tecnologias para o desenvolvimento dessas atividades foram apresentadas durante dia
de campo realizado no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas
Gerais (EPAMIG). Pesquisadores da EPAMIG apresentaram produtos para manejo do mato na
lavoura de café, técnicas de poda do cafeeiro, método de ensilagem do milho, melhoramento
genético, além de tecnologia para redução de custo na higiene da ordenha.
“A busca por sistemas sustentáveis na produção de leite, que tem apresentado crescimento no
Brasil, além de novas tecnologias para atividade são necessários para a evolução da pecuária
leiteira”, ressalta o presidente da EPAMIG, Rui Verneque, que apontou os avanços
proporcionados pelo melhoramento genético animal. Ele apresentou novidades em seleção e
em cruzamento animal e orientou sobre a necessidade de o produtor rural compreender a
prática de seleção do seu gado, evitando erros que podem comprometer o sucesso da
atividade.
Para Elias Fernandes, cafeicultor há mais de 10 anos, a atividade leiteira é recente em sua
propriedade familiar em Três Pontas. Ele conta que o sogro o incentivou na criação de gado.
“Estou em busca de novos métodos e técnicas para aumentar a produção de 90 para 150
litros/dia”, conta. Ele conta que outro desafio é fazer a gestão de despesas e receitas do leite,
assim como ele já faz da sua produção de café. “Em três meses já conseguimos mecanizar a
ordenha do nosso rebanho de vacas Girolando”, comemora. Elias conta que a venda do leite,
através de cooperativa, tem sido importante fonte para a manutenção cotidiana da fazenda.
Para o presidente do Sindicato Rural de Três Pontas, Gilvan Mesquita, também cafeicultor, a
produção de leite na região reduziu em função de fatores como a falta de gestão da atividade.
“É uma situação que acaba levando o produtor a sentir a baixa remuneração do leite e torna a
cafeicultura mais atraente”, afirma.
Cafeicultor atento à poda
De acordo com o pesquisador da EPAMIG Rodrigo Luz da Cunha o início das chuvas pode ser
um momento favorável para poda de lavouras de café, mas é preciso estar atento a
características como falhas no talhão, espaçamento e adaptabilidade da variedade à região.
“Estudos mostram que a poda de lavouras depauperadas no início das chuvas, tem uma
resposta melhor, em termos do número, crescimento e vigor das brotações. Já em lavouras em
bom estado vegetativo, o ideal é que a poda seja realizada logo após a colheita”, explica. Ele
acrescenta ainda que fenômenos como geadas severas também podem motivar podas.
Higienização na produção leite
Aquecedor solar de baixo custo (ASBC) pode ser alternativa sustentável para higienização na
produção leiteira. Equipamento alternativo, desenvolvido pela instituição Sociedade do Sol e
adaptado pelo pesquisador da EPAMIG Daniel Arantes, é usado também para aquecimento de
água para uso doméstico e propõe redução do consumo de energia elétrica.
Nas propriedades rurais é possível aquecer água para limpeza da ordenha, dos laticínios e
outros locais da produção leiteira. De acordo com o pesquisador, a tecnologia foi implantada
em caráter experimental em queijaria da Serra da Canastra e será difundida também na região
do Campo das Vertentes. “A água quente, que inclusive pode ser captada da chuva, aumenta
muito a eficiência da remoção, principalmente, de gordura dos resíduos de leite nos utensílios
de ordenha e nas queijarias da agroindústria familiar”, explica. Daniel ressalta a importância do
isolamento do reservatório de água quente: “é fácil aquecer a água, difícil é mantê-la quente
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até o momento de uso”, afirma o pesquisador que orienta ainda sobre a possibilidade de o
equipamento ser feito com lã de vidro, espuma de poliuretano e serragem.
O custo dos materiais para fabricação do ASBC, que podem ser encontrados em loja de
material de construção, é cerca de R$ 100 para cada 100 litros de água, além da caixa de
água. Informações sobre o projeto e o vídeo-aula para montar o equipamento podem ser
obtidas no site da Sociedade do Sol: http://www.sociedadedosol.org.br. Em Belo Horizonte, há
ofertas de cursos rápidos para aprender a fabricar e instalar. Essas informações estão
disponíveis através do site: www.sitegerasolbh.com.br.
MG: cobertura de solo com filme plástico reduz custos em cafezais, diz Braskem
Página Rural
29/10/2015
Fonte: Braskem
O filme plástico para cobertura de solo (mulching) é uma solução bastante consolidada na
agricultura, principalmente no plantio de hortifrúti, por trazer benefícios no controle de plantas
daninhas, na otimização do uso de água e na melhoria da produtividade. Por essas vantagens,
a tecnologia tem ganhado, ao poucos, espaço em culturas perenes. Para comprovar os
impactos positivos desta tecnologia no café arábica, a Braskem, maior petroquímica das
Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, promoveu uma pesquisa de campo em
parceria com Electro Plastic e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – Campus Monte
Carmelo.
Apesar de o Brasil ser o maior produtor e exportador do café, a cultura ainda enfrenta desafios,
principalmente em relação aos altos custos de produção, sendo a prevenção da
matocompetição um dos fatores mais onerosos. Nesse contexto, o mulching dupla-face (branco
e preto) pode ser adotado como uma opção para tornar a lavoura mais eficiente, de acordo
com estatísticas preliminares.
Os testes com a cobertura de solo no cafezal tiveram início em janeiro de 2014 na Fazenda
Juliana, em Monte Carmelo, uma das principais regiões exportadoras de café. Após um ano e
meio de plantio, a pesquisa concluiu que as lavouras com cobertura de solo tiveram resultados
superiores àquelas com amostras de controle, por impedir o desenvolvimento de plantas
daninhas, o que reduz os custos com capina e aplicação de herbicidas pré-emergentes. “A face
do mulching que fica em contato com o solo é preta, impedindo a passagem de luz e o
crescimento de ervas daninhas”, destaca Ana Paiva, especialista de Desenvolvimento de
Mercado da Braskem.
No estudo também foi avaliado o uso do filme em diferentes regimes hídricos (manejos de
irrigação). Como a solução reduz a evaporação de água, fazendo com que a área permaneça
com a umidade mais constante, a necessidade de aplicação de água foi menor em relação à
parcela de lavoura sem o plástico. A pesquisa concluiu, portanto, que o mulching favorece a
redução de recursos. “A partir do segundo ano, a plantação com mulching teve um custo menor
em R$ 2.850 por hectare”, afirma Gleice Aparecida de Assis, professora da UFU e tutora do
Grupo PET Agronomia Monte Carmelo.
Na avaliação de Cristiano Rolla, gerente de Contas da Braskem, a economia financeira tem
significativo impacto na gestão do cafezal. “A redução nos custos de controle de ervas
daninhas e água foi de 38% e 28%, respectivamente.”
Além disso, a cobertura de solo também favorece o desenvolvimento das plantas, já que não
precisam mais disputar água e nutrientes. Apesar de o café arábica apresentar sua primeira
produção significativa aos dois anos e meio após o plantio, há a expectativa de aumento de
produtividade.
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Uganda: El Niño ameaça produção do país, dizem exportadores
Agência Estado
29/10/2015
O fenômeno climático El Niño já ameaça a safra de café em Uganda, principal país produtor de
robusta da África, afirmou um exportador local. "Acredito que o El Niño terá um efeito bastante
profundo", disse o agente.
A colheita está começando com um mês de atraso por conta de chuvas e outros problemas
com o clima podem causar uma alta dos preços domésticos. A safra de café do país pode
diminuir em 170 mil toneladas na comparação com o ciclo anterior.
De acordo com a Autoridade para o Desenvolvimento do Café de Uganda, o país exportou 2,7
milhões de sacas de 60 quilos de robusta na temporada 2014/15, encerrada em setembro.
Fonte: Dow Jones Newswires.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 29/10/2015 Acesse: www.cncafe.com.br CEPEA: com alta do café robusta, diferença de preço frente ao arábica diminui Cepea/Esalq USP 29/10/2015 A diferença entre os preços dos cafés arábica e robusta, ambos tipo 6, foi de apenas 98,75 reais/saca nessa quarta- feira, 28, a menor desde o início de fevereiro de 2014. Segundo pesquisadores do Cepea, essa aproximação ocorre devido às fortes valorizações do robusta, que segue em patamar recorde (nominal), enquanto os valores do arábica estão mais enfraquecidos. Há um ano, o diferencial entre as variedades era quase o dobro. Na parcial deste mês, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima acumula forte alta de 4,82% e o do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, recua 1%. Pesquisadores do Cepea indicam que a valorização do robusta é influenciada pela queda no volume produzido na temporada 2015/16. Além disso, as menores exportações do Vietnã nos últimos meses favoreceram as vendas brasileiras, reduzindo ainda mais a disponibilidade ao mercado doméstico. A seca em muitas regiões produtoras de robusta também tem afastado vendedores, que aguardam novas altas. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br) Novas técnicas de cultivo e custo menor de produção elevarão consumo interno do café Assessoria de Comunicação CNA 29/10/2015 O bom desempenho do cafeicultor diminui os custos de produção e novas técnicas de cultivo melhoram a qualidade do café brasileiro e elevam o consumo interno, valorizando, assim, o trabalho do produtor. O Brasil é um dos países mais competitivos do mundo em relação ao café, principalmente devido às técnicas utilizadas pelos produtores, como a mecanização, que permite ganhos em grandes escalas e a diversidade e qualidade do produto cultivado em regiões variadas. Esses e outros assuntos serão discutidos durante o Dia de Mercado de Café, que será realizado no dia 05 de novembro, em Lavras (MG).
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A palestra “Tendências do Mercado de Café e Estratégias para Aumento da Competitividade da Cafeicultura Brasileira” será apresentada pelo engenheiro agrônomo e analista da MBAgro, César de Castro Alves. De acordo com o analista, o setor pode produzir um café cada vez mais adequado ao desejo do consumidor final. “O foco absoluto para um café de qualidade começa na condução da lavoura, depois na colheita, pós-colheita, secagem e armazenamento. Os produtores que conseguirem produzir um grão diferenciado terão sempre uma vantagem comercial sobre aqueles atuantes no mercado commoditizado”, explica. Durante a palestra também vão ser discutidas as expectativas do mercado no Brasil e o crescimento da demanda do café no mundo. Segundo César, a tendência de longo prazo é positiva, pois o Brasil caminha para safras melhores a partir do próximo ano. “Do ponto de vista da demanda a situação é favorável. O consumo mundial há anos cresce de maneira consistente mesmo em anos de menor expansão econômica, puxado principalmente pelos países em desenvolvimento. Isso significa um amplo mercado para o produto brasileiro, que vem cada vez mais passando a ser conhecido como origem de qualidade, não somente quantidade”, explica o analista. Ainda de acordo com César, o setor necessita de boa gestão, pois os custos da cafeicultura, em parte atrelados ao dólar, subiram muito e o café pouco aproveitou a alta da moeda americana. “O café é uma commodity que sofre pressão negativa quando há desvalorização cambial. Mas podemos manter o Brasil com o título de maior produtor e exportador do mundo”, finaliza. O objetivo do Dia de Mercado de Café é difundir as análises técnicas e econômicas identificadas pelo Projeto Campo Futuro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A programação do encontro também contará com temas sobre custos de produção, gestão da propriedade cafeeira, estratégias para a colheita do café, técnicas de pós-colheita e casos de sucesso com uso de mecanização em áreas montanhosas. Serviço Evento: Dia de Mercado de Café Data: 05 de novembro Horário: 9h às 16h Local: Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Campus Universitário – Lavras (MG) Inscrições: Pelo e-mail cna.campofuturo@cna.org.br ou pelo telefone (31) 3074 3050 (falar com Helga) - As inscrições devem conter: nome, telefone e e-mail Programação completa: http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/Programacao_DiaMercado_Cafe_v1.pdf Nova variedade de café resistente à seca é lançada Clic Folha 29/10/2015 Uma nova variedade de café arábica foi apresentada esta semana no 41º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, realizado em Poços de Caldas. A nova espécie resistente à seca recebeu o nome de Siriema .
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O novo cultivo é resultado de estudos da Fundação Prócafé em Varginha, que teve início na década de 70. A principal característica da variedade é a resistência à seca porém, segundo o coordenador da pesquisa José Braz Matiello, a nova espécie também é tolerante à ferrugem e ao bicho mineiro. Com produtividade e vigor semelhante aos cafeeiros já existentes no Sul de Minas a nova variedade vem com a promessa de ser uma alternativa de diminuição de custos para os cafeicultores. “Os cafeicultores vão economizar no tratamento da lavoura e nos períodos de estiagem o cafeeiro não sofrerá tanto”, explica Matiello, que diz ainda ser necessário que os produtores interessados em formar lavouras com a nova variedade sejam cautelosos. “O recomendado é que os produtores plantem pequenas quantidades para verificar a adaptabilidade da planta aqui em nossa região”, fala. Segunda o técnico, a região não sofre com seca severa, mas sim com veranicos intensos, que são períodos de falta de chuva no verão, e atraso das chuvas na primavera. Este quadro, segundo ele favorece ao mau desenvolvimento dos frutos e queda de chumbinhos. Situação que esta acontecendo este ano nas lavouras da região, segundo o engenheiro agrônomo Emerson Tinoco da Silveira. “Apesar das condições vegetativas e a primeira florada do cafezal estarem dentro do previsto, setembro e outubro, época de formação da primeira e segunda florada do café, foram meses de chuvas concentradas e altas temperaturas o que fez com que alguns tratos culturais como adubações e controle fitossanitário ficassem prejudicados”, diz. Café campeão do Concurso de Qualidade de São Paulo é de Serra Negra Tempo de Comunicação 29/10/2015 O café Natural produzido por Paulo Rogério P. Marchi em seu sítio Santa Rosa, de Serra Negra, foi o campeão do 14º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo – Prêmio Aldir Alves Teixeira. O lote, inscrito pelo Sindicato Rural de Amparo, recebeu a nota 8,99 da Comissão Julgadora, em uma escala de zero a 10. Em 2º lugar ficou o café do produtor Manasses Sampaio Dias, também na categoria Natural, cultivado no Sítio 3 Barras, de Divinolândia. O lote foi inscrito pela Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia, e recebeu a nota 8,85 da Comissão Julgadora. Nesta edição, foram inscritas 64 amostras nas categorias Café Natural, Café Cereja Descascado/Despolpado e Microlote, todas finalistas de certames regionais realizados por cooperativas, sindicatos e associações de produtores. A avaliação das amostras foi realizada pela Comissão Julgadora na sala de provas da Associação Comercial de Santos. Eles avaliaram, sensorialmente, características como: corpo, sabor, doçura, amargor e sabor residual. Amostras com nota inferior a 7,5 pontos, em uma escala de 0 a 10, são desclassificadas. Os 10 lotes finalistas (quatro na categoria Natural; quatro na categoria Cereja Descascado / Despolpado e dois na categoria Microlote), que obtiveram notas entre 8,62 e 8,99. Os classificadores e especialistas que integram o júri foram indicados por instituições apoiadoras do concurso. São eles: Aloísio Aparecido Lusvaldi Barca (BM&F), Clóvis Venâncio de Jesus (ABIC), Camila Arcanjo (CPC-Sindicafé-SP), Aline de Oliveira Garcia (ITAL), Nilton Ribeiro (ACS) e Reinaldo Pereira Nogueira (CeCafé).
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A coordenação dos trabalhos foi de Eduardo Carvalhaes Jr., também presidente da Câmara Setorial do Café de São Paulo, da Secretaria da Agricultura do Estado, promotora deste evento que une produtores, indústrias, cafeterias, varejo e consumidores. Todas as etapas do concurso são fiscalizadas pela Apply Auditores Associados. Leilão e Edição Especial A partir de amanhã (sexta-feira, 30), todos os 10 lotes finalistas estarão à venda em leilão via internet, que será realizado até dia 6 de novembro. O preço mínimo do leilão é de R$ 849,00 (50% acima da cotação da BM&F do dia 28/10). Os lances podem ser dados enviando a ficha de inscrição para o e-mail camarasetorial@sindicafesp.com.br . O regulamento pode ser acessado na página www.sindicafesp.com.br. A partir de sexta-feira, também a ficha de inscrição estará disponível neste site. Para mais informações: (11) 3125 3160. Na tarde do dia 18 de novembro, no Museu do Café, em Santos, será feita a premiação dos produtores e das empresas campeãs (que são as que deram maiores lances no leilão). Finalizando o calendário deste 14º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo, está agendado para 17 de dezembro o lançamento da 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo, da qual participam marcas elaboradas com os grãos que foram adquiridos no leilão pelas indústrias. Em embalagens sofisticadas de 250 gramas e identificadas com selo numerado, esses cafés poderão ser adquiridos pelos consumidores em lojas gourmets ou nos sites das indústrias participantes que trabalham com e-commerce. O concurso é uma promoção da Câmara Setorial de Café de São Paulo e da CODEAGRO - Coordenadoria de Agronegócios da Secretaria da Agricultura do Estado, e conta com a parceria do Sindicato das Indústrias de Café de São Paulo, da ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café, da ACS - Associação Comercial de Santos e do Museu do Café. Esta 14ª edição do concurso contou com a participação das seguintes cooperativas, sindicatos e associações, que inscreveram os cafés vencedores de suas regiões: Associação dos Cafeicultores do Vale da Grama; Associação Agropecuária de Barra Grande de Caconde; Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia; Associação dos Produtores de Cafés Especiais de Santa Luzia e região; AMSC - Alta Mogiana Specialty Coffees; Coopinhal - Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal; Cocapec - Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas; Coperjau - Cooperativa Agrícola da Zona do Jahu; Sindicato Rural de Amparo e Sindicato Rural de Torrinha. 14º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo Prêmio Aldir Alves Teixeira Ranking Final Colocação Cidade Tipo Nota Produtor 1º Serra Negra Natural 8,99 Paulo Rogério P. Marchi 2º Divinolândia Natural 8,85 Manasses Sampaio Dias 3º Cássia dos Coqueiros Cereja 8,85 Sta. Jucy Agroindustrial 4º Torrinha Cereja 8,84 Mario Marchionno 5º Serra Negra Natural 8,82 Marcilio Marchi 6º Esptº Stº Pinhal Cereja 8,8 Antonio Ragazzo 7º Pedregulho M Lote 8,76 Rafael Giolo 8º Monte Alegre do Sul Cereja 8,7 Tuffi Bichara 9º Divinolândia Natural 8,66 Ana Paula Penna 10º Caconde M Lote 8,62 Moacir Donizette Rossetto
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Minas: maior produtor de café e leite Ascom Epamig 29/10/2015 Minas responde por mais de 50% da produção de café do Brasil, que é o maior produtor mundial de café, e cerca de 27% da produção nacional de leite. Na região de Três Pontas, uma das principais produtoras de café do sul do Estado, a integração café com leite pode contribuir na sustentabilidade da propriedade cafeeira. Novas tecnologias para o desenvolvimento dessas atividades foram apresentadas durante dia de campo realizado no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). Pesquisadores da EPAMIG apresentaram produtos para manejo do mato na lavoura de café, técnicas de poda do cafeeiro, método de ensilagem do milho, melhoramento genético, além de tecnologia para redução de custo na higiene da ordenha. “A busca por sistemas sustentáveis na produção de leite, que tem apresentado crescimento no Brasil, além de novas tecnologias para atividade são necessários para a evolução da pecuária leiteira”, ressalta o presidente da EPAMIG, Rui Verneque, que apontou os avanços proporcionados pelo melhoramento genético animal. Ele apresentou novidades em seleção e em cruzamento animal e orientou sobre a necessidade de o produtor rural compreender a prática de seleção do seu gado, evitando erros que podem comprometer o sucesso da atividade. Para Elias Fernandes, cafeicultor há mais de 10 anos, a atividade leiteira é recente em sua propriedade familiar em Três Pontas. Ele conta que o sogro o incentivou na criação de gado. “Estou em busca de novos métodos e técnicas para aumentar a produção de 90 para 150 litros/dia”, conta. Ele conta que outro desafio é fazer a gestão de despesas e receitas do leite, assim como ele já faz da sua produção de café. “Em três meses já conseguimos mecanizar a ordenha do nosso rebanho de vacas Girolando”, comemora. Elias conta que a venda do leite, através de cooperativa, tem sido importante fonte para a manutenção cotidiana da fazenda. Para o presidente do Sindicato Rural de Três Pontas, Gilvan Mesquita, também cafeicultor, a produção de leite na região reduziu em função de fatores como a falta de gestão da atividade. “É uma situação que acaba levando o produtor a sentir a baixa remuneração do leite e torna a cafeicultura mais atraente”, afirma. Cafeicultor atento à poda De acordo com o pesquisador da EPAMIG Rodrigo Luz da Cunha o início das chuvas pode ser um momento favorável para poda de lavouras de café, mas é preciso estar atento a características como falhas no talhão, espaçamento e adaptabilidade da variedade à região. “Estudos mostram que a poda de lavouras depauperadas no início das chuvas, tem uma resposta melhor, em termos do número, crescimento e vigor das brotações. Já em lavouras em bom estado vegetativo, o ideal é que a poda seja realizada logo após a colheita”, explica. Ele acrescenta ainda que fenômenos como geadas severas também podem motivar podas. Higienização na produção leite Aquecedor solar de baixo custo (ASBC) pode ser alternativa sustentável para higienização na produção leiteira. Equipamento alternativo, desenvolvido pela instituição Sociedade do Sol e adaptado pelo pesquisador da EPAMIG Daniel Arantes, é usado também para aquecimento de água para uso doméstico e propõe redução do consumo de energia elétrica. Nas propriedades rurais é possível aquecer água para limpeza da ordenha, dos laticínios e outros locais da produção leiteira. De acordo com o pesquisador, a tecnologia foi implantada em caráter experimental em queijaria da Serra da Canastra e será difundida também na região do Campo das Vertentes. “A água quente, que inclusive pode ser captada da chuva, aumenta muito a eficiência da remoção, principalmente, de gordura dos resíduos de leite nos utensílios de ordenha e nas queijarias da agroindústria familiar”, explica. Daniel ressalta a importância do isolamento do reservatório de água quente: “é fácil aquecer a água, difícil é mantê-la quente
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck até o momento de uso”, afirma o pesquisador que orienta ainda sobre a possibilidade de o equipamento ser feito com lã de vidro, espuma de poliuretano e serragem. O custo dos materiais para fabricação do ASBC, que podem ser encontrados em loja de material de construção, é cerca de R$ 100 para cada 100 litros de água, além da caixa de água. Informações sobre o projeto e o vídeo-aula para montar o equipamento podem ser obtidas no site da Sociedade do Sol: http://www.sociedadedosol.org.br. Em Belo Horizonte, há ofertas de cursos rápidos para aprender a fabricar e instalar. Essas informações estão disponíveis através do site: www.sitegerasolbh.com.br. MG: cobertura de solo com filme plástico reduz custos em cafezais, diz Braskem Página Rural 29/10/2015 Fonte: Braskem O filme plástico para cobertura de solo (mulching) é uma solução bastante consolidada na agricultura, principalmente no plantio de hortifrúti, por trazer benefícios no controle de plantas daninhas, na otimização do uso de água e na melhoria da produtividade. Por essas vantagens, a tecnologia tem ganhado, ao poucos, espaço em culturas perenes. Para comprovar os impactos positivos desta tecnologia no café arábica, a Braskem, maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, promoveu uma pesquisa de campo em parceria com Electro Plastic e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – Campus Monte Carmelo. Apesar de o Brasil ser o maior produtor e exportador do café, a cultura ainda enfrenta desafios, principalmente em relação aos altos custos de produção, sendo a prevenção da matocompetição um dos fatores mais onerosos. Nesse contexto, o mulching dupla-face (branco e preto) pode ser adotado como uma opção para tornar a lavoura mais eficiente, de acordo com estatísticas preliminares. Os testes com a cobertura de solo no cafezal tiveram início em janeiro de 2014 na Fazenda Juliana, em Monte Carmelo, uma das principais regiões exportadoras de café. Após um ano e meio de plantio, a pesquisa concluiu que as lavouras com cobertura de solo tiveram resultados superiores àquelas com amostras de controle, por impedir o desenvolvimento de plantas daninhas, o que reduz os custos com capina e aplicação de herbicidas pré-emergentes. “A face do mulching que fica em contato com o solo é preta, impedindo a passagem de luz e o crescimento de ervas daninhas”, destaca Ana Paiva, especialista de Desenvolvimento de Mercado da Braskem. No estudo também foi avaliado o uso do filme em diferentes regimes hídricos (manejos de irrigação). Como a solução reduz a evaporação de água, fazendo com que a área permaneça com a umidade mais constante, a necessidade de aplicação de água foi menor em relação à parcela de lavoura sem o plástico. A pesquisa concluiu, portanto, que o mulching favorece a redução de recursos. “A partir do segundo ano, a plantação com mulching teve um custo menor em R$ 2.850 por hectare”, afirma Gleice Aparecida de Assis, professora da UFU e tutora do Grupo PET Agronomia Monte Carmelo. Na avaliação de Cristiano Rolla, gerente de Contas da Braskem, a economia financeira tem significativo impacto na gestão do cafezal. “A redução nos custos de controle de ervas daninhas e água foi de 38% e 28%, respectivamente.” Além disso, a cobertura de solo também favorece o desenvolvimento das plantas, já que não precisam mais disputar água e nutrientes. Apesar de o café arábica apresentar sua primeira produção significativa aos dois anos e meio após o plantio, há a expectativa de aumento de produtividade.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Uganda: El Niño ameaça produção do país, dizem exportadores Agência Estado 29/10/2015 O fenômeno climático El Niño já ameaça a safra de café em Uganda, principal país produtor de robusta da África, afirmou um exportador local. "Acredito que o El Niño terá um efeito bastante profundo", disse o agente. A colheita está começando com um mês de atraso por conta de chuvas e outros problemas com o clima podem causar uma alta dos preços domésticos. A safra de café do país pode diminuir em 170 mil toneladas na comparação com o ciclo anterior. De acordo com a Autoridade para o Desenvolvimento do Café de Uganda, o país exportou 2,7 milhões de sacas de 60 quilos de robusta na temporada 2014/15, encerrada em setembro. Fonte: Dow Jones Newswires.