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Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 30/05/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC – Balanço semanal de 26 a 30/05/2014
P1 / Ascom CNC
30/05/2014
- Ministro Neri Geller se compromete a consultar setor produtivo para a eventualidade da realização
de leilões dos estoques públicos de café.
ESTOQUES PÚBLICOS — Após ação do Conselho Nacional do Café (CNC) e da Comissão Nacional
do Café da CNA, na semana passada, explicando ao ministro da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), Neri Geller, que a realização de leilões dos estoques públicos, em pleno início
de colheita no Brasil, tratava-se de uma ação equivocada e prejudicial ao setor, o titular da Pasta
assumiu o compromisso de que o Governo Federal “não venderá os seus estoques públicos de café,
ainda mais neste momento em que os produtores estão no início da colheita de uma nova safra”. O
ministro reiterou, ainda, que, caso sinta a necessidade de realizar leilões de estoques públicos, em
momento oportuno, ele ouvirá o setor produtivo para idealizar o programa.
PREÇOS — O mercado cafeeiro internacional tem apresentado volatilidade substantiva ao longo
deste ano e, em meio ao início da colheita da safra 2014 de café no Brasil, o CNC reitera o alerta que
vem dando ao longo dos anos para que o produtor fique atento e aproveite as oportunidades que
surgirem. Sempre recomendamos que o cafeicultor tenha boa gestão em sua propriedade, o que
inclui, entre outros, saber seus reais custos de produção, fato que permite que negocie o produto
quando as cotações estiverem em patamares superiores e que faça margens para obter renda na
atividade ao longo das safras.
DIA NACIONAL DO CAFÉ — Em função do balanço divulgado, extraordinariamente, em conjunto
com a CNA, na semana passada, tratamos apenas de assuntos políticos pontuais, mas não
esquecemos o Dia Nacional do Café, celebrado em 24 de maio. Esta é uma data que nos remete
comemorações à estruturação, à industrialização e à modernização do Brasil, obtidas com o
desempenho do café e a competência de nossos produtores, industriais e exportadores.
Atualmente, além de seus inúmeros benefícios comprovados à saúde, o café é responsável pela
geração de aproximadamente 8,5 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos, sendo a atividade
agrícola que mais emprega no Brasil. Não obstante, a cafeicultura é a principal fonte de renda em
centenas de municípios brasileiros, permanecendo, dessa maneira, como mola propulsora para o
desenvolvimento econômico de outros setores nessas localidades, em especial quando analisamos a
movimentação que o comércio tem como fruto da atividade cafeeira.
Principal produtor e exportador e segundo maior consumidor de café do mundo, o Brasil não se
destaca apenas pela pujança de seus números, mas pela vanguarda em diversos setores. Somos o
País com as mais rígidas legislações ambiental e trabalhista e nossos produtores seguem à risca as
leis, o que os torna os cafeicultores mais sustentáveis do mundo. Nossa área de estudos e pesquisas
se sobressai, com o infindável surgimento de variedades mais produtivas e resistentes a
adversidades climáticas e a pragas e doenças, fato que possibilitou que o Brasil mais que dobrasse
sua produtividade ao longo dos últimos anos e sem ampliar o seu parque cafeeiro.
Por essa demonstração de competência em todos os segmentos de nossa cafeicultura, o CNC
celebra o Dia Nacional do Café parabenizando, a quem, de fato é merecedor de um brinde: os
profissionais da cafeicultura brasileira e, em especial, nossos produtores e nossas cooperativas!
MERCADO — Nesta semana mais curta, devido ao Memorial Day nos Estados Unidos e ao feriado
bancário em Londres, ambos na segunda-feira, os preços futuros dos cafés arábica e robusta
apresentaram recuperação apenas no pregão de ontem.
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Na Bolsa de Nova York, o vencimento julho do contrato C encerrou a quinta-feira a US$ 1,8195 por
libra-peso, revertendo as perdas anteriores. Após dois dias de desvalorização devido à liquidação de
posições pelos fundos de investimento e pelos comerciais, os últimos com objetivo de hedge, os
investidores aproveitaram os preços baixos, ontem, para voltar às compras.
A ICE Futures US continua operando sob influência do mercado climático, principalmente de acordo
com os riscos de precipitações e geadas sobre as origens brasileiras. Em relação às condições
climáticas no Brasil, a Somar Meteorologia prevê o deslocamento de uma nova frente fria do Sul do
País em direção às origens produtoras, no próximo domingo. Com isso, formam-se condições para
chuvas até pelo menos o dia 3 de junho.
Na Bolsa de Londres, a recuperação de ontem não foi suficiente para anular a tendência de queda no
acumulado da semana. O vencimento julho do contrato 409 da Liffe encerrou a quinta-feira a US$
1.949 por tonelada, o que gerou perdas de US$ 54 nos últimos dias.
A liquidez do mercado doméstico brasileiro manteve-se baixa, principalmente porque os preços do
café seguiram a tendência internacional. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea) para arábica e conilon encerraram a quinta-feira a R$ 415/saca e a R$
234,33/saca, sem variação significativa no primeiro e com perdas de 2% no segundo.
O Cepea também informou sobre o andamento da colheita brasileira de café, que está mais
avançada na Zona da Mata Mineira, abrangendo de 15% a 20% da área cultivada. Como já é
esperado para os primeiros lotes, os cafés desta safra têm apresentado maior percentual de catação,
de 25% a 35%, contribuindo para a depreciação da saca – de aproximadamente R$ 40,00 – em
relação ao produto da temporada 2013/14. Em São Paulo, Paraná e Sul de Minas Gerais, a colheita
encontra-se em fase mais incipiente, devendo ganhar corpo nas próximas semanas se o clima
contribuir.
O dólar não apresentou variação significativa na semana, encerrando a quinta-feira a R$ 2,224. As
cotações da moeda-americana foram influenciadas por indicadores mistos da economia dos Estados
Unidos, que mostraram desempenho positivo nos setores de serviços, indústria e consumo, mas
também contração acima do esperado no PIB do primeiro trimestre.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
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Clima poderá prejudicar qualidade do café neste ano, diz Cooxupé
Valor Econômico
30/05/2014
Carine Ferreira
A colheita de café na região de atuação da Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) - Sul e Cerrado de Minas e Vale do Rio
Pardo (SP) - começou há cerca de 15 dias e a preocupação maior agora é com
as chuvas que poderão prejudicar a qualidade dos grãos, afirma Carlos Augusto
Rodrigues de Melo (foto: divulgação Cooxupé), vice-presidente da cooperativa.
Melo disse que na semana passada choveu na região e a previsão é que mais
precipitações ocorram na próxima semana. Afirmou que ainda não é possível
avaliar os impactos da seca ocorrida no início deste ano, que também deverá
afetar a próxima colheita (ciclo 2015/16). “Vivemos um drama neste momento.
Pode ter chuva e frio”, afirmou o vice-presidente da Cooxupé ao Valor.
Ele observa que haverá perdas nesta safra em função da seca, mas se a qualidade não for
prejudicada, o volume deverá ser suficiente para atender à demanda dos clientes da cooperativa,
principalmente para exportação. Se a qualidade for prejudicada pelas chuvas, Melo diz que a
cooperativa corre o risco de não conseguir atender à demanda dos seus clientes. Melo lembra que
três anos atrás o Brasil perdeu mercado com o recuo das exportações, mas depois recuperou sua
participação.
Se os produtores também não reterem as vendas ao longo do ano, a Cooxupé espera exportar
volume ainda maior de café em 2014 ante o ano passado. Em 2013, a cooperativa exportou 2,994
milhões de sacas do grão e a expectativa é que este ano os embarques ultrapassem 3 milhões de
sacas, estima Melo.
A Cooxupé, a maior cooperativa de café do mundo, estima receber este ano 4,4 milhões de sacas de
café, volume em torno de 10% menor ante ao recebimento do ano passado. Agora, a cooperativa diz
que leva em conta os levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para estimar a safra na sua região de
atuação. Em fevereiro deste ano, a cooperativa estimou perdas em torno de 30% na safra 2014/15
da região. Atualmente, prevê quebra de 18%, para em torno de 11 milhões de sacas, na colheita no
Sul de Minas, uma das principais regiões produtoras do grão no país.
As incertezas sobre a produção brasileira e sobre a qualidade dos grãos colhidos nesta temporada
2014/15 deixam o mercado da commodity ainda mais volátil. O vice-presidente da Cooxupé disse
que há um ano, o preço do café no mercado físico estava em R$ 286 a saca, ante os atuais R$ 420 a
R$ 430.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3567904/clima-podera-prejudicar-qualidade-do-cafe-
neste-ano-diz-cooxupe#ixzz33EGNKxVr
IEA: cotações futuras do café tendem à estabilidade
IEA - Assessoria de Imprensa
30/05/2014
Nara Guimarães
No maior mercado brasileiro de derivativos (juros futuros), em abril de
2014, mantiveram-se as expectativas dos investidores quanto à alta da
taxa na BM&F-Bovespa, ainda que sem maiores oscilações entre as
médias semanais das posições futuras, informa o Instituto de Economia
Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
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Comparando-se o resumo das operações na BM&F-Bovespa em abril, com o mês anterior, constata-
se que houve redução tanto no número de negócios quanto dos contratos em aberto, de 6,87% e
3,04%, respectivamente, embora o volume financeiro em real tenha crescido 2,46%, sinalizando
menos e maiores negócios realizados.
O mercado de dólar futuro atraiu mais investidores, conforme demonstra o relatório de desempenho
da BM&F-Bovespa de abril, comparativamente ao mês anterior. O número de negócios aumentou
5,24%, assim como os contratos negociados e o volume financeiro em real, 6,04% e 2,04%,
respectivamente.
Esse maior interesse no mercado de dólar futuro tem conexões diretas com os contratos futuros de
commodities, pois são papeis equivalentes na mitigação de riscos de preços (cotação e câmbio),
enfrentado pelas empresas traders. Se existem expectativas mais favoráveis à realização de lucro no
mercado de commodities, isso carreia consigo o de dólar.
“A manutenção do cenário de incertezas, com relação à dimensão e à qualidade da safra brasileira de
café, continua a provocar volatilidade nas cotações dos contratos futuros da commodity”, afirmam
Celso Vegro, pesquisador do IEA e Félix Schouchana, economista e consultor de Mercados Futuros,
autores do artigo. Dessa forma, as médias semanais para os contratos futuros de café arábica
negociados na Bolsa de Nova York em abril exibiram volátil elevação no transcurso das semanas do
mês.
Na última semana do mês, a média de preços recebidos pelos cafeicultores no EDR de Franca,
coletados pelo IEA/Cati, atingiu R$469,78/sc., contabilizando diferencial de R$172,15/sc., montante
bastante expressivo que pode induzir maior travamento de preços por meio do mercado futuro.
Aproveitando as cotações remuneradoras oferecidas pelo produto, entre março e abril de 2014, os
embarques de café arábica originados do Brasil aumentaram 6,38% e 17,83% em volume e valor,
respectivamente, no período. A aceleração do ritmo de escoamento de produto auxiliará na
recomposição dos estoques internacionais, com possível desdobramento quanto menor
pressão/volatilidade houver sobre as cotações futuras.
Certeza quanto à produção efetiva da produção brasileira somente será possível após mensuração
da renda pós-beneficiamento do café colhido. Normalmente, uma saca de 40 kg de café em coco
rende entre 20 kg e 22 kg de café verde. Entretanto, “como consequência da anomalia climática que
incidiu no Centro-Sul ao longo do primeiro trimestre do ano, a renda não deverá ultrapassar na média
os 19 kg de café verde por saca de café coco. Essa perda, ainda não precificada pelo mercado,
poderá surtir alguma volatilidade na formação das futuras cotações”, alertam os autores.
Para ler o artigo na íntegra e consultar as tabelas, acesse: http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=13414
Café: OIC informa que exportação mundial sobe 4,6% em abril
Agência Estado
30/05/2014
Tomas Okuda
A exportação mundial de café apresentou aumento de 4,6% em abril
passado, em comparação com o mesmo mês de 2013. Foram
embarcadas 10,25 milhões de sacas de 60 kg em comparação com
9,80 milhões de sacas em abril de 2013. A informação é da
Organização Internacional do Café (OIC).
A exportação mundial nos sete primeiros mês do ano cafeeiro 2013/14 (outubro 2013 a abril de 2014)
apresentou redução de cerca de 3,4% em comparação com os sete primeiros meses do período
anterior.
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Nos últimos 12 meses encerrados em abril de 2014, a exportação de café arábica totalizou 68,99
milhões de sacas, em comparação com volume de 68,78 milhões de sacas no ano anterior. O
embarque de robusta no período foi de 40,64 milhões de sacas, em comparação com 43,12 milhões
de sacas.
Epamig demonstra tecnologias para controle da broca-do-café
CaféPoint
30/05/2014
Este ano a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) organizou a
Dinâmica de Campo com 15 estações de campo para demonstração de máquinas como,
derriçadeiras, colhedoras de café, sopradores, esqueletadeiras, entre outros. Também
serão apresentadas tecnologias desenvolvidas por pesquisadores da Empresa para
controle da broca-do-café e variedade de café recomendada para a agricultura familiar
em regiões montanhosas.
Controle químico
da broca-do-café –
Estudos realizados
pelo pesquisador da
Epamig Júlio César
apontam o
monitoramento do
cafeeiro como
alternativa para
auxiliar o controle
químico da broca-
do-café
(Hypothenemus
hampei). Essa
praga preocupa os
cafeicultores pela
possibilidade de
perdas qualitativas
e quantitativas, já
que a broca ataca
as sementes dos
frutos.
De acordo com o
pesquisador Júlio,
que é referência no
controle da broca-
do-café no estado, o
monitoramento é
uma ferramenta que
ajuda o cafeicultor a
identificar as áreas infestadas pelo inseto para o uso racional de inseticida. As pesquisas mostram
que o controle químico não é necessário em toda a lavoura porque o ataque da praga é desuniforme.
“Em geral, 35% da lavoura requerem controle químico. As lavouras novas, nas primeiras safras, não
apresentam infestação da broca, por isso não requerem controle químico”, explica Júlio.
Durante a dinâmica no campo, o pesquisador irá explicar como o cafezal deve ser dividido para
controle da broca, quais os procedimentos necessários antes da aplicação dos inseticidas. “Três
meses após a primeira maior florada do cafeeiro, deve começar o monitoramento. Esse procedimento
é imprescindível antes da aplicação dos inseticidas para evitar o uso indiscriminado desses produtos.
O cafeicultor deve fazer o controle químico no talhão onde a infestação atingir mais de 3% de frutos
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broqueados”, alerta.
Cafeicultura de montanha – Na Expocafé os produtores conhecerão resultados das avaliações de
adaptabilidade da cultivar de café Paraíso MGH 419-1 em algumas regiões de Minas Gerais. Em uma
das 15 estações de campo, será apresentada pelo pesquisador César Botelho a cultivar Paraíso
H419-1, desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético da Epamig e instituições parceiras.
Ela foi lançada em 2003 e é recomendada para cafeicultura de montanha e familiar. De acordo com o
pesquisador, a Paraíso é uma cultivar imune à ferrugem, resistente ao nematoide Meloidogyne
exígua, produtiva, apresenta boa qualidade de bebida. “A planta é compacta, portanto, apropriada
para plantio adensado, com excelente resposta à poda. Inclusive, vamos mostrar durante a Expocafé,
lavoura recentemente podada, no tipo esqueletamento, com ótimos resultados, conta.
Produtores da Guatemala enfrentam longa batalha contra ferrugem
CaféPoint
30/05/2014
Os produtores de café da Guatemala parecem estar em uma corrida de desafios na
questão da ferrugem do café há alguns anos graças às incertezas referentes às três
variedades resistentes ao fungo, que impulsionaram os oficiais a se posicionarem contra
os replantios agora.
Os surtos de ferrugem do café na América Central causaram perdas ainda maiores à
produção da Guatemala do que se pensava originalmente, disse o Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA), reduzindo sua previsão para 2013-14 em 480.000 sacas, para 3,42 milhões
de sacas.
Nesse nível, a produção representaria o menor volume em 20 anos, 19,8% a menos que na estação
anterior, que em si viu alguns danos na fase inicial do surto de ferrugem. A doença se tornou
“epidêmica, geograficamente dispersa e com maior intensidade e maior impacto nas plantas”, disse o
USDA.
Entretanto, embora muitos países tenham respondido aos surtos de ferrugem do café por programas
massivo de estimulação de replantio de plantas resistentes ao fungo, produtores da Guatemala estão
sendo estimulados a segurar um pouco esse replantio.
A Associação de Produtores de Café da Guatemala (Anacafé) está pedindo que os produtores
“resistam à tentação de replantar rapidamente” com as plantas resistentes à ferrugem até que fique
mais claro que essas variedades existentes produzem um café com bom sabor e não são
susceptíveis a outras doenças do café.
Os produtores em alguns outros países se queixaram dos rendimentos e da qualidade dos grãos das
plantas resistentes à ferrugem, como o tipo Castillo, que foi cultivado na Colômbia. Alguns produtores
colombianos preferiram usar as variedades tradicionais, e usar fungicida, enquanto outros misturaram
plantas de Castillo com tipos históricos, frequentemente plantando plantas resistentes à ferrugem
como um tampão entre outras variedades.
De fato, os produtores da Guatemala tiveram algum sucesso em limitar os danos da ferrugem,
especialmente nas plantações em altitudes maiores, com maior umidade e maiores temperaturas em
áreas abaixo de 2.500 pés, encorajando a disseminação da doença.
“Com o manejo adequado e apropriado, o café não é tão devastador quanto se tem reportado. O
manejo de plantio, junto com nutrição adequada e aspersão preventiva durante as fases vegetativa e
de floração, leva à boa colheita de café”.
O USDA previu que a colheita de café da Guatemala se recuperará “levemente” em 2014-15, para
3,62 milhões de sacas. A reportagem é do http://www.agrimoney.com.
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Café: produção de Burundi cai 52% com baixa bienalidade
Agência Safras
30/05/2014
A produção de café em Burundi caiu 52% na última temporada, à medida que
cafeicultores se depararam com condições climáticas inesperadas e um ciclo de
baixa bienalidade. A colheita dos grãos na nação do Leste africano caiu para
11.000 toneladas no ano-safra que se estendeu até fevereiro, ante 23.000 na
temporada anterior.
A queda ocorreu por causa da guerra, da pressão demográfica, da falta de fertilizantes nos últimos
anos e da mudança climática. Por isso, o cultivo de café continua a decrescer no país, mesmo com
esforços para enfrentar os desafios que se impõem. Devido a esses aspectos, é provável que Burundi
não atinja a meta de produção de 22.000 toneladas no ciclo 2014/15.
Burundi, que é a menor economia do Leste Africano e produz uma quantia média anual de US$ 2,5
bilhões, depende em mais de um terço da agricultura, especialmente do cultivo de café e de chá. O
país enfrentou um declínio na produção de café após uma guerra civil que durou 12 anos. Na metade
dos anos 90, o país chegava a produzir mais de 40.000 toneladas.
Na temporada passada, as vendas de café geraram US$ 107,1 milhões, ante US$ 126,6 milhões em
2012/13. As informações são da Bloomberg. (CS)

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 30/05/2014 Acesse: www.cncafe.com.br CNC – Balanço semanal de 26 a 30/05/2014 P1 / Ascom CNC 30/05/2014 - Ministro Neri Geller se compromete a consultar setor produtivo para a eventualidade da realização de leilões dos estoques públicos de café. ESTOQUES PÚBLICOS — Após ação do Conselho Nacional do Café (CNC) e da Comissão Nacional do Café da CNA, na semana passada, explicando ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, que a realização de leilões dos estoques públicos, em pleno início de colheita no Brasil, tratava-se de uma ação equivocada e prejudicial ao setor, o titular da Pasta assumiu o compromisso de que o Governo Federal “não venderá os seus estoques públicos de café, ainda mais neste momento em que os produtores estão no início da colheita de uma nova safra”. O ministro reiterou, ainda, que, caso sinta a necessidade de realizar leilões de estoques públicos, em momento oportuno, ele ouvirá o setor produtivo para idealizar o programa. PREÇOS — O mercado cafeeiro internacional tem apresentado volatilidade substantiva ao longo deste ano e, em meio ao início da colheita da safra 2014 de café no Brasil, o CNC reitera o alerta que vem dando ao longo dos anos para que o produtor fique atento e aproveite as oportunidades que surgirem. Sempre recomendamos que o cafeicultor tenha boa gestão em sua propriedade, o que inclui, entre outros, saber seus reais custos de produção, fato que permite que negocie o produto quando as cotações estiverem em patamares superiores e que faça margens para obter renda na atividade ao longo das safras. DIA NACIONAL DO CAFÉ — Em função do balanço divulgado, extraordinariamente, em conjunto com a CNA, na semana passada, tratamos apenas de assuntos políticos pontuais, mas não esquecemos o Dia Nacional do Café, celebrado em 24 de maio. Esta é uma data que nos remete comemorações à estruturação, à industrialização e à modernização do Brasil, obtidas com o desempenho do café e a competência de nossos produtores, industriais e exportadores. Atualmente, além de seus inúmeros benefícios comprovados à saúde, o café é responsável pela geração de aproximadamente 8,5 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos, sendo a atividade agrícola que mais emprega no Brasil. Não obstante, a cafeicultura é a principal fonte de renda em centenas de municípios brasileiros, permanecendo, dessa maneira, como mola propulsora para o desenvolvimento econômico de outros setores nessas localidades, em especial quando analisamos a movimentação que o comércio tem como fruto da atividade cafeeira. Principal produtor e exportador e segundo maior consumidor de café do mundo, o Brasil não se destaca apenas pela pujança de seus números, mas pela vanguarda em diversos setores. Somos o País com as mais rígidas legislações ambiental e trabalhista e nossos produtores seguem à risca as leis, o que os torna os cafeicultores mais sustentáveis do mundo. Nossa área de estudos e pesquisas se sobressai, com o infindável surgimento de variedades mais produtivas e resistentes a adversidades climáticas e a pragas e doenças, fato que possibilitou que o Brasil mais que dobrasse sua produtividade ao longo dos últimos anos e sem ampliar o seu parque cafeeiro. Por essa demonstração de competência em todos os segmentos de nossa cafeicultura, o CNC celebra o Dia Nacional do Café parabenizando, a quem, de fato é merecedor de um brinde: os profissionais da cafeicultura brasileira e, em especial, nossos produtores e nossas cooperativas! MERCADO — Nesta semana mais curta, devido ao Memorial Day nos Estados Unidos e ao feriado bancário em Londres, ambos na segunda-feira, os preços futuros dos cafés arábica e robusta apresentaram recuperação apenas no pregão de ontem.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Na Bolsa de Nova York, o vencimento julho do contrato C encerrou a quinta-feira a US$ 1,8195 por libra-peso, revertendo as perdas anteriores. Após dois dias de desvalorização devido à liquidação de posições pelos fundos de investimento e pelos comerciais, os últimos com objetivo de hedge, os investidores aproveitaram os preços baixos, ontem, para voltar às compras. A ICE Futures US continua operando sob influência do mercado climático, principalmente de acordo com os riscos de precipitações e geadas sobre as origens brasileiras. Em relação às condições climáticas no Brasil, a Somar Meteorologia prevê o deslocamento de uma nova frente fria do Sul do País em direção às origens produtoras, no próximo domingo. Com isso, formam-se condições para chuvas até pelo menos o dia 3 de junho. Na Bolsa de Londres, a recuperação de ontem não foi suficiente para anular a tendência de queda no acumulado da semana. O vencimento julho do contrato 409 da Liffe encerrou a quinta-feira a US$ 1.949 por tonelada, o que gerou perdas de US$ 54 nos últimos dias. A liquidez do mercado doméstico brasileiro manteve-se baixa, principalmente porque os preços do café seguiram a tendência internacional. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para arábica e conilon encerraram a quinta-feira a R$ 415/saca e a R$ 234,33/saca, sem variação significativa no primeiro e com perdas de 2% no segundo. O Cepea também informou sobre o andamento da colheita brasileira de café, que está mais avançada na Zona da Mata Mineira, abrangendo de 15% a 20% da área cultivada. Como já é esperado para os primeiros lotes, os cafés desta safra têm apresentado maior percentual de catação, de 25% a 35%, contribuindo para a depreciação da saca – de aproximadamente R$ 40,00 – em relação ao produto da temporada 2013/14. Em São Paulo, Paraná e Sul de Minas Gerais, a colheita encontra-se em fase mais incipiente, devendo ganhar corpo nas próximas semanas se o clima contribuir. O dólar não apresentou variação significativa na semana, encerrando a quinta-feira a R$ 2,224. As cotações da moeda-americana foram influenciadas por indicadores mistos da economia dos Estados Unidos, que mostraram desempenho positivo nos setores de serviços, indústria e consumo, mas também contração acima do esperado no PIB do primeiro trimestre. Atenciosamente, Silas Brasileiro Presidente Executivo do CNC
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Clima poderá prejudicar qualidade do café neste ano, diz Cooxupé Valor Econômico 30/05/2014 Carine Ferreira A colheita de café na região de atuação da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) - Sul e Cerrado de Minas e Vale do Rio Pardo (SP) - começou há cerca de 15 dias e a preocupação maior agora é com as chuvas que poderão prejudicar a qualidade dos grãos, afirma Carlos Augusto Rodrigues de Melo (foto: divulgação Cooxupé), vice-presidente da cooperativa. Melo disse que na semana passada choveu na região e a previsão é que mais precipitações ocorram na próxima semana. Afirmou que ainda não é possível avaliar os impactos da seca ocorrida no início deste ano, que também deverá afetar a próxima colheita (ciclo 2015/16). “Vivemos um drama neste momento. Pode ter chuva e frio”, afirmou o vice-presidente da Cooxupé ao Valor. Ele observa que haverá perdas nesta safra em função da seca, mas se a qualidade não for prejudicada, o volume deverá ser suficiente para atender à demanda dos clientes da cooperativa, principalmente para exportação. Se a qualidade for prejudicada pelas chuvas, Melo diz que a cooperativa corre o risco de não conseguir atender à demanda dos seus clientes. Melo lembra que três anos atrás o Brasil perdeu mercado com o recuo das exportações, mas depois recuperou sua participação. Se os produtores também não reterem as vendas ao longo do ano, a Cooxupé espera exportar volume ainda maior de café em 2014 ante o ano passado. Em 2013, a cooperativa exportou 2,994 milhões de sacas do grão e a expectativa é que este ano os embarques ultrapassem 3 milhões de sacas, estima Melo. A Cooxupé, a maior cooperativa de café do mundo, estima receber este ano 4,4 milhões de sacas de café, volume em torno de 10% menor ante ao recebimento do ano passado. Agora, a cooperativa diz que leva em conta os levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para estimar a safra na sua região de atuação. Em fevereiro deste ano, a cooperativa estimou perdas em torno de 30% na safra 2014/15 da região. Atualmente, prevê quebra de 18%, para em torno de 11 milhões de sacas, na colheita no Sul de Minas, uma das principais regiões produtoras do grão no país. As incertezas sobre a produção brasileira e sobre a qualidade dos grãos colhidos nesta temporada 2014/15 deixam o mercado da commodity ainda mais volátil. O vice-presidente da Cooxupé disse que há um ano, o preço do café no mercado físico estava em R$ 286 a saca, ante os atuais R$ 420 a R$ 430. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3567904/clima-podera-prejudicar-qualidade-do-cafe- neste-ano-diz-cooxupe#ixzz33EGNKxVr IEA: cotações futuras do café tendem à estabilidade IEA - Assessoria de Imprensa 30/05/2014 Nara Guimarães No maior mercado brasileiro de derivativos (juros futuros), em abril de 2014, mantiveram-se as expectativas dos investidores quanto à alta da taxa na BM&F-Bovespa, ainda que sem maiores oscilações entre as médias semanais das posições futuras, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Comparando-se o resumo das operações na BM&F-Bovespa em abril, com o mês anterior, constata- se que houve redução tanto no número de negócios quanto dos contratos em aberto, de 6,87% e 3,04%, respectivamente, embora o volume financeiro em real tenha crescido 2,46%, sinalizando menos e maiores negócios realizados. O mercado de dólar futuro atraiu mais investidores, conforme demonstra o relatório de desempenho da BM&F-Bovespa de abril, comparativamente ao mês anterior. O número de negócios aumentou 5,24%, assim como os contratos negociados e o volume financeiro em real, 6,04% e 2,04%, respectivamente. Esse maior interesse no mercado de dólar futuro tem conexões diretas com os contratos futuros de commodities, pois são papeis equivalentes na mitigação de riscos de preços (cotação e câmbio), enfrentado pelas empresas traders. Se existem expectativas mais favoráveis à realização de lucro no mercado de commodities, isso carreia consigo o de dólar. “A manutenção do cenário de incertezas, com relação à dimensão e à qualidade da safra brasileira de café, continua a provocar volatilidade nas cotações dos contratos futuros da commodity”, afirmam Celso Vegro, pesquisador do IEA e Félix Schouchana, economista e consultor de Mercados Futuros, autores do artigo. Dessa forma, as médias semanais para os contratos futuros de café arábica negociados na Bolsa de Nova York em abril exibiram volátil elevação no transcurso das semanas do mês. Na última semana do mês, a média de preços recebidos pelos cafeicultores no EDR de Franca, coletados pelo IEA/Cati, atingiu R$469,78/sc., contabilizando diferencial de R$172,15/sc., montante bastante expressivo que pode induzir maior travamento de preços por meio do mercado futuro. Aproveitando as cotações remuneradoras oferecidas pelo produto, entre março e abril de 2014, os embarques de café arábica originados do Brasil aumentaram 6,38% e 17,83% em volume e valor, respectivamente, no período. A aceleração do ritmo de escoamento de produto auxiliará na recomposição dos estoques internacionais, com possível desdobramento quanto menor pressão/volatilidade houver sobre as cotações futuras. Certeza quanto à produção efetiva da produção brasileira somente será possível após mensuração da renda pós-beneficiamento do café colhido. Normalmente, uma saca de 40 kg de café em coco rende entre 20 kg e 22 kg de café verde. Entretanto, “como consequência da anomalia climática que incidiu no Centro-Sul ao longo do primeiro trimestre do ano, a renda não deverá ultrapassar na média os 19 kg de café verde por saca de café coco. Essa perda, ainda não precificada pelo mercado, poderá surtir alguma volatilidade na formação das futuras cotações”, alertam os autores. Para ler o artigo na íntegra e consultar as tabelas, acesse: http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=13414 Café: OIC informa que exportação mundial sobe 4,6% em abril Agência Estado 30/05/2014 Tomas Okuda A exportação mundial de café apresentou aumento de 4,6% em abril passado, em comparação com o mesmo mês de 2013. Foram embarcadas 10,25 milhões de sacas de 60 kg em comparação com 9,80 milhões de sacas em abril de 2013. A informação é da Organização Internacional do Café (OIC). A exportação mundial nos sete primeiros mês do ano cafeeiro 2013/14 (outubro 2013 a abril de 2014) apresentou redução de cerca de 3,4% em comparação com os sete primeiros meses do período anterior.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Nos últimos 12 meses encerrados em abril de 2014, a exportação de café arábica totalizou 68,99 milhões de sacas, em comparação com volume de 68,78 milhões de sacas no ano anterior. O embarque de robusta no período foi de 40,64 milhões de sacas, em comparação com 43,12 milhões de sacas. Epamig demonstra tecnologias para controle da broca-do-café CaféPoint 30/05/2014 Este ano a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) organizou a Dinâmica de Campo com 15 estações de campo para demonstração de máquinas como, derriçadeiras, colhedoras de café, sopradores, esqueletadeiras, entre outros. Também serão apresentadas tecnologias desenvolvidas por pesquisadores da Empresa para controle da broca-do-café e variedade de café recomendada para a agricultura familiar em regiões montanhosas. Controle químico da broca-do-café – Estudos realizados pelo pesquisador da Epamig Júlio César apontam o monitoramento do cafeeiro como alternativa para auxiliar o controle químico da broca- do-café (Hypothenemus hampei). Essa praga preocupa os cafeicultores pela possibilidade de perdas qualitativas e quantitativas, já que a broca ataca as sementes dos frutos. De acordo com o pesquisador Júlio, que é referência no controle da broca- do-café no estado, o monitoramento é uma ferramenta que ajuda o cafeicultor a identificar as áreas infestadas pelo inseto para o uso racional de inseticida. As pesquisas mostram que o controle químico não é necessário em toda a lavoura porque o ataque da praga é desuniforme. “Em geral, 35% da lavoura requerem controle químico. As lavouras novas, nas primeiras safras, não apresentam infestação da broca, por isso não requerem controle químico”, explica Júlio. Durante a dinâmica no campo, o pesquisador irá explicar como o cafezal deve ser dividido para controle da broca, quais os procedimentos necessários antes da aplicação dos inseticidas. “Três meses após a primeira maior florada do cafeeiro, deve começar o monitoramento. Esse procedimento é imprescindível antes da aplicação dos inseticidas para evitar o uso indiscriminado desses produtos. O cafeicultor deve fazer o controle químico no talhão onde a infestação atingir mais de 3% de frutos
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck broqueados”, alerta. Cafeicultura de montanha – Na Expocafé os produtores conhecerão resultados das avaliações de adaptabilidade da cultivar de café Paraíso MGH 419-1 em algumas regiões de Minas Gerais. Em uma das 15 estações de campo, será apresentada pelo pesquisador César Botelho a cultivar Paraíso H419-1, desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético da Epamig e instituições parceiras. Ela foi lançada em 2003 e é recomendada para cafeicultura de montanha e familiar. De acordo com o pesquisador, a Paraíso é uma cultivar imune à ferrugem, resistente ao nematoide Meloidogyne exígua, produtiva, apresenta boa qualidade de bebida. “A planta é compacta, portanto, apropriada para plantio adensado, com excelente resposta à poda. Inclusive, vamos mostrar durante a Expocafé, lavoura recentemente podada, no tipo esqueletamento, com ótimos resultados, conta. Produtores da Guatemala enfrentam longa batalha contra ferrugem CaféPoint 30/05/2014 Os produtores de café da Guatemala parecem estar em uma corrida de desafios na questão da ferrugem do café há alguns anos graças às incertezas referentes às três variedades resistentes ao fungo, que impulsionaram os oficiais a se posicionarem contra os replantios agora. Os surtos de ferrugem do café na América Central causaram perdas ainda maiores à produção da Guatemala do que se pensava originalmente, disse o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), reduzindo sua previsão para 2013-14 em 480.000 sacas, para 3,42 milhões de sacas. Nesse nível, a produção representaria o menor volume em 20 anos, 19,8% a menos que na estação anterior, que em si viu alguns danos na fase inicial do surto de ferrugem. A doença se tornou “epidêmica, geograficamente dispersa e com maior intensidade e maior impacto nas plantas”, disse o USDA. Entretanto, embora muitos países tenham respondido aos surtos de ferrugem do café por programas massivo de estimulação de replantio de plantas resistentes ao fungo, produtores da Guatemala estão sendo estimulados a segurar um pouco esse replantio. A Associação de Produtores de Café da Guatemala (Anacafé) está pedindo que os produtores “resistam à tentação de replantar rapidamente” com as plantas resistentes à ferrugem até que fique mais claro que essas variedades existentes produzem um café com bom sabor e não são susceptíveis a outras doenças do café. Os produtores em alguns outros países se queixaram dos rendimentos e da qualidade dos grãos das plantas resistentes à ferrugem, como o tipo Castillo, que foi cultivado na Colômbia. Alguns produtores colombianos preferiram usar as variedades tradicionais, e usar fungicida, enquanto outros misturaram plantas de Castillo com tipos históricos, frequentemente plantando plantas resistentes à ferrugem como um tampão entre outras variedades. De fato, os produtores da Guatemala tiveram algum sucesso em limitar os danos da ferrugem, especialmente nas plantações em altitudes maiores, com maior umidade e maiores temperaturas em áreas abaixo de 2.500 pés, encorajando a disseminação da doença. “Com o manejo adequado e apropriado, o café não é tão devastador quanto se tem reportado. O manejo de plantio, junto com nutrição adequada e aspersão preventiva durante as fases vegetativa e de floração, leva à boa colheita de café”. O USDA previu que a colheita de café da Guatemala se recuperará “levemente” em 2014-15, para 3,62 milhões de sacas. A reportagem é do http://www.agrimoney.com.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Café: produção de Burundi cai 52% com baixa bienalidade Agência Safras 30/05/2014 A produção de café em Burundi caiu 52% na última temporada, à medida que cafeicultores se depararam com condições climáticas inesperadas e um ciclo de baixa bienalidade. A colheita dos grãos na nação do Leste africano caiu para 11.000 toneladas no ano-safra que se estendeu até fevereiro, ante 23.000 na temporada anterior. A queda ocorreu por causa da guerra, da pressão demográfica, da falta de fertilizantes nos últimos anos e da mudança climática. Por isso, o cultivo de café continua a decrescer no país, mesmo com esforços para enfrentar os desafios que se impõem. Devido a esses aspectos, é provável que Burundi não atinja a meta de produção de 22.000 toneladas no ciclo 2014/15. Burundi, que é a menor economia do Leste Africano e produz uma quantia média anual de US$ 2,5 bilhões, depende em mais de um terço da agricultura, especialmente do cultivo de café e de chá. O país enfrentou um declínio na produção de café após uma guerra civil que durou 12 anos. Na metade dos anos 90, o país chegava a produzir mais de 40.000 toneladas. Na temporada passada, as vendas de café geraram US$ 107,1 milhões, ante US$ 126,6 milhões em 2012/13. As informações são da Bloomberg. (CS)